Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Dez 02, 2016 7:30 am
Caramba konigin bela sequencia de sonhos e ótima ideia usar a porta rsrs. Fiquei bem curioso com a teoria. Nossa ultimamente anda muito preguiçoso pra anotar meu diario
- daydreamer
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Dez 02, 2016 2:21 pm
Muito bacana!
Como era a gravidade na lua, Konigin? Era menor que a da terra ou igual?
Como era a gravidade na lua, Konigin? Era menor que a da terra ou igual?
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Dez 02, 2016 10:58 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:
- Ramon:
- Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ontem a noite eu estava assistindo um filme e adormeci. Acordei e a TV estava desligada e a luz do banheiro estava acesa. Olhei para minha mão esquerda e os dedos estavam todos tortos. "Estou sonhando"- falei.
Levantei e fui ao banheiro. Toquei no interruptor para apagar a luz, mas não funcionou. Meu banheiro estava diferente. Maior que o original e com um espelho enorme. Meu reflexo estava ausente. Dentro da banheira tinha um objeto esquisito. Parecia uma escultura de metal.
Peguei o objeto para sentir a forma, peso e textura. De repente, uma mão toca no meu ombro e uma voz grossa soa no meu ouvido. Eu me assusto e deixo o objeto cair e ele faz um som estrondoso ao bater no chão. Acordei e o filme ainda estava passando, mas não terminei de assisti. Desliguei a TV e fui pra cama dormir.
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:
Sonho 01:
Estava dormindo e acordei com vozes de mulheres conversando dentro do meu quarto. Elas falavam: "ela não vai acordar", "ela parece muito cansada" e "hoje ela não vai conseguir". Acabei acordando de verdade e o silêncio no quarto voltou.
Bora, dormir de novo.
Desta vez tive uma PS e ouvi algo correndo no corredor, entrando no quarto e pulando sobre a cama e caindo em cima de mim. Que bicho pesado. Não sei dizer o que era aquilo. Era um vulto negro, peludo e tinha um focinho como o de um lobo e dentes brancos e afiados. Ele ficava esfregando o focinho dele no meu rosto e eu sentia seus pelos ásperos machucar a minha pele.
Ele começou a falar algo, mas eu não entendi. Eu achei melhor não prestar atenção no que ele dizia, concentrei para sair da cama e sem dificuldade eu já estava de pé. O vulto não desapareceu como de costume. Ele ficava correndo de um lado para outro, atravessando uma parede e voltando por outra, e às vezes, eu o sentia atrás de mim, respirando no meu cangote.
Senti medo dele e saí correndo pelo corredor e parei antes de atravessar a porta. Pensei desta vez não fugir e tentar descobrir o que é aquela criatura.
Eu ia voltar para quarto, mas a criatura já estava no corredor. Resolvi encará-la.
Bem, a criatura parecia um lobo (ou seria um lobisomem? o_O), tinha olhos amarelos, e pêlos negros e compridos.
Eu me aproximei dele e percebi que ele não esperava por essa minha reação. Ele ficou olhando de um lado para outro, como se estivesse confuso e se afastou de mim. Eu toquei no braço e senti a textura dos pêlos e eles era espessos como se fosse pelo de porco selvagem.
O lobo me empurrou e começou a rosnar. Eu falei para parar com aquilo e ele me obedeceu.
Aproximei-me deke novamente e dessa vez a criatura me agarrou e eu acabei acordando.
Sonho 02:
Volto a dormir e tenho outra paralisia. O lobo aparece novamente. Ele sobe na minha cama e deita sobre meu corpo e fica roçando o focinho no meu rosto.
"Você está com medo! Eu posso sentir o seu medo"- disse ele no meu ouvido.
Não dei atenção ao que eld dizia, e me girei meu corpo para lado e me levantei.
Desta vez, não quis tentar fazer amizade com ele. Meu plano era correr e atravessar a janela e sair voando, mas quando comecei a correr, o quarto foi se alongando como fosse um corredor e para fugir dali saltei e girei o corpo e caí de costas e atravessei o chão. Fiquei em queda livre, numa escuridão, por alguns instantes. Comecei a imaginar que havia um céu azul e ele apareceu e eu consegui controlar minha queda e comecei a voar. Desci numa cidade antiga (medieval). Comecei a andar numa rua de pedras e cheguei até uma enorme muralha. Procurei uma entrada e achei um buraco. Pensei e atravessá-lo, mas apareceu um senhor e ele me disse que outras pessoas que também tinha habilidades de voar, tinham atravessado aquele buraco antes e eles ficaram presos lá. O senhor foi embora fiquei pensando se essas pessoas era onironautas. Curiosa, eu me agachei para ver através do buraco, se eu conseguia enxergar alguém. Nao vi ninguém e não sei porque, eu comecei a chamar pelos nomes de todos os participantes do fórum, na esperança que talvez aparecesse alguém. Ninguém me respondeu.
Criei coragem e atravessei o buraco da muralha e fui parar num terreno barrento, como se fosse um pântano com areia-movediça. Para nao afundar no pântano eu comecei a levitar e voei em direção a uma rua que vi logo mais a frente. A rua levava a um beco e lá tinha um telefone público típico do Brasil. Era um orelhão e ele era verde-claro e todo feito de vidro. Até o telefone era da mesma cor e material. Desci e caminhei até ele e pensei ligar para um número qualquer. Peguei o fone do gancho e uma voz feminina falou:
- Em que posso ajudar?
- Eu quero saber quem são as outras pessoas que atravessaram o muro? - perguntei.
- Elas são viajantes, como você. - disse a voz.
- Eles estão bem?
- Sim.
- Posso falar com eles? Quero saber se está tudo bem com eles? - insisti.
- Eles tão bem.
- Eu quero falar com a Erika.
- A Erika não pode atender. Ela está num sítio e tem outras pessoas com ela.
- Então eu quero falar com a Werne. -falei.
- A Werne está numa cidade distante.
- Pyros! Eu quero falar com Pyros
- Pyros não está dormindo nesse momento.
- E o André?
- André está na escola.
- Então eu quero falar com Ramon! Eu sei que ele irá me atender. - falei séria.
O telefone ficou mudo e de repente o Ramon-onírico apareceu do meu lado.
Contei para ele sobre o buraco e as pessoas que sumiram e também sobre o telefonema e ele me tranquilizou, dizendo que todos estavam bem e que por diferenças de fusos horários, nós não estávamos na mesma fase REM e por isso não haveria nenhum contato.
À partir daqui, não me recordo mais do sonho. Lembro-me de fragmentos.
Eu encontrei meu marido no jardim regando as plantas e ele desmaiou. Eu vi a alma dele saindo do corpo. Eu a segurei e mandei voltar para ele. Depois meu marido estava num hospital e novamente vi a alma dele vagando pelos corredores.
A alma disse que eu tinha que encontrar um frasco de vidro para coletar não alguma coisa que não me lembro.
Fiquei procurando o frasco pelo hospital e vi coisas horripilantes que não vou descrever aqui.
Por fim, o despertador tocou e eu acordei.
-----------------
Agora comentando sobre o segundo relato. Que viajem o 2° relato.
Quer dizer que o meu xará onírico esteve aí no seu sonho e falou do sono REM e das diferenças do fuso horário de cada onironauta? Então, com certeza, esse aí não sou eu. Kkkkk Se esse aí fosse eu, eu já ia ficar todo atrapalhado com esse negócio de fuso horário também.
O seu xará onírico é uma simpatia. Ele sempre esclarece minhas dúvidas. Será que ele está se tornando o meu oráculo?
Vamos mudar de assunto.
Meu xará virar oráculo? Seria uma viagem. Kkkkk Meu xará deve ser uma figura.
Espíritos? Espero que eles sejam apenas alucinações, Ramon!
O seu xará é gente fina. Ele é calmo e prestativo. Tem uma paciência para responder minhas perguntas ou explicar algo que eu não entendo. Ele tem um perfil para ser um bom oráculo.
Seu xará já veio até no meu apartamento, Ramon.
O sonho da visita foi alguns meses atrás, quando o Hiriu anunciou que ia fazer uma mudança no layout do fórum. Foi assim:
A Visita do Ramon.
Eu sonhei que estava entanto entrar no fórum sonho lúcidos e a página não abria e o meu navegador fechava sozinho. Toda vez que ele fechava, aparecia no meu notebook um papel de parede diferente. Desconfiei que aquilo era um sonho, mas antes de eu fazer um RC o Ramon-onírico entrou na minha sala carregando um monte de fichários. Ele colocou tudo sobre a mesa e falou:
-O Hiriu está alterando o layout do fórum e por isso eu estou indo na casa de todos os participantes para entregar os fichários de todos os sonhos.
- Eu estou sonhando? - perguntei.
- Claro que está. É por isso que eu estou aqui.
Fiz um RC que confirmou que eu estava sonhando. O Ramon-onirico até achou engraçado eu ficar olhando para minha não cheia de dedos.
Ele começou a vasculhar entre os fichários e pegou o meu e me entregou.
- Você pode anotar seus sonhos no fichário, enquanto o fórum estiver fora do ar.
Abri meu fichário e lá estava anotado os meus sonhos com a minha letra. Perguntei por que não estava digitado e ele respondeu que esse fichário era da minha memória. Nele eu tenho guardado todos os meus sonhos.
Quando ele falou isso eu abri meu fichário para ver se eu conseguia ler algum sonho que eu não tinha anotado no fórum. Não consegui ler nada. As letras estavam borradas.
Depois de conversar mais um pouco, ele se despediu de mim, dizendo que ainda tinha que ir visitar os outros participantes do fórum para lhe entregarem seus fichários.
Ele partiu e eu acordei
- Érika
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 05, 2016 11:44 pm
- Königin:
- Foram muitos sonhos hoje. Consegui finalmente por meus pés na lua deixar minha pegada. O proximo que pisar na Lua, poderá conferir a minha marca.
Sonho 01
A pouco metros da Lua
Após meu marido sair, volto a dormir. Acordo e estou numa PS. Ouco passos vindo do corredor e bem depressa tento me levantar. Algo sobe na cama e agarra pela cintura. Não consigo queme agarrava e também nao me preocupei com ele. Eu só pensava na minha ida à Lua. Com muito esforço, eu me levanto da cama e me arrasto em direção da janela. Ordenei que o vulto me soltasse, mas ele nao me obedeceu.
"Tenho que ir a Lua, e você não vai me impedir. Se for preciso, lavarei você comigo."
Atravesso a janela e no balcão procuro no céu a Lua. Está amanhecendo mas eu a vejo mesmo assim. Ela está quarto crescente.
Pressiono a língua no céu da boca e esfrego minhas maos, para ganhar estabilizar o sonho e dou um impulso e voo em direção da lua. No começo, voei lentaente, pois eu me sentia pesada com o vulto agarrado na minha cintura, mas depois que o vulto desapareceu e eu ganhei velocidade e fui chengando bem perto dela. Eu estava quase lá, quando o sonho se desfez e eu acordei.
Sonho 02:
Minha pegada na Lua
Volto a dormir e quando percebo, estou parad em pé num quarto vazio de casa antiga. Olho para minha mão e não vejo meu dedo indicador. "Estou sonhando" - pensei.
Lembro-me do meu sonho anterior e saio atravessando a parede da casa e na rua dou um impulso e voo novamente até a lua. Desta vez, antes de pousar, esfrego as minhas mãos para estabilizar meu sonho e finalmente consigo descer na superfície lunar. Não sei descrever a minha alegria. Eu estava na Lua!
