Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Ago 29, 2016 6:38 pm
Königin escreveu:Ela tinha um sorriso cínico nos lábios e me olhava direto nos olhos. Parecia estar tramando algo. Então, ela começa andar de um lado para outro e as vezes esmurrava o espelho.
Nossa, se eu visse meu reflexo assim não ia sobrar espelho em pé .
Você atrás da caixinha e os personagens atrás de que você não consiga achá-la. Espero que nos próximos SLs você ache a Caixa de Respostas. Sempre que você conta que um personagem quer algum item seu tipo a moeda Da Vinci, fico imaginando se caso você pagasse a ele com a moeda o que aconteceria depois.
Quando você achou uma caixinha pra abrir o maçaneiro lhe pegou no flagra kk. Lembrando que você deve ter a confiança na procura, ter aquela certeza de que vai achar o item que deseja, sem ter nenhum problema.
Futuramente irei escrever um tópico aqui no fórum explicando a influência do pensamento estando dentro do SL, a "independência" dos personagens e outras situações comuns.
Espero você aqui com seus próximos relatos excelentes
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Ago 29, 2016 8:14 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Acordei cedinho, como sempre, para preparar o café da manha do meu marido e voltei para cama. Deitei de brucos e quando estava quase adormecendo, senti meu corpo vibrar e senti a presença de alguém do meu lado. Ignorei o vulto e me concentrei em me levantar da cama. Consegui levantar somente a cabeça e os ombros, ficando apoiada pelos cotovelos. Percebo que estou deitada numa posição diferente e noto um espelho do tamanho da parede, em vez do meu guarda-roupa. Meu reflexo está numa posição diferente da minha. Ele está em pé, me encarando. Eu pressiono a língua no céu da boca, para me estabilizar no sonho e me levanto. Vou até o espelho observar melhor meu reflexo. A Königin-reflexo estava um pouco diferente. Os cabelos pareciam um pouco mais curtos e estavam bem bagunçados. Ela tinha um sorriso cínico nos lábios e me olhava direto nos olhos. Parecia estar tramando algo. Então, ela começa andar de um lado para outro e as vezes esmurrava o espelho
Eu grito para ela parar e me ouvir. Ela me encara com raiva, mas faz o que eu peco. Digo a ela que não quero brigar e que ela está ali para me ajudar. Eu me aproximo do espelho e pergunto onde está a "caixa de respostas". Uma coisa curiosa aconteceu. Quando eu fiz a ela, a boca dela mexia sincronizada coma minha e quando eu parei de falar, ela continuou movimentando a boca, mas não saia som algum. Parecia que ela estava respondendo a minha pergunta.
Eu fiquei sem saber o que fazer. Faltou um plano melhor.
Então, perguntei se ela faria algo por mim e ela disse que sim. Eu disse a ela para me mostrar meu eu-crianca. Ela deu um passo para trás e fechou os olhos e o rosto dela começou a mudar. Ficou menor e mais fino. Em seguida, ela diminuiu de tamanho e ganhou forma de uma criança. Ela era exatamente eu quando criança. Eu sorri de satisfação, por consegui essa façanha e a criança sorriu junto comigo mim. Ela se aproximou do espelho e estendeu a mão.
u atravessei a minha mão no espelho e peguei a mão dela. Ela começou a puxar para dentro do espelho. Quando eu entrei, a criança havia desaparecido. Olhei para minha mão e ela estava pequena. Eu me tornei criança.
Olho para trás para ver o espelho e ele não estava mais lá. O ambiente muda para uma casa. Estou na sala e dou uma olhada em volta para reconhecer o local. Vejo uma cômoda com duas gavetas e decido abri-las para ver o que tem dentro. Um senhor aparece e grita comigo:
- Como você entrou aqui, menina?
- Eu estou procurando minha caixa de resposta. - Respondi.
- Você não pode entrar na casa dos outros sem permissão e mexer em tudo. Vou falar com seus pais. Disse ele, segurando meu braco.
Eu dou um tapa na mão dele e ele me solta. Saio correndo e atravesso a porta e vou parar numa varanda na entrada da casa. Vejo um muro bem alto e um enorme portão de de grades de ferro. Ouço barulho de chave girando no trinco da porta. Saio correndo e pulo o portão e vou parar na rua. Corro mais um pedaço para ter certeza que eu me livrei do velho e começo a caminhar e observar o local. A rua era cheia de casarões antigos. Um mais lindo que o outro. As calcadas tinham árvores enormes dos dois lados e as copas se uniam sobre a rua de paralelepípedos formando um teto verde. Alguns raios de sol passavam entre as folhas e davam um colorido bonito nas pedras da rua. Sigo em frente e começo a sentir um cheiro de pipoca. Chego numa pracinha e encontro um pipoqueiro. Ele tinha um carrinho de pipoca de madeira pintado de branco, azul e vermelho.
Ele me cumprimenta e pergunta se eu quero pipoca.
Eu digo que sim, mas que não tenho dinheiro para pagar. Ele diz que tem uma moeda no chão e que eu posso pagar a pipoca com ela. Eu pego a moeda e vejo que ela é a minha moeda Da Vinci.
Decido que vou ficar com a moeda, porque ela é minha moeda dos sonhos e ele fica bravo comigo, dizendo que já tinha colocado sal na pipoca e que agora eu teria que comprá-la. Eu digo que não e saio correndo, dou um impulso e voo para cima das árvores.
Enquanto voo, penso em como algo para conseguir obter a caixa de respostas. Decido procurar um marceneiro e pedir a ele para fazer uma caixa para mim.
Desço numa rua sem saída e começo a procurar por uma marcenaria. Vejo uma loja com alguns móveis de madeira e vou até lá. Entro na loja e vejo um homem que aparenta uns 35 anos lixando um pedaço de madeira.
Pergunto para ele se ele pode fazer uma caixinha de madeira para mim. Ele diz que muitas encomendas e que não poderia fazer a caixinha. Pergunto se posso caminhar pela loja para ver os móveis que ele fez e ele diz que sim, mas que eu não posso tocar em nada.
Começo andar na loja e vejo que todos móveis dele estavam sujos e cobertos com serragem. Apenas uma cômoda com 5 gavetas estava limpa e lustrada. Eu dou uma olhada para trás para ver se ele estava me vigiando, e para minha sorte, ele estava ocupado lixando a madeira e aproveito a distração dele e abro uma gaveta. Dentro dela tinha uma caixinha. Quando eu ia pega-la o cara veio gritando muito bravo porque eu havia tocado no móvel. Eu achei melhor em sair daquele sonho e me joguei de costas e atravessei o chão e fui parar no meu quarto. Olho para minhas mãos e vejo que estou adulta novamente. Decido sair do quarto e ir novamente naquela marcenaria.
Acordo.
Seus relatos são surpreendentes. Eu fiquei imaginando a parte que você conseguiu ver seu reflexo no espelho. Que bom que a sua experiência foi positiva. Quando sonho lúcido com espelhos, meu reflexo no espelho não se parece nada comigo, às vezes as imagens no espelho ficam muito assustadoras.
- Rupigwara
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Ago 30, 2016 2:56 pm
- Spoiler:
- Königin escreveu:Acordei cedinho, como sempre, para preparar o café da manha do meu marido e voltei para cama. Deitei de brucos e quando estava quase adormecendo, senti meu corpo vibrar e senti a presença de alguém do meu lado. Ignorei o vulto e me concentrei em me levantar da cama. Consegui levantar somente a cabeça e os ombros, ficando apoiada pelos cotovelos. Percebo que estou deitada numa posição diferente e noto um espelho do tamanho da parede, em vez do meu guarda-roupa. Meu reflexo está numa posição diferente da minha. Ele está em pé, me encarando. Eu pressiono a língua no céu da boca, para me estabilizar no sonho e me levanto. Vou até o espelho observar melhor meu reflexo. A Königin-reflexo estava um pouco diferente. Os cabelos pareciam um pouco mais curtos e estavam bem bagunçados. Ela tinha um sorriso cínico nos lábios e me olhava direto nos olhos. Parecia estar tramando algo. Então, ela começa andar de um lado para outro e as vezes esmurrava o espelho
Eu grito para ela parar e me ouvir. Ela me encara com raiva, mas faz o que eu peco. Digo a ela que não quero brigar e que ela está ali para me ajudar. Eu me aproximo do espelho e pergunto onde está a "caixa de respostas". Uma coisa curiosa aconteceu. Quando eu fiz a ela, a boca dela mexia sincronizada coma minha e quando eu parei de falar, ela continuou movimentando a boca, mas não saia som algum. Parecia que ela estava respondendo a minha pergunta.
Eu fiquei sem saber o que fazer. Faltou um plano melhor.
Então, perguntei se ela faria algo por mim e ela disse que sim. Eu disse a ela para me mostrar meu eu-crianca. Ela deu um passo para trás e fechou os olhos e o rosto dela começou a mudar. Ficou menor e mais fino. Em seguida, ela diminuiu de tamanho e ganhou forma de uma criança. Ela era exatamente eu quando criança. Eu sorri de satisfação, por consegui essa façanha e a criança sorriu junto comigo mim. Ela se aproximou do espelho e estendeu a mão.
u atravessei a minha mão no espelho e peguei a mão dela. Ela começou a puxar para dentro do espelho. Quando eu entrei, a criança havia desaparecido. Olhei para minha mão e ela estava pequena. Eu me tornei criança.
Olho para trás para ver o espelho e ele não estava mais lá. O ambiente muda para uma casa. Estou na sala e dou uma olhada em volta para reconhecer o local. Vejo uma cômoda com duas gavetas e decido abri-las para ver o que tem dentro. Um senhor aparece e grita comigo:
- Como você entrou aqui, menina?
- Eu estou procurando minha caixa de resposta. - Respondi.
- Você não pode entrar na casa dos outros sem permissão e mexer em tudo. Vou falar com seus pais. Disse ele, segurando meu braco.
Eu dou um tapa na mão dele e ele me solta. Saio correndo e atravesso a porta e vou parar numa varanda na entrada da casa. Vejo um muro bem alto e um enorme portão de de grades de ferro. Ouço barulho de chave girando no trinco da porta. Saio correndo e pulo o portão e vou parar na rua. Corro mais um pedaço para ter certeza que eu me livrei do velho e começo a caminhar e observar o local. A rua era cheia de casarões antigos. Um mais lindo que o outro. As calcadas tinham árvores enormes dos dois lados e as copas se uniam sobre a rua de paralelepípedos formando um teto verde. Alguns raios de sol passavam entre as folhas e davam um colorido bonito nas pedras da rua. Sigo em frente e começo a sentir um cheiro de pipoca. Chego numa pracinha e encontro um pipoqueiro. Ele tinha um carrinho de pipoca de madeira pintado de branco, azul e vermelho.
Ele me cumprimenta e pergunta se eu quero pipoca.
Eu digo que sim, mas que não tenho dinheiro para pagar. Ele diz que tem uma moeda no chão e que eu posso pagar a pipoca com ela. Eu pego a moeda e vejo que ela é a minha moeda Da Vinci.
Decido que vou ficar com a moeda, porque ela é minha moeda dos sonhos e ele fica bravo comigo, dizendo que já tinha colocado sal na pipoca e que agora eu teria que comprá-la. Eu digo que não e saio correndo, dou um impulso e voo para cima das árvores.
Enquanto voo, penso em como algo para conseguir obter a caixa de respostas. Decido procurar um marceneiro e pedir a ele para fazer uma caixa para mim.
Desço numa rua sem saída e começo a procurar por uma marcenaria. Vejo uma loja com alguns móveis de madeira e vou até lá. Entro na loja e vejo um homem que aparenta uns 35 anos lixando um pedaço de madeira.
