Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
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- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Nov 30, 2015 3:06 pm
- Hiriu:
- Hiriu escreveu:Boa tarde Bonigin, estou reativando o RPG desafios lúcidos. Seus relatos foram adicionados aos desafios. Se ocorrer algo indesejado quanto aos desafios, caso eu poste algo errado, por favor, avise. Obrigado por executar os desafios, a muito tempo estavam parados. Seus relatos ajudam as pessoas que querem fazer algo no sonho e não conseguem, como forma de exemplo explicativo de como proceder para executar determinadas coisas nos sonhos, um dos objetivos dos desafios. Logo estarei postando o 5 e o 6, se desejar que eu narre eu faça observações sobre seus sonhos lá nos desafios, então funcionará como um RPG, e você poderá ser desafiada também. Abraços.
Foram adicionados 5 PONTOS aos desafios RANK E. O sistema de pontos será ajustado.
Parabéns.
Eu gostaria muito que você fizesse algumas observações sobre meus sonhos. Se você achar que eu nao executei alguma tarefa corretamente, me avise e eu a repetirei num próximo sonho.
- caroleete
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Nov 30, 2015 3:28 pm
Seus sonhos são espetaculares!
Coerentes, longos e vc tem um controle incrível!
Königin, vc prtic sl a muito tempo? Usa técnicas ou tem espontaneo?
Coerentes, longos e vc tem um controle incrível!
Königin, vc prtic sl a muito tempo? Usa técnicas ou tem espontaneo?
- Warrior Princess
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Nov 30, 2015 5:52 pm
Excelente relato! Mas a parte da mulher que parecia crocodilo foi bizarra... kkkk E vc ainda teve muita coragem em fazer carinho nesse animal que ficou la sentado te observando...
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Dez 01, 2015 1:02 pm
caroleete escreveu:Seus sonhos são espetaculares!
Coerentes, longos e vc tem um controle incrível!
Königin, vc prtic sl a muito tempo? Usa técnicas ou tem espontaneo?
Obrigada, Carol. Desde criança eu sempre tive facilidade de ficar lúcida em sonhos. Nunca usei técnica alguma. Passei a experimentar MILD, WILD e algumas outras técnicas depois que comecei a frequentar o fórum. A maioria dos meus sonhos lúcidos sao espontâneos.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Dez 01, 2015 1:10 pm
Warrior Princess escreveu:Excelente relato! Mas a parte da mulher que parecia crocodilo foi bizarra... kkkk E vc ainda teve muita coragem em fazer carinho nesse animal que ficou la sentado te observando...
A mulher tinha um rosto tao delicado. Os cabelos eram bemnegros e lisos. Ela usava um corte tipo chanel com franja. Porém, o corpo era horripilante. Eu fiquei com medo daquela coisa.
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Dez 01, 2015 2:12 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Completei mais dois desafios:
5. Invasor
6. Detetive lúcido
Acordei às 5:00, fui preparar o café do marido e voltei a dormir. Estava quase dormindo de bruços e com a mao esquerda proxima ao meu pescoco, quando senti meu corpo paralisar. Comecei a ouvir uma voz estranha num canto do quarto. "Preciso levantar", pensei e comecei a fazer movimentos mentais. Só consegui meus ombros. Um vulto veio se aproximando. Ele era todo preto e parecia não ter rosto. Ele aproximou a cabeça dele perto do meu pescoço e abriu a boca. Todos os dentes dele eram pontiagudos (caninos) e o miserável mordeu a minha mão que estava próxima ao meu pescoço. Eu senti a mordida e doeu. Com a outra mão eu comecei a empurrar a cabeça dele em direção ao colchão. Ele soltou a minha mão e desapareceu entre os cobertores. Levantei bem rápido e olhei para minha mão para ver se tinha marcas de mordidas. Não conseguia ver nada. Falei bem alto "Klarheit" (Claridade em alemão) e o quarto iluminou-se. Olhei para mão e não vi marcas de dentes. Também não vi a minha mão... haha... Ele a comeu? Claro que não, eu estava sonhando.
Para não perder tempo, sai do meu apartamento atravessando a parede e comecei a voar até o centro da cidade. Escolhi uma casa bem bonitinha para invadir. Desci e entrei.
Escolhi a pior casa do mundo.
Entrei pela sala. As paredes eram brancas, o chão de parquete marrom claro, tinha uma janela enorme e mas não vi nada lá fora. Apenas uma névoa. Não havia móveis na sala. Havia um monte de caixas de papelão amontoados num canto. Comecei a abri-los para ver o que tinha dentro. Muitos estavam vazios. Uma das caixas estava cheia de decorações de natal e havia uma outra caixa, ela era bem pesada e estava lacrada. Nela estava estrito "zerbrechlich" (frágil). Tentei abri-la, mas não consegui.
Fui para cozinha. Lá o caos reinava. Estava uma bagunça sem fim. As portas dos amarios estavam quebradas, a pia cheia de pratos sujos, eletrodomésticos jogados no chão. Vi um liquidificador, cujo o copo ainda estava cheio de um liquido rosado e uma batedeira que ainda estava funcionando. As pás estavam girando. Eu me abaixei, peguei a batedeira e desliguei. Pensei em olhar o que tinha no liquidificador, mas fiquei com nojo. Vi num canto um aparelho de germinar sementes. Era igual ao meu na vida real. Ele estava quebrado e havia um monte de sementes de feijão-mungo espalhados no chão. Achei aquilo um desperdício. Juntei as sementes num prato e coloquei sobre a pia.
Vi um micro-ondas. Ele era todo branco e os botões de comando era pretos. Abri e tinha um pedaço de peito de frango cru sobre o prato giratório. Estava nojento e então fechei rapidamente. Olhei para janela e não tinha nada lá fora. Somente a névoa. Sobre uma mesa havia uma garrafa de água mineral. Ela era parecida com uma marca que meu marido costuma beber. Peguei a garrafa na mão e ela mudou o formato. Ela ficou pequena e bem larga. Eu vi que ela tinha um rótulo. Comecei a virar a garrafa para ver o nome da marca, mas o engraçado é que o rótulo se deslocava. Por mais que eu girasse a garrafa, o rótulo sempre ficava escondido. Eu não consegui ver o rótulo. Decidi abrir a garrafa e tomar um gole. Era água mesmo.
Fui em direção ao banheiro. Fiquei com receio, dele estar tão nojento como a cozinha, mas para minha surpresa, ele estava bem limpo. Dei uma olhada geral e vi azulejos brancos, uma banheira pequena, uma janela com vidros foscos e uma pia. Sobre a pia tinha um armário sem espelho. Abri e achei vários bonequinhos feitos de porcelana. Eram feios. Dentro da pia tinha um sabonete rosa. Eu peguei e ele estava mole. Eu cheirei o sabonete mas ele não tinha odor. Achei estranho. Então, desejei que ele tivesse cheiro de rosas e o sabonete começou a exalar o odor maravilho de rosas. Depois, desejei que o sabonete tivesse cheiro de morango e ele exalou o cheiro da fruta. Decidi comer o sabonete e ele tinha a textura e o sabor de um morango.
Enquanto eu terminava de comer o sabonete, eu ouvi vozes. Eram vozes de um homem e uma mulher. As vozes vinham do quarto. Gritei "olá", mas ninguém respondeu. Fui em direção ao quarto e ele estava cheio de caixas. As vozes vinham de trás delas. Comecei a empurras as caixas procurando por eles e encontrei dois gatos deitados no chão. Eles levantaram a cabeça e ficaram me olhando. Um gato era preto e tinha olhos amarelos e o outro era branco de olhos azuis. Eles voltam a dormir. Olho para janela e vejo a neblina.
Decido ir para o quintal para ver melhor essa neblina. Ao passar pela sala novamente, vejo uma onça preta enorme sobre uma mulher. Eu me assusto e dou um grito. A onça se levanta e eu vejo melhor o corpo da mulher. Era medonho. Ela tinha pernas e bracos curtos, um pescoço longo, uma pele enrugada e um rabo enorme. Parecia um crocodilo. Ela me viu, rosnou e saiu se arrastando em direção a um canto da parede e então rapidamente cavou um buracão e sumiu dele dele.
Fiquei parada na sala olhando para onça. Ela estava sentada me observando. Falei: " Você não vai me machucar. Vem cá, eu vou te fazer um carinho.". Ela se aproximou e eu passei minhas mãos sobre a cabeça dela. Logo em seguida ela saiu em direção ao quarto e sumiu.
Fui para quintal. Não havia neblina. O sol brilhava e o céu estava azul. Havia um gramado muito bonito e um pequeno quiosque. Ele tinha um telhado de palha, e era sustentado por quatros pedaços de madeira. Nele havia uma mesa de madeira e dois bancos. Parte da mesa estava coberta com uma toalha de plástico imitando um e tecido xadrez. Havia pratos e copos sobre ela. Próximo a mesa havia uma churrasqueira. Tinha carne no espeto e estava toda queimada.
Cansei de explorar a casa e resolvi ir para rua. Vi um restaurante cheio de pessoas e fui em direção delas. Conforme eu fui me aproximando, as pessoas iam se movimentando cada vez mais lentas, como se o tempo estivesse parando, até elas ficarem completamente imóveis. Eu também fui ficando mais lenta e também parei. Eu não conseguia me mexer. Fiquei por alguns instantes parada e então vi o sonho se desfazendo. Foi ficando tudo escuro e acordei.
Agora fiquei curioso com uma coisa aqui. Quando você sonha, você sonha em português ou alemão?
- Barbara Oliveira
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Dez 01, 2015 10:17 pm
Olá, Königin, ou devo dizer, Rainha XD .