Caminhei um pouco pela superfície e fiz questão de deixar uma bela pegada no solo. Então, parei ver a Terra. Fiquei deslumbrada com o azul do nosso planeta. Pensei em explorar alguma cratera, mas não deu tempo. O sonho se desfaz e eu acordei.
Sonho 03:
De novo estou na casa velha e desabitada. Novamente faço um RC que confirma que eu estou sonhando. Penso em ir a lua novamente, mas mudo de ideia. Ando pela casa para explorá-la um pouco.
Vou de cômodo em cômodo, abrindo portas e tentando encontrar algo que seja familiar. A casa era enorme e parecia um labirinto.
Em um cômodo eu encontro um homem próximo a janela e pergunto se a casa pertence a ele. Ele responde que a casa é minha.
- Eu nunca tive uma casa tão assim grande.
- É porque você nunca explorou tão profundamente a sua mente. - Respondeu o homem. - Tente ir mais a fundo e explore com atenção a sua casa.
Sem falar nada, saio do quarto e contínuo caminhando pela casa.
Começo a perceber que a casa era uma mistura de muitas casas onde eu já estive. Cada cômodo parecia pertencer a uma casa diferente. Comecei a prestar atenção nas portas e todas eras diferentes no tamanho, modelo e cores. Em um determinado momento, abro uma porta verde descascada e entro num corredor. Parecia com um corredor lateral que terminava numa varanda de uma casa que eu morei quando tinha uns seis anos de idade, só que no sonho, a varanda parecia não existir, pois no fim do corredor, estava muito escuro. Fui caminhando devagar em direção da escuridão, mas sensação ruim começou a crescer dentro de mim. Sinto um medo tão grande e desisti de ir adiante.
Volto para porta mas ela não abre.
Aquele lugar me dava tanta angústia, e não pensei duas vezes, caio de costas, atravessando o chão e acordo.
Sonho 04
Desejo do irmão
Novamente tenho uma PS e sem perder tempo rolo para lado e eu me levanto da cama. Vou para sala e lá encontro meu irmão mais novo. Pergunto o que ele está fazendo e ele responde que está desenhando.
Ele me entrega um papel e um lápis e diz para eu desenhar a Lua. Eu desenho um círculo com algumas bolinhas imitando crateras. De repente o desenho se transforma na lua. O desenho fica perfeito.
Meu irmão ficou encantado com o desenho e pergunta como eu fiz aquilo.
Eu respondo que estamos um sonho, e completei dizendo que eu já estive na lua.
Ele me pede para levá-lo a lua e eu resolvo tentar. Achei que voar com ele, não ia dar certo, por isso faço de um jeito mais fácil. Com o lápis e desenhei uma porta na parede e segurando a mão do meu irmão, falei que ao atravessarmos aquela porta, nos iriamos chegar a Lua. Abri a porta e atravessamos. Lá estava meu irmão e eu na superfície lunar. Instantes seguintes, meu irmão havia desaparecido. Comecei a procurá-lo e acordei.
(Não sei porque eu não desenhei a porta antes. Ia me economizar muitas tentativas fracassadas de ir a Lua. )
Sonho 05
Pincky e Padan
Este sonho foi bem interessante, mas infelizmente, acabei esquecendo muita coisa, quando fui anotá-lo no meu diário e por isso ele parece sem nexo. Eu pensei em excluí-lo, mas mudei de ideia. Talvez eu volte a sonhar com a mulher e quem sabe ela resolva me explicar a "Teoria de Pinchy e Padan".
Eu estava em pé no meu quarto e fiz um RC que confirmou que eu estava sonhando. Uma mulher estava do meu lado e eu acho que era a mesma mulher que apareceu no sonho da estação de trem (eu ainda não postei esse sonho no fórum). Não me recordo sobre o que conversamos. Lembro-me que ela me deu um papel e nele estava escrito "Pincky e Padan". Perguntei a ela qual era o significado daquilo e ela me explicou, era algo sobre uma teoria sobre alguma coisa sobre sonho lúcido. Eu realmente não me recordo das palavras dela.
Sonho 06:
Mar gelado
Estou em pé no meu quarto e já lucida, saio atravessando a janela e dou um impulso e começo a voar. Voo bem alto e para para observar o local. Não havia nada. Olhei para linha do horizonte e percebi que a minha visão estava bem aguçada e eu podia enxergar a longas distâncias. Era como se eu tivesse uma visão de águia. Vi bem longe uma estrada numa serra. Voei em direção dele e desci numa mureta de um miradouro. estava um dia quente e ensolarado, mas o mar estava com geleiras. Icebergs e muitos blocos de gelo flutuavam ma água. Saltei da mureta e desci na praia. Fiquei deslumbrada com a visão daqueles enormes blocos de gelo. Decidi entrar no mar para sentir a temperatura da água. No primeiro instante senti a água gelada tocando minha pela, mas logo em seguida, veio uma sensação de calor que subiu dos pés até a cabeça. Eu me senti tão bem e comecei a nadar rumo ao mar adentro e às vezes eu deixava meu corpo boiar e ser levado pelas ondas.
Eu me aproximo de um bloco e subo nele. Ele começa a se movimentar em direção a um amontoado de icebergs, que se movimentaram abrindo uma passagem. Não cheguei atravessá-la, porque eu acabei acordando.
Sonho 07 e 08:
Depois do sonho do mar gelado, eu tive mais dois sonhos lúcidos, mas me recordo de quase nada deles. Vou colocar aqui apenas alguns anotações que eu consegui fazer:
- Lembro-me que eu voei logo que sai do quarto.
- Usar novamente a visão de águia e ir saltando longas distâncias para chegar onde eu queria.
- Houve uma conversa sobre o mar gelado com um senhor pescador. Ele diz que poucas pessoas conseguem ver esse mar.
- Lembro-me de um frasco de vidro com uma Lua dentro no chão de uma varanda.
- Pessoas sentadas a mesa da cozinha de uma casa.
Muito interessante a resposta do homem do sonho 3, pena que não deu pra continuar explorando a casa. Fiquei curiosa para saber como foi o sonho da estação de trem
- Zeti-Pevensie
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter Dez 06, 2016 9:58 pm
Königin escreveu:
Sonho 03:
De novo estou na casa velha e desabitada. Novamente faço um RC que confirma que eu estou sonhando. Penso em ir a lua novamente, mas mudo de ideia. Ando pela casa para explorá-la um pouco.
Vou de cômodo em cômodo, abrindo portas e tentando encontrar algo que seja familiar. A casa era enorme e parecia um labirinto.
Em um cômodo eu encontro um homem próximo a janela e pergunto se a casa pertence a ele. Ele responde que a casa é minha.
- Eu nunca tive uma casa tão assim grande.
- É porque você nunca explorou tão profundamente a sua mente. - Respondeu o homem. - Tente ir mais a fundo e explore com atenção a sua casa.
Sem falar nada, saio do quarto e contínuo caminhando pela casa.
Começo a perceber que a casa era uma mistura de muitas casas onde eu já estive. Cada cômodo parecia pertencer a uma casa diferente. Comecei a prestar atenção nas portas e todas eras diferentes no tamanho, modelo e cores. Em um determinado momento, abro uma porta verde descascada e entro num corredor. Parecia com um corredor lateral que terminava numa varanda de uma casa que eu morei quando tinha uns seis anos de idade, só que no sonho, a varanda parecia não existir, pois no fim do corredor, estava muito escuro. Fui caminhando devagar em direção da escuridão, mas sensação ruim começou a crescer dentro de mim. Sinto um medo tão grande e desisti de ir adiante.
Volto para porta mas ela não abre.
Aquele lugar me dava tanta angústia, e não pensei duas vezes, caio de costas, atravessando o chão e acordo.
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Olá Konigin,
Muito massa tua sequência de sonhos, fora tua memória dentro dos sonhos que está fantástica, lembrando de várias coisas que tu aprendeu e está pondo em prática lá. Porém o sonho 3 me chamou a atenção de uma forma muito particular, onde teu cérebro faz associação do teu potencial com a figura de uma casa que tu não conhecias muito bem ou que não sabias que era tão grande. Achei incrível a linguagem que ele usou pra te ensinar e te lembrar. Por isso costumo dizer sempre que nosso cérebro sabe o que faz!
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Dom Dez 11, 2016 12:29 am
e os sonhos continuam Hein! parece que nao tem fim, ainda bem
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 5:52 pm
Eu gostei muito de ir a à Lua. Pretendo voltar lá para explorar uma cratera ou tentar achar a pegada do Neil Armstrong.Andrelp escreveu:Caramba königin,que demais suas últimas postagens,eu não tinha lido ainda sobre sua ida à lua,fou muito legal.Eu agora quero me empenhar novamente a ir até minha escola,mas não descarto uma ida à lua.Se eu for vou tentar encontrar sua pegada.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 5:55 pm
Já desenhei portas em outros sonhos. Gosto desse recurso. Não sei por que eu parei de usá-lo. Sempre funcionou bem comigo.LucasDuarte escreveu:Caramba konigin bela sequencia de sonhos e ótima ideia usar a porta rsrs. Fiquei bem curioso com a teoria. Nossa ultimamente anda muito preguiçoso pra anotar meu diario
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 5:58 pm
Eu senti a ausência da gravidade quando deixei a atmosfera terrestre, exatamente como nos sonhos anteriores. Na Lua, eu senti que estava mais leve e me movimentava tão facilmente. Foi uma experiência muito legal.daydreamer escreveu:Muito bacana!
Como era a gravidade na lua, Konigin? Era menor que a da terra ou igual?
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 6:00 pm
Hahahahaha! Ele estava fazendo uma gentileza.Ramon escreveu:Poxa, meu xará trabalha tanto assim? Então esse não sou eu mesmo.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Ramon escreveu:O meu xará tá com moral mesmo. Até foi passear na Alemanha.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Ramon escreveu:Os vultos na paralisia do sono, realmente, são preocupantes. Porque será que eles estão aparecendo em todas as suas PS? Será que aqueles vultos são espíritos?
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Verdade, Ramon. Os vultos sempre apareceram durante as paralisias e desapareciam assim que eu me levantava da cama. Porém, nos meus sonhos mais recentes, eles não estão mais desaparecendo e estao mais assuatadores. Não sei porque isso está acontecendo. Hoje mesmo aconteceu de novo e foi uma experiência nada agradável. Espero que isso não se torne rotina.
- Ramon:
Ramon escreveu:Pode ser que sim, Königin. E esse filme, que você falou, já passou algumas vezes no SBT. E a dublagem brasileira do John Coffey também é bem grave. Pode ser que a voz desse personagem tenha influenciado no seu sonho.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Ramon, O filme que estava passando era "The green Mile" (À espera de um milagre). Eu estava caindo de sono e dormir logo nos primeiros 30 minutos do filme. Será que a voz que eu ouvi era a do personagem "John Coffey"? O dublador dele tem uma voz bem grave como a voz que eu ouvi no sonho.Ramon escreveu:Königin, era pra você ter visto o nome do filme que estava passando na TV. Pode ser que seu sonho tenha sido influenciado por ele.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Ontem a noite eu estava assistindo um filme e adormeci. Acordei e a TV estava desligada e a luz do banheiro estava acesa. Olhei para minha mão esquerda e os dedos estavam todos tortos. "Estou sonhando"- falei.
Levantei e fui ao banheiro. Toquei no interruptor para apagar a luz, mas não funcionou. Meu banheiro estava diferente. Maior que o original e com um espelho enorme. Meu reflexo estava ausente. Dentro da banheira tinha um objeto esquisito. Parecia uma escultura de metal.
