Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Dom Fev 14, 2016 7:27 am
Obrigada, Adrm!Adrm escreveu:Estou simplesmente sem palavras para esse relato! Que sonho incrível! Parabéns
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Dom Fev 14, 2016 7:30 am
Eu realmente fiquei com medo de não conseguir acordar mais. Foi um sonho estranho.TapaNaPantera escreveu:Que sonho top, até fiquei agoniado só de ler kkkkk. Imaginei eu preso sem conseguir acordar .
- Königin
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Sonho referente ao Método de Indução Indireta/DEILD - Dia 02
Seg Fev 15, 2016 9:36 am
(Data original do relato - 10.02.2015)
Acordei e fiquei imóvel. Logo comecei a sentir meu corpo flutuando e de repente eu estava num porão escuro e úmido. Sentia o cheiro de bolor. Esfreguei minhas mãos com força e falei "Claridade" e o porão se iluminou um pouco. Era um porão de teto abauladoe as paredes eram de pedra. Tinha uma pequena janela com grades quadriculadas que dava para rua. O chão parecia ser de cimento. Nas paredes do porão tinham alguns canos de cobre. Desejei que os canos se prolongassem na parede e aconteceu. Eles começaram a se expandir e entravam e saíam das paredes, formando um emaranhando de canos. Ficou muito legal.
Hora de praticar as reentradas. Meu plano: acordar e reentrar no mesmo sonho o máximo de vezes que consegui.
Desenhei uma porta e ao atravessá-la eu desejei acordar. Deu certo eu acordei e me lembrava totalmente meu plano e fiquei imóvel e logo em seguida estava eu sonhando de novo no mesmo porão. Olhei as paredes e a janela e os emaranhados de canos ainda estavam lá.
Repeti o processo da porta e consegui acordar e voltar ao sonho mais duas vezes. Na quarta vez eu tive uma paralisia e o vulto que apareceu me assustou. Acabei acordando.
- Königin
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18.02.2016 - Aniversário
Qui Fev 18, 2016 10:17 am
Alguém aqui do fórum já comemorou seu aniversário dentro de um sonho lúcido? Hoje eu comemorei o meu. Yahhh!
O relógio tocou e eu me levantei e fui ao banheiro. Encontrei meu marido no corredor. Ele me cumprimentou dando um abração e um beijo. Entrei no banheiro e a tampa do vaso estava abaixada. Notei que a cor dela estava diferente. Era preta. Eu pensei comigo: "Quando foi que eu troquei a tampa do vaso? O marido que fez isso". Levantei a tampa e tinha outra tampa. Levantei de novo e novamente outra tampa.
"O que está acontecendo aqui?" - falei.
Olho para espelho e tomo o maior susto. Eu estava branca como mármore, meu cabelo cinza e no meu rosto havia uma ferida aberta que ainda sangrava. Eu me aproximei do espelho e olhei nos meus olhos. Eles estavam bizarros. A esclerótica estava negra, a córnea vermelha e a pupila estava branca.
"Estou sonhando?" - Olho para minhas mãos e não vejo meus dedos. "Sim, é um sonho!"
Olho para espelho novamente e me concentro no meu reflexo. Desejo que ele volte ao normal e deu certo. Meus cabelos ficaram negros, minha pele ganhou cor e meus olhos voltaram ao normal.
Saio do banheiro e grito "Hoje é meu aniversário. Quero bolo!". Meu irmão mais novo aparece e fala, "Ei, tonta, vem pra sala. Tem bolo pra você!"
Como sempre ele aparece em forma de criança. Falei que hoje deveria ser diferente. Eu queria vê-lo adulto. Ele riu e então se transformou em adulto e me deu um abraço.
Perguntei porque ele aparece sempre criança e ele disse que outro dia ele responderá, hoje ele estava ali para festejar.
Meu marido também estava na sala e segurava flores. Sobre a mesa havia um bolo de chocolate. Tinha velinhas em formas de números. Os números estavam certinhos. (Droga!)
Perguntei onde estavam as bexigas. Eles riram e responderam que eu não tinha mais idade para elas.
