Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin

Não por quê, mas eu tinha que o chegar o mais rápido possível até uma ponte que ficava no meio da cidade e atravessá-la. Eu tinha que atravessar vários quarterões para chegar a escada de acesso a ponte.
Lembro-me que eu comecei a correr pela calçada de uma praça.  Eu olhava em direção a ponte. Eu tinha pressa. Parei na esquina porque o semáforo para pedestres estava vermelho. Enquanto eu aguardava, passou um carro azul-metalico. Eu estava impaciente. Próximo de mim estava um senhor lendo um jornal. Ele parou de ler e fez um comentário: "Por que a pressa, mocinha?". Respondi que precisava chegar a ponte e atravessá-la. Ele riu e voltou a ler o jornal. O sinal ficou verde. Atravessei a rua e voltei a correr.
Vejo que corro pela calçada da praça. "Que praça enorme", pensei. Chego na esquina e paro. O sinal para pedestre estava vermelho. Então passa um carro azul-metálico.  Eu começo a achar aquilo estranho. O mesmo senhor estava sentado no banco, lendo o jornal e ele parou de ler e fez o mesmo comentário. "Por que a pressa, mocinha?". Desta vez só respondi que estava atrasada. Ele riu e voltou a ler o jornal.
O sinal ficou verde. Atravessei a rua e desta fez fui andando. Notei que caminhava pela mesma calçada da praça. Chego na esquina e o sinal para pedestres está vermelho. Passa o carro azul-metálico. Desconfio que estou sonhando. Olho para minhas mãos e vejo muitos dedos. Fico lúcida. O senhor no banco para de ler o jornal e faz novamente o mesmo comentário: "Por que a pressa, mocinha?" . "Tenho um compromisso", respondi. Ele riu e voltou a ler jornal.
Antes de prosseguir, olho em direçao a ponte e percebo que ela continua distante. Pensei em sair voando e tentar mudar o sonho, mas decidi ficar. Eu queria saber porque eu queria tanto chegar à ponte.  Dirijo-me ao senhor do jornal e pergunto: "O senhor conhece o melhor caminho para chegar a ponte? ". Ele abaixa o jornal e diz: "Você não vai chegar a esta ponte. Não perca o seu tempo". Eu não respondo nada.
Resolvi mudar minha rota. Fui para direita e comecei a correr. A mesma cena tornou a se repetir: calçada da praça, semafaro vermelho e carro azul-metálico. Olho para lado e lá está o homem sentado, lendo o jornal. Ele abaixa o jornal e fala: "Desista. Você não vai conseguir". Que vontade de mandar o velho catar coquinhos na descida. "Eu vou atravessar essa ponte sim!", falei.
Olho para ponte distante e a desejo próxima de mim. Eis que acontece surreal. A ponte começa a tremer, ela solta uma das extremidades e começa a se alongar vindo em minha direção. Ela vem passando por cima das casas e entre prédios, colunas de sustentação vão surgindo nas ruas e a ponte chega até onde estou. Para terminar, surge a escada que dá acesso a ela.  
Olho para o senhor, faço uma careta e vou em direção à escada. Ele me segura pelo braço e para me impedir de subir. Eu consigo me soltar e começo subir a escada correndo. O homem vem atrás de mim. Atravesso a ponte correndo, mas o sonho não vai adiante. Acordo com o som do despertador.

Isso é verdade, Reizen. Mesmo atingindo a lucidez, eu estava destinada a viver a mesma cena repetitivamente durante todo o sonho. Tentei alterar o "roteiro" e meu subconsciente não gostou. Fico imaginando o que poderia ter acontecido se meu relógio não tivesse despertado.

Dreamer, eu fiquei pensando talvez o sonho teria me dado mais respostas se eu me concentrasse apenas na cena que se repetia. Talvez eu deveria ter entrado na praça e lá tentado encontrar alguma pista sobre porque eu tinha que atravessar a ponte ou prestado mais atenção carro azul-metalico e descobrir quem era o motorista do carro. Pegar uma carona com ele. Ou ter feito mais perguntas ao senhor que lia o jornal. Eu não soube explorar o sonho de forma correta.