Peguei o objeto para sentir a forma, peso e textura. De repente, uma mão toca no meu ombro e uma voz grossa soa no meu ouvido. Eu me assusto e deixo o objeto cair e ele faz um som estrondoso ao bater no chão. Acordei e o filme ainda estava passando, mas não terminei de assisti. Desliguei a TV e fui pra cama dormir.Sobre o primeiro relato, uma característica peculiar nas suas PS é que sempre tem alguma figura sinistra pulando em cima de você, te agarrando às vezes até de forma bem possessiva. Já parou pra observar isso? Isso é bem curioso. É como se fosse um padrão que vem se repetindo.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:
Sonho 01:
Estava dormindo e acordei com vozes de mulheres conversando dentro do meu quarto. Elas falavam: "ela não vai acordar", "ela parece muito cansada" e "hoje ela não vai conseguir". Acabei acordando de verdade e o silêncio no quarto voltou.
Bora, dormir de novo.
Desta vez tive uma PS e ouvi algo correndo no corredor, entrando no quarto e pulando sobre a cama e caindo em cima de mim. Que bicho pesado. Não sei dizer o que era aquilo. Era um vulto negro, peludo e tinha um focinho como o de um lobo e dentes brancos e afiados. Ele ficava esfregando o focinho dele no meu rosto e eu sentia seus pelos ásperos machucar a minha pele.
Ele começou a falar algo, mas eu não entendi. Eu achei melhor não prestar atenção no que ele dizia, concentrei para sair da cama e sem dificuldade eu já estava de pé. O vulto não desapareceu como de costume. Ele ficava correndo de um lado para outro, atravessando uma parede e voltando por outra, e às vezes, eu o sentia atrás de mim, respirando no meu cangote.
Senti medo dele e saí correndo pelo corredor e parei antes de atravessar a porta. Pensei desta vez não fugir e tentar descobrir o que é aquela criatura.
Eu ia voltar para quarto, mas a criatura já estava no corredor. Resolvi encará-la.
Bem, a criatura parecia um lobo (ou seria um lobisomem? o_O), tinha olhos amarelos, e pêlos negros e compridos.
Eu me aproximei dele e percebi que ele não esperava por essa minha reação. Ele ficou olhando de um lado para outro, como se estivesse confuso e se afastou de mim. Eu toquei no braço e senti a textura dos pêlos e eles era espessos como se fosse pelo de porco selvagem.
O lobo me empurrou e começou a rosnar. Eu falei para parar com aquilo e ele me obedeceu.
Aproximei-me deke novamente e dessa vez a criatura me agarrou e eu acabei acordando.
Sonho 02:
Volto a dormir e tenho outra paralisia. O lobo aparece novamente. Ele sobe na minha cama e deita sobre meu corpo e fica roçando o focinho no meu rosto.
"Você está com medo! Eu posso sentir o seu medo"- disse ele no meu ouvido.
Não dei atenção ao que eld dizia, e me girei meu corpo para lado e me levantei.
Desta vez, não quis tentar fazer amizade com ele. Meu plano era correr e atravessar a janela e sair voando, mas quando comecei a correr, o quarto foi se alongando como fosse um corredor e para fugir dali saltei e girei o corpo e caí de costas e atravessei o chão. Fiquei em queda livre, numa escuridão, por alguns instantes. Comecei a imaginar que havia um céu azul e ele apareceu e eu consegui controlar minha queda e comecei a voar. Desci numa cidade antiga (medieval). Comecei a andar numa rua de pedras e cheguei até uma enorme muralha. Procurei uma entrada e achei um buraco. Pensei e atravessá-lo, mas apareceu um senhor e ele me disse que outras pessoas que também tinha habilidades de voar, tinham atravessado aquele buraco antes e eles ficaram presos lá. O senhor foi embora fiquei pensando se essas pessoas era onironautas. Curiosa, eu me agachei para ver através do buraco, se eu conseguia enxergar alguém. Nao vi ninguém e não sei porque, eu comecei a chamar pelos nomes de todos os participantes do fórum, na esperança que talvez aparecesse alguém. Ninguém me respondeu.
Criei coragem e atravessei o buraco da muralha e fui parar num terreno barrento, como se fosse um pântano com areia-movediça. Para nao afundar no pântano eu comecei a levitar e voei em direção a uma rua que vi logo mais a frente. A rua levava a um beco e lá tinha um telefone público típico do Brasil. Era um orelhão e ele era verde-claro e todo feito de vidro. Até o telefone era da mesma cor e material. Desci e caminhei até ele e pensei ligar para um número qualquer. Peguei o fone do gancho e uma voz feminina falou:
- Em que posso ajudar?
- Eu quero saber quem são as outras pessoas que atravessaram o muro? - perguntei.
- Elas são viajantes, como você. - disse a voz.
- Eles estão bem?
- Sim.
- Posso falar com eles? Quero saber se está tudo bem com eles? - insisti.
- Eles tão bem.
- Eu quero falar com a Erika.
- A Erika não pode atender. Ela está num sítio e tem outras pessoas com ela.
- Então eu quero falar com a Werne. -falei.
- A Werne está numa cidade distante.
- Pyros! Eu quero falar com Pyros
- Pyros não está dormindo nesse momento.
- E o André?
- André está na escola.
- Então eu quero falar com Ramon! Eu sei que ele irá me atender. - falei séria.
O telefone ficou mudo e de repente o Ramon-onírico apareceu do meu lado.
Contei para ele sobre o buraco e as pessoas que sumiram e também sobre o telefonema e ele me tranquilizou, dizendo que todos estavam bem e que por diferenças de fusos horários, nós não estávamos na mesma fase REM e por isso não haveria nenhum contato.
À partir daqui, não me recordo mais do sonho. Lembro-me de fragmentos.
Eu encontrei meu marido no jardim regando as plantas e ele desmaiou. Eu vi a alma dele saindo do corpo. Eu a segurei e mandei voltar para ele. Depois meu marido estava num hospital e novamente vi a alma dele vagando pelos corredores.
A alma disse que eu tinha que encontrar um frasco de vidro para coletar não alguma coisa que não me lembro.
Fiquei procurando o frasco pelo hospital e vi coisas horripilantes que não vou descrever aqui.
Por fim, o despertador tocou e eu acordei.
-----------------
Agora comentando sobre o segundo relato. Que viajem o 2° relato.
Quer dizer que o meu xará onírico esteve aí no seu sonho e falou do sono REM e das diferenças do fuso horário de cada onironauta? Então, com certeza, esse aí não sou eu. Kkkkk Se esse aí fosse eu, eu já ia ficar todo atrapalhado com esse negócio de fuso horário também.
O seu xará onírico é uma simpatia. Ele sempre esclarece minhas dúvidas. Será que ele está se tornando o meu oráculo?
Vamos mudar de assunto.
Meu xará virar oráculo? Seria uma viagem. Kkkkk Meu xará deve ser uma figura.
Espíritos? Espero que eles sejam apenas alucinações, Ramon!
O seu xará é gente fina. Ele é calmo e prestativo. Tem uma paciência para responder minhas perguntas ou explicar algo que eu não entendo. Ele tem um perfil para ser um bom oráculo.Seu xará já veio até no meu apartamento, Ramon.
O sonho da visita foi alguns meses atrás, quando o Hiriu anunciou que ia fazer uma mudança no layout do fórum. Foi assim:
A Visita do Ramon.
Eu sonhei que estava entanto entrar no fórum sonho lúcidos e a página não abria e o meu navegador fechava sozinho. Toda vez que ele fechava, aparecia no meu notebook um papel de parede diferente. Desconfiei que aquilo era um sonho, mas antes de eu fazer um RC o Ramon-onírico entrou na minha sala carregando um monte de fichários. Ele colocou tudo sobre a mesa e falou:
-O Hiriu está alterando o layout do fórum e por isso eu estou indo na casa de todos os participantes para entregar os fichários de todos os sonhos.
- Eu estou sonhando? - perguntei.
- Claro que está. É por isso que eu estou aqui.
Fiz um RC que confirmou que eu estava sonhando. O Ramon-onirico até achou engraçado eu ficar olhando para minha não cheia de dedos.
Ele começou a vasculhar entre os fichários e pegou o meu e me entregou.
- Você pode anotar seus sonhos no fichário, enquanto o fórum estiver fora do ar.
Abri meu fichário e lá estava anotado os meus sonhos com a minha letra. Perguntei por que não estava digitado e ele respondeu que esse fichário era da minha memória. Nele eu tenho guardado todos os meus sonhos.
Quando ele falou isso eu abri meu fichário para ver se eu conseguia ler algum sonho que eu não tinha anotado no fórum. Não consegui ler nada. As letras estavam borradas.
Depois de conversar mais um pouco, ele se despediu de mim, dizendo que ainda tinha que ir visitar os outros participantes do fórum para lhe entregarem seus fichários.
Ele partiu e eu acordei
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 6:06 pm
Érika, meus últimos dias foram corridos e eu não tive tempo de digitar meus sonhos, mas eu vou publicá-lo em breve.Érika escreveu:
- Königin:
Foram muitos sonhos hoje. Consegui finalmente por meus pés na lua deixar minha pegada. O proximo que pisar na Lua, poderá conferir a minha marca.
Sonho 01
A pouco metros da Lua
Após meu marido sair, volto a dormir. Acordo e estou numa PS. Ouco passos vindo do corredor e bem depressa tento me levantar. Algo sobe na cama e agarra pela cintura. Não consigo queme agarrava e também nao me preocupei com ele. Eu só pensava na minha ida à Lua. Com muito esforço, eu me levanto da cama e me arrasto em direção da janela. Ordenei que o vulto me soltasse, mas ele nao me obedeceu.
"Tenho que ir a Lua, e você não vai me impedir. Se for preciso, lavarei você comigo."
Atravesso a janela e no balcão procuro no céu a Lua. Está amanhecendo mas eu a vejo mesmo assim. Ela está quarto crescente.
Pressiono a língua no céu da boca e esfrego minhas maos, para ganhar estabilizar o sonho e dou um impulso e voo em direção da lua. No começo, voei lentaente, pois eu me sentia pesada com o vulto agarrado na minha cintura, mas depois que o vulto desapareceu e eu ganhei velocidade e fui chengando bem perto dela. Eu estava quase lá, quando o sonho se desfez e eu acordei.
Sonho 02:
Minha pegada na Lua
Volto a dormir e quando percebo, estou parad em pé num quarto vazio de casa antiga. Olho para minha mão e não vejo meu dedo indicador. "Estou sonhando" - pensei.
Lembro-me do meu sonho anterior e saio atravessando a parede da casa e na rua dou um impulso e voo novamente até a lua. Desta vez, antes de pousar, esfrego as minhas mãos para estabilizar meu sonho e finalmente consigo descer na superfície lunar. Não sei descrever a minha alegria. Eu estava na Lua!
Caminhei um pouco pela superfície e fiz questão de deixar uma bela pegada no solo. Então, parei ver a Terra. Fiquei deslumbrada com o azul do nosso planeta. Pensei em explorar alguma cratera, mas não deu tempo. O sonho se desfaz e eu acordei.
Sonho 03:
De novo estou na casa velha e desabitada. Novamente faço um RC que confirma que eu estou sonhando. Penso em ir a lua novamente, mas mudo de ideia. Ando pela casa para explorá-la um pouco.
Vou de cômodo em cômodo, abrindo portas e tentando encontrar algo que seja familiar. A casa era enorme e parecia um labirinto.
Em um cômodo eu encontro um homem próximo a janela e pergunto se a casa pertence a ele. Ele responde que a casa é minha.