Eu sei que não sou criança, mas eu queria bexigas. Bati o pé no chão e bolhas coloridas surgiam do assoalho, se desprendendo e flutuando no ar, como se fossem balões de ar. Elas subiam em direção ao teto e desapareciam. Tentei pegar uma, mas ela era apenas um gás reluzente.
Percebo que o sonho quer se desfazer, esfrego minhas mãos com força, mas não funciona. Como eu não queria que o sonho acabasse, eu me agarrei na mesa e decidi que não ia largá-la na esperanca de me manter dentro do sonho. Eu acordei, mas com a sensação que ainda estava agarrada na mesa. Permaneci calma e imóvel e me concentrei na "mesa" que segurava e deu certo, logo eu voltei para sonho novamente. Meu irmão e meu marido não estavam lá. Esfreguei as mãos mais uma vez e sai atravessando a parede. O cenário mudou e eu estava caminhando na rua. Bexigas ainda flutuavam pelo ar. Resolvi voar. Durante o voo vi a casa de uma amiga minha. Desci lá, mas não havia ninguém. Sobre uma mesinha havia um pacote embrulhado para presente. Abri e era uma boneca Minuche. Quando criança eu desejei essa boneca como presente de aniversário, mas eu não a ganhei.
Caminhei um pouco pela casa e notei que todo o interior estava cinza. Comecei a me concentrar na parede e falei que ela devia ficar azul. Ela ficou verde. Insisti novamente no azul e ela ganhou estampas de flores azuis. As flores se espalharam pela casa toda. Tudo ficou florido. Senti que o sonho estava se desfazendo, e rapidamente me joguei de costas no chão e mudei de sonho.
Estava voando e no céu ainda havia bexigas coloridas. Vi um lago e um grupo de pessoas se divertindo em botes infláveis com motor. Desci na beira do lago e desejei um jetski. Emergiu da água um jetski branco e dourado. Na parte frontal tinha um náutilo entalhado e bem no centro do náutilo, tinha a letra inicial do meu nome. Era lindo. Eu batizei o jetski de "Nautilus".
Subi nele, acelerei e sai em alta velocidade. Fiquei dando voltas no lago. As pessoas que estavam nos botes infláveis, resolveram me aporrinhar. Elas vieram em minha direção e me derrubaram do jetski.
Pronto! Acabaram de irritar a aniversariante e dona do sonho. Vendeta!
Subi no jetski e fui em direção deles. Enquanto eu me aproximava, coloquei a minha mão na água e de lá tirei um arpão. O interessante, o arpão era feito d' água. Eu sentia a água escorrendo entre os dedos. Arremessei o arpão em um dos botes e ele fez um rasgo enorme e o bote afundou. O outro bote acelerou em minha direção. Coloquei a mão novamente na água e fiz um pequeno movimento e um esguicho subiu formando uma parede d'água que desabou em cima do bote, levando todo mundo para fundo do lago.
Segundos depois o lago estava tranquilo novamente.
Eu queria continuar me divertindo, mas desta vez o relógio tocou de verdade e eu acordei.
- Guerreiro do Omega
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 18, 2016 11:46 am
Um jeito um pouco assustador de ficar lucida.
Fiquei curioso pela resposta do seu irmão, espero que ele te diga em outro sonho o motivo dele aparecer sempre criança em seus sonho.
Gostei do jeito que você controlou a água pra criar um arpão e uma parede de água.
Fiquei curioso pela resposta do seu irmão, espero que ele te diga em outro sonho o motivo dele aparecer sempre criança em seus sonho.
Gostei do jeito que você controlou a água pra criar um arpão e uma parede de água.
- Érika
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 18, 2016 5:34 pm
Königin, eu provavelmente ia acordar na hora com esse susto no espelho, mas você conseguiu se controlar e aproveitar muito bem o seu sonho, só não entendi se chegou a experimentar o bolo de chocolate, espero que sim Gostei dessa técnica de se agarrar a um objeto para manter o sonho, tomara que eu lembre de testá-la no meu próximo SL.
- Killer
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 18, 2016 7:31 pm
Muito interessante essa ideia de segurar a mesa ao final do sonho para fazer a reentrada.