03.11.2015
Estava deitada no meu quarto, lendo um livro, quando de repente cai no sono. Acordo com um barulho que vinha da porta de entrada do meu apartamento. Levanto-me e sento no sofá. Olho em direção a porta e não vejo ninguém, mas contínuo ouvindo um barulho na porta. Fico com medo. Será que é algum ladrão tentando arrobar a porta? Penso.
Percebo que estou na sala, mas antes de deitar estava no quarto. Estou sonhando?. Faço um RC para confirmar. Sim, estou sonhando.
Levanto e vou até a porta. O barulho parecia vir do andar de baixo. Atravesso a porta sem abri-la e desço pela escada no andar de baixo. Tento me concentrar no barulho. Ele vem do apartamento da vizinha. Reconheço o barulho. É um aspirador de pó. Não sei o que acontece. Estou novamente no meu apartamento e o sonho se desfaz e eu acordo. A vizinha estava usando o aspirador de pó. Toda vez que ela usa o aspirador, ela bate o bocal do aspirador nos moveis e nas portas. Faz muito barulho.

Feitiço do tempo eu assisti faz já alguns anos. Gostei muito. É um dos melhores filmes de comédia que eu já assisti. Meu sonho semelhante ao enredo filme.
Inception eu ainda nao assisti. Vou procurá-lo para assistir hoje à noite.

Sua lógica sobre o cara pálido ser da Lua foi engraçada. Pensamos cada coisa boba no sonho.

Abaixo segue um sonho que eu tive hoje pela manha. O sonho me deixou um pouco deprimida. Quase eu não o escrevi. Pensei nele o dia todo e entao resolvi anotá-lo, porque talvez um dia eu volte a sonhar com o mesmo tema e talvez eu faça tudo diferente do que fiz hoje.

Ok, vamos ao sonho:

Acordei cedo, porque meu marido tinha agendado uma troca de pneus do carro para hoje. Assim que ele saiu eu voltei para cama. Deitei e fechei os olhos. Dormir, porém percebo que estou com o rosto perto da parede. Fiquei alguns segundos observando a textura do papel de parede. Começo a desconfiar que algo está estranho ali. "Por que eu estou com a cara na parede e como é que eu estou enxergando a parede se eu estou de olhos fechados?" - Questionei. É um sonho!
Tentei me levantar e mas não consegui sair da cama. Minhas pernas pareciam presas em algo. Voltei a deitar e então rolei para o lado e consegui levantar.
O quarto está escuro, parecia que tinha alguém ali. Resolvi testar uma técnica que eu li num fórum alemão. Falar bem alto que deseja mais nitidez. Eu gritei "KLARHEIT". O quarto iluminou-se e comecei a enxergar tudo perfeitamente. A pessoa que estava ali parecia ser minha mãe. Ela se afastou. Fui atrás e vi que estava na casa onde morei com minha mãe antes de ela falecer. Faz 20 anos que ela se foi. A casa estava vazia e eu não estava me sentindo bem ali. Abri a porta para sair e acordei na cama.
Sentei e fiquei pensando no sonho esquisito. Não quero voltar  a dormir e levantei-me. Fui na cozinha e comecei a lavar as xicaras de café. Enquanto enxaguava uma xícara vi que minha mão estava estranha. a xícara não estava na palma da minha mão. Estava no dorso. Eu viro a mão e vejo o dorso da mão novamente. Ainda estou sonhando!
Olho em volta na cozinha e vejo que é a cozinha da casa antiga. Ouço a voz da minha mãe. Vou atrás dela. Não encontro ninguém. Ouço um barulho e minha mãe começa a chorar. Pensei, ela caiu de novo. Está com dores. Fui em direção do quarto e a porta estava fechada. Bati na porta e perguntei se estava tudo bem? Só ouvia o choro. Tentei atravessar a porta e não consegui. De repente o choro parou. Fiquei em pânico e comecei a dar murros na porta. A porta começou a rachar dei outros murros e a porta se rompeu.  Para minha surpresa, o quarto estava cheio de terra. Fico apavorada. Será que houve um soterramento? Pensei. Começo a cavar com as mãos. Um pedaço do amontoado de terra se descola e cai sobre mim. Eu me levanto para continuar a cavar e enconsto a mao em algo feito de madeira,  parecia ser um caixão. Parei de cavar e me afastei. Tive medo do que eu encontraria ali. Resolvi fechar a porta (ou o que sobrou dela) de novo. A terra não deixava.  Comecei a empurrar a terra de volta. Então ouço alguém atro de mim dizendo:
- Por quê você não vai até o fim? Desenterre tudo.
- Não quero saber o que tem no caixão. - respondi.
- Você deveria ir até o fim.
Eu me viro para ver quem era  e vi um homem de cabelos grisalhos. Ele nao me parecia estranho, mas nao consegui me lembrar de onde eu o conheco. Eu apenas falei:
- Escuta aqui, amigo. Eu não quero saber o que tem ali. Vou fechar essa porta. Você pode me ajudar a empurrar essa terra ou então caí fora do meu sonho. - Voltei a empurrar a terra com raiva e tentava fechar a porta com força.
Ele se aproximou de mim e pegou minha mão e me puxou. Me deu um abraço e eu chorei. Ele me levou para uma sala sentou-se comigo e falou:
- Você é tao cabeça-dura. Tente dormir um pouco.
Encostei minha cabeça no ombro dele e fechei os olhos. Comecei a senti uma vibração no meu corpo. Era como se estivesse flutuando e quando me dei conta, eu estava num quintal. "Estou sonhando num sonho?".  Olho para minha mão e vejo dois polegares. Um de cada lado. "Sim, estou num sonho dentro de um sonho". concluí.
Reconheço a casa. Era a nossa casa quando meus pais ainda moravam juntos. Da janela dava para ver os dois. Parecia ter mais pessoas na casa. Eu não dei um passo a frente. Fiquei lá parada só olhando.
O cara apareceu do me lado e perguntou:
- Você não quer entrar?
- Não. - respondi.
- Por quê?
- Porque meus pais já morreram. Isso aqui não é real.  
- Você devia entrar...
- Eu não vou entrar. Aqueles não são os meus pais. Nao vou fingir que isso é um reencontro. Eu não vou abracar uma ilusão. Vou sair daqui. - dei meia volta e comecei a andar.  Virei-me para ele e disse brava:
- Da próxima vez que você me trazer aqui, vou chutar o seu traseiro.
- Menina, você é muito chata, sabia?
- Claro que sei. O que me admira é você não saber, já que você faz parte de mim.
- Ok. Você não está preparada. Mas quando você quiser voltar aqui, eu estarei ao seu lado.  
Continuei andando e o sonho se desfez. Acordei no sofá sozinha. Levantei e olhei para minhas mãos e vi que faltavam dedos. Eu ainda estava sonhando. Fui até a porta e vi aquele monte de terra que ainda estava lá espalhado no chao. "Nao vou ficar aqui.", pensei. Dei a volta para procurar outra porta e não encontrei. Enfiei a minha mão no bolso da minha calça e de lá tirei um giz. Desenhei uma porta e abri. Passei por ela e fechei. Ela deu acesso a uma estrada.
O sonho quis se desfazer, mas eu esfreguei minhas mãos bem fortes. Ele se estabilizou. Começo a andar e começa a chover. Decido voar, mas não consigo. Então começo a correr.  
Observo que do lado direito há um rio e do lado esquerdo há um campo enorme. A chuva fica mais forte e começo a correr mais rápido. Começa a ventar e junto com vento ouço uma música. Acho era uma música da Lena (Wild and Free). Amelodia era semelhante. Aquilo me irritou e corri mais rápido ainda. A música e chuva ficaram para trás.
A medida que eu mais rápido corria, mas rápido se passava o tempo. Vi a noite cair, amanhecer, entardecer e a noite aparecer novamente. Vi um céu estrelado e comecei a desacelerar. A noite estava muito bonita. Comecei a me sentir melhor. Quis voar e consegui desta vez. Fiquei parada no céu e vi que estava amanhecendo. Assisti o sol nascer e continuei voando. Vi o meu barco viking (aquele do parque de diversão do meu outro sonho), navegando no rio. Pousei na margem do rio e fiquei esperando pelo barco se aproximar, mas me distrai quando vi uma coisa curiosa. Havia na beira do rio dois mastros com uma bandeira e cada um deles. Uma era bandeira alemã e a outra era a bandeira do Brasil.
A bandeira alemã, balançava linda, toda aberta, embalada pelo vento. A bandeira brasileira não se movia. Fiquei encucada com aquilo. Voei até o topo do mastro para ver o que prendia a bandeira e vi que ela estava cheia de nós. Comecei a desamarrar. Vi meu barco viking passando e desapareceu. "Droga! Fica para próxima vez" - resmunguei.
Desatei metade da bandeira e eu a abri. Em vez de estar escrito "Progresso" estava escrito "Penando". Continuei a desatar os restos dos nós e a bandeira se liberou. Tentei ler o que estava escrito no lugar da palavra "Ordem" mas, não consegui. Solto a bandeira e ela balança bem bonita no ritmo do vento. Bateu uma saudade do Brasil.
Comeco ouvir som de um violão e minha atenção se volta para um casal que estava num barco a remo. Desci para observar a cena de perto.
O cara estava com o instrumento  e começou a tocar uma música para a mocinha. A melodia era bonitinha mas a letra era horrível. Lembro-me de um trecho:
" Queria te apresentar aos meus amigos
Mas você os tratou com dendês
Queria uma foto de nós dois
mas você não trouxe o RG"
De repente a menina pulou na água e saiu nadando feito uma maluca. O cara ficou lá todo triste e eu caí na risada. O rapaz me olhou bravo e falou:
- Está rindo do quê?
- Da sua música horrorosa. -  falei. - Não foi a toa que a moça fugiu.
- Você nao entende de música.  Eu mesmo escrevi a música, tá?
- Cara,  você fez a moca nadar contra a correnteza. - falei rindo.
O rapaz ficou furioso e arremessou o violão dele em minha direção. O violão caiu perto de mim e abaixei e  o peguei. Percebi que dentro dele vinha um som. Parecia uma porta abrindo e se fechando. Ouvi passos. Olho para dentro da boca do violao e o sonho se desfaz. Acordo com o meu marido entrando no quarto.