Pergunto para ele se ele pode fazer uma caixinha de madeira para mim. Ele diz que muitas encomendas e que não poderia fazer a caixinha. Pergunto se posso caminhar pela loja para ver os móveis que ele fez e ele diz que sim, mas que eu não posso tocar em nada.
Começo andar na loja e vejo que todos móveis dele estavam sujos e cobertos com serragem. Apenas uma cômoda com 5 gavetas estava limpa e lustrada. Eu dou uma olhada para trás para ver se ele estava me vigiando, e para minha sorte, ele estava ocupado lixando a madeira e aproveito a distração dele e abro uma gaveta. Dentro dela tinha uma caixinha. Quando eu ia pega-la o cara veio gritando muito bravo porque eu havia tocado no móvel. Eu achei melhor em sair daquele sonho e me joguei de costas e atravessei o chão e fui parar no meu quarto. Olho para minhas mãos e vejo que estou adulta novamente. Decido sair do quarto e ir novamente naquela marcenaria.
Acordo.
Relato Ex-tra-or-di-ná-ri-o! Muito interessante você buscar respostas no passado e usar o seu reflexo no espelho para isso, me lembrou uma cena do filme Matrix:
Que técnica é essa? Será que ela funciona pra todo mundo, tal como olhar pras mãos? Eu gostaria que você comentasse um pouco sobre isso pois não entendi muito bem essa parte.Königin escreveu:Eu pressiono a língua no céu da boca, para me estabilizar no sonho e me levanto.
Esta moeda parece servir de gatilho para seus sonhos lúcidos. Gostaria de saber como você a trata fora dos sonhos. Anda sempre com ela? A deixa guardada em algum lugar especial? Pergunto isso pois tenho interesse em fazer algo que sirva de gatilho para mim também, queria que você me desse alguma dica.Königin escreveu:Decido que vou ficar com a moeda, porque ela é minha moeda dos sonhos...
Königin escreveu:Eu me aproximo do espelho e pergunto onde está a "caixa de respostas"
Königin escreveu:- Como você entrou aqui, menina?
- Eu estou procurando minha caixa de resposta. - Respondi.
Nesta jornada você descreve estar buscando o tempo todo uma caixa que presumo ter todas as respostas que você busca. Mas, você tinha em mente quais eram as perguntas?Königin escreveu:Enquanto voo, penso em como algo para conseguir obter a caixa de respostas.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Ago 30, 2016 6:42 pm
חוֹלֵם escreveu:Königin escreveu:Ela tinha um sorriso cínico nos lábios e me olhava direto nos olhos. Parecia estar tramando algo. Então, ela começa andar de um lado para outro e as vezes esmurrava o espelho.
Nossa, se eu visse meu reflexo assim não ia sobrar espelho em pé .
Você atrás da caixinha e os personagens atrás de que você não consiga achá-la. Espero que nos próximos SLs você ache a Caixa de Respostas. Sempre que você conta que um personagem quer algum item seu tipo a moeda Da Vinci, fico imaginando se caso você pagasse a ele com a moeda o que aconteceria depois.
Quando você achou uma caixinha pra abrir o maçaneiro lhe pegou no flagra kk. Lembrando que você deve ter a confiança na procura, ter aquela certeza de que vai achar o item que deseja, sem ter nenhum problema.
Futuramente irei escrever um tópico aqui no fórum explicando a influência do pensamento estando dentro do SL, a "independência" dos personagens e outras situações comuns.
Espero você aqui com seus próximos relatos excelentes
Eu não tenho um bom relacionamento com meu reflexo nos sonhos, mas dessa vez conseguir fazer com que ele cooperasse.
Depois que acordei, fiquei pensando sobre a moeda e o que poderia ter acontecido se eu tivesse pago a pipoca. Mas no sonho, eu era criança e não me senti segura em entregar minha moeda a ele.
O marceneiro me pegou no pulo. Preciso elaborar um plano melhor para obter a caixa.
Aguardo ansiosa para ler seu tópico
Depois que acordei, fiquei pensando sobre a moeda e o que poderia ter acontecido se eu tivesse pago a pipoca. Mas no sonho, eu era criança e não me senti segura em entregar minha moeda a ele.
O marceneiro me pegou no pulo. Preciso elaborar um plano melhor para obter a caixa.
Aguardo ansiosa para ler seu tópico
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Ago 30, 2016 7:17 pm
Rupigwara escreveu:Que técnica é essa? Será que ela funciona pra todo mundo, tal como olhar pras mãos? Eu gostaria que você comentasse um pouco sobre isso pois não entendi muito bem essa parte.Königin escreveu:Eu pressiono a língua no céu da boca, para me estabilizar no sonho e me levanto.
Pressionar a língua no céu da boca é uma técnica usada para dar mais clareza/estabilidade no sonho. Às vezes, quando entramos ou estamos num sonho lúcido, a nossa lucidez vária muito e dependendo da situação, podemos perde-la o e o sonho se torna comum ou até mesmo acordamos. Por isso, fazemos técnicas de aprofundamento ou estabilização. Através delas conseguimos manter nossa mente consciente e consequentemente, temos mais controle no sonho.
Existe várias técnicas de estabilização:
Esfregar as mãos
Rodar como pião
Falar seu nome e idade em voz alta
Tocar em objetos oníricos
Resolver mentalmente contas simples de matemática, tipo 2+2=4
Estalar os dedos
etc...
Você precisa testar as técnicas para saber qual funciona melhor para você. Eu acho a técnica de pressionar a língua no céu da boca muito eficiente.
Rapigwara escreveu:Esta moeda parece servir de gatilho para seus sonhos lúcidos. Gostaria de saber como você a trata fora dos sonhos. Anda sempre com ela? A deixa guardada em algum lugar especial? Pergunto isso pois tenho interesse em fazer algo que sirva de gatilho para mim também, queria que você me desse alguma dica.Königin escreveu:Decido que vou ficar com a moeda, porque ela é minha moeda dos sonhos...
No começo, quando eu resolvi usá-la como um totem, eu a carregava comigo o tempo todo e quando fazia meus RCs, eu a segurava na mão, rodava a moeda sobre uma superfície e esperava ela parar de rodar e prestava atenção no som que ela produzia, ao cair.
Com tempo, parei de usá-la, mas ela fica o sobre uma mesinha da sala. Então, volta e meia, eu a vejo e a pego para fazer um RC.
Se você pretende usar um objeto para gatilho, escolha algo que você possa carregar o tempo todo com você. Um relógio diferente, uma moeda, um chaveiro. Você precisa sempre ter o objeto em mãos e associa-lo com RCs.
Rupigwara escreveu:Königin escreveu:Eu me aproximo do espelho e pergunto onde está a "caixa de respostas"Königin escreveu:- Como você entrou aqui, menina?
- Eu estou procurando minha caixa de resposta. - Respondi.Nesta jornada você descreve estar buscando o tempo todo uma caixa que presumo ter todas as respostas que você busca. Mas, você tinha em mente quais eram as perguntas?Königin escreveu:Enquanto voo, penso em como algo para conseguir obter a caixa de respostas.
Sim. Eu tenho alguns mistérios não resolvidos. Por exemplo, por que toda vez que eu sonho com meu irmão mais novo ele aparece como criança (ele já é adulto)
Também quero saber porque sempre sonho que eu não consigo terminar minha faculdade, sendo que eu já sou formada e trabalho na minha profissão.
E outras questões...
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Ago 30, 2016 7:27 pm
Ramon escreveu:Oi, Königin
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Acordei cedinho, como sempre, para preparar o café da manha do meu marido e voltei para cama. Deitei de brucos e quando estava quase adormecendo, senti meu corpo vibrar e senti a presença de alguém do meu lado. Ignorei o vulto e me concentrei em me levantar da cama. Consegui levantar somente a cabeça e os ombros, ficando apoiada pelos cotovelos. Percebo que estou deitada numa posição diferente e noto um espelho do tamanho da parede, em vez do meu guarda-roupa. Meu reflexo está numa posição diferente da minha. Ele está em pé, me encarando. Eu pressiono a língua no céu da boca, para me estabilizar no sonho e me levanto. Vou até o espelho observar melhor meu reflexo. A Königin-reflexo estava um pouco diferente. Os cabelos pareciam um pouco mais curtos e estavam bem bagunçados. Ela tinha um sorriso cínico nos lábios e me olhava direto nos olhos. Parecia estar tramando algo. Então, ela começa andar de um lado para outro e as vezes esmurrava o espelho
Eu grito para ela parar e me ouvir. Ela me encara com raiva, mas faz o que eu peco. Digo a ela que não quero brigar e que ela está ali para me ajudar. Eu me aproximo do espelho e pergunto onde está a "caixa de respostas". Uma coisa curiosa aconteceu. Quando eu fiz a ela, a boca dela mexia sincronizada coma minha e quando eu parei de falar, ela continuou movimentando a boca, mas não saia som algum. Parecia que ela estava respondendo a minha pergunta.
Eu fiquei sem saber o que fazer. Faltou um plano melhor.
Então, perguntei se ela faria algo por mim e ela disse que sim. Eu disse a ela para me mostrar meu eu-crianca. Ela deu um passo para trás e fechou os olhos e o rosto dela começou a mudar. Ficou menor e mais fino. Em seguida, ela diminuiu de tamanho e ganhou forma de uma criança. Ela era exatamente eu quando criança. Eu sorri de satisfação, por consegui essa façanha e a criança sorriu junto comigo mim. Ela se aproximou do espelho e estendeu a mão.
u atravessei a minha mão no espelho e peguei a mão dela. Ela começou a puxar para dentro do espelho. Quando eu entrei, a criança havia desaparecido. Olhei para minha mão e ela estava pequena. Eu me tornei criança.
Olho para trás para ver o espelho e ele não estava mais lá. O ambiente muda para uma casa. Estou na sala e dou uma olhada em volta para reconhecer o local. Vejo uma cômoda com duas gavetas e decido abri-las para ver o que tem dentro. Um senhor aparece e grita comigo:
- Como você entrou aqui, menina?
- Eu estou procurando minha caixa de resposta. - Respondi.
- Você não pode entrar na casa dos outros sem permissão e mexer em tudo. Vou falar com seus pais. Disse ele, segurando meu braco.
Eu dou um tapa na mão dele e ele me solta. Saio correndo e atravesso a porta e vou parar numa varanda na entrada da casa. Vejo um muro bem alto e um enorme portão de de grades de ferro. Ouço barulho de chave girando no trinco da porta. Saio correndo e pulo o portão e vou parar na rua. Corro mais um pedaço para ter certeza que eu me livrei do velho e começo a caminhar e observar o local. A rua era cheia de casarões antigos. Um mais lindo que o outro. As calcadas tinham árvores enormes dos dois lados e as copas se uniam sobre a rua de paralelepípedos formando um teto verde. Alguns raios de sol passavam entre as folhas e davam um colorido bonito nas pedras da rua. Sigo em frente e começo a sentir um cheiro de pipoca. Chego numa pracinha e encontro um pipoqueiro. Ele tinha um carrinho de pipoca de madeira pintado de branco, azul e vermelho.
Ele me cumprimenta e pergunta se eu quero pipoca.
Eu digo que sim, mas que não tenho dinheiro para pagar. Ele diz que tem uma moeda no chão e que eu posso pagar a pipoca com ela. Eu pego a moeda e vejo que ela é a minha moeda Da Vinci.
Decido que vou ficar com a moeda, porque ela é minha moeda dos sonhos e ele fica bravo comigo, dizendo que já tinha colocado sal na pipoca e que agora eu teria que comprá-la. Eu digo que não e saio correndo, dou um impulso e voo para cima das árvores.
Enquanto voo, penso em como algo para conseguir obter a caixa de respostas. Decido procurar um marceneiro e pedir a ele para fazer uma caixa para mim.