Há quanto tempo eu não venho nesse fórum, tenho que voltar à ativa .
Fazia um bom tempo que não entrava, e logo vim visitar o seu diário! Não me arrependo. A forma detalhada como escreve, suas ações, modo de pensar, eu realmente aprecio todos. E quanto aos seus sonhos...Menina, que reflexo é esse? Hueheue, adorei! Já li todos os seus lúcidos desde que saí, faltam os não-lúcidos XD. Teve alguns sonhos bem bonitos, como o da nuvem. Imagino como deve ter sido linda a sua visão. Seu diário é simplesmente inspirador, e creio que vai continuar incentivando aos outros assim como me incentiva. Boa sorte!
Há quanto tempo eu não venho nesse fórum, tenho que voltar à ativa .
Fazia um bom tempo que não entrava, e logo vim visitar o seu diário! Não me arrependo. A forma detalhada como escreve, suas ações, modo de pensar, eu realmente aprecio todos. E quanto aos seus sonhos...Menina, que reflexo é esse? Hueheue, adorei! Já li todos os seus lúcidos desde que saí, faltam os não-lúcidos XD. Teve alguns sonhos bem bonitos, como o da nuvem. Imagino como deve ter sido linda a sua visão. Seu diário é simplesmente inspirador, e creio que vai continuar incentivando aos outros assim como me incentiva. Boa sorte!
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Dez 02, 2015 12:38 pm
Ramon escreveu:Königin, parabéns por completar mais dois desafios.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Completei mais dois desafios:
5. Invasor
6. Detetive lúcido
Acordei às 5:00, fui preparar o café do marido e voltei a dormir. Estava quase dormindo de bruços e com a mao esquerda proxima ao meu pescoco, quando senti meu corpo paralisar. Comecei a ouvir uma voz estranha num canto do quarto. "Preciso levantar", pensei e comecei a fazer movimentos mentais. Só consegui meus ombros. Um vulto veio se aproximando. Ele era todo preto e parecia não ter rosto. Ele aproximou a cabeça dele perto do meu pescoço e abriu a boca. Todos os dentes dele eram pontiagudos (caninos) e o miserável mordeu a minha mão que estava próxima ao meu pescoço. Eu senti a mordida e doeu. Com a outra mão eu comecei a empurrar a cabeça dele em direção ao colchão. Ele soltou a minha mão e desapareceu entre os cobertores. Levantei bem rápido e olhei para minha mão para ver se tinha marcas de mordidas. Não conseguia ver nada. Falei bem alto "Klarheit" (Claridade em alemão) e o quarto iluminou-se. Olhei para mão e não vi marcas de dentes. Também não vi a minha mão... haha... Ele a comeu? Claro que não, eu estava sonhando.
Para não perder tempo, sai do meu apartamento atravessando a parede e comecei a voar até o centro da cidade. Escolhi uma casa bem bonitinha para invadir. Desci e entrei.
Escolhi a pior casa do mundo.
Entrei pela sala. As paredes eram brancas, o chão de parquete marrom claro, tinha uma janela enorme e mas não vi nada lá fora. Apenas uma névoa. Não havia móveis na sala. Havia um monte de caixas de papelão amontoados num canto. Comecei a abri-los para ver o que tinha dentro. Muitos estavam vazios. Uma das caixas estava cheia de decorações de natal e havia uma outra caixa, ela era bem pesada e estava lacrada. Nela estava estrito "zerbrechlich" (frágil). Tentei abri-la, mas não consegui.
Fui para cozinha. Lá o caos reinava. Estava uma bagunça sem fim. As portas dos amarios estavam quebradas, a pia cheia de pratos sujos, eletrodomésticos jogados no chão. Vi um liquidificador, cujo o copo ainda estava cheio de um liquido rosado e uma batedeira que ainda estava funcionando. As pás estavam girando. Eu me abaixei, peguei a batedeira e desliguei. Pensei em olhar o que tinha no liquidificador, mas fiquei com nojo. Vi num canto um aparelho de germinar sementes. Era igual ao meu na vida real. Ele estava quebrado e havia um monte de sementes de feijão-mungo espalhados no chão. Achei aquilo um desperdício. Juntei as sementes num prato e coloquei sobre a pia.
Vi um micro-ondas. Ele era todo branco e os botões de comando era pretos. Abri e tinha um pedaço de peito de frango cru sobre o prato giratório. Estava nojento e então fechei rapidamente. Olhei para janela e não tinha nada lá fora. Somente a névoa. Sobre uma mesa havia uma garrafa de água mineral. Ela era parecida com uma marca que meu marido costuma beber. Peguei a garrafa na mão e ela mudou o formato. Ela ficou pequena e bem larga. Eu vi que ela tinha um rótulo. Comecei a virar a garrafa para ver o nome da marca, mas o engraçado é que o rótulo se deslocava. Por mais que eu girasse a garrafa, o rótulo sempre ficava escondido. Eu não consegui ver o rótulo. Decidi abrir a garrafa e tomar um gole. Era água mesmo.
Fui em direção ao banheiro. Fiquei com receio, dele estar tão nojento como a cozinha, mas para minha surpresa, ele estava bem limpo. Dei uma olhada geral e vi azulejos brancos, uma banheira pequena, uma janela com vidros foscos e uma pia. Sobre a pia tinha um armário sem espelho. Abri e achei vários bonequinhos feitos de porcelana. Eram feios. Dentro da pia tinha um sabonete rosa. Eu peguei e ele estava mole. Eu cheirei o sabonete mas ele não tinha odor. Achei estranho. Então, desejei que ele tivesse cheiro de rosas e o sabonete começou a exalar o odor maravilho de rosas. Depois, desejei que o sabonete tivesse cheiro de morango e ele exalou o cheiro da fruta. Decidi comer o sabonete e ele tinha a textura e o sabor de um morango.
Enquanto eu terminava de comer o sabonete, eu ouvi vozes. Eram vozes de um homem e uma mulher. As vozes vinham do quarto. Gritei "olá", mas ninguém respondeu. Fui em direção ao quarto e ele estava cheio de caixas. As vozes vinham de trás delas. Comecei a empurras as caixas procurando por eles e encontrei dois gatos deitados no chão. Eles levantaram a cabeça e ficaram me olhando. Um gato era preto e tinha olhos amarelos e o outro era branco de olhos azuis. Eles voltam a dormir. Olho para janela e vejo a neblina.
Decido ir para o quintal para ver melhor essa neblina. Ao passar pela sala novamente, vejo uma onça preta enorme sobre uma mulher. Eu me assusto e dou um grito. A onça se levanta e eu vejo melhor o corpo da mulher. Era medonho. Ela tinha pernas e bracos curtos, um pescoço longo, uma pele enrugada e um rabo enorme. Parecia um crocodilo. Ela me viu, rosnou e saiu se arrastando em direção a um canto da parede e então rapidamente cavou um buracão e sumiu dele dele.
Fiquei parada na sala olhando para onça. Ela estava sentada me observando. Falei: " Você não vai me machucar. Vem cá, eu vou te fazer um carinho.". Ela se aproximou e eu passei minhas mãos sobre a cabeça dela. Logo em seguida ela saiu em direção ao quarto e sumiu.
Fui para quintal. Não havia neblina. O sol brilhava e o céu estava azul. Havia um gramado muito bonito e um pequeno quiosque. Ele tinha um telhado de palha, e era sustentado por quatros pedaços de madeira. Nele havia uma mesa de madeira e dois bancos. Parte da mesa estava coberta com uma toalha de plástico imitando um e tecido xadrez. Havia pratos e copos sobre ela. Próximo a mesa havia uma churrasqueira. Tinha carne no espeto e estava toda queimada.
Cansei de explorar a casa e resolvi ir para rua. Vi um restaurante cheio de pessoas e fui em direção delas. Conforme eu fui me aproximando, as pessoas iam se movimentando cada vez mais lentas, como se o tempo estivesse parando, até elas ficarem completamente imóveis. Eu também fui ficando mais lenta e também parei. Eu não conseguia me mexer. Fiquei por alguns instantes parada e então vi o sonho se desfazendo. Foi ficando tudo escuro e acordei.
Agora fiquei curioso com uma coisa aqui. Quando você sonha, você sonha em português ou alemão?
Ramon, Depende do sonho. Se eu sonho com meu marido ou com lugares que lembram a Alemanha, meu sonho é alemão. Se sonho com minha família e com ambiente que me lembra o Brasil, meu sonho é em português.
O último sonho que eu tive foi em alemão. Eu pensava em alemão. Curioso isso, não é?
O último sonho que eu tive foi em alemão. Eu pensava em alemão. Curioso isso, não é?
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Dez 02, 2015 12:47 pm
Barbara Oliveira escreveu:Olá, Königin, ou devo dizer, Rainha XD .
Há quanto tempo eu não venho nesse fórum, tenho que voltar à ativa .
Fazia um bom tempo que não entrava, e logo vim visitar o seu diário! Não me arrependo. A forma detalhada como escreve, suas ações, modo de pensar, eu realmente aprecio todos. E quanto aos seus sonhos...Menina, que reflexo é esse? Hueheue, adorei! Já li todos os seus lúcidos desde que saí, faltam os não-lúcidos XD. Teve alguns sonhos bem bonitos, como o da nuvem. Imagino como deve ter sido linda a sua visão. Seu diário é simplesmente inspirador, e creio que vai continuar incentivando aos outros assim como me incentiva. Boa sorte!
Oi, Barbara. Quanto tempo.
Você foi a única que desconfiou da minha nobreza. hahahahahahaha!