Obrigada pelo comentário, Hiriu. Mandei uma mensagem para você, não sei se você recebeu. Sou meio atrapalhada em usar o fórum. Caso não tenha recebido, avise-me que eu envio de novo.

Bem-vinda ao meu diário, Larymon.
Eu o que imaginei ver me causou muito medo mesmo. Talvez eu deveria ter ido até o final, mas realmente nao tive coragem.

Dreamer:

O sonho me deixou deprimida ontem, mas eu bem. Meu humor já voltou ao normal.
Sobre as curiosidades:

1ª. Eu não faço nenhum exercício e meu hábito de anotar sonhos só começou depois que eu passei a frequentar o fórum. Porém, desde criança, eu sempre tive a mania de contar meus sonhos para pessoas. Contava para minha mãe, para as minhas melhores amigas e atualmente para meu marido. (Coitado, ele tem que ouvir meus sonhos doidos). Acho que esse hábito de narrar os sonhos, me ajudou a desenvolver uma boa memória.

2ª. No meu sonho acontece nas duas línguas. Quando sonho com locais que me lembram o Brasil, eu sonho em português. Quando sonhos acontecem com fatos daqui, eu sonho em alemão. No meu sonho eu sempre falo em alemão com meu marido. E as vezes pensam em alemão também.

3ª. Klarheit significa claridade, lucidez. No relato que eu li, o rapaz gritou essa palavra e deu certo. Acabei usando a mesma. Mas eu poderia ter gritado em português. O importante é você dar a ordem verbal ao seu cérebro.