Desço numa rua sem saída e começo a procurar por uma marcenaria. Vejo uma loja com alguns móveis de madeira e vou até lá. Entro na loja e vejo um homem que aparenta uns 35 anos lixando um pedaço de madeira.
Pergunto para ele se ele pode fazer uma caixinha de madeira para mim. Ele diz que muitas encomendas e que não poderia fazer a caixinha. Pergunto se posso caminhar pela loja para ver os móveis que ele fez e ele diz que sim, mas que eu não posso tocar em nada.
Começo andar na loja e vejo que todos móveis dele estavam sujos e cobertos com serragem. Apenas uma cômoda com 5 gavetas estava limpa e lustrada. Eu dou uma olhada para trás para ver se ele estava me vigiando, e para minha sorte, ele estava ocupado lixando a madeira e aproveito a distração dele e abro uma gaveta. Dentro dela tinha uma caixinha. Quando eu ia pega-la o cara veio gritando muito bravo porque eu havia tocado no móvel. Eu achei melhor em sair daquele sonho e me joguei de costas e atravessei o chão e fui parar no meu quarto. Olho para minhas mãos e vejo que estou adulta novamente. Decido sair do quarto e ir novamente naquela marcenaria.
Acordo.
Seus relatos são surpreendentes. Eu fiquei imaginando a parte que você conseguiu ver seu reflexo no espelho. Que bom que a sua experiência foi positiva. Quando sonho lúcido com espelhos, meu reflexo no espelho não se parece nada comigo, às vezes as imagens no espelho ficam muito assustadoras.
Oi, Ramon! Saudade de você. Sabia que eu sonhei com o "Ramon onírico" de novo? Ainda não digitei o texto, mas até o final de semana eu coloco aqui no fórum.
Eu me lembro que li uma experiencia sua num sonho. Seu reflexo era algo demoníaco
Meu reflexo tinha algumas diferenças. Ele era alguns centímetros mais alta do que eu e tinha uma cara de maluco. Mas, fiquei feliz com experiência. Ele cooperou comigo.
Eu me lembro que li uma experiencia sua num sonho. Seu reflexo era algo demoníaco
Meu reflexo tinha algumas diferenças. Ele era alguns centímetros mais alta do que eu e tinha uma cara de maluco. Mas, fiquei feliz com experiência. Ele cooperou comigo.
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Ago 31, 2016 1:58 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Acordei cedinho, como sempre, para preparar o café da manha do meu marido e voltei para cama. Deitei de brucos e quando estava quase adormecendo, senti meu corpo vibrar e senti a presença de alguém do meu lado. Ignorei o vulto e me concentrei em me levantar da cama. Consegui levantar somente a cabeça e os ombros, ficando apoiada pelos cotovelos. Percebo que estou deitada numa posição diferente e noto um espelho do tamanho da parede, em vez do meu guarda-roupa. Meu reflexo está numa posição diferente da minha. Ele está em pé, me encarando. Eu pressiono a língua no céu da boca, para me estabilizar no sonho e me levanto. Vou até o espelho observar melhor meu reflexo. A Königin-reflexo estava um pouco diferente. Os cabelos pareciam um pouco mais curtos e estavam bem bagunçados. Ela tinha um sorriso cínico nos lábios e me olhava direto nos olhos. Parecia estar tramando algo. Então, ela começa andar de um lado para outro e as vezes esmurrava o espelho
Eu grito para ela parar e me ouvir. Ela me encara com raiva, mas faz o que eu peco. Digo a ela que não quero brigar e que ela está ali para me ajudar. Eu me aproximo do espelho e pergunto onde está a "caixa de respostas". Uma coisa curiosa aconteceu. Quando eu fiz a ela, a boca dela mexia sincronizada coma minha e quando eu parei de falar, ela continuou movimentando a boca, mas não saia som algum. Parecia que ela estava respondendo a minha pergunta.
Eu fiquei sem saber o que fazer. Faltou um plano melhor.
Então, perguntei se ela faria algo por mim e ela disse que sim. Eu disse a ela para me mostrar meu eu-crianca. Ela deu um passo para trás e fechou os olhos e o rosto dela começou a mudar. Ficou menor e mais fino. Em seguida, ela diminuiu de tamanho e ganhou forma de uma criança. Ela era exatamente eu quando criança. Eu sorri de satisfação, por consegui essa façanha e a criança sorriu junto comigo mim. Ela se aproximou do espelho e estendeu a mão.
u atravessei a minha mão no espelho e peguei a mão dela. Ela começou a puxar para dentro do espelho. Quando eu entrei, a criança havia desaparecido. Olhei para minha mão e ela estava pequena. Eu me tornei criança.
Olho para trás para ver o espelho e ele não estava mais lá. O ambiente muda para uma casa. Estou na sala e dou uma olhada em volta para reconhecer o local. Vejo uma cômoda com duas gavetas e decido abri-las para ver o que tem dentro. Um senhor aparece e grita comigo:
- Como você entrou aqui, menina?
- Eu estou procurando minha caixa de resposta. - Respondi.
- Você não pode entrar na casa dos outros sem permissão e mexer em tudo. Vou falar com seus pais. Disse ele, segurando meu braco.
Eu dou um tapa na mão dele e ele me solta. Saio correndo e atravesso a porta e vou parar numa varanda na entrada da casa. Vejo um muro bem alto e um enorme portão de de grades de ferro. Ouço barulho de chave girando no trinco da porta. Saio correndo e pulo o portão e vou parar na rua. Corro mais um pedaço para ter certeza que eu me livrei do velho e começo a caminhar e observar o local. A rua era cheia de casarões antigos. Um mais lindo que o outro. As calcadas tinham árvores enormes dos dois lados e as copas se uniam sobre a rua de paralelepípedos formando um teto verde. Alguns raios de sol passavam entre as folhas e davam um colorido bonito nas pedras da rua. Sigo em frente e começo a sentir um cheiro de pipoca. Chego numa pracinha e encontro um pipoqueiro. Ele tinha um carrinho de pipoca de madeira pintado de branco, azul e vermelho.
Ele me cumprimenta e pergunta se eu quero pipoca.
Eu digo que sim, mas que não tenho dinheiro para pagar. Ele diz que tem uma moeda no chão e que eu posso pagar a pipoca com ela. Eu pego a moeda e vejo que ela é a minha moeda Da Vinci.
Decido que vou ficar com a moeda, porque ela é minha moeda dos sonhos e ele fica bravo comigo, dizendo que já tinha colocado sal na pipoca e que agora eu teria que comprá-la. Eu digo que não e saio correndo, dou um impulso e voo para cima das árvores.
Enquanto voo, penso em como algo para conseguir obter a caixa de respostas. Decido procurar um marceneiro e pedir a ele para fazer uma caixa para mim.
Desço numa rua sem saída e começo a procurar por uma marcenaria. Vejo uma loja com alguns móveis de madeira e vou até lá. Entro na loja e vejo um homem que aparenta uns 35 anos lixando um pedaço de madeira.
Pergunto para ele se ele pode fazer uma caixinha de madeira para mim. Ele diz que muitas encomendas e que não poderia fazer a caixinha. Pergunto se posso caminhar pela loja para ver os móveis que ele fez e ele diz que sim, mas que eu não posso tocar em nada.
Começo andar na loja e vejo que todos móveis dele estavam sujos e cobertos com serragem. Apenas uma cômoda com 5 gavetas estava limpa e lustrada. Eu dou uma olhada para trás para ver se ele estava me vigiando, e para minha sorte, ele estava ocupado lixando a madeira e aproveito a distração dele e abro uma gaveta. Dentro dela tinha uma caixinha. Quando eu ia pega-la o cara veio gritando muito bravo porque eu havia tocado no móvel. Eu achei melhor em sair daquele sonho e me joguei de costas e atravessei o chão e fui parar no meu quarto. Olho para minhas mãos e vejo que estou adulta novamente. Decido sair do quarto e ir novamente naquela marcenaria.
Acordo.
Seus relatos são surpreendentes. Eu fiquei imaginando a parte que você conseguiu ver seu reflexo no espelho. Que bom que a sua experiência foi positiva. Quando sonho lúcido com espelhos, meu reflexo no espelho não se parece nada comigo, às vezes as imagens no espelho ficam muito assustadoras.Oi, Ramon! Saudade de você. Sabia que eu sonhei com o "Ramon onírico" de novo? Ainda não digitei o texto, mas até o final de semana eu coloco aqui no fórum.
Eu me lembro que li uma experiencia sua num sonho. Seu reflexo era algo demoníaco
Meu reflexo tinha algumas diferenças. Ele era alguns centímetros mais alta do que eu e tinha uma cara de maluco. Mas, fiquei feliz com experiência. Ele cooperou comigo.
Tudo na santa paz?
Já estava ficando com saudade de você também. Eu não podia deixar de passar aqui no seu diário pra dar um alô e ver as novidades. E seu diário é um dos meus favoritos.
Eu ainda lembro daquela experiência que eu tive com espelhos, que você lembrou. Realmente, foi uma experiência muito ruim e aquele pesadelo lúcido parecia que nunca ia terminar. Foi muito tenso.
Quero ver seu novo relato com o meu chará, o tal do Ramon onírico.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Ago 31, 2016 5:28 pm
Muito obrigado pelos esclarecimentos Königin!
Você me deu uma ótima ideia, posso fazer uso de um relógio de pulso como totem pois é um acessório comum e de uso frequente pra realizar as Rc's, além do que, o tempo tem um significado especial pra mim.
Você me deu uma ótima ideia, posso fazer uso de um relógio de pulso como totem pois é um acessório comum e de uso frequente pra realizar as Rc's, além do que, o tempo tem um significado especial pra mim.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Ago 31, 2016 10:51 pm
Konigin, quando eu abro o fórum e vejo que tem um relato seu... ah eu já me arrumo na cadeira, preparo minha mente, e começo a me aventurar nesse universo que são seus sonhos.
Aliás acho que é isso que os sonhos são para cada um de nós. Um novo universo, que por mais que exploremos, sempre haverá milhares de coisas para encontrar. Tomara que você um dia descubra as respostas pra essas perguntas, agora, tá com uma cara que no dia que você chegar perto de encontrar as respostas, o tal do Lucifer vai aparecer para apertar sua mente viu kkkkkk
Aliás acho que é isso que os sonhos são para cada um de nós. Um novo universo, que por mais que exploremos, sempre haverá milhares de coisas para encontrar. Tomara que você um dia descubra as respostas pra essas perguntas, agora, tá com uma cara que no dia que você chegar perto de encontrar as respostas, o tal do Lucifer vai aparecer para apertar sua mente viu kkkkkk
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Set 02, 2016 9:52 am
Konigin, seus relatos são os melhores! Acho que seu nome no fórum deveria ser o de algum personagem de Inception
Quando você falou da ideia de pegar aquela estátua para ser o corpo da menina eu imaginei uma estátua de bronze ganhando vida e andando por ai, seria bem louco! Imagina se ela fica com raiva e decide quebrar tudo, igual aquele touro de O aprendiz de feiticeiro!? kkk
Se eu tivesse esse nível de controle, ao ver um monstro ou criatura amedrontadora eu iria conjurar uma arma e acabar com a raça do monstro onírico (porquê você não tenta qualquer dia desses?) seria bem Badass;
Quando você falou da ideia de pegar aquela estátua para ser o corpo da menina eu imaginei uma estátua de bronze ganhando vida e andando por ai, seria bem louco! Imagina se ela fica com raiva e decide quebrar tudo, igual aquele touro de O aprendiz de feiticeiro!? kkk
Se eu tivesse esse nível de controle, ao ver um monstro ou criatura amedrontadora eu iria conjurar uma arma e acabar com a raça do monstro onírico (porquê você não tenta qualquer dia desses?) seria bem Badass;
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Set 06, 2016 5:40 pm
Eu ainda nao tive tempo de digitar o sonho do "Ramon Onirico". Mas eu vou fazê-lo.Ramon escreveu:Oi, Königin
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Ramon escreveu:Oi, Königin
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Acordei cedinho, como sempre, para preparar o café da manha do meu marido e voltei para cama. Deitei de brucos e quando estava quase adormecendo, senti meu corpo vibrar e senti a presença de alguém do meu lado. Ignorei o vulto e me concentrei em me levantar da cama. Consegui levantar somente a cabeça e os ombros, ficando apoiada pelos cotovelos. Percebo que estou deitada numa posição diferente e noto um espelho do tamanho da parede, em vez do meu guarda-roupa. Meu reflexo está numa posição diferente da minha. Ele está em pé, me encarando. Eu pressiono a língua no céu da boca, para me estabilizar no sonho e me levanto. Vou até o espelho observar melhor meu reflexo. A Königin-reflexo estava um pouco diferente. Os cabelos pareciam um pouco mais curtos e estavam bem bagunçados. Ela tinha um sorriso cínico nos lábios e me olhava direto nos olhos. Parecia estar tramando algo. Então, ela começa andar de um lado para outro e as vezes esmurrava o espelho
Eu grito para ela parar e me ouvir. Ela me encara com raiva, mas faz o que eu peco. Digo a ela que não quero brigar e que ela está ali para me ajudar. Eu me aproximo do espelho e pergunto onde está a "caixa de respostas". Uma coisa curiosa aconteceu. Quando eu fiz a ela, a boca dela mexia sincronizada coma minha e quando eu parei de falar, ela continuou movimentando a boca, mas não saia som algum. Parecia que ela estava respondendo a minha pergunta.