- Eu nunca tive uma casa tão assim grande.
- É porque você nunca explorou tão profundamente a sua mente. - Respondeu o homem. - Tente ir mais a fundo e explore com atenção a sua casa.
Sem falar nada, saio do quarto e contínuo caminhando pela casa.
Começo a perceber que a casa era uma mistura de muitas casas onde eu já estive. Cada cômodo parecia pertencer a uma casa diferente. Comecei a prestar atenção nas portas e todas eras diferentes no tamanho, modelo e cores. Em um determinado momento, abro uma porta verde descascada e entro num corredor. Parecia com um corredor lateral que terminava numa varanda de uma casa que eu morei quando tinha uns seis anos de idade, só que no sonho, a varanda parecia não existir, pois no fim do corredor, estava muito escuro. Fui caminhando devagar em direção da escuridão, mas sensação ruim começou a crescer dentro de mim. Sinto um medo tão grande e desisti de ir adiante.
Volto para porta mas ela não abre.
Aquele lugar me dava tanta angústia, e não pensei duas vezes, caio de costas, atravessando o chão e acordo.
Sonho 04
Desejo do irmão
Novamente tenho uma PS e sem perder tempo rolo para lado e eu me levanto da cama. Vou para sala e lá encontro meu irmão mais novo. Pergunto o que ele está fazendo e ele responde que está desenhando.
Ele me entrega um papel e um lápis e diz para eu desenhar a Lua. Eu desenho um círculo com algumas bolinhas imitando crateras. De repente o desenho se transforma na lua. O desenho fica perfeito.
Meu irmão ficou encantado com o desenho e pergunta como eu fiz aquilo.
Eu respondo que estamos um sonho, e completei dizendo que eu já estive na lua.
Ele me pede para levá-lo a lua e eu resolvo tentar. Achei que voar com ele, não ia dar certo, por isso faço de um jeito mais fácil. Com o lápis e desenhei uma porta na parede e segurando a mão do meu irmão, falei que ao atravessarmos aquela porta, nos iriamos chegar a Lua. Abri a porta e atravessamos. Lá estava meu irmão e eu na superfície lunar. Instantes seguintes, meu irmão havia desaparecido. Comecei a procurá-lo e acordei.
(Não sei porque eu não desenhei a porta antes. Ia me economizar muitas tentativas fracassadas de ir a Lua. )
Sonho 05
Pincky e Padan
Este sonho foi bem interessante, mas infelizmente, acabei esquecendo muita coisa, quando fui anotá-lo no meu diário e por isso ele parece sem nexo. Eu pensei em excluí-lo, mas mudei de ideia. Talvez eu volte a sonhar com a mulher e quem sabe ela resolva me explicar a "Teoria de Pinchy e Padan".
Eu estava em pé no meu quarto e fiz um RC que confirmou que eu estava sonhando. Uma mulher estava do meu lado e eu acho que era a mesma mulher que apareceu no sonho da estação de trem (eu ainda não postei esse sonho no fórum). Não me recordo sobre o que conversamos. Lembro-me que ela me deu um papel e nele estava escrito "Pincky e Padan". Perguntei a ela qual era o significado daquilo e ela me explicou, era algo sobre uma teoria sobre alguma coisa sobre sonho lúcido. Eu realmente não me recordo das palavras dela.
Sonho 06:
Mar gelado
Estou em pé no meu quarto e já lucida, saio atravessando a janela e dou um impulso e começo a voar. Voo bem alto e para para observar o local. Não havia nada. Olhei para linha do horizonte e percebi que a minha visão estava bem aguçada e eu podia enxergar a longas distâncias. Era como se eu tivesse uma visão de águia. Vi bem longe uma estrada numa serra. Voei em direção dele e desci numa mureta de um miradouro. estava um dia quente e ensolarado, mas o mar estava com geleiras. Icebergs e muitos blocos de gelo flutuavam ma água. Saltei da mureta e desci na praia. Fiquei deslumbrada com a visão daqueles enormes blocos de gelo. Decidi entrar no mar para sentir a temperatura da água. No primeiro instante senti a água gelada tocando minha pela, mas logo em seguida, veio uma sensação de calor que subiu dos pés até a cabeça. Eu me senti tão bem e comecei a nadar rumo ao mar adentro e às vezes eu deixava meu corpo boiar e ser levado pelas ondas.
Eu me aproximo de um bloco e subo nele. Ele começa a se movimentar em direção a um amontoado de icebergs, que se movimentaram abrindo uma passagem. Não cheguei atravessá-la, porque eu acabei acordando.
Sonho 07 e 08:
Depois do sonho do mar gelado, eu tive mais dois sonhos lúcidos, mas me recordo de quase nada deles. Vou colocar aqui apenas alguns anotações que eu consegui fazer:
- Lembro-me que eu voei logo que sai do quarto.
- Usar novamente a visão de águia e ir saltando longas distâncias para chegar onde eu queria.
- Houve uma conversa sobre o mar gelado com um senhor pescador. Ele diz que poucas pessoas conseguem ver esse mar.
- Lembro-me de um frasco de vidro com uma Lua dentro no chão de uma varanda.
- Pessoas sentadas a mesa da cozinha de uma casa.
Muito interessante a resposta do homem do sonho 3, pena que não deu pra continuar explorando a casa. Fiquei curiosa para saber como foi o sonho da estação de trem
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 6:15 pm
Pena que me faltou coragem para entrar no corredor. Eu sei que nada pode me acontecer nos sonhos, mas eu continuo medrosa.Zeti-Pevensie escreveu:Olá Konigin,
Muito massa tua sequência de sonhos, fora tua memória dentro dos sonhos que está fantástica, lembrando de várias coisas que tu aprendeu e está pondo em prática lá. Porém o sonho 3 me chamou a atenção de uma forma muito particular, onde teu cérebro faz associação do teu potencial com a figura de uma casa que tu não conhecias muito bem ou que não sabias que era tão grande. Achei incrível a linguagem que ele usou pra te ensinar e te lembrar. Por isso costumo dizer sempre que nosso cérebro sabe o que faz!
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 6:17 pm
E você, Tabarisco, já conseguiu encontrar uma técnica para praticar?Tabarisco escreveu:e os sonhos continuam Hein! parece que nao tem fim, ainda bem
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12.12.2016 - O Quarto Branco
Seg Dez 12, 2016 6:38 pm
Como sempre acordei as 5:30 da manhã e fui preparei o café para o meu marido. Voltei para cama, mas demorei para dormir. Levantei e fui passar roupa e o sono voltou. Quando meu marido saiu, voltei para cama e dormir. Acordei com um barulho de alguma coisa caindo na sala. Tentei levantar mas estava paralisada. Não demorou muito para aparecer o vulto. Desta vez ele saiu de dentro do colchão. Senti meu corpo sendo empurrado para cima e eu fiquei em cima dele. O vulto me agarrou forte e ficava repetindo meu nome e ficava lambendo no rosto. Eca!
Eu procurei não dar atenção a coisa e tentei me soltar. Ele riu. Na verdade houve vários risos, que vinham de vários cantos do quarto.
"Era que faltava. Agora a desgraça vem grupo" - pensei.
Eles começaram a falar das minhas tentativas de entrar no sonho lúcida e da minha falta de habilidade em reconher "o óbvio" (nao sei o que "óbvio" é esse) e o vulto agarrado em mim comentou que eu era a favorita dele. Um outro o repreendeu dizendo que ele estava criando laços afetivos e que isso era bom.
"Laços afetivos? Que conversa torta é essa?" - pensei.
Eu tentei ver o rostos deles mas não consegui. Pensando bem, achei melhor não perder tempo com eles e passei a me concentrar para levantar da cama. Consegui rolar para lado e cai da cama. Levantei e estava sozinha no quarto. Ainda bem.
Eu estava bem lúcida, mas olhei para minha mão direita para não perder o hábito. Meus dedos estavam todos curtinhos. Bem engraçado de se ver.
Dei uma olhada no quarto para reconhecer o local e era o meu quarto mesmo. A cortina da janela estava fechada. Geralmente nos sonhos a cortina está sempre aberta. Achei aquilo estranho e fui abrir a cortina. Abri e ela continuava fechada. Era como se tivesse várias cortinas instaladas.
Desisti da cortina e fui para corredor. Notei que o corredor estava sem saída. Para sair dele, desenhei uma porta e usando meu dedo indicador, e a empurrei, criando uma abertura. Uma luz forte brilhou e eu me agarrei na porta gritando " Estabilização" para não sair do sonho. Gritei tão alto e fiquei com impressão que eu gritei de verdade. A luz logo desapareceu e eu entrei no local. Era um cômodo totalmente branco. Desde o chão até o teto, até o outro lado da porta era branco e ele estava vazio. Apesar de não ter janela, o quarto era bem iluminado com a luz natural.
Andei pelo quarto, olhando para paredes e o teto, e de repente, percebi que alguém me observava. Olho para trás e vejo uma pessoa parada na porta e me assusto ao ver que a pessoa era eu mesma. Ela não diz nada, apenas fecha a porta que desaparece da parede.
Fiquei andando de um lado para outro para não desestabilizar o sonho e para entender porque eu mesma me aprisionei naquele lugar.
Andei pelos quatros cantos procurando pistas e nada achei. Tive a ideia de andar pela parede e teto, e quem sabe, mudando minha perspectiva eu conseguiria encontrar algo.
Quando eu estava no teto, ouvi uma voz familiar chamando meu nome.
Olho e reconheço a pessoa. É meu irmão mais velho.(Faz anos que eu não converso com ele. Confesso que fiquei surpresa com a presença dele no meu sonho). Eu pulo de volta para chão sem falar nada e ele me pergunta:
- Como eu vim parar aqui?
- Você não sabe onde estamos?
- Não.
- Estamos no meu sonho.
- E porque você me trouxe aqui? -perguntou ele.
- Eu não te trouxe aqui.
- Estamos no seu sonho. Por algum motivo você queria que eu aparecesse e aqui estou. -disse ele sorrindo.
Fiquei quieta e pensei que talvez o meu outro eu planejou isso. (Ou seja: eu mesma)
- Eu não sei porque te trouxe aqui. Estou presa nesse local vazio e não encontrei nenhuma pista.
- O que tem sobre aquela mesa? -disse ele, apontando para o móvel que apareceu atrás de mim.
Vou até a mesa e encontro um bloco de folhas em branco e uma caneta.
- Há papel e caneta. Devo escrever alguma coisa? - Pergunto.
- Talvez. Você tem vontade de escrever?
- Não.
- Bom, quando você se sentir preparada para falar comigo, você sabe onde me encontrar.
- Sim, eu sei.
Depois disso eu mudei de assunto. Conversamos mais um pouco e eu decidi sair daquele lugar.
Eu me joguei de costas e cai em outro cenário e logo em seguida, acordei.
Sonho 2:
Volto a dormir e acordo com som de passos no corredor. Bem depressa eu m levanto da cama e faço o um RC que confirma que estou sonhando.
Vou para o corredor e vejo a luz da sala acesa. No chão da sala encontro um livro velho no chão. Eu pego o livro e começo a folheá-lo. Algumas coisas eu consigo ler, outras ficam embaçadas. Vi figuras nele que pareciam ser técnicas para locomover em sonhos. De repente, uma voz pergunta o que eu estou fazendo. Eu reconheço a pessoa. É aquele mentor barbudo, que já apareceu em outros sonhos meu. Ele não estava sozinho. Havia três rapazes sentado no sofá, cada um segurando um livro na mão.