Lembro-me, quando comecei a frequentar o fórum, você foi uma das primeiras pessoas a comentar meu diário, junto com Pokehost. Agradeço muito. Espero que você não desapareça novamente. Aguardo ansiosa para ler seus relatos.
Um grande abraço.
Você foi a única que desconfiou da minha nobreza. hahahahahahaha!
Lembro-me, quando comecei a frequentar o fórum, você foi uma das primeiras pessoas a comentar meu diário, junto com Pokehost. Agradeço muito. Espero que você não desapareça novamente. Aguardo ansiosa para ler seus relatos.
Um grande abraço.
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02.12.2015 - Viagem Frustrada
Qua Dez 02, 2015 12:52 pm
Eu estava numa fila para atualizar meus documentos. Eu era a próxima a ser atendida, mas o atendente me ignorava. Ele atendia as pessoas que estava atrás de mim. Eu comecei a discutir com ele. O cara se levantou, disse que ia tomar um café e quando voltasse, ele iria me atender. Ele não voltou. Fiquei com raiva e decidir viajar sem meus documentos atualizados. Fui para estação de trem.
Lá eu me encontro uma moca. Ela me parecia familiar, mas não me recordava de onde. Ela era ruiva, trajava um vestido verde com umas estampas parecendo umas bolinhas deformadas amarelas. Ela tinha uns enfeites amarrados no pulso e eu não certeza, mas acho tinha aparelhos nos dentes ou os dentes eram prateados, sei lá. Ela disse que estava me esperando e me entregou um bilhete de trem. Fomos juntas numa loja de cosméticos. Começamos a escolher alguns batons e eu peguei um vermelho e falei para moça: "Esse batom combina com as suas unhas. Ela pegou o batom e passou nos lábios. Foi aí que eu a reconheci. Era a Carol do fórum dos Sonhos Lúcidos. "Eu estou sonhando?" perguntei a mim mesma. Olhei para minhas mãos elas estavam enormes. Fiquei lúcida.
Perguntei o que ela fazia no meu sonho e ela não respondeu, apenas disse que eu tinha que me apressar para pegar meu trem. Foi então que eu lembrei que queria executar o desafio n° 8 (Passageiro sem destino) do Fórum.
Fomos em direção ao trem, eu tinha embarcar.
- Você não quer viajar comigo? - perguntei a ela.
- Não tenho passagem respondeu a Carol.
- Venha comigo, eu compro uma passagem para você, assim que o pessoal do controle vier.
- Ok! - disse a Carol.
Embarcamos e o trem começou a se movimentar.
Andamos pelo vagão a procura de dois lugares livres.
- Posso sentar próxima a janela? - Perguntei. - Eu preciso ver a paisagem para descrever depois.
- Claro.
O trem se movimentava tão rápido, não dava para perceber nada. Só se via riscos.
Não demorou muito e apareceu um controlador.
Ele pediu as passagens. Eu dei a minha e falei que compraria a passagem da minha acompanhante.
Ele não aceitou. E começou a puxar a Carol pelos bracos e levando para saída do trem
Eu levantei, fui atrás e comecei a discutir com cara.
- Você sabia que este é meu sonho? -falei brava.
- Você tem que viajar sozinha. É a regra.
- Não. Eu faço as regras. Ela é minha convidada e vamos viajar juntas. Pegue o dinheiro da passagem e nos deixem em paz.
- Ela não pode viajar com você. Se você insistir, terei que tomar um providencia.
- Ah é?, Seu babaca. O que você vai fazer? - Dei um empurrão nele.
Ele pegou uma lanterna e apontou em minha direção. Uma luz forte brilhou e tudo ficou muito claro e então eu acordei.
E assim acabou a minha chance de realizar hoje o desafio 8. Lá eu me encontro uma moca. Ela me parecia familiar, mas não me recordava de onde. Ela era ruiva, trajava um vestido verde com umas estampas parecendo umas bolinhas deformadas amarelas. Ela tinha uns enfeites amarrados no pulso e eu não certeza, mas acho tinha aparelhos nos dentes ou os dentes eram prateados, sei lá. Ela disse que estava me esperando e me entregou um bilhete de trem. Fomos juntas numa loja de cosméticos. Começamos a escolher alguns batons e eu peguei um vermelho e falei para moça: "Esse batom combina com as suas unhas. Ela pegou o batom e passou nos lábios. Foi aí que eu a reconheci. Era a Carol do fórum dos Sonhos Lúcidos. "Eu estou sonhando?" perguntei a mim mesma. Olhei para minhas mãos elas estavam enormes. Fiquei lúcida.
Perguntei o que ela fazia no meu sonho e ela não respondeu, apenas disse que eu tinha que me apressar para pegar meu trem. Foi então que eu lembrei que queria executar o desafio n° 8 (Passageiro sem destino) do Fórum.
Fomos em direção ao trem, eu tinha embarcar.
- Você não quer viajar comigo? - perguntei a ela.
- Não tenho passagem respondeu a Carol.
- Venha comigo, eu compro uma passagem para você, assim que o pessoal do controle vier.
- Ok! - disse a Carol.
Embarcamos e o trem começou a se movimentar.
Andamos pelo vagão a procura de dois lugares livres.
- Posso sentar próxima a janela? - Perguntei. - Eu preciso ver a paisagem para descrever depois.
- Claro.
O trem se movimentava tão rápido, não dava para perceber nada. Só se via riscos.
Não demorou muito e apareceu um controlador.
Ele pediu as passagens. Eu dei a minha e falei que compraria a passagem da minha acompanhante.
Ele não aceitou. E começou a puxar a Carol pelos bracos e levando para saída do trem
Eu levantei, fui atrás e comecei a discutir com cara.
- Você sabia que este é meu sonho? -falei brava.
- Você tem que viajar sozinha. É a regra.
- Não. Eu faço as regras. Ela é minha convidada e vamos viajar juntas. Pegue o dinheiro da passagem e nos deixem em paz.
- Ela não pode viajar com você. Se você insistir, terei que tomar um providencia.
- Ah é?, Seu babaca. O que você vai fazer? - Dei um empurrão nele.
Ele pegou uma lanterna e apontou em minha direção. Uma luz forte brilhou e tudo ficou muito claro e então eu acordei.
Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Dez 02, 2015 1:01 pm
Parabéns pelos desafios lúcidos feitos!!!! É sempre um prazer ler seus sonhos, muitos detalhes!!!
lembrei tbm do seu outro sonho do monstro que saia do monte de roupa, ashuashau.
vc sonha muito com bagunças!!!!
tê mais, espero pelo seu próximos relatos
lembrei tbm do seu outro sonho do monstro que saia do monte de roupa, ashuashau.
vc sonha muito com bagunças!!!!
tê mais, espero pelo seu próximos relatos
- Spoiler:
- Completei mais dois desafios:
5. Invasor
6. Detetive lúcido
Acordei às 5:00, fui preparar o café
do marido e voltei a dormir. Estava
quase dormindo de bruços e com a
mao esquerda proxima ao meu
pescoco, quando senti meu corpo
paralisar. Comecei a ouvir uma voz
estranha num canto do quarto.
"Preciso levantar", pensei e comecei
a fazer movimentos mentais. Só
consegui meus ombros. Um vulto
veio se aproximando. Ele era todo
preto e parecia não ter rosto. Ele
aproximou a cabeça dele perto do
meu pescoço e abriu a boca. Todos
os dentes dele eram pontiagudos
(caninos) e o miserável mordeu a
minha mão que estava próxima ao
meu pescoço. Eu senti a mordida e
doeu. Com a outra mão eu comecei
a empurrar a cabeça dele em direção
ao colchão. Ele soltou a minha mão
e desapareceu entre os cobertores.
Levantei bem rápido e olhei para
minha mão para ver se tinha marcas
de mordidas. Não conseguia ver
nada. Falei bem alto
"Klarheit" (Claridade em alemão) e o
quarto iluminou-se. Olhei para mão
e não vi marcas de dentes. Também
não vi a minha mão... haha... Ele a
comeu? Claro que não, eu estava
sonhando.
Para não perder tempo, sai do meu
apartamento atravessando a parede
e comecei a voar até o centro da
cidade. Escolhi uma casa bem
bonitinha para invadir. Desci e
entrei.
Escolhi a pior casa do mundo.
Entrei pela sala. As paredes eram
brancas, o chão de parquete marrom
claro, tinha uma janela enorme e
mas não vi nada lá fora. Apenas uma
névoa. Não havia móveis na sala.
Havia um monte de caixas de
papelão amontoados num canto.
Comecei a abri-los para ver o que
tinha dentro. Muitos estavam vazios.
Uma das caixas estava cheia de
decorações de natal e havia uma
outra caixa, ela era bem pesada e
estava lacrada. Nela estava estrito
"zerbrechlich" (frágil). Tentei abri-la,
mas não consegui.
Fui para cozinha. Lá o caos reinava.
Estava uma bagunça sem fim. As
portas dos amarios estavam
quebradas, a pia cheia de pratos
sujos, eletrodomésticos jogados no
chão. Vi um liquidificador, cujo o
copo ainda estava cheio de um
liquido rosado e uma batedeira que
ainda estava funcionando. As pás
estavam girando. Eu me abaixei,
peguei a batedeira e desliguei.
Pensei em olhar o que tinha no
liquidificador, mas fiquei com nojo.
Vi num canto um aparelho de
germinar sementes. Era igual ao
meu na vida real. Ele estava
quebrado e havia um monte de
sementes de feijão-mungo
espalhados no chão. Achei aquilo
um desperdício. Juntei as sementes
num prato e coloquei sobre a pia.