Eu fiquei sem saber o que fazer. Faltou um plano melhor.
Então, perguntei se ela faria algo por mim e ela disse que sim. Eu disse a ela para me mostrar meu eu-crianca. Ela deu um passo para trás e fechou os olhos e o rosto dela começou a mudar. Ficou menor e mais fino. Em seguida, ela diminuiu de tamanho e ganhou forma de uma criança. Ela era exatamente eu quando criança. Eu sorri de satisfação, por consegui essa façanha e a criança sorriu junto comigo mim. Ela se aproximou do espelho e estendeu a mão.
u atravessei a minha mão no espelho e peguei a mão dela. Ela começou a puxar para dentro do espelho. Quando eu entrei, a criança havia desaparecido. Olhei para minha mão e ela estava pequena. Eu me tornei criança.
Olho para trás para ver o espelho e ele não estava mais lá. O ambiente muda para uma casa. Estou na sala e dou uma olhada em volta para reconhecer o local. Vejo uma cômoda com duas gavetas e decido abri-las para ver o que tem dentro. Um senhor aparece e grita comigo:
- Como você entrou aqui, menina?
- Eu estou procurando minha caixa de resposta. - Respondi.
- Você não pode entrar na casa dos outros sem permissão e mexer em tudo. Vou falar com seus pais. Disse ele, segurando meu braco.
Eu dou um tapa na mão dele e ele me solta. Saio correndo e atravesso a porta e vou parar numa varanda na entrada da casa. Vejo um muro bem alto e um enorme portão de de grades de ferro. Ouço barulho de chave girando no trinco da porta. Saio correndo e pulo o portão e vou parar na rua. Corro mais um pedaço para ter certeza que eu me livrei do velho e começo a caminhar e observar o local. A rua era cheia de casarões antigos. Um mais lindo que o outro. As calcadas tinham árvores enormes dos dois lados e as copas se uniam sobre a rua de paralelepípedos formando um teto verde. Alguns raios de sol passavam entre as folhas e davam um colorido bonito nas pedras da rua. Sigo em frente e começo a sentir um cheiro de pipoca. Chego numa pracinha e encontro um pipoqueiro. Ele tinha um carrinho de pipoca de madeira pintado de branco, azul e vermelho.
Ele me cumprimenta e pergunta se eu quero pipoca.
Eu digo que sim, mas que não tenho dinheiro para pagar. Ele diz que tem uma moeda no chão e que eu posso pagar a pipoca com ela. Eu pego a moeda e vejo que ela é a minha moeda Da Vinci.
Decido que vou ficar com a moeda, porque ela é minha moeda dos sonhos e ele fica bravo comigo, dizendo que já tinha colocado sal na pipoca e que agora eu teria que comprá-la. Eu digo que não e saio correndo, dou um impulso e voo para cima das árvores.
Enquanto voo, penso em como algo para conseguir obter a caixa de respostas. Decido procurar um marceneiro e pedir a ele para fazer uma caixa para mim.
Desço numa rua sem saída e começo a procurar por uma marcenaria. Vejo uma loja com alguns móveis de madeira e vou até lá. Entro na loja e vejo um homem que aparenta uns 35 anos lixando um pedaço de madeira.
Pergunto para ele se ele pode fazer uma caixinha de madeira para mim. Ele diz que muitas encomendas e que não poderia fazer a caixinha. Pergunto se posso caminhar pela loja para ver os móveis que ele fez e ele diz que sim, mas que eu não posso tocar em nada.
Começo andar na loja e vejo que todos móveis dele estavam sujos e cobertos com serragem. Apenas uma cômoda com 5 gavetas estava limpa e lustrada. Eu dou uma olhada para trás para ver se ele estava me vigiando, e para minha sorte, ele estava ocupado lixando a madeira e aproveito a distração dele e abro uma gaveta. Dentro dela tinha uma caixinha. Quando eu ia pega-la o cara veio gritando muito bravo porque eu havia tocado no móvel. Eu achei melhor em sair daquele sonho e me joguei de costas e atravessei o chão e fui parar no meu quarto. Olho para minhas mãos e vejo que estou adulta novamente. Decido sair do quarto e ir novamente naquela marcenaria.
Acordo.
Seus relatos são surpreendentes. Eu fiquei imaginando a parte que você conseguiu ver seu reflexo no espelho. Que bom que a sua experiência foi positiva. Quando sonho lúcido com espelhos, meu reflexo no espelho não se parece nada comigo, às vezes as imagens no espelho ficam muito assustadoras.Oi, Ramon! Saudade de você. Sabia que eu sonhei com o "Ramon onírico" de novo? Ainda não digitei o texto, mas até o final de semana eu coloco aqui no fórum.
Eu me lembro que li uma experiencia sua num sonho. Seu reflexo era algo demoníaco
Meu reflexo tinha algumas diferenças. Ele era alguns centímetros mais alta do que eu e tinha uma cara de maluco. Mas, fiquei feliz com experiência. Ele cooperou comigo.
Tudo na santa paz?
Já estava ficando com saudade de você também. Eu não podia deixar de passar aqui no seu diário pra dar um alô e ver as novidades. E seu diário é um dos meus favoritos.
Eu ainda lembro daquela experiência que eu tive com espelhos, que você lembrou. Realmente, foi uma experiência muito ruim e aquele pesadelo lúcido parecia que nunca ia terminar. Foi muito tenso.
Quero ver seu novo relato com o meu chará, o tal do Ramon onírico.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Set 06, 2016 5:45 pm
Pyros escreveu:Konigin, quando eu abro o fórum e vejo que tem um relato seu... ah eu já me arrumo na cadeira, preparo minha mente, e começo a me aventurar nesse universo que são seus sonhos.
Aliás acho que é isso que os sonhos são para cada um de nós. Um novo universo, que por mais que exploremos, sempre haverá milhares de coisas para encontrar. Tomara que você um dia descubra as respostas pra essas perguntas, agora, tá com uma cara que no dia que você chegar perto de encontrar as respostas, o tal do Lucifer vai aparecer para apertar sua mente viu kkkkkk
Pyros, desde que o Lucifer apareceu naquele sonho da "provas finais da faculdade" e disse que eu não ia ter mais sonhos desse tipo, eu nunca mais sonhei com aquilo. Estou até pensando em procurá-lo para tentar obter as respostas dos meus enigmas.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Set 06, 2016 5:47 pm
Foi um prazer! Diga-me, como vai suas práticas para obter Sonho Lúcido? Já teve algum?Rupigwara escreveu:Muito obrigado pelos esclarecimentos Königin!
Você me deu uma ótima ideia, posso fazer uso de um relógio de pulso como totem pois é um acessório comum e de uso frequente pra realizar as Rc's, além do que, o tempo tem um significado especial pra mim.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Set 06, 2016 6:02 pm
daydreamer escreveu:Konigin, seus relatos são os melhores! Acho que seu nome no fórum deveria ser o de algum personagem de Inception
Quando você falou da ideia de pegar aquela estátua para ser o corpo da menina eu imaginei uma estátua de bronze ganhando vida e andando por ai, seria bem louco! Imagina se ela fica com raiva e decide quebrar tudo, igual aquele touro de O aprendiz de feiticeiro!? kkk
Se eu tivesse esse nível de controle, ao ver um monstro ou criatura amedrontadora eu iria conjurar uma arma e acabar com a raça do monstro onírico (porquê você não tenta qualquer dia desses?) seria bem Badass;
Hahaha! Cobb seria um nome legal. Esses dias meu marido viu um trailer do filme do Dr. Estranho e falou: "Você é como a Dr. Estranha!" (ele falou com aquele sotaque alemão carregado ).
Eu vou me dedicar mais e vencer meu medo. Tem sonhos que eu realmente controlo as emoções, mas às vezes me esqueço que estou sonhando e no momento do perigo, eu corro como um ratinho assustado.
Eu vou me dedicar mais e vencer meu medo. Tem sonhos que eu realmente controlo as emoções, mas às vezes me esqueço que estou sonhando e no momento do perigo, eu corro como um ratinho assustado.
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06.09.2016 -
Ter Set 06, 2016 6:09 pm
Acordo cedo e ainda com muito sono, volto a dormi.
Durmo e tenho um sonho comum. Acordo novamente e permaneço imóvel e de olhos fechados. Sinto meu corpo levitando. Abro olhos e estou cara a cara com uma parede. Parecia ser a parede do meu quarto porque era branco. Do nada a parede mudou de cor e cresceu e aparentava ser um muro. Minha primeira ideia era atravessar a parede e ir procurar a minha caixa de respostas, mas minhas pernas ainda estavam presas. Pensei em outra ideia: escalar a parede como o Homem-Aranha. Esfrego as mãos com força e toquo na parede e senti a textura do papel de parede. Começo a subir a parede. No começo foi difícil, mas depois que soltei minhas pernas, subi tranquilamente. Quando estava quase no topo, senti que parte do papel de parede estava solto e ele rasgou com o meu peso e cai pendurada pelo papel que ia se desprendendo com se fosse fita adesiva. Pressionei a língua no céu da boca para me aprofundar no sonho e parar a minha queda. desejei que o papel se restaurasse novamente na parede e deu certo. Vi o papel se recompondo e aderindo na parede como se fosse novo.
Continuo subindo e chegono topo do muro e noto que aquilo não era um muro. Era chão de uma casa que estava em reformas. Tinha escadas, latas de tinta, pinceis e rolos para tudo que é canto. Começo a procurar pela casa, minha caixa de resposta. Ouço vozes de um casal conversando no cômodo ao lado, mas eu os ignoro, suspeitado que meu subconsciente está querendo me distrair.
A conversa fica mais alta. Não há como não ouvir a discussão deles. Todo o teatro era sobre uma viagem. A mulher diz que vai para Boston e levará a filha com ela. O marido diz que ela não pode ir, pois tem ela tem ajudá-lo a terminar a reforma da casa e a menina tem problemas de saúde e precisa se tratar.
Aquela conversa estava tensa. Decido mudar de ambiente para continuar a procurar minha caixa sem distrações. Saio pelo corredor e olho para porta onde o casal tava brigando.