Eu ignoro os rapazes e respondo ao mentor que estou estudando o livro e ele me repreende, dizendo que eu devia estar lendo os livros que eu ganhei. (Eu ganhei três livros de verdade)
Eu respondi que comecei a ler o "Out of body: Astralreisen" e ele diz bravo que eu devia começar a ler o "Luzide Träume". Não gostei do tom de voz alto dele e aumentei a minha voz também. Falei que eu leio o que eu quiser.
-E se o sonho desestabilizar agora? O que você vai fazer? - Perguntou ele.
- Se o sonho começar a se desestabilizar, eu tomarei minhas pílulas de estabilização.
- Isso não existe.
- Claro que existe. O sonho é meu.
- Então me mostre a tal pílula.
Eu enfio a mão no bolso da minha calça e não encontro nada. Ele começa a rir. Brava eu digo que a pílula está no outro bolso e rapidamente tiro um frasco de plástico transparente com uma tampa laranja, cheias de comprimidos. Eu pego um comprimido e coloco na boca.
Não sei o tinha no comprimido, mas eu ganhei uma nitidez fenomenal. Tudo ficou bem realista. Os rapazes ficaram curiosos para ver a tal pílula estabilizadora. O barbudo ficou quieto me olhando e eu sai da sala sem falar nada.
Corri atravessando a porta de saltar do balcão até a rua. Eu via tudo com uma clareza impressionante. Vi um ônibus verde passar e as pessoas dentro dele me encaravam. Desci a rua e fui em direção a estação de trem. Tive a esperança em usar essa super nitidez para encontrar o trem vermelho, mas acabei acordando com o toque do telefone.
Eu procurei não dar atenção a coisa e tentei me soltar. Ele riu. Na verdade houve vários risos, que vinham de vários cantos do quarto.
"Era que faltava. Agora a desgraça vem grupo" - pensei.
Eles começaram a falar das minhas tentativas de entrar no sonho lúcida e da minha falta de habilidade em reconher "o óbvio" (nao sei o que "óbvio" é esse) e o vulto agarrado em mim comentou que eu era a favorita dele. Um outro o repreendeu dizendo que ele estava criando laços afetivos e que isso era bom.
"Laços afetivos? Que conversa torta é essa?" - pensei.
Eu tentei ver o rostos deles mas não consegui. Pensando bem, achei melhor não perder tempo com eles e passei a me concentrar para levantar da cama. Consegui rolar para lado e cai da cama. Levantei e estava sozinha no quarto. Ainda bem.
Eu estava bem lúcida, mas olhei para minha mão direita para não perder o hábito. Meus dedos estavam todos curtinhos. Bem engraçado de se ver.
Dei uma olhada no quarto para reconhecer o local e era o meu quarto mesmo. A cortina da janela estava fechada. Geralmente nos sonhos a cortina está sempre aberta. Achei aquilo estranho e fui abrir a cortina. Abri e ela continuava fechada. Era como se tivesse várias cortinas instaladas.
Desisti da cortina e fui para corredor. Notei que o corredor estava sem saída. Para sair dele, desenhei uma porta e usando meu dedo indicador, e a empurrei, criando uma abertura. Uma luz forte brilhou e eu me agarrei na porta gritando " Estabilização" para não sair do sonho. Gritei tão alto e fiquei com impressão que eu gritei de verdade. A luz logo desapareceu e eu entrei no local. Era um cômodo totalmente branco. Desde o chão até o teto, até o outro lado da porta era branco e ele estava vazio. Apesar de não ter janela, o quarto era bem iluminado com a luz natural.
Andei pelo quarto, olhando para paredes e o teto, e de repente, percebi que alguém me observava. Olho para trás e vejo uma pessoa parada na porta e me assusto ao ver que a pessoa era eu mesma. Ela não diz nada, apenas fecha a porta que desaparece da parede.
Fiquei andando de um lado para outro para não desestabilizar o sonho e para entender porque eu mesma me aprisionei naquele lugar.
Andei pelos quatros cantos procurando pistas e nada achei. Tive a ideia de andar pela parede e teto, e quem sabe, mudando minha perspectiva eu conseguiria encontrar algo.
Quando eu estava no teto, ouvi uma voz familiar chamando meu nome.
Olho e reconheço a pessoa. É meu irmão mais velho.(Faz anos que eu não converso com ele. Confesso que fiquei surpresa com a presença dele no meu sonho). Eu pulo de volta para chão sem falar nada e ele me pergunta:
- Como eu vim parar aqui?
- Você não sabe onde estamos?
- Não.
- Estamos no meu sonho.
- E porque você me trouxe aqui? -perguntou ele.
- Eu não te trouxe aqui.
- Estamos no seu sonho. Por algum motivo você queria que eu aparecesse e aqui estou. -disse ele sorrindo.
Fiquei quieta e pensei que talvez o meu outro eu planejou isso. (Ou seja: eu mesma)
- Eu não sei porque te trouxe aqui. Estou presa nesse local vazio e não encontrei nenhuma pista.
- O que tem sobre aquela mesa? -disse ele, apontando para o móvel que apareceu atrás de mim.
Vou até a mesa e encontro um bloco de folhas em branco e uma caneta.
- Há papel e caneta. Devo escrever alguma coisa? - Pergunto.
- Talvez. Você tem vontade de escrever?
- Não.
- Bom, quando você se sentir preparada para falar comigo, você sabe onde me encontrar.
- Sim, eu sei.
Depois disso eu mudei de assunto. Conversamos mais um pouco e eu decidi sair daquele lugar.
Eu me joguei de costas e cai em outro cenário e logo em seguida, acordei.
Sonho 2:
Volto a dormir e acordo com som de passos no corredor. Bem depressa eu m levanto da cama e faço o um RC que confirma que estou sonhando.
Vou para o corredor e vejo a luz da sala acesa. No chão da sala encontro um livro velho no chão. Eu pego o livro e começo a folheá-lo. Algumas coisas eu consigo ler, outras ficam embaçadas. Vi figuras nele que pareciam ser técnicas para locomover em sonhos. De repente, uma voz pergunta o que eu estou fazendo. Eu reconheço a pessoa. É aquele mentor barbudo, que já apareceu em outros sonhos meu. Ele não estava sozinho. Havia três rapazes sentado no sofá, cada um segurando um livro na mão.
Eu ignoro os rapazes e respondo ao mentor que estou estudando o livro e ele me repreende, dizendo que eu devia estar lendo os livros que eu ganhei. (Eu ganhei três livros de verdade)
Eu respondi que comecei a ler o "Out of body: Astralreisen" e ele diz bravo que eu devia começar a ler o "Luzide Träume". Não gostei do tom de voz alto dele e aumentei a minha voz também. Falei que eu leio o que eu quiser.
-E se o sonho desestabilizar agora? O que você vai fazer? - Perguntou ele.
- Se o sonho começar a se desestabilizar, eu tomarei minhas pílulas de estabilização.
- Isso não existe.
- Claro que existe. O sonho é meu.
- Então me mostre a tal pílula.
Eu enfio a mão no bolso da minha calça e não encontro nada. Ele começa a rir. Brava eu digo que a pílula está no outro bolso e rapidamente tiro um frasco de plástico transparente com uma tampa laranja, cheias de comprimidos. Eu pego um comprimido e coloco na boca.
Não sei o tinha no comprimido, mas eu ganhei uma nitidez fenomenal. Tudo ficou bem realista. Os rapazes ficaram curiosos para ver a tal pílula estabilizadora. O barbudo ficou quieto me olhando e eu sai da sala sem falar nada.
Corri atravessando a porta de saltar do balcão até a rua. Eu via tudo com uma clareza impressionante. Vi um ônibus verde passar e as pessoas dentro dele me encaravam. Desci a rua e fui em direção a estação de trem. Tive a esperança em usar essa super nitidez para encontrar o trem vermelho, mas acabei acordando com o toque do telefone.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 8:43 pm
Assim se me deixa com vontade de ter SL e comer algo nele e a parte do sorvete nossa, é de dar vontade mesmo, quando falou da bebida, ainda bem que nao detalhou nem nada se nao eu ia morrer de vontade.Hiriu escreveu:Konigin escreveu:Peguei um salgado. Era uma empadinha e estava muito saborosa. A melhor empadinha do mundo.
As comidas dos sonhos são as melhores. Ainda quero pegar um sorvete, e que ele fica piscando onde cada cor representa um sabor diferente.
Uma vez tomei uma bebida nos sonhos com o sabor inexplicável. Quando se ver alguma comida mas principalmente alguma bebida, porque nunca se sabe o que é, aproveite.Konigin escreveu:"Hélio, toda vez que eu sonhar, quero que você apareça e me diga que eu estou sonhando, você entendeu?"
Há uma palavra chamada INTENTO, lembro-me dela por conta de um livro sobre sonhos que alias indico: "A arte de sonhar - CASTANEDA". Esta palavra significa receber um resultado esperado de uma ação (segundo o livro). Isso quer dizer que no sonho, quando pedimos algo alguém, podemos impor uma resposta e não espera-la, pois se deixar a resposta por conta do objeto onírico, ela seria indeterminada por nossa vontade consciente, em contrapartida, quanto tomamos ciência dos resultados ao executar algo, eles acontecem. Para isso temos que conjurar certa certeza no que fazemos no sonho, e para ajudar podemos usar algum meio lógico mesmo que não faça sentido na realidade, à exemplos de rituais, escrever num papel, impor uma ideia, etc.
Já peço desculpas por digitar seu nome sem acento. Mas e difícil colocar o trema, nem sei onde fica no teclado. Logo edito porque está um pouco corrido.
Esses relatos aqui no fórum estão me surpreendendo.
Tenha um bom dia
sera que INTENTO e isso de usar personagens tem realmente algo a ver com o metodo CALD (Character Assisted Lucid Dreaming)ou é so teoria minha mesmo? o que acha?
- Tabarisco
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg Dez 12, 2016 8:46 pm
"Se houver problemas pode buscar ajuda de um psicólogo. Não tenho muito dinheiro para isso, senão ia sempre" so poupar dinheiro e fazer curso de psicologia. PRONTO RESOLVIDO NUNCA MAIS VAI PRECISAR GASTAR NADA ...Hiriu escreveu:Königin escreveu:Por que será quando estamos passando por fases difíceis, os sonhos tendem a recuperam nossas referências máximas de estresse? Seria para buscar uma solução rápida, baseada nas nossas experiências anteriores?
Segundo a psicanálise, os sonhos são formas de alivio de tensões, e isto pode acontecer sob forma de metáforas ou "camuflado" através de representações as quais os significados tornam-se consciente a medida que encontramos os significados.
Fugir por exemplo, dentro do sonho, pode significar a expressão da sensação de tentativa de fugir de alguma situação de pressão na vida real.
Em alguns atos, principalmente sexuais e de violência nos sonhos, quando a face do ojeto é borrada ou quando acorda sem lembra, ou quando uma pessoa esta no corpo de outro, isso acontece porque nosso EGO tira ou camufla algo que temos vontade de fazer mas não admitimos porque entra em conflito com nossa moral e ética. Por exemplo: Se tem alguma vontade de atingir uma pessoa que gosta por causa de algo que não gostou e não conseguiu dizer a ela na realidade, então no sonho, sonha-se matando uma pessoa fisicamente diferente, mas que para o sonhador é a mesma pessoa da realidade a qual tinha brigado, porque se ver a imagem física verdadeira poderia ser tomada pela sensação de culpa, mas neste caso há só o alivio de descarregar a raiva.