Vi um micro-ondas. Ele era todo
branco e os botões de comando era
pretos. Abri e tinha um pedaço de
peito de frango cru sobre o prato
giratório. Estava nojento e então
fechei rapidamente. Olhei para
janela e não tinha nada lá fora.
Somente a névoa. Sobre uma mesa
havia uma garrafa de água mineral.
Ela era parecida com uma marca que
meu marido costuma beber. Peguei
a garrafa na mão e ela mudou o
formato. Ela ficou pequena e bem
larga. Eu vi que ela tinha um rótulo.
Comecei a virar a garrafa para ver o
nome da marca, mas o engraçado é
que o rótulo se deslocava. Por mais
que eu girasse a garrafa, o rótulo
sempre ficava escondido. Eu não
consegui ver o rótulo. Decidi abrir a
garrafa e tomar um gole. Era água
mesmo.
Fui em direção ao banheiro. Fiquei
com receio, dele estar tão nojento
como a cozinha, mas para minha
surpresa, ele estava bem limpo. Dei
uma olhada geral e vi azulejos
brancos, uma banheira pequena,
uma janela com vidros foscos e uma
pia. Sobre a pia tinha um armário
sem espelho. Abri e achei vários
bonequinhos feitos de porcelana.
Eram feios. Dentro da pia tinha um
sabonete rosa. Eu peguei e ele
estava mole. Eu cheirei o sabonete
mas ele não tinha odor. Achei
estranho. Então, desejei que ele
tivesse cheiro de rosas e o sabonete
começou a exalar o odor maravilho
de rosas. Depois, desejei que o
sabonete tivesse cheiro de morango
e ele exalou o cheiro da
fruta. Decidi comer o sabonete e ele
tinha a textura e o sabor de um
morango.
Enquanto eu terminava de comer o
sabonete, eu ouvi vozes. Eram vozes
de um homem e uma mulher. As
vozes vinham do quarto. Gritei "olá",
mas ninguém respondeu. Fui em
direção ao quarto e ele estava cheio
de caixas. As vozes vinham de trás
delas. Comecei a empurras as caixas
procurando por eles e encontrei dois
gatos deitados no chão. Eles
levantaram a cabeça e ficaram me
olhando. Um gato era preto e tinha
olhos amarelos e o outro era branco
de olhos azuis. Eles voltam a dormir.
Olho para janela e vejo a neblina.
Decido ir para o quintal para ver
melhor essa neblina. Ao passar pela
sala novamente, vejo uma onça preta
enorme sobre uma mulher. Eu me
assusto e dou um grito. A onça se
levanta e eu vejo melhor o corpo da
mulher. Era medonho. Ela tinha
pernas e bracos curtos, um pescoço
longo, uma pele enrugada e um rabo
enorme. Parecia um crocodilo. Ela
me viu, rosnou e saiu se arrastando
em direção a um canto da parede e
então rapidamente cavou um
buracão e sumiu dele dele.
Fiquei parada na sala olhando para
onça. Ela estava sentada me
observando. Falei: " Você não vai me
machucar. Vem cá, eu vou te fazer
um carinho.". Ela se aproximou e eu
passei minhas mãos sobre a cabeça
dela. Logo em seguida ela saiu em
direção ao quarto e sumiu.
Fui para quintal. Não havia neblina.
O sol brilhava e o céu estava azul.
Havia um gramado muito bonito e
um pequeno quiosque. Ele tinha um
telhado de palha, e era sustentado
por quatros pedaços de madeira.
Nele havia uma mesa de madeira e
dois bancos. Parte da mesa estava
coberta com uma toalha de plástico
imitando um e tecido xadrez. Havia
pratos e copos sobre ela. Próximo a
mesa havia uma churrasqueira.
Tinha carne no espeto e estava toda
queimada.
Cansei de explorar a casa e resolvi ir
para rua. Vi um restaurante cheio de
pessoas e fui em direção delas.
Conforme eu fui me aproximando, as
pessoas iam se movimentando cada
vez mais lentas, como se o tempo
estivesse parando, até elas ficarem
completamente imóveis. Eu também
fui ficando mais lenta e também
parei. Eu não conseguia me mexer.
Fiquei por alguns instantes parada e
então vi o sonho se desfazendo. Foi
ficando tudo escuro e acordei.
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Dez 02, 2015 1:51 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Completei mais dois desafios:
5. Invasor
6. Detetive lúcido
Acordei às 5:00, fui preparar o café do marido e voltei a dormir. Estava quase dormindo de bruços e com a mao esquerda proxima ao meu pescoco, quando senti meu corpo paralisar. Comecei a ouvir uma voz estranha num canto do quarto. "Preciso levantar", pensei e comecei a fazer movimentos mentais. Só consegui meus ombros. Um vulto veio se aproximando. Ele era todo preto e parecia não ter rosto. Ele aproximou a cabeça dele perto do meu pescoço e abriu a boca. Todos os dentes dele eram pontiagudos (caninos) e o miserável mordeu a minha mão que estava próxima ao meu pescoço. Eu senti a mordida e doeu. Com a outra mão eu comecei a empurrar a cabeça dele em direção ao colchão. Ele soltou a minha mão e desapareceu entre os cobertores. Levantei bem rápido e olhei para minha mão para ver se tinha marcas de mordidas. Não conseguia ver nada. Falei bem alto "Klarheit" (Claridade em alemão) e o quarto iluminou-se. Olhei para mão e não vi marcas de dentes. Também não vi a minha mão... haha... Ele a comeu? Claro que não, eu estava sonhando.
Para não perder tempo, sai do meu apartamento atravessando a parede e comecei a voar até o centro da cidade. Escolhi uma casa bem bonitinha para invadir. Desci e entrei.
Escolhi a pior casa do mundo.
Entrei pela sala. As paredes eram brancas, o chão de parquete marrom claro, tinha uma janela enorme e mas não vi nada lá fora. Apenas uma névoa. Não havia móveis na sala. Havia um monte de caixas de papelão amontoados num canto. Comecei a abri-los para ver o que tinha dentro. Muitos estavam vazios. Uma das caixas estava cheia de decorações de natal e havia uma outra caixa, ela era bem pesada e estava lacrada. Nela estava estrito "zerbrechlich" (frágil). Tentei abri-la, mas não consegui.
Fui para cozinha. Lá o caos reinava. Estava uma bagunça sem fim. As portas dos amarios estavam quebradas, a pia cheia de pratos sujos, eletrodomésticos jogados no chão. Vi um liquidificador, cujo o copo ainda estava cheio de um liquido rosado e uma batedeira que ainda estava funcionando. As pás estavam girando. Eu me abaixei, peguei a batedeira e desliguei. Pensei em olhar o que tinha no liquidificador, mas fiquei com nojo. Vi num canto um aparelho de germinar sementes. Era igual ao meu na vida real. Ele estava quebrado e havia um monte de sementes de feijão-mungo espalhados no chão. Achei aquilo um desperdício. Juntei as sementes num prato e coloquei sobre a pia.
Vi um micro-ondas. Ele era todo branco e os botões de comando era pretos. Abri e tinha um pedaço de peito de frango cru sobre o prato giratório. Estava nojento e então fechei rapidamente. Olhei para janela e não tinha nada lá fora. Somente a névoa. Sobre uma mesa havia uma garrafa de água mineral. Ela era parecida com uma marca que meu marido costuma beber. Peguei a garrafa na mão e ela mudou o formato. Ela ficou pequena e bem larga. Eu vi que ela tinha um rótulo. Comecei a virar a garrafa para ver o nome da marca, mas o engraçado é que o rótulo se deslocava. Por mais que eu girasse a garrafa, o rótulo sempre ficava escondido. Eu não consegui ver o rótulo. Decidi abrir a garrafa e tomar um gole. Era água mesmo.
Fui em direção ao banheiro. Fiquei com receio, dele estar tão nojento como a cozinha, mas para minha surpresa, ele estava bem limpo. Dei uma olhada geral e vi azulejos brancos, uma banheira pequena, uma janela com vidros foscos e uma pia. Sobre a pia tinha um armário sem espelho. Abri e achei vários bonequinhos feitos de porcelana. Eram feios. Dentro da pia tinha um sabonete rosa. Eu peguei e ele estava mole. Eu cheirei o sabonete mas ele não tinha odor. Achei estranho. Então, desejei que ele tivesse cheiro de rosas e o sabonete começou a exalar o odor maravilho de rosas. Depois, desejei que o sabonete tivesse cheiro de morango e ele exalou o cheiro da fruta. Decidi comer o sabonete e ele tinha a textura e o sabor de um morango.
Enquanto eu terminava de comer o sabonete, eu ouvi vozes. Eram vozes de um homem e uma mulher. As vozes vinham do quarto. Gritei "olá", mas ninguém respondeu. Fui em direção ao quarto e ele estava cheio de caixas. As vozes vinham de trás delas. Comecei a empurras as caixas procurando por eles e encontrei dois gatos deitados no chão. Eles levantaram a cabeça e ficaram me olhando. Um gato era preto e tinha olhos amarelos e o outro era branco de olhos azuis. Eles voltam a dormir. Olho para janela e vejo a neblina.
Decido ir para o quintal para ver melhor essa neblina. Ao passar pela sala novamente, vejo uma onça preta enorme sobre uma mulher. Eu me assusto e dou um grito. A onça se levanta e eu vejo melhor o corpo da mulher. Era medonho. Ela tinha pernas e bracos curtos, um pescoço longo, uma pele enrugada e um rabo enorme. Parecia um crocodilo. Ela me viu, rosnou e saiu se arrastando em direção a um canto da parede e então rapidamente cavou um buracão e sumiu dele dele.