Vi um homem de bigode usando um macacão de trabalho branco, Ele era baixo, magro, cabelos castanhos-claros. A mulher, era da mesma altura que ele, tinha cabelos crespos e curtos e usava uma blusa florida e uma calca azul-marinho. Próxima a porta e olhando para mim, estava a menina. Cabelos lisos da mesma cor do cabelo do pai. Usava um vestidinho claro e sandálias. Ele sorriu para mim e deu um tchauzinho.
Eu correspondi com tchau e dei as costas e entrei numa sala. Lá tinha um baú de madeira empoeirado e eu pensei em usá-lo como se fosse a caixa de resposta.
Ele estava trancado com um cadeado e eu simplesmente puxei o cadeado com forca e ele se arrebentou. Abri a caixa e vi muitos papeis.
Ouço um barulho enorme vindo de onde estava a família e de repente passa a mãe correndo segurando a mão da filha. A menina chorava e pedia ajuda.
Fui atrás delas para saber o que estava acontecendo. elas estavam no banheiro e eu bati na porta e entrei. Vi a menina com rosto sujo de sangue e perguntei o que tinha acontecido. Vi na parede frases escritas com tinta preta e tinta vermelha.
A mulher grita comigo, ordenando para eu ir embora. Eu respondo que nao vou sair dali sem antes saber o que era aquelas frases e disse também que o sonho era meu e nele eu o que eu faço o que eu quero.
Ela me chamou de louca e disse que o marido e a filha dela também eram e por isso ela deu um fim neles e eu seria a próxima.
Perguntei se foi ela que feriu a menina. Ela riu e se aproximou de mim, tocou no meu rosto e disse bem baixo "Eu os matei". Ela segura no meu queixo e vira minha cabeça para lado e eu vejo o pai e a menina mortos no chão.
Fico nervosa e o sonho começa a desestabilizar. Esfrego minhas mãos e lucidez volta.
A mulher começa a me empurrar e dizer que não adiantava eu tentar nada, pois eu não conseguirei nada o que eu quero. Nesse momento, lembrei-me da caixa que eu abri na sala. Saio do banheiro, mas ela vem atrás de mim, me empurra com forca e eu caio. Vi o sonho se desfazendo e rapidamente eu me levantei e agarrei ela pelo pescoço e falei. "Se eu for você vem comigo".
O sonho se desfaz e eu acordo, mas com aquela forte sensação que eu ainda segurava a mulher pelo pescoço. Fiquei imóvel e tentando voltar por sonho. Às vezes eu via o rosto dela perfeitamente, e em seguida ele desaparecia. De repente senti que o pescoço da mulher ficou muito macio e com uma textura diferente, resolvi abrir os olhos. Eu estava no meu quarto deitada, segurando minha bucha de banho (bucha vegetal) entre as mãos. Sentei na cama e fiquei olhado para bucha e pensando :
"Será que eu cminhei dormindo até o banheiro e peguei a bucha achando que era a mulher?".
Levanto-me para devolver a bucha no banheiro e me assusto com o corpo a mulher do sonho. Ela estava deitada na cama desacordada. Automaticamente olhei para minha não e vi que faltava alguns dedos.
"Ainda estou sonhando!"
A mulher se levanta rapidamente e me coloca contra a parede. Ela repete que eu ao vou conseguir o que eu quero. Essa conversa me irritou e decido por um fim nesse lenga-lenga.
Eu pressiono a língua no céu da boca e aperto com forca a minha mão esquerda. Juro que senti minhas unhas machucando na palma da minha mão. Tudo fica bem nítido e claro. Eu empurro a mulher e cai na cama. Então, com uma forca sobre humana, eu a pego pelo pescoço e a levanto e grito:
"Sou eu quem controla os meus sonhos!"
Arremesso a mulher com toda forca e o corpo dela atravessa o espelho do armário e desaparece no ar. Me aproximo do espelho e vejo que ele ficou todo trincado. Passo a mão dele e ele se regenera. Noto que meu reflexo está ausente. Por onde será que anda?
Eu me senti tão bem em ter me livrado da mulher, que resolvi atravessar a janela e voar. O dia estava lindo. Sol brilhando e sem nuvens. Voei até o centro da cidade e desci para caminhar um pouco. Na rua da Padaria, tinha uma casa com a porta aberta. Na entrada tinha um banco e dois senhores tocavam uma "moda de viola". Eles cantavam algo assim:
"Em dois mundos se vivia
Na imensidão da noite
Na clareza do dia
Duas almas no peito
Muita paixão e respeito."
A melodia era algo parecido com as musicas Tunico e Tinoco ...Milionário e José Rico... Tião Carreiro e Pardinho...
Foi divertido ouvir os dois cantando. Lá tinha um grupo de pessoas. Eles estavam discutindo sobre sonho lúcido. Perguntei se eu podia participar e disseram que sim.
O tema era sobre RCs. Cada um falava qual era o seu RC favorito. Uma moça, tirou da bolsa dela um chaveiro em forma de lâmpada. Ela disse que aquele era o totem dela e que durante dia ela olhava o totem e pedia para ele se acender e como ele não acendeu, significava que ela nao estava sonhando.
Pergunto a ela se eu posso usar o totem dela e ela diz que sim.
Eu penduro o totem no meu indicador e dou um leve sopro e a pequena lampada se acende.
Todo mundo ficou de boca aberta e queriam saber como eu fiz aquilo. Eu disse que eu estava num sonho.
Ele nao acreditaram. Cada um deles tentou fazer a lampada acender e nao funcionou. entao, eles concluiram que todos estavam na realidade e eu trapaceei de algum modo.
Perdi a vontade de ficar ali, mas antes de sair eu disse - "seus tontos! Quem está sonhando sou eu!É por isso que o RC funcionou comigo." Dei as costas e sai.
Atravessei a rua e fui em direcao a biblioteca da cidade. Lá tem muitos audios e eu queria ouvir audio especifico.
Acordo.
Durmo e tenho um sonho comum. Acordo novamente e permaneço imóvel e de olhos fechados. Sinto meu corpo levitando. Abro olhos e estou cara a cara com uma parede. Parecia ser a parede do meu quarto porque era branco. Do nada a parede mudou de cor e cresceu e aparentava ser um muro. Minha primeira ideia era atravessar a parede e ir procurar a minha caixa de respostas, mas minhas pernas ainda estavam presas. Pensei em outra ideia: escalar a parede como o Homem-Aranha. Esfrego as mãos com força e toquo na parede e senti a textura do papel de parede. Começo a subir a parede. No começo foi difícil, mas depois que soltei minhas pernas, subi tranquilamente. Quando estava quase no topo, senti que parte do papel de parede estava solto e ele rasgou com o meu peso e cai pendurada pelo papel que ia se desprendendo com se fosse fita adesiva. Pressionei a língua no céu da boca para me aprofundar no sonho e parar a minha queda. desejei que o papel se restaurasse novamente na parede e deu certo. Vi o papel se recompondo e aderindo na parede como se fosse novo.
Continuo subindo e chegono topo do muro e noto que aquilo não era um muro. Era chão de uma casa que estava em reformas. Tinha escadas, latas de tinta, pinceis e rolos para tudo que é canto. Começo a procurar pela casa, minha caixa de resposta. Ouço vozes de um casal conversando no cômodo ao lado, mas eu os ignoro, suspeitado que meu subconsciente está querendo me distrair.
A conversa fica mais alta. Não há como não ouvir a discussão deles. Todo o teatro era sobre uma viagem. A mulher diz que vai para Boston e levará a filha com ela. O marido diz que ela não pode ir, pois tem ela tem ajudá-lo a terminar a reforma da casa e a menina tem problemas de saúde e precisa se tratar.
Aquela conversa estava tensa. Decido mudar de ambiente para continuar a procurar minha caixa sem distrações. Saio pelo corredor e olho para porta onde o casal tava brigando.
Vi um homem de bigode usando um macacão de trabalho branco, Ele era baixo, magro, cabelos castanhos-claros. A mulher, era da mesma altura que ele, tinha cabelos crespos e curtos e usava uma blusa florida e uma calca azul-marinho. Próxima a porta e olhando para mim, estava a menina. Cabelos lisos da mesma cor do cabelo do pai. Usava um vestidinho claro e sandálias. Ele sorriu para mim e deu um tchauzinho.
Eu correspondi com tchau e dei as costas e entrei numa sala. Lá tinha um baú de madeira empoeirado e eu pensei em usá-lo como se fosse a caixa de resposta.
Ele estava trancado com um cadeado e eu simplesmente puxei o cadeado com forca e ele se arrebentou. Abri a caixa e vi muitos papeis.
Ouço um barulho enorme vindo de onde estava a família e de repente passa a mãe correndo segurando a mão da filha. A menina chorava e pedia ajuda.
Fui atrás delas para saber o que estava acontecendo. elas estavam no banheiro e eu bati na porta e entrei. Vi a menina com rosto sujo de sangue e perguntei o que tinha acontecido. Vi na parede frases escritas com tinta preta e tinta vermelha.
A mulher grita comigo, ordenando para eu ir embora. Eu respondo que nao vou sair dali sem antes saber o que era aquelas frases e disse também que o sonho era meu e nele eu o que eu faço o que eu quero.
Ela me chamou de louca e disse que o marido e a filha dela também eram e por isso ela deu um fim neles e eu seria a próxima.
Perguntei se foi ela que feriu a menina. Ela riu e se aproximou de mim, tocou no meu rosto e disse bem baixo "Eu os matei". Ela segura no meu queixo e vira minha cabeça para lado e eu vejo o pai e a menina mortos no chão.
Fico nervosa e o sonho começa a desestabilizar. Esfrego minhas mãos e lucidez volta.
A mulher começa a me empurrar e dizer que não adiantava eu tentar nada, pois eu não conseguirei nada o que eu quero. Nesse momento, lembrei-me da caixa que eu abri na sala. Saio do banheiro, mas ela vem atrás de mim, me empurra com forca e eu caio. Vi o sonho se desfazendo e rapidamente eu me levantei e agarrei ela pelo pescoço e falei. "Se eu for você vem comigo".
O sonho se desfaz e eu acordo, mas com aquela forte sensação que eu ainda segurava a mulher pelo pescoço. Fiquei imóvel e tentando voltar por sonho. Às vezes eu via o rosto dela perfeitamente, e em seguida ele desaparecia. De repente senti que o pescoço da mulher ficou muito macio e com uma textura diferente, resolvi abrir os olhos. Eu estava no meu quarto deitada, segurando minha bucha de banho (bucha vegetal) entre as mãos. Sentei na cama e fiquei olhado para bucha e pensando :
"Será que eu cminhei dormindo até o banheiro e peguei a bucha achando que era a mulher?".
Levanto-me para devolver a bucha no banheiro e me assusto com o corpo a mulher do sonho. Ela estava deitada na cama desacordada. Automaticamente olhei para minha não e vi que faltava alguns dedos.
"Ainda estou sonhando!"
A mulher se levanta rapidamente e me coloca contra a parede. Ela repete que eu ao vou conseguir o que eu quero. Essa conversa me irritou e decido por um fim nesse lenga-lenga.
Eu pressiono a língua no céu da boca e aperto com forca a minha mão esquerda. Juro que senti minhas unhas machucando na palma da minha mão. Tudo fica bem nítido e claro. Eu empurro a mulher e cai na cama. Então, com uma forca sobre humana, eu a pego pelo pescoço e a levanto e grito:
"Sou eu quem controla os meus sonhos!"
Arremesso a mulher com toda forca e o corpo dela atravessa o espelho do armário e desaparece no ar. Me aproximo do espelho e vejo que ele ficou todo trincado. Passo a mão dele e ele se regenera. Noto que meu reflexo está ausente. Por onde será que anda?