Hoje é seu aniversário de verdade, ou só sonho? Em ambos os casos feliz aniversário!
Hoje é seu aniversário de verdade, ou só sonho? Em ambos os casos feliz aniversário!
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Fev 19, 2016 11:21 am
Guerreiro do Omega escreveu:Um jeito um pouco assustador de ficar lucida.
Fiquei curioso pela resposta do seu irmão, espero que ele te diga em outro sonho o motivo dele aparecer sempre criança em seus sonho.
Gostei do jeito que você controlou a água pra criar um arpão e uma parede de água.
Já fiz essa pergunta a ele em vários sonhos, mas ele nunca me responde. Eu até procurei o Dr. Freud em um sonho só por causa disso.
Um dia irei desvendar esse mistério.
- Guerreiro do Omega
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Fev 19, 2016 11:28 am
Seu subconciente esta fazendo um grande suspense
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Fev 19, 2016 11:33 am
Érika escreveu:Königin, eu provavelmente ia acordar na hora com esse susto no espelho, mas você conseguiu se controlar e aproveitar muito bem o seu sonho, só não entendi se chegou a experimentar o bolo de chocolate, espero que sim Gostei dessa técnica de se agarrar a um objeto para manter o sonho, tomara que eu lembre de testá-la no meu próximo SL.
Eu não cheguei a comer o bolo, porque o sonho se desfez e quando eu retornei, eu não me lembrei dele. Só me preocupei em trocar de sonho.
Mas, quando eu acordei, meu marido preparou uma surpresa. Ele fez o café da manhã e serviu um bolo de chocolate delicioso.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Fev 19, 2016 11:41 am
Killer escreveu:Muito interessante essa ideia de segurar a mesa ao final do sonho para fazer a reentrada.
Hoje é seu aniversário de verdade, ou só sonho? Em ambos os casos feliz aniversário!
Ontem foi realmente meu aniversário. Obrigada pelos parabéns!
Foi a primeira vez que eu usei essa ideia de se agarrar a um objeto e funcionou muito bem. Quando o sonho se desfez, eu senti como se realmente eu ainda estava agarrada à mesa. Foi muito interessante.
Foi a primeira vez que eu usei essa ideia de se agarrar a um objeto e funcionou muito bem. Quando o sonho se desfez, eu senti como se realmente eu ainda estava agarrada à mesa. Foi muito interessante.
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Fev 24, 2016 5:36 am
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:
Alguém aqui do fórum já comemorou seu aniversário dentro de um sonho lúcido? Hoje eu comemorei o meu. Yahhh!
O relógio tocou e eu me levantei e fui ao banheiro. Encontrei meu marido no corredor. Ele me cumprimentou dando um abração e um beijo. Entrei no banheiro e a tampa do vaso estava abaixada. Notei que a cor dela estava diferente. Era preta. Eu pensei comigo: "Quando foi que eu troquei a tampa do vaso? O marido que fez isso". Levantei a tampa e tinha outra tampa. Levantei de novo e novamente outra tampa.
"O que está acontecendo aqui?" - falei.
Olho para espelho e tomo o maior susto. Eu estava branca como mármore, meu cabelo cinza e no meu rosto havia uma ferida aberta que ainda sangrava. Eu me aproximei do espelho e olhei nos meus olhos. Eles estavam bizarros. A esclerótica estava negra, a córnea vermelha e a pupila estava branca.
"Estou sonhando?" - Olho para minhas mãos e não vejo meus dedos. "Sim, é um sonho!"
Olho para espelho novamente e me concentro no meu reflexo. Desejo que ele volte ao normal e deu certo. Meus cabelos ficaram negros, minha pele ganhou cor e meus olhos voltaram ao normal.
Saio do banheiro e grito "Hoje é meu aniversário. Quero bolo!". Meu irmão mais novo aparece e fala, "Ei, tonta, vem pra sala. Tem bolo pra você!"
Como sempre ele aparece em forma de criança. Falei que hoje deveria ser diferente. Eu queria vê-lo adulto. Ele riu e então se transformou em adulto e me deu um abraço.
Perguntei porque ele aparece sempre criança e ele disse que outro dia ele responderá, hoje ele estava ali para festejar.