Fiquei parada na sala olhando para onça. Ela estava sentada me observando. Falei: " Você não vai me machucar. Vem cá, eu vou te fazer um carinho.". Ela se aproximou e eu passei minhas mãos sobre a cabeça dela. Logo em seguida ela saiu em direção ao quarto e sumiu.
Fui para quintal. Não havia neblina. O sol brilhava e o céu estava azul. Havia um gramado muito bonito e um pequeno quiosque. Ele tinha um telhado de palha, e era sustentado por quatros pedaços de madeira. Nele havia uma mesa de madeira e dois bancos. Parte da mesa estava coberta com uma toalha de plástico imitando um e tecido xadrez. Havia pratos e copos sobre ela. Próximo a mesa havia uma churrasqueira. Tinha carne no espeto e estava toda queimada.
Cansei de explorar a casa e resolvi ir para rua. Vi um restaurante cheio de pessoas e fui em direção delas. Conforme eu fui me aproximando, as pessoas iam se movimentando cada vez mais lentas, como se o tempo estivesse parando, até elas ficarem completamente imóveis. Eu também fui ficando mais lenta e também parei. Eu não conseguia me mexer. Fiquei por alguns instantes parada e então vi o sonho se desfazendo. Foi ficando tudo escuro e acordei.
Agora fiquei curioso com uma coisa aqui. Quando você sonha, você sonha em português ou alemão?Ramon, Depende do sonho. Se eu sonho com meu marido ou com lugares que lembram a Alemanha, meu sonho é alemão. Se sonho com minha família e com ambiente que me lembra o Brasil, meu sonho é em português.
O último sonho que eu tive foi em alemão. Eu pensava em alemão. Curioso isso, não é?
Ja pensou você sonhar que está chegando no Brasil e, de repente, encontrar todo mundo falando em alemão? Kkkk Imagina a confusão que ia ser o sonho.
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Eu estava numa fila para atualizar meus documentos. Eu era a próxima a ser atendida, mas o atendente me ignorava. Ele atendia as pessoas que estava atrás de mim. Eu comecei a discutir com ele. O cara se levantou, disse que ia tomar um café e quando voltasse, ele iria me atender. Ele não voltou. Fiquei com raiva e decidir viajar sem meus documentos atualizados. Fui para estação de trem.E assim acabou a minha chance de realizar hoje o desafio 8.
Lá eu me encontro uma moca. Ela me parecia familiar, mas não me recordava de onde. Ela era ruiva, trajava um vestido verde com umas estampas parecendo umas bolinhas deformadas amarelas. Ela tinha uns enfeites amarrados no pulso e eu não certeza, mas acho tinha aparelhos nos dentes ou os dentes eram prateados, sei lá. Ela disse que estava me esperando e me entregou um bilhete de trem. Fomos juntas numa loja de cosméticos. Começamos a escolher alguns batons e eu peguei um vermelho e falei para moça: "Esse batom combina com as suas unhas. Ela pegou o batom e passou nos lábios. Foi aí que eu a reconheci. Era a Carol do fórum dos Sonhos Lúcidos. "Eu estou sonhando?" perguntei a mim mesma. Olhei para minhas mãos elas estavam enormes. Fiquei lúcida.
Perguntei o que ela fazia no meu sonho e ela não respondeu, apenas disse que eu tinha que me apressar para pegar meu trem. Foi então que eu lembrei que queria executar o desafio n° 8 (Passageiro sem destino) do Fórum.
Fomos em direção ao trem, eu tinha embarcar.
- Você não quer viajar comigo? - perguntei a ela.
- Não tenho passagem respondeu a Carol.
- Venha comigo, eu compro uma passagem para você, assim que o pessoal do controle vier.
- Ok! - disse a Carol.
Embarcamos e o trem começou a se movimentar.
Andamos pelo vagão a procura de dois lugares livres.
- Posso sentar próxima a janela? - Perguntei. - Eu preciso ver a paisagem para descrever depois.
- Claro.
O trem se movimentava tão rápido, não dava para perceber nada. Só se via riscos.
Não demorou muito e apareceu um controlador.
Ele pediu as passagens. Eu dei a minha e falei que compraria a passagem da minha acompanhante.
Ele não aceitou. E começou a puxar a Carol pelos bracos e levando para saída do trem
Eu levantei, fui atrás e comecei a discutir com cara.
- Você sabia que este é meu sonho? -falei brava.
- Você tem que viajar sozinha. É a regra.
- Não. Eu faço as regras. Ela é minha convidada e vamos viajar juntas. Pegue o dinheiro da passagem e nos deixem em paz.
- Ela não pode viajar com você. Se você insistir, terei que tomar um providencia.
- Ah é?, Seu babaca. O que você vai fazer? - Dei um empurrão nele.
Ele pegou uma lanterna e apontou em minha direção. Uma luz forte brilhou e tudo ficou muito claro e então eu acordei.
- Barbara Oliveira
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Dez 02, 2015 5:04 pm
Ele falou que tomaria uma providência e o pior é que realmente tomou >-<
Espero que consiga completar mais desafios, nobre rainha . Haha, desculpe, mas realmente adorei o seu nome.
Abraços.
Espero que consiga completar mais desafios, nobre rainha . Haha, desculpe, mas realmente adorei o seu nome.
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- Spark
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Dez 02, 2015 10:18 pm
'' Você sabia que este é meu sonho? -falei brava.'' Lacrou , isso ai você ea dona , e deve criar as regras !! adorei a discussão , pena que você não conseguiu realizar o desafio ..
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 3:10 am
E aí Königin! Que controlador chato não?! Vc sabe quem deve chamar nessas horas... paf! kkk
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 11:07 am
SIRIUS escreveu:Parabéns pelos desafios lúcidos feitos!!!! É sempre um prazer ler seus sonhos, muitos detalhes!!!
lembrei tbm do seu outro sonho do monstro que saia do monte de roupa, ashuashau.
vc sonha muito com bagunças!!!!
tê mais, espero pelo seu próximos relatos
- Spoiler:
Completei mais dois desafios:
5. Invasor
6. Detetive lúcido
Acordei às 5:00, fui preparar o café
do marido e voltei a dormir. Estava
quase dormindo de bruços e com a
mao esquerda proxima ao meu
pescoco, quando senti meu corpo
paralisar. Comecei a ouvir uma voz
estranha num canto do quarto.
"Preciso levantar", pensei e comecei
a fazer movimentos mentais. Só
consegui meus ombros. Um vulto
veio se aproximando. Ele era todo
preto e parecia não ter rosto. Ele
aproximou a cabeça dele perto do
meu pescoço e abriu a boca. Todos
os dentes dele eram pontiagudos
(caninos) e o miserável mordeu a
minha mão que estava próxima ao
meu pescoço. Eu senti a mordida e
doeu. Com a outra mão eu comecei
a empurrar a cabeça dele em direção
ao colchão. Ele soltou a minha mão
e desapareceu entre os cobertores.
Levantei bem rápido e olhei para
minha mão para ver se tinha marcas
de mordidas. Não conseguia ver
nada. Falei bem alto
"Klarheit" (Claridade em alemão) e o
quarto iluminou-se. Olhei para mão
e não vi marcas de dentes. Também
não vi a minha mão... haha... Ele a
comeu? Claro que não, eu estava
sonhando.
Para não perder tempo, sai do meu
apartamento atravessando a parede
e comecei a voar até o centro da
cidade. Escolhi uma casa bem
bonitinha para invadir. Desci e
entrei.
Escolhi a pior casa do mundo.
Entrei pela sala. As paredes eram
brancas, o chão de parquete marrom
claro, tinha uma janela enorme e
mas não vi nada lá fora. Apenas uma
névoa. Não havia móveis na sala.
Havia um monte de caixas de
papelão amontoados num canto.
Comecei a abri-los para ver o que
tinha dentro. Muitos estavam vazios.
Uma das caixas estava cheia de
decorações de natal e havia uma
outra caixa, ela era bem pesada e
estava lacrada. Nela estava estrito
"zerbrechlich" (frágil). Tentei abri-la,
mas não consegui.
Fui para cozinha. Lá o caos reinava.
Estava uma bagunça sem fim. As
portas dos amarios estavam
quebradas, a pia cheia de pratos
sujos, eletrodomésticos jogados no
chão. Vi um liquidificador, cujo o
copo ainda estava cheio de um
liquido rosado e uma batedeira que
ainda estava funcionando. As pás
estavam girando. Eu me abaixei,
peguei a batedeira e desliguei.
Pensei em olhar o que tinha no
liquidificador, mas fiquei com nojo.
Vi num canto um aparelho de
germinar sementes. Era igual ao
meu na vida real. Ele estava
quebrado e havia um monte de
sementes de feijão-mungo
espalhados no chão. Achei aquilo
um desperdício. Juntei as sementes
num prato e coloquei sobre a pia.
Vi um micro-ondas. Ele era todo
branco e os botões de comando era
pretos. Abri e tinha um pedaço de
peito de frango cru sobre o prato
giratório. Estava nojento e então
fechei rapidamente. Olhei para
janela e não tinha nada lá fora.
Somente a névoa. Sobre uma mesa
havia uma garrafa de água mineral.
Ela era parecida com uma marca que
meu marido costuma beber. Peguei
a garrafa na mão e ela mudou o
formato. Ela ficou pequena e bem
larga. Eu vi que ela tinha um rótulo.
Comecei a virar a garrafa para ver o
nome da marca, mas o engraçado é
que o rótulo se deslocava. Por mais
que eu girasse a garrafa, o rótulo
sempre ficava escondido. Eu não
consegui ver o rótulo. Decidi abrir a
garrafa e tomar um gole. Era água
mesmo.