Então, quando pensarmos em um sonho, por mais surreal ou ilógico que seja, podemos encontrar o significado a partir de, entre outras coisas, a comparação com toda a nossa história de vida, mas principalmente memórias que marcam nossa vida e são reprimidas, encontrando no sonho uma forma de aliviar... Ou ainda de momentos que estamos passando, paixões, sensações psíquicas, sensações físicas como uma tv ligada onde entramos no filme que esta a passar, raiva, etc. Mas nem sempre aparecem como realmente são.
Os sonhos podem ser uma via de aliviar e interpretá-los pode ajudar a enxergar coisas que sequer vemos na realidade. Há abordagens que veem os sonhos de forma diferente, o que passei em cima em grande parte é a visão psicanalítica. Freud era Austríaco, pode encontrar muitos materiais em alemão e se tiver curiosidade, começar a combater seus medos e problemas por dentro dos sonhos, sonhando é claro, e na realidade também. Se houver problemas pode buscar ajuda de um psicólogo. Não tenho muito dinheiro para isso, senão ia sempre rsrs.
Abraço, deixei isso no seu diário por conta de dizer mais a respeito de uma duvida sua. Psicanalistas também ajudam a interpretar sonhos, mas ninguém pode dizer os significados senão o próprio sonhador que vivenciou.
interessante tudo isso que disse. pesadelos sao formas de enfrentar medos tambem embora admito que pelo menos comigo nao dao certos, so pioram a situação do medo...
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14.12.2016 - A Cegueira
Qua Dez 14, 2016 10:01 am
Acordei de madrugada, ouvindo passos no quarto e como sempre, não conseguia me mexer. Ao sentir que algo subiu na cama, eu rapidamente virei para lado e levantei.
Estava tudo tão escuro. Esfreguei as mãos e passei a enxergar somente o que era refletido num espelho que surgiu sobre a cabeceira da cama. O quarto continuava num breu.
Eu me aproximei do espelho e vi através da minha imagem refletida, eu não tinha olhos. Havia dois buracos negros no lugar deles. Meu reflexo, mexia a boca, como se quisesse me falar algo, mas não havia som.
Ouvi passos e virei, mas não enxergava nada. Olhei para espelho e vi num canto o reflexo de um vulto de um animal que me parecia me encarar.
Sai em direção da porta do quarto. Minha idéia foi idiota, porque eu não conseguia enxergar nada e ficava andando sem rumo num quarto que parecia ter ultra dimensionado. Esfreguei minhas mãos nos olhos, na esperança de conseguir enxergar e nada. Tive a idéia de voltar ao espelho e atravessá-lo. O problema é que eu não sabia mais onde ele estava.
Ouço passos em minha direção. Saio correndo mas ele me alcança. Acordo. (Ainda bem)
Estava tudo tão escuro. Esfreguei as mãos e passei a enxergar somente o que era refletido num espelho que surgiu sobre a cabeceira da cama. O quarto continuava num breu.
Eu me aproximei do espelho e vi através da minha imagem refletida, eu não tinha olhos. Havia dois buracos negros no lugar deles. Meu reflexo, mexia a boca, como se quisesse me falar algo, mas não havia som.
Ouvi passos e virei, mas não enxergava nada. Olhei para espelho e vi num canto o reflexo de um vulto de um animal que me parecia me encarar.
Sai em direção da porta do quarto. Minha idéia foi idiota, porque eu não conseguia enxergar nada e ficava andando sem rumo num quarto que parecia ter ultra dimensionado. Esfreguei minhas mãos nos olhos, na esperança de conseguir enxergar e nada. Tive a idéia de voltar ao espelho e atravessá-lo. O problema é que eu não sabia mais onde ele estava.
Ouço passos em minha direção. Saio correndo mas ele me alcança. Acordo. (Ainda bem)
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Dez 14, 2016 3:23 pm
- Königin:
- Como sempre acordei as 5:30 da manhã e fui preparei o café para o meu marido. Voltei para cama, mas demorei para dormir. Levantei e fui passar roupa e o sono voltou. Quando meu marido saiu, voltei para cama e dormir. Acordei com um barulho de alguma coisa caindo na sala. Tentei levantar mas estava paralisada. Não demorou muito para aparecer o vulto. Desta vez ele saiu de dentro do colchão. Senti meu corpo sendo empurrado para cima e eu fiquei em cima dele. O vulto me agarrou forte e ficava repetindo meu nome e ficava lambendo no rosto. Eca!
Eu procurei não dar atenção a coisa e tentei me soltar. Ele riu. Na verdade houve vários risos, que vinham de vários cantos do quarto.
"Era que faltava. Agora a desgraça vem grupo" - pensei.
Eles começaram a falar das minhas tentativas de entrar no sonho lúcida e da minha falta de habilidade em reconher "o óbvio" (nao sei o que "óbvio" é esse) e o vulto agarrado em mim comentou que eu era a favorita dele. Um outro o repreendeu dizendo que ele estava criando laços afetivos e que isso era bom.
"Laços afetivos? Que conversa torta é essa?" - pensei.
Eu tentei ver o rostos deles mas não consegui. Pensando bem, achei melhor não perder tempo com eles e passei a me concentrar para levantar da cama. Consegui rolar para lado e cai da cama. Levantei e estava sozinha no quarto. Ainda bem.
Eu estava bem lúcida, mas olhei para minha mão direita para não perder o hábito. Meus dedos estavam todos curtinhos. Bem engraçado de se ver.
Dei uma olhada no quarto para reconhecer o local e era o meu quarto mesmo. A cortina da janela estava fechada. Geralmente nos sonhos a cortina está sempre aberta. Achei aquilo estranho e fui abrir a cortina. Abri e ela continuava fechada. Era como se tivesse várias cortinas instaladas.
Desisti da cortina e fui para corredor. Notei que o corredor estava sem saída. Para sair dele, desenhei uma porta e usando meu dedo indicador, e a empurrei, criando uma abertura. Uma luz forte brilhou e eu me agarrei na porta gritando " Estabilização" para não sair do sonho. Gritei tão alto e fiquei com impressão que eu gritei de verdade. A luz logo desapareceu e eu entrei no local. Era um cômodo totalmente branco. Desde o chão até o teto, até o outro lado da porta era branco e ele estava vazio. Apesar de não ter janela, o quarto era bem iluminado com a luz natural.
Andei pelo quarto, olhando para paredes e o teto, e de repente, percebi que alguém me observava. Olho para trás e vejo uma pessoa parada na porta e me assusto ao ver que a pessoa era eu mesma. Ela não diz nada, apenas fecha a porta que desaparece da parede.
Fiquei andando de um lado para outro para não desestabilizar o sonho e para entender porque eu mesma me aprisionei naquele lugar.
Andei pelos quatros cantos procurando pistas e nada achei. Tive a ideia de andar pela parede e teto, e quem sabe, mudando minha perspectiva eu conseguiria encontrar algo.
Quando eu estava no teto, ouvi uma voz familiar chamando meu nome.
Olho e reconheço a pessoa. É meu irmão mais velho.(Faz anos que eu não converso com ele. Confesso que fiquei surpresa com a presença dele no meu sonho). Eu pulo de volta para chão sem falar nada e ele me pergunta:
- Como eu vim parar aqui?
- Você não sabe onde estamos?
- Não.
- Estamos no meu sonho.
- E porque você me trouxe aqui? -perguntou ele.
- Eu não te trouxe aqui.
- Estamos no seu sonho. Por algum motivo você queria que eu aparecesse e aqui estou. -disse ele sorrindo.
Fiquei quieta e pensei que talvez o meu outro eu planejou isso. (Ou seja: eu mesma)
- Eu não sei porque te trouxe aqui. Estou presa nesse local vazio e não encontrei nenhuma pista.
- O que tem sobre aquela mesa? -disse ele, apontando para o móvel que apareceu atrás de mim.
Vou até a mesa e encontro um bloco de folhas em branco e uma caneta.
- Há papel e caneta. Devo escrever alguma coisa? - Pergunto.
- Talvez. Você tem vontade de escrever?
- Não.
- Bom, quando você se sentir preparada para falar comigo, você sabe onde me encontrar.
- Sim, eu sei.
Depois disso eu mudei de assunto. Conversamos mais um pouco e eu decidi sair daquele lugar.
Eu me joguei de costas e cai em outro cenário e logo em seguida, acordei.
Sonho 2:
Volto a dormir e acordo com som de passos no corredor. Bem depressa eu m levanto da cama e faço o um RC que confirma que estou sonhando.
Vou para o corredor e vejo a luz da sala acesa. No chão da sala encontro um livro velho no chão. Eu pego o livro e começo a folheá-lo. Algumas coisas eu consigo ler, outras ficam embaçadas. Vi figuras nele que pareciam ser técnicas para locomover em sonhos. De repente, uma voz pergunta o que eu estou fazendo. Eu reconheço a pessoa. É aquele mentor barbudo, que já apareceu em outros sonhos meu. Ele não estava sozinho. Havia três rapazes sentado no sofá, cada um segurando um livro na mão.
Eu ignoro os rapazes e respondo ao mentor que estou estudando o livro e ele me repreende, dizendo que eu devia estar lendo os livros que eu ganhei. (Eu ganhei três livros de verdade)
Eu respondi que comecei a ler o "Out of body: Astralreisen" e ele diz bravo que eu devia começar a ler o "Luzide Träume". Não gostei do tom de voz alto dele e aumentei a minha voz também. Falei que eu leio o que eu quiser.
-E se o sonho desestabilizar agora? O que você vai fazer? - Perguntou ele.
- Se o sonho começar a se desestabilizar, eu tomarei minhas pílulas de estabilização.
- Isso não existe.
- Claro que existe. O sonho é meu.
- Então me mostre a tal pílula.
Eu enfio a mão no bolso da minha calça e não encontro nada. Ele começa a rir. Brava eu digo que a pílula está no outro bolso e rapidamente tiro um frasco de plástico transparente com uma tampa laranja, cheias de comprimidos. Eu pego um comprimido e coloco na boca.
Não sei o tinha no comprimido, mas eu ganhei uma nitidez fenomenal. Tudo ficou bem realista. Os rapazes ficaram curiosos para ver a tal pílula estabilizadora. O barbudo ficou quieto me olhando e eu sai da sala sem falar nada.
Corri atravessando a porta de saltar do balcão até a rua. Eu via tudo com uma clareza impressionante. Vi um ônibus verde passar e as pessoas dentro dele me encaravam. Desci a rua e fui em direção a estação de trem. Tive a esperança em usar essa super nitidez para encontrar o trem vermelho, mas acabei acordando com o toque do telefone.
Königin, não acho uma boa ideia esse ser da paralisia criar laços afetivos com você hein, se não vai querer aparecer sempre Imagino a cara do barbudo quando você tomou a pílula estabilizadora, acabou com a graça do coitado.
- Königin:
- Acordei de madrugada, ouvindo passos no quarto e como sempre, não conseguia me mexer. Ao sentir que algo subiu na cama, eu rapidamente virei para lado e levantei.
Estava tudo tão escuro. Esfreguei as mãos e passei a enxergar somente o que era refletido num espelho que surgiu sobre a cabeceira da cama. O quarto continuava num breu.
Eu me aproximei do espelho e vi através da minha imagem refletida, eu não tinha olhos. Havia dois buracos negros no lugar deles. Meu reflexo, mexia a boca, como se quisesse me falar algo, mas não havia som.
Ouvi passos e virei, mas não enxergava nada. Olhei para espelho e vi num canto o reflexo de um vulto de um animal que me parecia me encarar.