Eu me senti tão bem em ter me livrado da mulher, que resolvi atravessar a janela e voar. O dia estava lindo. Sol brilhando e sem nuvens. Voei até o centro da cidade e desci para caminhar um pouco. Na rua da Padaria, tinha uma casa com a porta aberta. Na entrada tinha um banco e dois senhores tocavam uma "moda de viola". Eles cantavam algo assim:
"Em dois mundos se vivia
Na imensidão da noite
Na clareza do dia
Duas almas no peito
Muita paixão e respeito."
A melodia era algo parecido com as musicas Tunico e Tinoco ...Milionário e José Rico... Tião Carreiro e Pardinho...
Foi divertido ouvir os dois cantando. Lá tinha um grupo de pessoas. Eles estavam discutindo sobre sonho lúcido. Perguntei se eu podia participar e disseram que sim.
O tema era sobre RCs. Cada um falava qual era o seu RC favorito. Uma moça, tirou da bolsa dela um chaveiro em forma de lâmpada. Ela disse que aquele era o totem dela e que durante dia ela olhava o totem e pedia para ele se acender e como ele não acendeu, significava que ela nao estava sonhando.
Pergunto a ela se eu posso usar o totem dela e ela diz que sim.
Eu penduro o totem no meu indicador e dou um leve sopro e a pequena lampada se acende.
Todo mundo ficou de boca aberta e queriam saber como eu fiz aquilo. Eu disse que eu estava num sonho.
Ele nao acreditaram. Cada um deles tentou fazer a lampada acender e nao funcionou. entao, eles concluiram que todos estavam na realidade e eu trapaceei de algum modo.
Perdi a vontade de ficar ali, mas antes de sair eu disse - "seus tontos! Quem está sonhando sou eu!É por isso que o RC funcionou comigo." Dei as costas e sai.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Set 07, 2016 12:18 am
Nossa que sl daora po, principalmente a parte dos rcs, quanto tempo vc sentiu que durou o sl inteiro?
- Pyros
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Set 07, 2016 12:19 pm
Eu curti muito foi essa musiquinha bacana... Pois todo onironauta vive de certa forma em dois mundos e tem que se questionar em qual deles está a todo momento hahahaha.
Konigin, eu também escalei um muro em meus sonhos, mas eu não sou muito de ir no estilo aranha não, se bem que deve ser bem divertido u.u
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Set 07, 2016 4:49 pm
sadik45 escreveu:Nossa que sl daora po, principalmente a parte dos rcs, quanto tempo vc sentiu que durou o sl inteiro?
Eu acordei às 5:30h e quando voltei para cama devia ser 5:45h. Tive um sonho comum antes do sonho lúcido. Fui acordada pelo meu marido às 7:30h, quando ele estava saindo de casa. A sensação do tempo dentro do sonho foi mais ou menos duas horas e meia. A parte do sonho onde eu falei dos RCs foi longa, mas eu esqueci muita coisa e acabei resumido essa parte.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Set 07, 2016 4:59 pm
Pyros escreveu:Eu curti muito foi essa musiquinha bacana... Pois todo onironauta vive de certa forma em dois mundos e tem que se questionar em qual deles está a todo momento hahahaha.
Konigin, eu também escalei um muro em meus sonhos, mas eu não sou muito de ir no estilo aranha não, se bem que deve ser bem divertido u.u
A moda de viola foi a melhor parte. O som das violas era tão real.
Sobre minha escalada na parede, aconteceu o seguinte. Minha intenção era de subir a parede andando na vertical, assim como o Leonardo Dicaprio fez no filme Inception. Só que minhas pernas estavam presas e senti uma oscilação na minha lucidez e por isso toquei a parede para estabilizar o sonho e então, me veio a ideia de subir como homem-aranha.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Set 07, 2016 5:39 pm
Nossa, sério isso ? sensação de 2 hrs em um sonho lucido ? Meu deus é mta coisa haha
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Set 07, 2016 8:56 pm
- Königin:
- Acordo cedo e ainda com muito sono, volto a dormi.
Durmo e tenho um sonho comum. Acordo novamente e permaneço imóvel e de olhos fechados. Sinto meu corpo levitando. Abro olhos e estou cara a cara com uma parede. Parecia ser a parede do meu quarto porque era branco. Do nada a parede mudou de cor e cresceu e aparentava ser um muro. Minha primeira ideia era atravessar a parede e ir procurar a minha caixa de respostas, mas minhas pernas ainda estavam presas. Pensei em outra ideia: escalar a parede como o Homem-Aranha. Esfrego as mãos com força e toquo na parede e senti a textura do papel de parede. Começo a subir a parede. No começo foi difícil, mas depois que soltei minhas pernas, subi tranquilamente. Quando estava quase no topo, senti que parte do papel de parede estava solto e ele rasgou com o meu peso e cai pendurada pelo papel que ia se desprendendo com se fosse fita adesiva. Pressionei a língua no céu da boca para me aprofundar no sonho e parar a minha queda. desejei que o papel se restaurasse novamente na parede e deu certo. Vi o papel se recompondo e aderindo na parede como se fosse novo.
Continuo subindo e chegono topo do muro e noto que aquilo não era um muro. Era chão de uma casa que estava em reformas. Tinha escadas, latas de tinta, pinceis e rolos para tudo que é canto. Começo a procurar pela casa, minha caixa de resposta. Ouço vozes de um casal conversando no cômodo ao lado, mas eu os ignoro, suspeitado que meu subconsciente está querendo me distrair.
A conversa fica mais alta. Não há como não ouvir a discussão deles. Todo o teatro era sobre uma viagem. A mulher diz que vai para Boston e levará a filha com ela. O marido diz que ela não pode ir, pois tem ela tem ajudá-lo a terminar a reforma da casa e a menina tem problemas de saúde e precisa se tratar.
Aquela conversa estava tensa. Decido mudar de ambiente para continuar a procurar minha caixa sem distrações. Saio pelo corredor e olho para porta onde o casal tava brigando.
Vi um homem de bigode usando um macacão de trabalho branco, Ele era baixo, magro, cabelos castanhos-claros. A mulher, era da mesma altura que ele, tinha cabelos crespos e curtos e usava uma blusa florida e uma calca azul-marinho. Próxima a porta e olhando para mim, estava a menina. Cabelos lisos da mesma cor do cabelo do pai. Usava um vestidinho claro e sandálias. Ele sorriu para mim e deu um tchauzinho.
Eu correspondi com tchau e dei as costas e entrei numa sala. Lá tinha um baú de madeira empoeirado e eu pensei em usá-lo como se fosse a caixa de resposta.
Ele estava trancado com um cadeado e eu simplesmente puxei o cadeado com forca e ele se arrebentou. Abri a caixa e vi muitos papeis.
Ouço um barulho enorme vindo de onde estava a família e de repente passa a mãe correndo segurando a mão da filha. A menina chorava e pedia ajuda.
Fui atrás delas para saber o que estava acontecendo. elas estavam no banheiro e eu bati na porta e entrei. Vi a menina com rosto sujo de sangue e perguntei o que tinha acontecido. Vi na parede frases escritas com tinta preta e tinta vermelha.
A mulher grita comigo, ordenando para eu ir embora. Eu respondo que nao vou sair dali sem antes saber o que era aquelas frases e disse também que o sonho era meu e nele eu o que eu faço o que eu quero.
Ela me chamou de louca e disse que o marido e a filha dela também eram e por isso ela deu um fim neles e eu seria a próxima.
Perguntei se foi ela que feriu a menina. Ela riu e se aproximou de mim, tocou no meu rosto e disse bem baixo "Eu os matei". Ela segura no meu queixo e vira minha cabeça para lado e eu vejo o pai e a menina mortos no chão.
Fico nervosa e o sonho começa a desestabilizar. Esfrego minhas mãos e lucidez volta.
A mulher começa a me empurrar e dizer que não adiantava eu tentar nada, pois eu não conseguirei nada o que eu quero. Nesse momento, lembrei-me da caixa que eu abri na sala. Saio do banheiro, mas ela vem atrás de mim, me empurra com forca e eu caio. Vi o sonho se desfazendo e rapidamente eu me levantei e agarrei ela pelo pescoço e falei. "Se eu for você vem comigo".
O sonho se desfaz e eu acordo, mas com aquela forte sensação que eu ainda segurava a mulher pelo pescoço. Fiquei imóvel e tentando voltar por sonho. Às vezes eu via o rosto dela perfeitamente, e em seguida ele desaparecia. De repente senti que o pescoço da mulher ficou muito macio e com uma textura diferente, resolvi abrir os olhos. Eu estava no meu quarto deitada, segurando minha bucha de banho (bucha vegetal) entre as mãos. Sentei na cama e fiquei olhado para bucha e pensando :
"Será que eu cminhei dormindo até o banheiro e peguei a bucha achando que era a mulher?".
Levanto-me para devolver a bucha no banheiro e me assusto com o corpo a mulher do sonho. Ela estava deitada na cama desacordada. Automaticamente olhei para minha não e vi que faltava alguns dedos.
"Ainda estou sonhando!"
A mulher se levanta rapidamente e me coloca contra a parede. Ela repete que eu ao vou conseguir o que eu quero. Essa conversa me irritou e decido por um fim nesse lenga-lenga.
Eu pressiono a língua no céu da boca e aperto com forca a minha mão esquerda. Juro que senti minhas unhas machucando na palma da minha mão. Tudo fica bem nítido e claro. Eu empurro a mulher e cai na cama. Então, com uma forca sobre humana, eu a pego pelo pescoço e a levanto e grito:
"Sou eu quem controla os meus sonhos!"
Arremesso a mulher com toda forca e o corpo dela atravessa o espelho do armário e desaparece no ar. Me aproximo do espelho e vejo que ele ficou todo trincado. Passo a mão dele e ele se regenera. Noto que meu reflexo está ausente. Por onde será que anda?
Eu me senti tão bem em ter me livrado da mulher, que resolvi atravessar a janela e voar. O dia estava lindo. Sol brilhando e sem nuvens. Voei até o centro da cidade e desci para caminhar um pouco. Na rua da Padaria, tinha uma casa com a porta aberta. Na entrada tinha um banco e dois senhores tocavam uma "moda de viola". Eles cantavam algo assim:
"Em dois mundos se vivia
Na imensidão da noite
Na clareza do dia
Duas almas no peito
Muita paixão e respeito."
A melodia era algo parecido com as musicas Tunico e Tinoco ...Milionário e José Rico... Tião Carreiro e Pardinho...
Foi divertido ouvir os dois cantando. Lá tinha um grupo de pessoas. Eles estavam discutindo sobre sonho lúcido. Perguntei se eu podia participar e disseram que sim.
O tema era sobre RCs. Cada um falava qual era o seu RC favorito. Uma moça, tirou da bolsa dela um chaveiro em forma de lâmpada. Ela disse que aquele era o totem dela e que durante dia ela olhava o totem e pedia para ele se acender e como ele não acendeu, significava que ela nao estava sonhando.
Pergunto a ela se eu posso usar o totem dela e ela diz que sim.
Eu penduro o totem no meu indicador e dou um leve sopro e a pequena lampada se acende.
Todo mundo ficou de boca aberta e queriam saber como eu fiz aquilo. Eu disse que eu estava num sonho.
Ele nao acreditaram. Cada um deles tentou fazer a lampada acender e nao funcionou. entao, eles concluiram que todos estavam na realidade e eu trapaceei de algum modo.
Perdi a vontade de ficar ali, mas antes de sair eu disse - "seus tontos! Quem está sonhando sou eu!É por isso que o RC funcionou comigo." Dei as costas e sai.
Atravessei a rua e fui em direcao a biblioteca da cidade. Lá tem muitos audios e eu queria ouvir audio especifico.
Acordo.
Adorei a letra da música Königin qual era o áudio que você queria ouvir na biblioteca?