Meu marido também estava na sala e segurava flores. Sobre a mesa havia um bolo de chocolate. Tinha velinhas em formas de números. Os números estavam certinhos. (Droga!)
Perguntei onde estavam as bexigas. Eles riram e responderam que eu não tinha mais idade para elas.
Eu sei que não sou criança, mas eu queria bexigas. Bati o pé no chão e bolhas coloridas surgiam do assoalho, se desprendendo e flutuando no ar, como se fossem balões de ar. Elas subiam em direção ao teto e desapareciam. Tentei pegar uma, mas ela era apenas um gás reluzente.
Percebo que o sonho quer se desfazer, esfrego minhas mãos com força, mas não funciona. Como eu não queria que o sonho acabasse, eu me agarrei na mesa e decidi que não ia largá-la na esperanca de me manter dentro do sonho. Eu acordei, mas com a sensação que ainda estava agarrada na mesa. Permaneci calma e imóvel e me concentrei na "mesa" que segurava e deu certo, logo eu voltei para sonho novamente. Meu irmão e meu marido não estavam lá. Esfreguei as mãos mais uma vez e sai atravessando a parede. O cenário mudou e eu estava caminhando na rua. Bexigas ainda flutuavam pelo ar. Resolvi voar. Durante o voo vi a casa de uma amiga minha. Desci lá, mas não havia ninguém. Sobre uma mesinha havia um pacote embrulhado para presente. Abri e era uma boneca Minuche. Quando criança eu desejei essa boneca como presente de aniversário, mas eu não a ganhei.
Caminhei um pouco pela casa e notei que todo o interior estava cinza. Comecei a me concentrar na parede e falei que ela devia ficar azul. Ela ficou verde. Insisti novamente no azul e ela ganhou estampas de flores azuis. As flores se espalharam pela casa toda. Tudo ficou florido. Senti que o sonho estava se desfazendo, e rapidamente me joguei de costas no chão e mudei de sonho.
Estava voando e no céu ainda havia bexigas coloridas. Vi um lago e um grupo de pessoas se divertindo em botes infláveis com motor. Desci na beira do lago e desejei um jetski. Emergiu da água um jetski branco e dourado. Na parte frontal tinha um náutilo entalhado e bem no centro do náutilo, tinha a letra inicial do meu nome. Era lindo. Eu batizei o jetski de "Nautilus".
Subi nele, acelerei e sai em alta velocidade. Fiquei dando voltas no lago. As pessoas que estavam nos botes infláveis, resolveram me aporrinhar. Elas vieram em minha direção e me derrubaram do jetski.
Pronto! Acabaram de irritar a aniversariante e dona do sonho. Vendeta!
Subi no jetski e fui em direção deles. Enquanto eu me aproximava, coloquei a minha mão na água e de lá tirei um arpão. O interessante, o arpão era feito d' água. Eu sentia a água escorrendo entre os dedos. Arremessei o arpão em um dos botes e ele fez um rasgo enorme e o bote afundou. O outro bote acelerou em minha direção. Coloquei a mão novamente na água e fiz um pequeno movimento e um esguicho subiu formando uma parede d'água que desabou em cima do bote, levando todo mundo para fundo do lago.
Segundos depois o lago estava tranquilo novamente.
Eu queria continuar me divertindo, mas desta vez o relógio tocou de verdade e eu acordei.
O lance de segurar os objetos oníricos pra se manter conectado ao sonho por mais tempo, dá certo mesmo. Já consegui fazer isso num sonho.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Fev 24, 2016 11:35 am
Ramon escreveu:A parte do espelho foi assustador. Mas, ainda bem que aquele pesadelo acabou antes de você começar a comemorar seu aniversário no sonho.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:
Alguém aqui do fórum já comemorou seu aniversário dentro de um sonho lúcido? Hoje eu comemorei o meu. Yahhh!
O relógio tocou e eu me levantei e fui ao banheiro. Encontrei meu marido no corredor. Ele me cumprimentou dando um abração e um beijo. Entrei no banheiro e a tampa do vaso estava abaixada. Notei que a cor dela estava diferente. Era preta. Eu pensei comigo: "Quando foi que eu troquei a tampa do vaso? O marido que fez isso". Levantei a tampa e tinha outra tampa. Levantei de novo e novamente outra tampa.