Sai em direção da porta do quarto. Minha idéia foi idiota, porque eu não conseguia enxergar nada e ficava andando sem rumo num quarto que parecia ter ultra dimensionado. Esfreguei minhas mãos nos olhos, na esperança de conseguir enxergar e nada. Tive a idéia de voltar ao espelho e atravessá-lo. O problema é que eu não sabia mais onde ele estava.
Ouço passos em minha direção. Saio correndo mas ele me alcança. Acordo. (Ainda bem)
Será que os passos eram do vulto que estava te encarando?
- Tabarisco
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 15, 2016 12:13 am
a parte dos buracos negro nos olhos deve ter sido assustador pelo menos pelo que imaginei sim e o vulto tambem, Na verdade tudo foi assustadorrrrr !Königin escreveu:Acordei de madrugada, ouvindo passos no quarto e como sempre, não conseguia me mexer. Ao sentir que algo subiu na cama, eu rapidamente virei para lado e levantei.
Estava tudo tão escuro. Esfreguei as mãos e passei a enxergar somente o que era refletido num espelho que surgiu sobre a cabeceira da cama. O quarto continuava num breu.
Eu me aproximei do espelho e vi através da minha imagem refletida, eu não tinha olhos. Havia dois buracos negros no lugar deles. Meu reflexo, mexia a boca, como se quisesse me falar algo, mas não havia som.
Ouvi passos e virei, mas não enxergava nada. Olhei para espelho e vi num canto o reflexo de um vulto de um animal que me parecia me encarar.
Sai em direção da porta do quarto. Minha idéia foi idiota, porque eu não conseguia enxergar nada e ficava andando sem rumo num quarto que parecia ter ultra dimensionado. Esfreguei minhas mãos nos olhos, na esperança de conseguir enxergar e nada. Tive a idéia de voltar ao espelho e atravessá-lo. O problema é que eu não sabia mais onde ele estava.
Ouço passos em minha direção. Saio correndo mas ele me alcança. Acordo. (Ainda bem)
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 15, 2016 1:26 pm
- Érika:
- Érika escreveu:
- Königin:
- Como sempre acordei as 5:30 da manhã e fui preparei o café para o meu marido. Voltei para cama, mas demorei para dormir. Levantei e fui passar roupa e o sono voltou. Quando meu marido saiu, voltei para cama e dormir. Acordei com um barulho de alguma coisa caindo na sala. Tentei levantar mas estava paralisada. Não demorou muito para aparecer o vulto. Desta vez ele saiu de dentro do colchão. Senti meu corpo sendo empurrado para cima e eu fiquei em cima dele. O vulto me agarrou forte e ficava repetindo meu nome e ficava lambendo no rosto. Eca!
Eu procurei não dar atenção a coisa e tentei me soltar. Ele riu. Na verdade houve vários risos, que vinham de vários cantos do quarto.
"Era que faltava. Agora a desgraça vem grupo" - pensei.
Eles começaram a falar das minhas tentativas de entrar no sonho lúcida e da minha falta de habilidade em reconher "o óbvio" (nao sei o que "óbvio" é esse) e o vulto agarrado em mim comentou que eu era a favorita dele. Um outro o repreendeu dizendo que ele estava criando laços afetivos e que isso era bom.
"Laços afetivos? Que conversa torta é essa?" - pensei.
Eu tentei ver o rostos deles mas não consegui. Pensando bem, achei melhor não perder tempo com eles e passei a me concentrar para levantar da cama. Consegui rolar para lado e cai da cama. Levantei e estava sozinha no quarto. Ainda bem.
Eu estava bem lúcida, mas olhei para minha mão direita para não perder o hábito. Meus dedos estavam todos curtinhos. Bem engraçado de se ver.
Dei uma olhada no quarto para reconhecer o local e era o meu quarto mesmo. A cortina da janela estava fechada. Geralmente nos sonhos a cortina está sempre aberta. Achei aquilo estranho e fui abrir a cortina. Abri e ela continuava fechada. Era como se tivesse várias cortinas instaladas.
Desisti da cortina e fui para corredor. Notei que o corredor estava sem saída. Para sair dele, desenhei uma porta e usando meu dedo indicador, e a empurrei, criando uma abertura. Uma luz forte brilhou e eu me agarrei na porta gritando " Estabilização" para não sair do sonho. Gritei tão alto e fiquei com impressão que eu gritei de verdade. A luz logo desapareceu e eu entrei no local. Era um cômodo totalmente branco. Desde o chão até o teto, até o outro lado da porta era branco e ele estava vazio. Apesar de não ter janela, o quarto era bem iluminado com a luz natural.
Andei pelo quarto, olhando para paredes e o teto, e de repente, percebi que alguém me observava. Olho para trás e vejo uma pessoa parada na porta e me assusto ao ver que a pessoa era eu mesma. Ela não diz nada, apenas fecha a porta que desaparece da parede.
Fiquei andando de um lado para outro para não desestabilizar o sonho e para entender porque eu mesma me aprisionei naquele lugar.
Andei pelos quatros cantos procurando pistas e nada achei. Tive a ideia de andar pela parede e teto, e quem sabe, mudando minha perspectiva eu conseguiria encontrar algo.
Quando eu estava no teto, ouvi uma voz familiar chamando meu nome.
Olho e reconheço a pessoa. É meu irmão mais velho.(Faz anos que eu não converso com ele. Confesso que fiquei surpresa com a presença dele no meu sonho). Eu pulo de volta para chão sem falar nada e ele me pergunta:
- Como eu vim parar aqui?
- Você não sabe onde estamos?
- Não.
- Estamos no meu sonho.
- E porque você me trouxe aqui? -perguntou ele.
- Eu não te trouxe aqui.
- Estamos no seu sonho. Por algum motivo você queria que eu aparecesse e aqui estou. -disse ele sorrindo.
Fiquei quieta e pensei que talvez o meu outro eu planejou isso. (Ou seja: eu mesma)
- Eu não sei porque te trouxe aqui. Estou presa nesse local vazio e não encontrei nenhuma pista.
- O que tem sobre aquela mesa? -disse ele, apontando para o móvel que apareceu atrás de mim.
Vou até a mesa e encontro um bloco de folhas em branco e uma caneta.
- Há papel e caneta. Devo escrever alguma coisa? - Pergunto.
- Talvez. Você tem vontade de escrever?
- Não.
- Bom, quando você se sentir preparada para falar comigo, você sabe onde me encontrar.
- Sim, eu sei.
Depois disso eu mudei de assunto. Conversamos mais um pouco e eu decidi sair daquele lugar.
Eu me joguei de costas e cai em outro cenário e logo em seguida, acordei.
Sonho 2:
Volto a dormir e acordo com som de passos no corredor. Bem depressa eu m levanto da cama e faço o um RC que confirma que estou sonhando.
Vou para o corredor e vejo a luz da sala acesa. No chão da sala encontro um livro velho no chão. Eu pego o livro e começo a folheá-lo. Algumas coisas eu consigo ler, outras ficam embaçadas. Vi figuras nele que pareciam ser técnicas para locomover em sonhos. De repente, uma voz pergunta o que eu estou fazendo. Eu reconheço a pessoa. É aquele mentor barbudo, que já apareceu em outros sonhos meu. Ele não estava sozinho. Havia três rapazes sentado no sofá, cada um segurando um livro na mão.
Eu ignoro os rapazes e respondo ao mentor que estou estudando o livro e ele me repreende, dizendo que eu devia estar lendo os livros que eu ganhei. (Eu ganhei três livros de verdade)
Eu respondi que comecei a ler o "Out of body: Astralreisen" e ele diz bravo que eu devia começar a ler o "Luzide Träume". Não gostei do tom de voz alto dele e aumentei a minha voz também. Falei que eu leio o que eu quiser.
-E se o sonho desestabilizar agora? O que você vai fazer? - Perguntou ele.
- Se o sonho começar a se desestabilizar, eu tomarei minhas pílulas de estabilização.
- Isso não existe.
- Claro que existe. O sonho é meu.
- Então me mostre a tal pílula.
Eu enfio a mão no bolso da minha calça e não encontro nada. Ele começa a rir. Brava eu digo que a pílula está no outro bolso e rapidamente tiro um frasco de plástico transparente com uma tampa laranja, cheias de comprimidos. Eu pego um comprimido e coloco na boca.
Não sei o tinha no comprimido, mas eu ganhei uma nitidez fenomenal. Tudo ficou bem realista. Os rapazes ficaram curiosos para ver a tal pílula estabilizadora. O barbudo ficou quieto me olhando e eu sai da sala sem falar nada.
Corri atravessando a porta de saltar do balcão até a rua. Eu via tudo com uma clareza impressionante. Vi um ônibus verde passar e as pessoas dentro dele me encaravam. Desci a rua e fui em direção a estação de trem. Tive a esperança em usar essa super nitidez para encontrar o trem vermelho, mas acabei acordando com o toque do telefone.
Königin, não acho uma boa ideia esse ser da paralisia criar laços afetivos com você hein, se não vai querer aparecer sempre Imagino a cara do barbudo quando você tomou a pílula estabilizadora, acabou com a graça do coitado.- Königin:
- Acordei de madrugada, ouvindo passos no quarto e como sempre, não conseguia me mexer. Ao sentir que algo subiu na cama, eu rapidamente virei para lado e levantei.
Estava tudo tão escuro. Esfreguei as mãos e passei a enxergar somente o que era refletido num espelho que surgiu sobre a cabeceira da cama. O quarto continuava num breu.
Eu me aproximei do espelho e vi através da minha imagem refletida, eu não tinha olhos. Havia dois buracos negros no lugar deles. Meu reflexo, mexia a boca, como se quisesse me falar algo, mas não havia som.
Ouvi passos e virei, mas não enxergava nada. Olhei para espelho e vi num canto o reflexo de um vulto de um animal que me parecia me encarar.
Sai em direção da porta do quarto. Minha idéia foi idiota, porque eu não conseguia enxergar nada e ficava andando sem rumo num quarto que parecia ter ultra dimensionado. Esfreguei minhas mãos nos olhos, na esperança de conseguir enxergar e nada. Tive a idéia de voltar ao espelho e atravessá-lo. O problema é que eu não sabia mais onde ele estava.
Ouço passos em minha direção. Saio correndo mas ele me alcança. Acordo. (Ainda bem)
Será que os passos eram do vulto que estava te encarando?
Eu não gostei quando o outro em laços afetivos. Já pensou, ter o ser grudado em mim feito um carrapato, durante todo sonho. Pena que eu estava paralisada, senão eu ia chutar o vulto, assim como você fez com a baixinha no seu sonho.
Eu acho que os passos era do vulto, porque ele parecia querer me atacar, enquanto me encarava.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 15, 2016 1:29 pm
Foi um sonho muito bizarro. Foi muito ruim não ver meus olhos.Tabarisco escreveu:a parte dos buracos negro nos olhos deve ter sido assustador pelo menos pelo que imaginei sim e o vulto tambem, Na verdade tudo foi assustadorrrrr !Königin escreveu:Acordei de madrugada, ouvindo passos no quarto e como sempre, não conseguia me mexer. Ao sentir que algo subiu na cama, eu rapidamente virei para lado e levantei.
Estava tudo tão escuro. Esfreguei as mãos e passei a enxergar somente o que era refletido num espelho que surgiu sobre a cabeceira da cama. O quarto continuava num breu.
Eu me aproximei do espelho e vi através da minha imagem refletida, eu não tinha olhos. Havia dois buracos negros no lugar deles. Meu reflexo, mexia a boca, como se quisesse me falar algo, mas não havia som.
Ouvi passos e virei, mas não enxergava nada. Olhei para espelho e vi num canto o reflexo de um vulto de um animal que me parecia me encarar.