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Set 08, 2016 12:01 pm
Duas horas de pura diversãosadik45 escreveu:Nossa, sério isso ? sensação de 2 hrs em um sonho lucido ? Meu deus é mta coisa haha
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Set 08, 2016 12:07 pm
Érika escreveu:
- Königin:
Acordo cedo e ainda com muito sono, volto a dormi.
Durmo e tenho um sonho comum. Acordo novamente e permaneço imóvel e de olhos fechados. Sinto meu corpo levitando. Abro olhos e estou cara a cara com uma parede. Parecia ser a parede do meu quarto porque era branco. Do nada a parede mudou de cor e cresceu e aparentava ser um muro. Minha primeira ideia era atravessar a parede e ir procurar a minha caixa de respostas, mas minhas pernas ainda estavam presas. Pensei em outra ideia: escalar a parede como o Homem-Aranha. Esfrego as mãos com força e toquo na parede e senti a textura do papel de parede. Começo a subir a parede. No começo foi difícil, mas depois que soltei minhas pernas, subi tranquilamente. Quando estava quase no topo, senti que parte do papel de parede estava solto e ele rasgou com o meu peso e cai pendurada pelo papel que ia se desprendendo com se fosse fita adesiva. Pressionei a língua no céu da boca para me aprofundar no sonho e parar a minha queda. desejei que o papel se restaurasse novamente na parede e deu certo. Vi o papel se recompondo e aderindo na parede como se fosse novo.
Continuo subindo e chegono topo do muro e noto que aquilo não era um muro. Era chão de uma casa que estava em reformas. Tinha escadas, latas de tinta, pinceis e rolos para tudo que é canto. Começo a procurar pela casa, minha caixa de resposta. Ouço vozes de um casal conversando no cômodo ao lado, mas eu os ignoro, suspeitado que meu subconsciente está querendo me distrair.
A conversa fica mais alta. Não há como não ouvir a discussão deles. Todo o teatro era sobre uma viagem. A mulher diz que vai para Boston e levará a filha com ela. O marido diz que ela não pode ir, pois tem ela tem ajudá-lo a terminar a reforma da casa e a menina tem problemas de saúde e precisa se tratar.
Aquela conversa estava tensa. Decido mudar de ambiente para continuar a procurar minha caixa sem distrações. Saio pelo corredor e olho para porta onde o casal tava brigando.
Vi um homem de bigode usando um macacão de trabalho branco, Ele era baixo, magro, cabelos castanhos-claros. A mulher, era da mesma altura que ele, tinha cabelos crespos e curtos e usava uma blusa florida e uma calca azul-marinho. Próxima a porta e olhando para mim, estava a menina. Cabelos lisos da mesma cor do cabelo do pai. Usava um vestidinho claro e sandálias. Ele sorriu para mim e deu um tchauzinho.
Eu correspondi com tchau e dei as costas e entrei numa sala. Lá tinha um baú de madeira empoeirado e eu pensei em usá-lo como se fosse a caixa de resposta.
Ele estava trancado com um cadeado e eu simplesmente puxei o cadeado com forca e ele se arrebentou. Abri a caixa e vi muitos papeis.
Ouço um barulho enorme vindo de onde estava a família e de repente passa a mãe correndo segurando a mão da filha. A menina chorava e pedia ajuda.
Fui atrás delas para saber o que estava acontecendo. elas estavam no banheiro e eu bati na porta e entrei. Vi a menina com rosto sujo de sangue e perguntei o que tinha acontecido. Vi na parede frases escritas com tinta preta e tinta vermelha.
A mulher grita comigo, ordenando para eu ir embora. Eu respondo que nao vou sair dali sem antes saber o que era aquelas frases e disse também que o sonho era meu e nele eu o que eu faço o que eu quero.
Ela me chamou de louca e disse que o marido e a filha dela também eram e por isso ela deu um fim neles e eu seria a próxima.
Perguntei se foi ela que feriu a menina. Ela riu e se aproximou de mim, tocou no meu rosto e disse bem baixo "Eu os matei". Ela segura no meu queixo e vira minha cabeça para lado e eu vejo o pai e a menina mortos no chão.
Fico nervosa e o sonho começa a desestabilizar. Esfrego minhas mãos e lucidez volta.
A mulher começa a me empurrar e dizer que não adiantava eu tentar nada, pois eu não conseguirei nada o que eu quero. Nesse momento, lembrei-me da caixa que eu abri na sala. Saio do banheiro, mas ela vem atrás de mim, me empurra com forca e eu caio. Vi o sonho se desfazendo e rapidamente eu me levantei e agarrei ela pelo pescoço e falei. "Se eu for você vem comigo".
O sonho se desfaz e eu acordo, mas com aquela forte sensação que eu ainda segurava a mulher pelo pescoço. Fiquei imóvel e tentando voltar por sonho. Às vezes eu via o rosto dela perfeitamente, e em seguida ele desaparecia. De repente senti que o pescoço da mulher ficou muito macio e com uma textura diferente, resolvi abrir os olhos. Eu estava no meu quarto deitada, segurando minha bucha de banho (bucha vegetal) entre as mãos. Sentei na cama e fiquei olhado para bucha e pensando :
"Será que eu cminhei dormindo até o banheiro e peguei a bucha achando que era a mulher?".
Levanto-me para devolver a bucha no banheiro e me assusto com o corpo a mulher do sonho. Ela estava deitada na cama desacordada. Automaticamente olhei para minha não e vi que faltava alguns dedos.
"Ainda estou sonhando!"
A mulher se levanta rapidamente e me coloca contra a parede. Ela repete que eu ao vou conseguir o que eu quero. Essa conversa me irritou e decido por um fim nesse lenga-lenga.
Eu pressiono a língua no céu da boca e aperto com forca a minha mão esquerda. Juro que senti minhas unhas machucando na palma da minha mão. Tudo fica bem nítido e claro. Eu empurro a mulher e cai na cama. Então, com uma forca sobre humana, eu a pego pelo pescoço e a levanto e grito:
"Sou eu quem controla os meus sonhos!"
Arremesso a mulher com toda forca e o corpo dela atravessa o espelho do armário e desaparece no ar. Me aproximo do espelho e vejo que ele ficou todo trincado. Passo a mão dele e ele se regenera. Noto que meu reflexo está ausente. Por onde será que anda?
Eu me senti tão bem em ter me livrado da mulher, que resolvi atravessar a janela e voar. O dia estava lindo. Sol brilhando e sem nuvens. Voei até o centro da cidade e desci para caminhar um pouco. Na rua da Padaria, tinha uma casa com a porta aberta. Na entrada tinha um banco e dois senhores tocavam uma "moda de viola". Eles cantavam algo assim:
"Em dois mundos se vivia
Na imensidão da noite
Na clareza do dia
Duas almas no peito
Muita paixão e respeito."
A melodia era algo parecido com as musicas Tunico e Tinoco ...Milionário e José Rico... Tião Carreiro e Pardinho...
Foi divertido ouvir os dois cantando. Lá tinha um grupo de pessoas. Eles estavam discutindo sobre sonho lúcido. Perguntei se eu podia participar e disseram que sim.
O tema era sobre RCs. Cada um falava qual era o seu RC favorito. Uma moça, tirou da bolsa dela um chaveiro em forma de lâmpada. Ela disse que aquele era o totem dela e que durante dia ela olhava o totem e pedia para ele se acender e como ele não acendeu, significava que ela nao estava sonhando.
Pergunto a ela se eu posso usar o totem dela e ela diz que sim.
Eu penduro o totem no meu indicador e dou um leve sopro e a pequena lampada se acende.
Todo mundo ficou de boca aberta e queriam saber como eu fiz aquilo. Eu disse que eu estava num sonho.
Ele nao acreditaram. Cada um deles tentou fazer a lampada acender e nao funcionou. entao, eles concluiram que todos estavam na realidade e eu trapaceei de algum modo.
Perdi a vontade de ficar ali, mas antes de sair eu disse - "seus tontos! Quem está sonhando sou eu!É por isso que o RC funcionou comigo." Dei as costas e sai.
Atravessei a rua e fui em direcao a biblioteca da cidade. Lá tem muitos audios e eu queria ouvir audio especifico.
Acordo.
Adorei a letra da música Königin qual era o áudio que você queria ouvir na biblioteca?
Como eu estou procurando a caixa de respostas nos sonhos, eu decidi que dentro dela dever ter papéis e CDs. Caso eu não consiga ler, eu ainda tenho a chance de ouvir as respostas. No sonho dos violeiros, quando eu vi a biblioteca da minha cidade, eu lembrei que lá tem bastantes áudios tipo E-books e então pensei em procurar o meu áudio lá.
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09.09.2016 - E-book
Qui Set 08, 2016 12:19 pm
Sonho 01
Acordei às cinco da manha e eu tinha muita coisa para fazer, eu não voltei a dormir. Depois dos compromissos cumpridos e já em casa, me bateu sono forte e fui dormir um pouco. Não demorou muito e tive uma PS. Eu não conseguia me mexer e eu ouvia a campainha tocar. Ela tocava sem parar, como se tivesse alguém desesperado do lado de fora da porta e eu continuava travada na cama. Comecei a ouvir chutes e gritos. "Isso só pode ser alucinação". Tentei girar meu corpo para o lado e não deu certo. Ouvi a fechadura da porta girando e voz do meu marido, junto com mais algumas pessoas, gritando meu nome.
Pensamentos bestas como - "será que eu morri e não estou sabendo?"- começaram a pipocar na minha mente.
Resolvi interromper a paralisia, mudando o ritmo da minha respiração. Acordei e a casa estava num silêncio total. Não havia ninguém em casa. F
oi tudo um sonho maluco.
Sonho 02
Depois de verificar se tudo estava bem, volto para cama e novamente tenho uma paralisia.
Começou uma vibração na parte de trás da cabeça e foi se espalhando para o corpo. Ouço passos acelerados no quarto e sinto alguém deitando na cama ao meu lado. Ouço a voz do meu marido perguntando se eu estava bem. Tinha outras pessoas no quarto também. Desta vez eu não me importei com elas. Sabia que eu estava alucinando. Tento virar para lado e não dá muito certo, e para não perder tempo, afundo na cama e caio num local escuro por alguns segundos e de repente, eu estou em pé num apartamento tipo loft. Tinha uma cama num canto, um sofá em forma de L no meio da sala e numa outra parede próxima da janela tinha uma escrivaninha. Eu já sabia que estava sonhando, mas olhei para minha mão para não perder o hábito.
Vou até a escrivaninha pensando que minha caixa de resposta estava nela. Abra a primeira gaveta e encontro uma caixinha de madeira marrom.
Abro a caixa e encontro papéis e um CD.
Tento ler o que está escrito nos papéis, mas estava tudo borrado. Somente um papel estava escrito:
"A culpa é das estrelas."
O CD é um E-book. Leio o título: "Minhas memórias". A capa dele é uma paisagem. São duas árvores formando uma moldura, com um gramado e tem um rio no fundo.
Não encontro um tocador de CD sobre a mesa e para não perder tempo procurando, coloquei o CD sobre a mesa e com um marcador eu desenhei um botão play. Fiz a primeira pergunta em voz alta (Por que meu irmão aparece como criança no meu sonho?) e apertei o botão play. O CD começou a tocar, mas o som saia muito baixo. Como eu não desenhei o botão de volume, eu comecei a falar "mais alto" e o volume aumentou. Uma voz feminina narrava um texto em primeira pessoa:
"Vejo meu irmão sentado próximo a árvore de sete-copas. Ele está triste. É claro que ele sabe o que está acontecendo com a nossa mãe. Vou até ele para conversar um pouco. Eu levo o gato para brincar um pouco conosco. Durante as brincadeiras pergunto se ele sabe da gravidade da doença da nossa mãe e ele respondi que sim e depois de ouvir as preocupações dele, eu fiz uma promessa e depois disso ele ficou melhor. "
(Ao ouvir essa narração, eu me lembrei desse dia. A conversa realmente a aconteceu.)