"O que está acontecendo aqui?" - falei.
Olho para espelho e tomo o maior susto. Eu estava branca como mármore, meu cabelo cinza e no meu rosto havia uma ferida aberta que ainda sangrava. Eu me aproximei do espelho e olhei nos meus olhos. Eles estavam bizarros. A esclerótica estava negra, a córnea vermelha e a pupila estava branca.
"Estou sonhando?" - Olho para minhas mãos e não vejo meus dedos. "Sim, é um sonho!"
Olho para espelho novamente e me concentro no meu reflexo. Desejo que ele volte ao normal e deu certo. Meus cabelos ficaram negros, minha pele ganhou cor e meus olhos voltaram ao normal.
Saio do banheiro e grito "Hoje é meu aniversário. Quero bolo!". Meu irmão mais novo aparece e fala, "Ei, tonta, vem pra sala. Tem bolo pra você!"
Como sempre ele aparece em forma de criança. Falei que hoje deveria ser diferente. Eu queria vê-lo adulto. Ele riu e então se transformou em adulto e me deu um abraço.
Perguntei porque ele aparece sempre criança e ele disse que outro dia ele responderá, hoje ele estava ali para festejar.
Meu marido também estava na sala e segurava flores. Sobre a mesa havia um bolo de chocolate. Tinha velinhas em formas de números. Os números estavam certinhos. (Droga!)
Perguntei onde estavam as bexigas. Eles riram e responderam que eu não tinha mais idade para elas.
Eu sei que não sou criança, mas eu queria bexigas. Bati o pé no chão e bolhas coloridas surgiam do assoalho, se desprendendo e flutuando no ar, como se fossem balões de ar. Elas subiam em direção ao teto e desapareciam. Tentei pegar uma, mas ela era apenas um gás reluzente.
Percebo que o sonho quer se desfazer, esfrego minhas mãos com força, mas não funciona. Como eu não queria que o sonho acabasse, eu me agarrei na mesa e decidi que não ia largá-la na esperanca de me manter dentro do sonho. Eu acordei, mas com a sensação que ainda estava agarrada na mesa. Permaneci calma e imóvel e me concentrei na "mesa" que segurava e deu certo, logo eu voltei para sonho novamente. Meu irmão e meu marido não estavam lá. Esfreguei as mãos mais uma vez e sai atravessando a parede. O cenário mudou e eu estava caminhando na rua. Bexigas ainda flutuavam pelo ar. Resolvi voar. Durante o voo vi a casa de uma amiga minha. Desci lá, mas não havia ninguém. Sobre uma mesinha havia um pacote embrulhado para presente. Abri e era uma boneca Minuche. Quando criança eu desejei essa boneca como presente de aniversário, mas eu não a ganhei.
Caminhei um pouco pela casa e notei que todo o interior estava cinza. Comecei a me concentrar na parede e falei que ela devia ficar azul. Ela ficou verde. Insisti novamente no azul e ela ganhou estampas de flores azuis. As flores se espalharam pela casa toda. Tudo ficou florido. Senti que o sonho estava se desfazendo, e rapidamente me joguei de costas no chão e mudei de sonho.
Estava voando e no céu ainda havia bexigas coloridas. Vi um lago e um grupo de pessoas se divertindo em botes infláveis com motor. Desci na beira do lago e desejei um jetski. Emergiu da água um jetski branco e dourado. Na parte frontal tinha um náutilo entalhado e bem no centro do náutilo, tinha a letra inicial do meu nome. Era lindo. Eu batizei o jetski de "Nautilus".
Subi nele, acelerei e sai em alta velocidade. Fiquei dando voltas no lago. As pessoas que estavam nos botes infláveis, resolveram me aporrinhar. Elas vieram em minha direção e me derrubaram do jetski.
Pronto! Acabaram de irritar a aniversariante e dona do sonho. Vendeta!