Fui em direção ao banheiro. Fiquei
com receio, dele estar tão nojento
como a cozinha, mas para minha
surpresa, ele estava bem limpo. Dei
uma olhada geral e vi azulejos
brancos, uma banheira pequena,
uma janela com vidros foscos e uma
pia. Sobre a pia tinha um armário
sem espelho. Abri e achei vários
bonequinhos feitos de porcelana.
Eram feios. Dentro da pia tinha um
sabonete rosa. Eu peguei e ele
estava mole. Eu cheirei o sabonete
mas ele não tinha odor. Achei
estranho. Então, desejei que ele
tivesse cheiro de rosas e o sabonete
começou a exalar o odor maravilho
de rosas. Depois, desejei que o
sabonete tivesse cheiro de morango
e ele exalou o cheiro da
fruta. Decidi comer o sabonete e ele
tinha a textura e o sabor de um
morango.
Enquanto eu terminava de comer o
sabonete, eu ouvi vozes. Eram vozes
de um homem e uma mulher. As
vozes vinham do quarto. Gritei "olá",
mas ninguém respondeu. Fui em
direção ao quarto e ele estava cheio
de caixas. As vozes vinham de trás
delas. Comecei a empurras as caixas
procurando por eles e encontrei dois
gatos deitados no chão. Eles
levantaram a cabeça e ficaram me
olhando. Um gato era preto e tinha
olhos amarelos e o outro era branco
de olhos azuis. Eles voltam a dormir.
Olho para janela e vejo a neblina.
Decido ir para o quintal para ver
melhor essa neblina. Ao passar pela
sala novamente, vejo uma onça preta
enorme sobre uma mulher. Eu me
assusto e dou um grito. A onça se
levanta e eu vejo melhor o corpo da
mulher. Era medonho. Ela tinha
pernas e bracos curtos, um pescoço
longo, uma pele enrugada e um rabo
enorme. Parecia um crocodilo. Ela
me viu, rosnou e saiu se arrastando
em direção a um canto da parede e
então rapidamente cavou um
buracão e sumiu dele dele.
Fiquei parada na sala olhando para
onça. Ela estava sentada me
observando. Falei: " Você não vai me
machucar. Vem cá, eu vou te fazer
um carinho.". Ela se aproximou e eu
passei minhas mãos sobre a cabeça
dela. Logo em seguida ela saiu em
direção ao quarto e sumiu.
Fui para quintal. Não havia neblina.
O sol brilhava e o céu estava azul.
Havia um gramado muito bonito e
um pequeno quiosque. Ele tinha um
telhado de palha, e era sustentado
por quatros pedaços de madeira.
Nele havia uma mesa de madeira e
dois bancos. Parte da mesa estava
coberta com uma toalha de plástico
imitando um e tecido xadrez. Havia
pratos e copos sobre ela. Próximo a
mesa havia uma churrasqueira.
Tinha carne no espeto e estava toda
queimada.
Cansei de explorar a casa e resolvi ir
para rua. Vi um restaurante cheio de
pessoas e fui em direção delas.
Conforme eu fui me aproximando, as
pessoas iam se movimentando cada
vez mais lentas, como se o tempo
estivesse parando, até elas ficarem
completamente imóveis. Eu também
fui ficando mais lenta e também
parei. Eu não conseguia me mexer.
Fiquei por alguns instantes parada e
então vi o sonho se desfazendo. Foi
ficando tudo escuro e acordei.
O pior é que eu detesto bagunça. Se eu encontro alguma coisa fora do lugar, eu quero logo arrumar. hahahaha! Meu subconsciente adora me trollar.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 11:11 am
Seria muita coincidência. hehehe! Eu gostei da aparição dela no meu sonho. Ela me ajudou a ficar lúcida.Ramon escreveu:É muito curioso mesmo.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Ramon escreveu:Königin, parabéns por completar mais dois desafios.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Completei mais dois desafios:
5. Invasor
6. Detetive lúcido
Acordei às 5:00, fui preparar o café do marido e voltei a dormir. Estava quase dormindo de bruços e com a mao esquerda proxima ao meu pescoco, quando senti meu corpo paralisar. Comecei a ouvir uma voz estranha num canto do quarto. "Preciso levantar", pensei e comecei a fazer movimentos mentais. Só consegui meus ombros. Um vulto veio se aproximando. Ele era todo preto e parecia não ter rosto. Ele aproximou a cabeça dele perto do meu pescoço e abriu a boca. Todos os dentes dele eram pontiagudos (caninos) e o miserável mordeu a minha mão que estava próxima ao meu pescoço. Eu senti a mordida e doeu. Com a outra mão eu comecei a empurrar a cabeça dele em direção ao colchão. Ele soltou a minha mão e desapareceu entre os cobertores. Levantei bem rápido e olhei para minha mão para ver se tinha marcas de mordidas. Não conseguia ver nada. Falei bem alto "Klarheit" (Claridade em alemão) e o quarto iluminou-se. Olhei para mão e não vi marcas de dentes. Também não vi a minha mão... haha... Ele a comeu? Claro que não, eu estava sonhando.
Para não perder tempo, sai do meu apartamento atravessando a parede e comecei a voar até o centro da cidade. Escolhi uma casa bem bonitinha para invadir. Desci e entrei.
Escolhi a pior casa do mundo.
Entrei pela sala. As paredes eram brancas, o chão de parquete marrom claro, tinha uma janela enorme e mas não vi nada lá fora. Apenas uma névoa. Não havia móveis na sala. Havia um monte de caixas de papelão amontoados num canto. Comecei a abri-los para ver o que tinha dentro. Muitos estavam vazios. Uma das caixas estava cheia de decorações de natal e havia uma outra caixa, ela era bem pesada e estava lacrada. Nela estava estrito "zerbrechlich" (frágil). Tentei abri-la, mas não consegui.
Fui para cozinha. Lá o caos reinava. Estava uma bagunça sem fim. As portas dos amarios estavam quebradas, a pia cheia de pratos sujos, eletrodomésticos jogados no chão. Vi um liquidificador, cujo o copo ainda estava cheio de um liquido rosado e uma batedeira que ainda estava funcionando. As pás estavam girando. Eu me abaixei, peguei a batedeira e desliguei. Pensei em olhar o que tinha no liquidificador, mas fiquei com nojo. Vi num canto um aparelho de germinar sementes. Era igual ao meu na vida real. Ele estava quebrado e havia um monte de sementes de feijão-mungo espalhados no chão. Achei aquilo um desperdício. Juntei as sementes num prato e coloquei sobre a pia.
Vi um micro-ondas. Ele era todo branco e os botões de comando era pretos. Abri e tinha um pedaço de peito de frango cru sobre o prato giratório. Estava nojento e então fechei rapidamente. Olhei para janela e não tinha nada lá fora. Somente a névoa. Sobre uma mesa havia uma garrafa de água mineral. Ela era parecida com uma marca que meu marido costuma beber. Peguei a garrafa na mão e ela mudou o formato. Ela ficou pequena e bem larga. Eu vi que ela tinha um rótulo. Comecei a virar a garrafa para ver o nome da marca, mas o engraçado é que o rótulo se deslocava. Por mais que eu girasse a garrafa, o rótulo sempre ficava escondido. Eu não consegui ver o rótulo. Decidi abrir a garrafa e tomar um gole. Era água mesmo.
Fui em direção ao banheiro. Fiquei com receio, dele estar tão nojento como a cozinha, mas para minha surpresa, ele estava bem limpo. Dei uma olhada geral e vi azulejos brancos, uma banheira pequena, uma janela com vidros foscos e uma pia. Sobre a pia tinha um armário sem espelho. Abri e achei vários bonequinhos feitos de porcelana. Eram feios. Dentro da pia tinha um sabonete rosa. Eu peguei e ele estava mole. Eu cheirei o sabonete mas ele não tinha odor. Achei estranho. Então, desejei que ele tivesse cheiro de rosas e o sabonete começou a exalar o odor maravilho de rosas. Depois, desejei que o sabonete tivesse cheiro de morango e ele exalou o cheiro da fruta. Decidi comer o sabonete e ele tinha a textura e o sabor de um morango.
Enquanto eu terminava de comer o sabonete, eu ouvi vozes. Eram vozes de um homem e uma mulher. As vozes vinham do quarto. Gritei "olá", mas ninguém respondeu. Fui em direção ao quarto e ele estava cheio de caixas. As vozes vinham de trás delas. Comecei a empurras as caixas procurando por eles e encontrei dois gatos deitados no chão. Eles levantaram a cabeça e ficaram me olhando. Um gato era preto e tinha olhos amarelos e o outro era branco de olhos azuis. Eles voltam a dormir. Olho para janela e vejo a neblina.
Decido ir para o quintal para ver melhor essa neblina. Ao passar pela sala novamente, vejo uma onça preta enorme sobre uma mulher. Eu me assusto e dou um grito. A onça se levanta e eu vejo melhor o corpo da mulher. Era medonho. Ela tinha pernas e bracos curtos, um pescoço longo, uma pele enrugada e um rabo enorme. Parecia um crocodilo. Ela me viu, rosnou e saiu se arrastando em direção a um canto da parede e então rapidamente cavou um buracão e sumiu dele dele.
Fiquei parada na sala olhando para onça. Ela estava sentada me observando. Falei: " Você não vai me machucar. Vem cá, eu vou te fazer um carinho.". Ela se aproximou e eu passei minhas mãos sobre a cabeça dela. Logo em seguida ela saiu em direção ao quarto e sumiu.