Fui dormir pensando em acordar no meio da noite para aplicar a técnica FILD. Planejei o seguinte: Ficar lúcida no sonho, através do FILD; procurar uma pessoa e ordenar que ela deve sempre aparecer no meu sonho e me avisar que eu estou sonhando.

Quando era mais ou menos 2:00 da madrugada eu acordei. Eu estava muito sonolenta, mas me lembrei do meu plano. Deitei novamente e comecei a fazer o movimento dos dedos, conforme li na explicação aqui do fórum. Adormeci.

Eu estava num sitio. Havia outras pessoas lá. Todos estavam conversando em grupo. Vi um rapaz afastado. Ele ficava me olhando.  Alguém apareceu com uma bandeja e me ofereceu um salgado. Fui pegar e vi que meus dedos estavam se movimentando alternadamente exatamente como eu comecei a fazer antes de dormir. Na hora me lembrei do método FILD e fiz um RC. Fiquei lúcida. Peguei um salgado. Era uma empadinha e estava muito saborosa. A melhor empadinha do mundo.  
Decidi por em pratica a Técnica de Indução do Subconsciente do Lynx e comecei a procurar por alguém para ser o mensageiro. Escolhi o rapaz que estava me obervando. Fui em direcao dele, mas nao sei o que aconteceu, o sonho se desfez e eu acordei antes de falar com ele.

Voltei a dormir fazendo os movimentos com os dedos e voltei a sonhar com mesmo sítio. Alguma coisa acontece, não me lembro o quê, e por algum motivo eu olho para minha mãos esquerda e vejo que meus dedos estão se movimentando. Eu não entendo porque eu estou fazendo aquilo. O rapaz aparece novamente. Ele vem até a mim e me pergunta: "Você está fazendo o método FILD?" Fico surpresa com a pergunta e ele ainda comenta: "Ele funciona muito bem comigo. Eu sempre lembro que estou sonhando". Imediatamente eu fico lúcida e faço um RC. Pergunto o nome dele. Ele diz que se chama Hélio. Acontece algo aqui que eu não me recordo. Lembro-me apenas que perguntei a ele se ele existia de verdade e a resposta dele foi não. O sonho se desfaz e eu acordo fazendo os movimentos com os dedos.  

Levanto, vou até a cozinha, bebo um copo d'água e volto a dormir. Tenho um sonho normal. Não consigo me recordar o que aconteceu. A única coisa que eu me lembro é que eu me deitei de lado num sofá, com o rosto virado para o encosto e eu ficava olhando confusa para meus dedos que se movimentavam alternadamente sem parar. Eu não sabia porque meus dedos se movimentam. De repente uma pessoa se deitou ao meu lado, me abracou e falou: "Você está sonhando". Eu fiquei lúcida e olho para ver quem era. Era o Hélio. Ele estava estranho. Parecia estar um pouco transparente, como se estivesse se desfazendo. Desta vez eu resolvi não perder tempo. Eu o abracei forte e falei no ouvido dele: "Hélio, toda vez que eu sonhar, quero que você apareça e me diga que eu estou sonhando, você entendeu?".  Ele dá um sorriso, mas não me responde. Ele se desfaz e eu fico sozinha no sofá. Acordo mais uma vez.

Volto a dormir, tive um sonho normal. Não me recordo de quase nada. Lembro-me apenas da minha prima que estava brava comigo. Minha tia e meu marido estavam no sonho. Não me recordo do resto.

Hiriu, eu fiquei em dúvida sobre "intentar". Eu devia ter formulado uma frase mais imperativa, ou seja, uma frase que não permitia o Hélio me responder com "sim" ou "não". É isso? Eu devia apenas dado uma ordem.

Quanto ao meu nome, não se preocupe. Pode escrever Konigin. A letra "ö" existe no alfabeto alemão, mas não no nosso alfabeto. Ela pode ser substituída por "oe". Então fica Koenigin. Mas, como já disse, pode escrever Konigin. Eu nao me importo.