Subi no jetski e fui em direção deles. Enquanto eu me aproximava, coloquei a minha mão na água e de lá tirei um arpão. O interessante, o arpão era feito d' água. Eu sentia a água escorrendo entre os dedos. Arremessei o arpão em um dos botes e ele fez um rasgo enorme e o bote afundou. O outro bote acelerou em minha direção. Coloquei a mão novamente na água e fiz um pequeno movimento e um esguicho subiu formando uma parede d'água que desabou em cima do bote, levando todo mundo para fundo do lago.
Segundos depois o lago estava tranquilo novamente.
Eu queria continuar me divertindo, mas desta vez o relógio tocou de verdade e eu acordei.
O lance de segurar os objetos oníricos pra se manter conectado ao sonho por mais tempo, dá certo mesmo. Já consegui fazer isso num sonho.
No primeiro momento eu pensei realmente que eu tinha me machucado e que estava, sei lá, morrendo. Quando vi que o meu cabelo estava cinza, comecei a desconfiar que era sonho. Foi por isso que eu criei coragem em para aproximar do espelho para me observar melhor. Ainda bem que tudo foi só um sonho. Eu me diverti muito nele.
- Königin
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24.02.2015 - Pompons, Montro e Hospício.
Qua Fev 24, 2016 11:37 am
Estava deitada no sofá, assistindo "Pleasantville – A Vida em Preto e Branco" e no meio do filme eu me apaguei. De repente, abro os olhos e no canto da minha sala tem quatro pessoas. Um homem e três mulheres. Ele era cantor e as mulheres faziam parte de um coral.Eles usavam roupas dos anos 50. O cara estava de terno azul claro e as três mulheres com vestidos vermelhos. Eram vestidos de cintura justa e com saia bem rodada e tinha pedaços de tule aparecendo por baixo da barra das saias.
Eles cantavam uma música, mas só repetiam uma única frase. Não me lembro a frase toda. só lembro : "Menina, me traga..."
Fiquei confusa e comecei a me perguntar por que eles estavam ali. Lembrei que estava assistindo um filme e acordei.
O filme que eu assistia já havia terminado e estava passando um episódio de uma série antiga "The Nanny".
Desliguei a tv e fui para cama dormi.
De repente, eu acordei. Algo aconteceu num sonho que me assustou. Não consigo me recordar do sonho.
Percebo que ainda estou dormindo, pois estava tendo alucinaçoes. O quarto não estava totalmente escuro e eu conseguia ver os contornos dos móveis e objetos. Sobre mim havia uma espécia de pequeno portal e de dentro dele caia uns bichinhos - que parecia pompons - em cima de mim. Olhei para meu corpo e eu estava coberta até o pescoço com esses "pompons". Levantei o braço esquerdo e os pompons que estavam em cima dele saíram voando, como se fossem dentes-de-leão. Tentei pegar um, mas eles não tinham um corpo sólido. De repente acordei. Levantei, fui a cozinha e bebi um copo d'água e voltei para cama. Ao abrir meu cobertor e vi minha cama cheia daqueles pompons e mais pompons continuava caindo. Eu ainda estava sonhando!
Fiquei olhando a abertura por onde eles caiam, pensei em entrar lá e de onde vinham os pompons. Girei meu corpo e fui parar num local escuro. Não deu tempo para explorar o local. Acordei com o soar do despertador.
Levantei, fiz o café da manhã para o meu marido e voltei cama. Demorei para dormir, pois fiquei pensando no sonho com os pompons. Levantei, tomei uma xícara de café e fiquei acordada até o meu marido ir para o trabalho.
Decidi voltar para cama e tentar um sonho lúcido. Meu sonho:
Estava num prédio junto com meu marido e dois amigos nossos. Parecia um museu , pois havia muitos quadros pendurados na parede.
Eu caminhando na frente, olhando as obras e os três atrás conversando. De repente a conversa parou e eu estava sozinha. Todo mundo sumiu do museu. Volto para uma ala anterior e não encontrei ninguém. A ala estava diferente. Parecia um local abandonado. Tinha muitas portas de madeira queimadas e faltando pedaços e os vidros dos vitrais estavam todos quebrados.
Percebi que aquilo era um sonho e olhei para minhas mãos para confirmar. Elas estavam sem os dedos. Pressionei a língua no céu-da-boca para me aprofundar no sonho e comecei a caminhar, explorando o local.