Fui para quintal. Não havia neblina. O sol brilhava e o céu estava azul. Havia um gramado muito bonito e um pequeno quiosque. Ele tinha um telhado de palha, e era sustentado por quatros pedaços de madeira. Nele havia uma mesa de madeira e dois bancos. Parte da mesa estava coberta com uma toalha de plástico imitando um e tecido xadrez. Havia pratos e copos sobre ela. Próximo a mesa havia uma churrasqueira. Tinha carne no espeto e estava toda queimada.
Cansei de explorar a casa e resolvi ir para rua. Vi um restaurante cheio de pessoas e fui em direção delas. Conforme eu fui me aproximando, as pessoas iam se movimentando cada vez mais lentas, como se o tempo estivesse parando, até elas ficarem completamente imóveis. Eu também fui ficando mais lenta e também parei. Eu não conseguia me mexer. Fiquei por alguns instantes parada e então vi o sonho se desfazendo. Foi ficando tudo escuro e acordei.
Agora fiquei curioso com uma coisa aqui. Quando você sonha, você sonha em português ou alemão?Ramon, Depende do sonho. Se eu sonho com meu marido ou com lugares que lembram a Alemanha, meu sonho é alemão. Se sonho com minha família e com ambiente que me lembra o Brasil, meu sonho é em português.
O último sonho que eu tive foi em alemão. Eu pensava em alemão. Curioso isso, não é?
Ja pensou você sonhar que está chegando no Brasil e, de repente, encontrar todo mundo falando em alemão? Kkkk Imagina a confusão que ia ser o sonho.Se a Carol disser que teve esse mesmo sonho, vai ser o primeiro caso de sonho compartilhado na história desse fórum.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Eu estava numa fila para atualizar meus documentos. Eu era a próxima a ser atendida, mas o atendente me ignorava. Ele atendia as pessoas que estava atrás de mim. Eu comecei a discutir com ele. O cara se levantou, disse que ia tomar um café e quando voltasse, ele iria me atender. Ele não voltou. Fiquei com raiva e decidir viajar sem meus documentos atualizados. Fui para estação de trem.E assim acabou a minha chance de realizar hoje o desafio 8.
Lá eu me encontro uma moca. Ela me parecia familiar, mas não me recordava de onde. Ela era ruiva, trajava um vestido verde com umas estampas parecendo umas bolinhas deformadas amarelas. Ela tinha uns enfeites amarrados no pulso e eu não certeza, mas acho tinha aparelhos nos dentes ou os dentes eram prateados, sei lá. Ela disse que estava me esperando e me entregou um bilhete de trem. Fomos juntas numa loja de cosméticos. Começamos a escolher alguns batons e eu peguei um vermelho e falei para moça: "Esse batom combina com as suas unhas. Ela pegou o batom e passou nos lábios. Foi aí que eu a reconheci. Era a Carol do fórum dos Sonhos Lúcidos. "Eu estou sonhando?" perguntei a mim mesma. Olhei para minhas mãos elas estavam enormes. Fiquei lúcida.
Perguntei o que ela fazia no meu sonho e ela não respondeu, apenas disse que eu tinha que me apressar para pegar meu trem. Foi então que eu lembrei que queria executar o desafio n° 8 (Passageiro sem destino) do Fórum.
Fomos em direção ao trem, eu tinha embarcar.
- Você não quer viajar comigo? - perguntei a ela.
- Não tenho passagem respondeu a Carol.
- Venha comigo, eu compro uma passagem para você, assim que o pessoal do controle vier.
- Ok! - disse a Carol.
Embarcamos e o trem começou a se movimentar.
Andamos pelo vagão a procura de dois lugares livres.
- Posso sentar próxima a janela? - Perguntei. - Eu preciso ver a paisagem para descrever depois.
- Claro.
O trem se movimentava tão rápido, não dava para perceber nada. Só se via riscos.
Não demorou muito e apareceu um controlador.
Ele pediu as passagens. Eu dei a minha e falei que compraria a passagem da minha acompanhante.
Ele não aceitou. E começou a puxar a Carol pelos bracos e levando para saída do trem
Eu levantei, fui atrás e comecei a discutir com cara.
- Você sabia que este é meu sonho? -falei brava.
- Você tem que viajar sozinha. É a regra.
- Não. Eu faço as regras. Ela é minha convidada e vamos viajar juntas. Pegue o dinheiro da passagem e nos deixem em paz.
- Ela não pode viajar com você. Se você insistir, terei que tomar um providencia.
- Ah é?, Seu babaca. O que você vai fazer? - Dei um empurrão nele.
Ele pegou uma lanterna e apontou em minha direção. Uma luz forte brilhou e tudo ficou muito claro e então eu acordei.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 11:16 am
Depois que acordei, eu me arrependi de ter discutido com ele. Por outro lado, eu não podia deixá-lo jogar a Carol para fora do trem em movimento.Barbara Oliveira escreveu:Ele falou que tomaria uma providência e o pior é que realmente tomou >-<
Espero que consiga completar mais desafios, nobre rainha . Haha, desculpe, mas realmente adorei o seu nome.
Abraços.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 11:20 am
Bem-vindo ao meu diário, Spark.Spark escreveu:'' Você sabia que este é meu sonho? -falei brava.'' Lacrou , isso ai você ea dona , e deve criar as regras !! adorei a discussão , pena que você não conseguiu realizar o desafio ..
Falhei nesse sonho, mas felizmente consegui realizar o desafio no sonho de hoje. O relato está logo abaixo.
- Königin
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03.12.2015 - Desafio Rank E (Continuação)
Qui Dez 03, 2015 11:26 am
Completei o Desafio 8 - Passageiro sem Destino.
Como sempre, depois de preparar o café voltei para cama. Dormi e meu marido me acordou antes de sair. Estava quase adormecendo, quando ouço a voz do meu marido. Achei aquilo estranho. Eu sabia que ele já tinha saído. "É um sonho", pensei. Eu me levantei e fiz um RC. "Sim, estou sonhando". Esfreguei bem forte as mãos e pressionei a língua no céu-da-boca. Tudo estava bem nítido. Estava num quarto vazio. Não era o meu quarto. Lembrei-me do desafio 8. "Tenho que ir para estação de trem", pensei. Retirei o giz do bolso da calca e desenhei uma porta, abri e entrei. Fui para na estação. Ela parecia muito a estação de Leipzig. É uma estação muito bonita. Fui em direção a um trem branco - com uma locomotiva moderna "de nariz pontudo" - e entrei. O trem começou a se movimentar. Para me manter no sonho, decidi não me sentar e que seria melhor eu explorar o trem. O vagão onde eu estava não havia ninguém. Alguns assentos possuíam uma mesa. Sobre uma mesa havia uma garrafa de vinho e uma taca. Pego a garrafa e observo. O conteúdo parecia azeite de oliva. Sirvo um pouco na taca. Era vinho tinto. Experimentei e tinha gosto de vinho mesmo. Apóio meus joelhos num banco e começo a olhar através da janela. Vejo campo e algumas casas. "Devo estar indo para o Interior", pensei. Levanto e vou para outro vagão. Esse está cheio de pessoas. Vou passando e cumprimentando todo mundo. Alguns respondem outros me ignoram. Decidi não interagir muito com eles, pois eu me recordei que no sonho passado eu arrumei briga com o Controlador e ele me botou para fora do sonho.
Fui para um o banheiro do trem. Ao abrir a porta e havia uma escada estreita indo para baixo. Fiquei em dúvida se devia descer a escada e ela me levar para outro cenário fora do trem. Não desci. Fechei a porta. Só de curiosidade, abrir a porta novamente. A escada não estava mais lá. Era um banheiro, mas ele era enorme para ser um banheiro de trem. Entrei para dar uma olhada. Tinha box com chuveiro e também tinha um pequeno armário com espelho. Eu me olhei no espelho e meu cabelo estava curto. Lembrei-me que ultima vez que eu cortei meu cabelo curto foi quando eu entrei na faculdade. Sai do banheiro e fui para outro vagão. Era o vagão-restaurante.
A coisa mais esquisita era que o vagão parecia um restaurante de verdade. Ele me lembrava o restaurante próximo da minha casa, onde às vezes freqüento. Havia um rapaz atras de um balcão e eu me aproximei dele perguntei o seu nome. Ele disse que se chamava Wolfgang. em seguida ele me perguntou o que eu queria comer. Falei que queria "Fish and chips". Ele ele fez uma cara esquisita e falou: "Aqui não é a Inglaterra!" e me serviu Schnitzel mit Bratkartofeln. (Carne de porco empanada com batatas grelhadas). Achei melhor não discutir com ele e experimentei a comida. Estava deliciosa. A batata tinha uma casquinha crocante e eu senti o gosto dos pedacinhos de bacon misturado com a batata. Estava muito bom mesmo.
Enquanto comia perguntei para onde o trem estava indo. Ele respondeu que o trem ia parar em Sankt Goarshausen. Eu já estive lá, faz uns 10 anos mais ou menos. Não me lembro quase nada da cidade.
O trem parou e desci. Dei uma olhada na plataforma e tina um relógio que não tinha ponteiros, uma placa azul com beiradas brancas escrita St. Goarshausen. "Cheguei ao meu destino", falei.
Sai da estação e fui explorar a cidade. Caminhei por uma rua, vi duas igrejas e aquelas fileiras de casas tipicamente alemãs. Havia um estacionamento para carros e ônibus. Pessoas desciam dos ônibus e iam em direção ao rio. Resolvi ir para lá também.
Havia um barco para turistas e decidi embarcar. Entrei no barco e vi uma poltrona livre e sentei próxima a janela. Foi aí que me dei conta que não estava no barco e sim em um ônibus. Levantei para descer e o ônibus começou a se movimentar. Pedi para o motorista parar e ele não parou. Eu queria sair do ônibus de qualquer jeito, então corri para fundo do ônibus e atravessei a lataria. Não sei onde fui parar. Eu não estava mais em St. Goarshausen. Decidi voltar para cidade. Tomei um impulso e comecei a voar. O sonho começou a se desfazer. Esfreguei minhas mãos com forca mas não adiantou. Eu acordei.