De repente, apareceu do nada, um rapaz. Ele parecia ter uns 16 anos, e estava vestindo uma calca jeans bem larga, uma camiseta enorme, tênis, e tinha no pescoço uma corrente dourado com um pingente enorme em forma de uma cabeça de leão. Ele estava muito assustado. Eu pergunto como ele entrou ali e ele estava sem fôlego para responder.
Vou até ele e peco para se acalmar e pergunto seu nome. Depois de recuperar o folego, ele diz que se chama Omir. Falou que estava sendo perseguindo. Disse que tinha pessoas procurando as cinco almas. Ele não me explica nada, apenas disse que essas pessoas querem destruí-las. Do nada, aparece outro cara. Apareceu como se tivesse sido tele portado. Ele saca uma arma e atira no garoto e desapareceu do mesmo jeito que entrou.
O garoto cai no sofá e me dá um papel com uma lista.
Eu tentei ler que está escrito e só conseguiu ler "Spiritual Life"
Perguntei para ele o que estava escrito no papel e ele disse que era os nomes dos membros das cinco almas. E que eu preciso encontra-las em Lquai. Ele desaparece também
Depois disso eu me esqueci totalmente do CD e comecei novamente a pensar em Lquai.
Volto para escrivaninha para ver se na caixa tem uma bússola e um mapa. A caixa e CD haviam sumido.
Começo a revirar o apartamento procurando pela caixa. o telefone toca e eu acordo.
Eu tenho uma sequência de sonhos sobre Lquai que sonhei no mês de Agosto. Mas os sonhos foram tão doidos que eu fiquei com vergonha de postá-los. Agora penso que talvez seja interessante colocá-los aqui, para dar continuidade no enredo.
Sonho 03
Depois de atender o telefone, voltei para cama, pois ainda estava muito sonolenta. Novamente tive uma PS e desta vez sair da cama sem problema algum. Levantei e vi que esta num quarto pequeno. A casa era essas típicas casas alemãs da idade média. Era branca com vigas em madeira pintada de marrom. Tinha pequenas janelas.
Desci a escada, passei pela sala onde tinha uma lareira acesa e fui para cozinha. lá tinha outra escada que descia para o porão. Desci para ver o que tinha lá. Havia batatas e um pote de barro típico daqui para fermentação de chucrute. Experimentei o chucrute e estava azedo pra caramba. Sai de lá por outra escada que dava para o quintal. O quintal era pequeno e logo se unia a uma rua de pedras bem estreita. Havia muitas casinhas do mesmo estilo da qual eu estava. A rua era bem estreita e toda irregular. Segui pelo lado direito e logo na esquina eu vi o rio no fim da rua que cruzava com a rua onde eu estava. As águas estavam agressivas e o nível da água começou a subir, até que formou uma onda enorme e ela veio em desabando em minha direção. Resolvi não correr e enfrentar a onda. Levantei a mão esquerda e falei:
-"Você não vai me atingir!"
A onda aparou bem próxima de mim e voltou para o rio. Respirei aliviada. Novamente, o nível da água subiu e fez uma onda maior. Um medo enorme cresceu em mim. A onda veio novamente e eu fiquei para enfrentá-la. Repeti o mesmo gesto e a mesmas palavras e a onda me obedeceu e voltou para rio. Só que desta vez o nível da água não desceu. A onda ficou girando formando um tufão de água. Aquilo era assombroso. O tufão começou a se movimentar para esquerda e em seguia foi em direção à outra margem onde tinha um morro cheiro arvores e lá desabou com força. A terra tremeu e o morro se partiu. Dentro dele saiu um monstro que parecia uma tartaruga gigante e ela caiu na água e estourou soltando um monte de aranhas. Elas vieram todas na minha direção. Eu sofro de aracnofobia. Imaginem o meu grau de desespero ao ver aquele monte aranhas. Sai correndo pela rua estreita e todo lugar que eu olhava só tinha aranhas. Eu não tive coragem de enfrentá-las. Eu me joguei de costas, pensando quando eu caísse no chão eu acordaria. Acordei.
(Obs.: Post atualizado para colocar o relato do terceiro sonho lúcido)Acordei às cinco da manha e eu tinha muita coisa para fazer, eu não voltei a dormir. Depois dos compromissos cumpridos e já em casa, me bateu sono forte e fui dormir um pouco. Não demorou muito e tive uma PS. Eu não conseguia me mexer e eu ouvia a campainha tocar. Ela tocava sem parar, como se tivesse alguém desesperado do lado de fora da porta e eu continuava travada na cama. Comecei a ouvir chutes e gritos. "Isso só pode ser alucinação". Tentei girar meu corpo para o lado e não deu certo. Ouvi a fechadura da porta girando e voz do meu marido, junto com mais algumas pessoas, gritando meu nome.
Pensamentos bestas como - "será que eu morri e não estou sabendo?"- começaram a pipocar na minha mente.
Resolvi interromper a paralisia, mudando o ritmo da minha respiração. Acordei e a casa estava num silêncio total. Não havia ninguém em casa. F
oi tudo um sonho maluco.
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Depois de verificar se tudo estava bem, volto para cama e novamente tenho uma paralisia.
Começou uma vibração na parte de trás da cabeça e foi se espalhando para o corpo. Ouço passos acelerados no quarto e sinto alguém deitando na cama ao meu lado. Ouço a voz do meu marido perguntando se eu estava bem. Tinha outras pessoas no quarto também. Desta vez eu não me importei com elas. Sabia que eu estava alucinando. Tento virar para lado e não dá muito certo, e para não perder tempo, afundo na cama e caio num local escuro por alguns segundos e de repente, eu estou em pé num apartamento tipo loft. Tinha uma cama num canto, um sofá em forma de L no meio da sala e numa outra parede próxima da janela tinha uma escrivaninha. Eu já sabia que estava sonhando, mas olhei para minha mão para não perder o hábito.
Vou até a escrivaninha pensando que minha caixa de resposta estava nela. Abra a primeira gaveta e encontro uma caixinha de madeira marrom.
Abro a caixa e encontro papéis e um CD.
Tento ler o que está escrito nos papéis, mas estava tudo borrado. Somente um papel estava escrito:
"A culpa é das estrelas."
O CD é um E-book. Leio o título: "Minhas memórias". A capa dele é uma paisagem. São duas árvores formando uma moldura, com um gramado e tem um rio no fundo.
Não encontro um tocador de CD sobre a mesa e para não perder tempo procurando, coloquei o CD sobre a mesa e com um marcador eu desenhei um botão play. Fiz a primeira pergunta em voz alta (Por que meu irmão aparece como criança no meu sonho?) e apertei o botão play. O CD começou a tocar, mas o som saia muito baixo. Como eu não desenhei o botão de volume, eu comecei a falar "mais alto" e o volume aumentou. Uma voz feminina narrava um texto em primeira pessoa:
"Vejo meu irmão sentado próximo a árvore de sete-copas. Ele está triste. É claro que ele sabe o que está acontecendo com a nossa mãe. Vou até ele para conversar um pouco. Eu levo o gato para brincar um pouco conosco. Durante as brincadeiras pergunto se ele sabe da gravidade da doença da nossa mãe e ele respondi que sim e depois de ouvir as preocupações dele, eu fiz uma promessa e depois disso ele ficou melhor. "
(Ao ouvir essa narração, eu me lembrei desse dia. A conversa realmente a aconteceu.)
De repente, apareceu do nada, um rapaz. Ele parecia ter uns 16 anos, e estava vestindo uma calca jeans bem larga, uma camiseta enorme, tênis, e tinha no pescoço uma corrente dourado com um pingente enorme em forma de uma cabeça de leão. Ele estava muito assustado. Eu pergunto como ele entrou ali e ele estava sem fôlego para responder.
Vou até ele e peco para se acalmar e pergunto seu nome. Depois de recuperar o folego, ele diz que se chama Omir. Falou que estava sendo perseguindo. Disse que tinha pessoas procurando as cinco almas. Ele não me explica nada, apenas disse que essas pessoas querem destruí-las. Do nada, aparece outro cara. Apareceu como se tivesse sido tele portado. Ele saca uma arma e atira no garoto e desapareceu do mesmo jeito que entrou.
O garoto cai no sofá e me dá um papel com uma lista.
Eu tentei ler que está escrito e só conseguiu ler "Spiritual Life"
Perguntei para ele o que estava escrito no papel e ele disse que era os nomes dos membros das cinco almas. E que eu preciso encontra-las em Lquai. Ele desaparece também
Depois disso eu me esqueci totalmente do CD e comecei novamente a pensar em Lquai.
Volto para escrivaninha para ver se na caixa tem uma bússola e um mapa. A caixa e CD haviam sumido.
Começo a revirar o apartamento procurando pela caixa. o telefone toca e eu acordo.
Eu tenho uma sequência de sonhos sobre Lquai que sonhei no mês de Agosto. Mas os sonhos foram tão doidos que eu fiquei com vergonha de postá-los. Agora penso que talvez seja interessante colocá-los aqui, para dar continuidade no enredo.
Sonho 03
Depois de atender o telefone, voltei para cama, pois ainda estava muito sonolenta. Novamente tive uma PS e desta vez sair da cama sem problema algum. Levantei e vi que esta num quarto pequeno. A casa era essas típicas casas alemãs da idade média. Era branca com vigas em madeira pintada de marrom. Tinha pequenas janelas.
Desci a escada, passei pela sala onde tinha uma lareira acesa e fui para cozinha. lá tinha outra escada que descia para o porão. Desci para ver o que tinha lá. Havia batatas e um pote de barro típico daqui para fermentação de chucrute. Experimentei o chucrute e estava azedo pra caramba. Sai de lá por outra escada que dava para o quintal. O quintal era pequeno e logo se unia a uma rua de pedras bem estreita. Havia muitas casinhas do mesmo estilo da qual eu estava. A rua era bem estreita e toda irregular. Segui pelo lado direito e logo na esquina eu vi o rio no fim da rua que cruzava com a rua onde eu estava. As águas estavam agressivas e o nível da água começou a subir, até que formou uma onda enorme e ela veio em desabando em minha direção. Resolvi não correr e enfrentar a onda. Levantei a mão esquerda e falei:
-"Você não vai me atingir!"
A onda aparou bem próxima de mim e voltou para o rio. Respirei aliviada. Novamente, o nível da água subiu e fez uma onda maior. Um medo enorme cresceu em mim. A onda veio novamente e eu fiquei para enfrentá-la. Repeti o mesmo gesto e a mesmas palavras e a onda me obedeceu e voltou para rio. Só que desta vez o nível da água não desceu. A onda ficou girando formando um tufão de água. Aquilo era assombroso. O tufão começou a se movimentar para esquerda e em seguia foi em direção à outra margem onde tinha um morro cheiro arvores e lá desabou com força. A terra tremeu e o morro se partiu. Dentro dele saiu um monstro que parecia uma tartaruga gigante e ela caiu na água e estourou soltando um monte de aranhas. Elas vieram todas na minha direção. Eu sofro de aracnofobia. Imaginem o meu grau de desespero ao ver aquele monte aranhas. Sai correndo pela rua estreita e todo lugar que eu olhava só tinha aranhas. Eu não tive coragem de enfrentá-las. Eu me joguei de costas, pensando quando eu caísse no chão eu acordaria. Acordei.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Set 08, 2016 12:24 pm
Königin,duas horas????Eu quero!!!
Muito bom seu sonho,acho que essa mulher não vai te incomodar mais.Será que a escrita em vermelho foi feita com sangue?
Muito bom seu sonho,acho que essa mulher não vai te incomodar mais.Será que a escrita em vermelho foi feita com sangue?
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