Sai em direção da porta do quarto. Minha idéia foi idiota, porque eu não conseguia enxergar nada e ficava andando sem rumo num quarto que parecia ter ultra dimensionado. Esfreguei minhas mãos nos olhos, na esperança de conseguir enxergar e nada. Tive a idéia de voltar ao espelho e atravessá-lo. O problema é que eu não sabia mais onde ele estava.
Ouço passos em minha direção. Saio correndo mas ele me alcança. Acordo. (Ainda bem)
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15.12.2016 - Desenho Animado Desanimador
Qui Dez 15, 2016 1:31 pm
Sonho curto que ocorreu agora tarde. Eu estava deitada na cama ouvindo uma música e bateu um sono, mas eu não queria dormir. De repente, meu corpo começou a vibrar e ao tentar me mexer, eu estava paralisada. Precisei fazer um grande esforço para me levantar, pois eu sentia minhas pernas presas. Quando eu estava em pé, percebi que minhas pernas estavam envolvidas com cobertor, que deu um pouco de trabalho para desenrolar.
Já livre, eu notei que continuava a ouvir a musica e o som parecia mais alto e do que realmente estava. Fiz uma checagem no meu quarto e estava quase idêntico. Só havia uma coisa diferente. Uma TV colorida antiga sobre uma mesinha, próxima a porta. Ela estava ligada e passava um desenho. O desenho parecia ser aqueles da Hanna Barbera, mas na verdade, eu nunca tinha visto esse desenho antes. Eu me ajoelhei na frente da TV para assistir um pouco. Era um desenho estranho, de uma família que havia se mudado para uma casa nova e casa era amaldiçoada. Membros da família morriam. Foi um desenho confuso. Outra coisa estranha era que não dava para ouvir os diálogos. O som da música atrapalhava. Eu mudei de canal várias vezes, girando o seletor, mas em todos canais, passava o mesmo desenho. Por fim, cansei de ver o desenho e fui para corredor. Lá o volume da música estava mais baixo e ecoava um pouco abafado.
O corredor estava estranho. As portas dos cômodos estavam diferentes. Na vida real, elas são brancas e com vidro no meio e as dos sonhos eram madeira maciça. A porta da sala estava fechada e tinha um olho mágico. A porta do quarto estava entreaberta.
Pensei ir para sala, mas percebi que alguém me observava através do olho mágico, e sei lá, senti que não era uma boa idéia entrar lá, e por isso, entrei no quarto que estava com a porta entreaberta.
Aquele cômodo não era o meu. Parecia ser um escritório, pois tinha uma mesa cheia de papéis próxima a janela, um estante cheia de pastas de ofícios e aqueles armários de escritórios feito de metal. Próxima a porta havia um cabideiro com jaqueta escura e pesada, um capacete branco surrado, uma lanterna e uma bolsa para carregar garrafa térmica.
A partir daqui o sonho se desestabilizou. A música foi ficando bem alta e insuportável de se ouvir.
Acordei.
Já livre, eu notei que continuava a ouvir a musica e o som parecia mais alto e do que realmente estava. Fiz uma checagem no meu quarto e estava quase idêntico. Só havia uma coisa diferente. Uma TV colorida antiga sobre uma mesinha, próxima a porta. Ela estava ligada e passava um desenho. O desenho parecia ser aqueles da Hanna Barbera, mas na verdade, eu nunca tinha visto esse desenho antes. Eu me ajoelhei na frente da TV para assistir um pouco. Era um desenho estranho, de uma família que havia se mudado para uma casa nova e casa era amaldiçoada. Membros da família morriam. Foi um desenho confuso. Outra coisa estranha era que não dava para ouvir os diálogos. O som da música atrapalhava. Eu mudei de canal várias vezes, girando o seletor, mas em todos canais, passava o mesmo desenho. Por fim, cansei de ver o desenho e fui para corredor. Lá o volume da música estava mais baixo e ecoava um pouco abafado.
O corredor estava estranho. As portas dos cômodos estavam diferentes. Na vida real, elas são brancas e com vidro no meio e as dos sonhos eram madeira maciça. A porta da sala estava fechada e tinha um olho mágico. A porta do quarto estava entreaberta.
Pensei ir para sala, mas percebi que alguém me observava através do olho mágico, e sei lá, senti que não era uma boa idéia entrar lá, e por isso, entrei no quarto que estava com a porta entreaberta.
Aquele cômodo não era o meu. Parecia ser um escritório, pois tinha uma mesa cheia de papéis próxima a janela, um estante cheia de pastas de ofícios e aqueles armários de escritórios feito de metal. Próxima a porta havia um cabideiro com jaqueta escura e pesada, um capacete branco surrado, uma lanterna e uma bolsa para carregar garrafa térmica.
A partir daqui o sonho se desestabilizou. A música foi ficando bem alta e insuportável de se ouvir.
Acordei.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Dez 15, 2016 2:19 pm
eu iria acordar na hora e vcoe aguentou! sinceramente merece parabens... eu nao ia aguentar nem um pouco olhar pra minha cara e ver buracos negros tipo tudo preto nos meus olhos. nossa ia ser estranho tipo monstruoso. tenho certeza!Königin escreveu:Foi um sonho muito bizarro. Foi muito ruim não ver meus olhos.Tabarisco escreveu:a parte dos buracos negro nos olhos deve ter sido assustador pelo menos pelo que imaginei sim e o vulto tambem, Na verdade tudo foi assustadorrrrr !Königin escreveu:Acordei de madrugada, ouvindo passos no quarto e como sempre, não conseguia me mexer. Ao sentir que algo subiu na cama, eu rapidamente virei para lado e levantei.
Estava tudo tão escuro. Esfreguei as mãos e passei a enxergar somente o que era refletido num espelho que surgiu sobre a cabeceira da cama. O quarto continuava num breu.
Eu me aproximei do espelho e vi através da minha imagem refletida, eu não tinha olhos. Havia dois buracos negros no lugar deles. Meu reflexo, mexia a boca, como se quisesse me falar algo, mas não havia som.
Ouvi passos e virei, mas não enxergava nada. Olhei para espelho e vi num canto o reflexo de um vulto de um animal que me parecia me encarar.
Sai em direção da porta do quarto. Minha idéia foi idiota, porque eu não conseguia enxergar nada e ficava andando sem rumo num quarto que parecia ter ultra dimensionado. Esfreguei minhas mãos nos olhos, na esperança de conseguir enxergar e nada. Tive a idéia de voltar ao espelho e atravessá-lo. O problema é que eu não sabia mais onde ele estava.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb Dez 17, 2016 6:46 pm
- Königin:
- Sonho curto que ocorreu agora tarde. Eu estava deitada na cama ouvindo uma música e bateu um sono, mas eu não queria dormir. De repente, meu corpo começou a vibrar e ao tentar me mexer, eu estava paralisada. Precisei fazer um grande esforço para me levantar, pois eu sentia minhas pernas presas. Quando eu estava em pé, percebi que minhas pernas estavam envolvidas com cobertor, que deu um pouco de trabalho para desenrolar.
Já livre, eu notei que continuava a ouvir a musica e o som parecia mais alto e do que realmente estava. Fiz uma checagem no meu quarto e estava quase idêntico. Só havia uma coisa diferente. Uma TV colorida antiga sobre uma mesinha, próxima a porta. Ela estava ligada e passava um desenho. O desenho parecia ser aqueles da Hanna Barbera, mas na verdade, eu nunca tinha visto esse desenho antes. Eu me ajoelhei na frente da TV para assistir um pouco. Era um desenho estranho, de uma família que havia se mudado para uma casa nova e casa era amaldiçoada. Membros da família morriam. Foi um desenho confuso. Outra coisa estranha era que não dava para ouvir os diálogos. O som da música atrapalhava. Eu mudei de canal várias vezes, girando o seletor, mas em todos canais, passava o mesmo desenho. Por fim, cansei de ver o desenho e fui para corredor. Lá o volume da música estava mais baixo e ecoava um pouco abafado.
O corredor estava estranho. As portas dos cômodos estavam diferentes. Na vida real, elas são brancas e com vidro no meio e as dos sonhos eram madeira maciça. A porta da sala estava fechada e tinha um olho mágico. A porta do quarto estava entreaberta.
Pensei ir para sala, mas percebi que alguém me observava através do olho mágico, e sei lá, senti que não era uma boa idéia entrar lá, e por isso, entrei no quarto que estava com a porta entreaberta.
Aquele cômodo não era o meu. Parecia ser um escritório, pois tinha uma mesa cheia de papéis próxima a janela, um estante cheia de pastas de ofícios e aqueles armários de escritórios feito de metal. Próxima a porta havia um cabideiro com jaqueta escura e pesada, um capacete branco surrado, uma lanterna e uma bolsa para carregar garrafa térmica.
A partir daqui o sonho se desestabilizou. A música foi ficando bem alta e insuportável de se ouvir.
Acordei.
De quem será que eram as coisas do escritório? Deve ter sido muito ruim a sensação de saber que tinha alguém te olhando pelo olho mágico sem saber quem era
- Tabarisco
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Sonhos Lúcidos : Sonhos Comuns :
Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb Dez 17, 2016 8:01 pm
dahora o sonho embora deve ter sido so um poquinho assustadorKönigin escreveu:Sonho curto que ocorreu agora tarde. Eu estava deitada na cama ouvindo uma música e bateu um sono, mas eu não queria dormir. De repente, meu corpo começou a vibrar e ao tentar me mexer, eu estava paralisada. Precisei fazer um grande esforço para me levantar, pois eu sentia minhas pernas presas. Quando eu estava em pé, percebi que minhas pernas estavam envolvidas com cobertor, que deu um pouco de trabalho para desenrolar.
Já livre, eu notei que continuava a ouvir a musica e o som parecia mais alto e do que realmente estava. Fiz uma checagem no meu quarto e estava quase idêntico. Só havia uma coisa diferente. Uma TV colorida antiga sobre uma mesinha, próxima a porta. Ela estava ligada e passava um desenho. O desenho parecia ser aqueles da Hanna Barbera, mas na verdade, eu nunca tinha visto esse desenho antes. Eu me ajoelhei na frente da TV para assistir um pouco. Era um desenho estranho, de uma família que havia se mudado para uma casa nova e casa era amaldiçoada. Membros da família morriam. Foi um desenho confuso. Outra coisa estranha era que não dava para ouvir os diálogos. O som da música atrapalhava. Eu mudei de canal várias vezes, girando o seletor, mas em todos canais, passava o mesmo desenho. Por fim, cansei de ver o desenho e fui para corredor. Lá o volume da música estava mais baixo e ecoava um pouco abafado.
O corredor estava estranho. As portas dos cômodos estavam diferentes. Na vida real, elas são brancas e com vidro no meio e as dos sonhos eram madeira maciça. A porta da sala estava fechada e tinha um olho mágico. A porta do quarto estava entreaberta.
Pensei ir para sala, mas percebi que alguém me observava através do olho mágico, e sei lá, senti que não era uma boa idéia entrar lá, e por isso, entrei no quarto que estava com a porta entreaberta.
Aquele cômodo não era o meu. Parecia ser um escritório, pois tinha uma mesa cheia de papéis próxima a janela, um estante cheia de pastas de ofícios e aqueles armários de escritórios feito de metal. Próxima a porta havia um cabideiro com jaqueta escura e pesada, um capacete branco surrado, uma lanterna e uma bolsa para carregar garrafa térmica.
A partir daqui o sonho se desestabilizou. A música foi ficando bem alta e insuportável de se ouvir.
Acordei.
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