Como sempre, depois de preparar o café voltei para cama. Dormi e meu marido me acordou antes de sair. Estava quase adormecendo, quando ouço a voz do meu marido. Achei aquilo estranho. Eu sabia que ele já tinha saído. "É um sonho", pensei. Eu me levantei e fiz um RC. "Sim, estou sonhando". Esfreguei bem forte as mãos e pressionei a língua no céu-da-boca. Tudo estava bem nítido. Estava num quarto vazio. Não era o meu quarto. Lembrei-me do desafio 8. "Tenho que ir para estação de trem", pensei. Retirei o giz do bolso da calca e desenhei uma porta, abri e entrei. Fui para na estação. Ela parecia muito a estação de Leipzig. É uma estação muito bonita. Fui em direção a um trem branco - com uma locomotiva moderna "de nariz pontudo" - e entrei. O trem começou a se movimentar. Para me manter no sonho, decidi não me sentar e que seria melhor eu explorar o trem. O vagão onde eu estava não havia ninguém. Alguns assentos possuíam uma mesa. Sobre uma mesa havia uma garrafa de vinho e uma taca. Pego a garrafa e observo. O conteúdo parecia azeite de oliva. Sirvo um pouco na taca. Era vinho tinto. Experimentei e tinha gosto de vinho mesmo. Apóio meus joelhos num banco e começo a olhar através da janela. Vejo campo e algumas casas. "Devo estar indo para o Interior", pensei. Levanto e vou para outro vagão. Esse está cheio de pessoas. Vou passando e cumprimentando todo mundo. Alguns respondem outros me ignoram. Decidi não interagir muito com eles, pois eu me recordei que no sonho passado eu arrumei briga com o Controlador e ele me botou para fora do sonho.
Fui para um o banheiro do trem. Ao abrir a porta e havia uma escada estreita indo para baixo. Fiquei em dúvida se devia descer a escada e ela me levar para outro cenário fora do trem. Não desci. Fechei a porta. Só de curiosidade, abrir a porta novamente. A escada não estava mais lá. Era um banheiro, mas ele era enorme para ser um banheiro de trem. Entrei para dar uma olhada. Tinha box com chuveiro e também tinha um pequeno armário com espelho. Eu me olhei no espelho e meu cabelo estava curto. Lembrei-me que ultima vez que eu cortei meu cabelo curto foi quando eu entrei na faculdade. Sai do banheiro e fui para outro vagão. Era o vagão-restaurante.
A coisa mais esquisita era que o vagão parecia um restaurante de verdade. Ele me lembrava o restaurante próximo da minha casa, onde às vezes freqüento. Havia um rapaz atras de um balcão e eu me aproximei dele perguntei o seu nome. Ele disse que se chamava Wolfgang. em seguida ele me perguntou o que eu queria comer. Falei que queria "Fish and chips". Ele ele fez uma cara esquisita e falou: "Aqui não é a Inglaterra!" e me serviu Schnitzel mit Bratkartofeln. (Carne de porco empanada com batatas grelhadas). Achei melhor não discutir com ele e experimentei a comida. Estava deliciosa. A batata tinha uma casquinha crocante e eu senti o gosto dos pedacinhos de bacon misturado com a batata. Estava muito bom mesmo.
Enquanto comia perguntei para onde o trem estava indo. Ele respondeu que o trem ia parar em Sankt Goarshausen. Eu já estive lá, faz uns 10 anos mais ou menos. Não me lembro quase nada da cidade.
O trem parou e desci. Dei uma olhada na plataforma e tina um relógio que não tinha ponteiros, uma placa azul com beiradas brancas escrita St. Goarshausen. "Cheguei ao meu destino", falei.
Sai da estação e fui explorar a cidade. Caminhei por uma rua, vi duas igrejas e aquelas fileiras de casas tipicamente alemãs. Havia um estacionamento para carros e ônibus. Pessoas desciam dos ônibus e iam em direção ao rio. Resolvi ir para lá também.
Havia um barco para turistas e decidi embarcar. Entrei no barco e vi uma poltrona livre e sentei próxima a janela. Foi aí que me dei conta que não estava no barco e sim em um ônibus. Levantei para descer e o ônibus começou a se movimentar. Pedi para o motorista parar e ele não parou. Eu queria sair do ônibus de qualquer jeito, então corri para fundo do ônibus e atravessei a lataria. Não sei onde fui parar. Eu não estava mais em St. Goarshausen. Decidi voltar para cidade. Tomei um impulso e comecei a voar. O sonho começou a se desfazer. Esfreguei minhas mãos com forca mas não adiantou. Eu acordei.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 12:14 pm
Nossa seus sonhos são muito legais Köningin, tenho inveja de suas habilidades. achei muito interessante e acho que você devia ter descido a escada fiquei curioso.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 12:35 pm
"Aqui não é a Inglaterra!" foi ótimo kkkk
Por que ele se deu ao trabalho de perguntar o que você queria se ele ia te servir a carne?
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Por que ele se deu ao trabalho de perguntar o que você queria se ele ia te servir a carne?
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 1:00 pm
Parabéns Königin por completar o desafio 7. Seu relato foi adicionado e +3 pontos. O RPG está sendo reformulado de acordo com suas aventuras também, isto agrega informações de valor e pode despertar o interesse de outros sonhadores.
Atualmente há a presença de comidas em seus sonhos, já imaginou sentir o sabor de algo sem necessariamente comer / ingerir? Pensar que está mastigando chiclete e sentir o sabor. Sentir um aroma apenas na expectativa ao se puxar o ar... Trazer a tona aquilo que gosta sem um objeto, só através da vontade. Sentir frio sem neve, calor sem sol, sabor sem comida, o toque sem ser tocada. Isto ajudaria os sonhadores a obter sensações desejadas sem depender de algo específico. Pensado nisso que foi proposto o desafio abaixo:
Rank A . Degustador de consciência
Criar sobre si mesmo sensações e teste os seus 5 sentidos. Ex: Sentir sabor de morango, sentir frio, adrenalina, prazer etc. Obs. A experiência sóserá válida se conseguir absorver pelo menos três dos sentidos.
BÔNUS: Apenas um sentido será suficiente para concluir o desafio.
BÔNUS: +1 Ponto por cada sensação.
BÔNUS: +1 Ponto se conseguir ultrapassar 3 sensações.
Bônus válidos de 03/12/15 à 10/12/15Atualmente há a presença de comidas em seus sonhos, já imaginou sentir o sabor de algo sem necessariamente comer / ingerir? Pensar que está mastigando chiclete e sentir o sabor. Sentir um aroma apenas na expectativa ao se puxar o ar... Trazer a tona aquilo que gosta sem um objeto, só através da vontade. Sentir frio sem neve, calor sem sol, sabor sem comida, o toque sem ser tocada. Isto ajudaria os sonhadores a obter sensações desejadas sem depender de algo específico. Pensado nisso que foi proposto o desafio abaixo:
Rank A . Degustador de consciência
Criar sobre si mesmo sensações e teste os seus 5 sentidos. Ex: Sentir sabor de morango, sentir frio, adrenalina, prazer etc. Obs. A experiência só
BÔNUS: Apenas um sentido será suficiente para concluir o desafio.
BÔNUS: +1 Ponto por cada sensação.
BÔNUS: +1 Ponto se conseguir ultrapassar 3 sensações.
Hiriu escreveu:Boa sorte caso aceite.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 7:42 pm
- Hiriu:
- ]quote="Hiriu"]Parabéns Königin por completar o desafio 7. Seu relato foi adicionado e +3 pontos. O RPG está sendo reformulado de acordo com suas aventuras também, isto agrega informações de valor e pode despertar o interesse de outros sonhadores.Bônus válidos de 03/12/15 à 10/12/15
Atualmente há a presença de comidas em seus sonhos, já imaginou sentir o sabor de algo sem necessariamente comer / ingerir? Pensar que está mastigando chiclete e sentir o sabor. Sentir um aroma apenas na expectativa ao se puxar o ar... Trazer a tona aquilo que gosta sem um objeto, só através da vontade. Sentir frio sem neve, calor sem sol, sabor sem comida, o toque sem ser tocada. Isto ajudaria os sonhadores a obter sensações desejadas sem depender de algo específico. Pensado nisso que foi proposto o desafio abaixo:
Rank A . Degustador de consciência
Criar sobre si mesmo sensações e teste os seus 5 sentidos. Ex: Sentir sabor de morango, sentir frio, adrenalina, prazer etc. Obs. A experiência sóserá válida se conseguir absorver pelo menos três dos sentidos.
BÔNUS: Apenas um sentido será suficiente para concluir o desafio.
BÔNUS: +1 Ponto por cada sensação.
BÔNUS: +1 Ponto se conseguir ultrapassar 3 sensações.Hiriu escreveu:Boa sorte caso aceite.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 03, 2015 7:49 pm
TapaNaPantera escreveu:Nossa seus sonhos são muito legais Köningin, tenho inveja de suas habilidades. achei muito interessante e acho que você devia ter descido a escada fiquei curioso.
Bem-vindo ao meu diário, TapaNaPantera. Então, se eu não estivesse fazendo um desafio no sonho, eu teria descido a escada. Eu optei não descer, porque fiquei com receio de sair do trem e perder a minha viagem.
Eu também fiquei muito curiosa em saber para onde a escada me levaria.
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