Fui parar num pátio que dá acesso a um corredor escuro. Eu paro na entrada do corredor. Fico em dúvida se entro ou não. Ouço uma voz me chamando, vindo atrás de mim. Viro e vejo uma menininha. Ela parece ter uns 8 anos de idade. Magrinha, pele clara, cabelos pretos longos até o ombro e uma franja desarrumada que cobria parte dos olhos. Ela usava um vestido branco que estava sujo e com manchas que pareciam ser sangue. Ela tinha marcas de feridas no braços e pernas.
Perguntei a ela se estava tudo bem. Ela colocou o dedo na boca e fez um movimento de sim com a cabeça. Perguntei se ela sabia o que tinha acontecido no local e ela não respondeu. Ela olhava assustada para o corredor escuro e então olhava mim. Falou-me para não entrar no corredor. Era perigoso.
Perguntei para onde eu deveria ir? Ela disse que não há lugar nenhum para eu ir.
Perguntei o nome dela e ela não respondeu. Apenas pegou uma pedra do chão e arremessou em minha direção. Ela começou a gritar que eu deveria ir embora.
Aquilo começou a me aborrecer e então apenas disse. "Vá para casa, menina!" e fiz um movimento com a mão e ela desapareceu como uma se fosse uma névoa.
Decidir entrar naquele corredor. Ele era sombrio, frio, úmido. Dava calafrios. enquanto caminhava por ele , comecei a sentir como se algo ou alguém estivesse me observando. Eu ouvia uma respiração, mas não via ninguém. Resolvi dar meia volta e comecei a andar depressa para sair dali. Tive a impressão que o corredor estava se alongando. Bateu um pânico e eu comecei a correr e voltei para o pátio. Viro-me e o corredor havia sumido. Respiro aliviada e do nada uma criatura horripilante pula em cima de mim e me derruba no chão. Ela me atacava rosnando e eu gritava tão alto de pavor que meu grito fazia eco no local. A criatura horripilante. Tinha uma pele dura, os olhos eram negros e a boca enorme parecia ter só caninos. Ele tinha garras pontiagudas e me arranhava com elas, fazendo feridas profundas nos meus bracos. Em pânico eu fechei os olhos e me imaginei afundando no chão e deu certo. Atravessei o chão e caí no andar de baixo. Lá tinha várias pessoas de branco e parecia ser um hospital. Um enfermeiro apareceu e me socorreu. Fui levada para uma sala de curativos. O rapaz pegou um algodão embebecido com um líquido azul e limpou as feridas dos meus bracos até elas desaparecerem.
Perguntei que hospital era aquele e ele disse que era um hospital psiquiátrico. Falou que o hospital estava em reformas. Perguntei sobre o andar de cima e ele disse que aquele andar nunca foi renovado, porque muitas mortes aconteceram lá e ninguém tem coragem de entrar lá.
Ele terminou os curativos e me deu um copo d'água para beber. Falou que eu tinha que ficar lá por algumas horas em observação, mas disse que eu poderia ir até uma sala de jogos dos pacientes e ficar lá se eu quisesse. Aceitei a sugestão e fui para a tal sala. Chegando lá vi várias pessoas sentadas jogando xadrez, outras jogavam cartas. Tinha uma mesa de pingue-pongue e perto da mesa, haviam algumas pessoas sentadas num sofá conversando. Num canto isolado da sala tinha uma mulher e ela me olhava esquisita. Achei melhor não puxar papo com ela.
Fui em direção a uma janela enorme e dei uma olhada para ver se eu reconhecia o lugar. Não havia nada lá fora. Só uma claridade intensa.
Virei para o lado e sentado a numa cadeira havia um senhor negro. Ela parecia ter uns 40 anos e era meio gordo. Usava uma camisa branca, bermuda s jeans feita de uma calca velha e nos pés, um par de chinelos havaianas de cores diferentes. Um era com tira azul e a outra a tira era preta.
Ele perguntou meu nome. Falei e perguntei o dele.
Ele disse que se chamava Arnaldo Constantino. Depois ele se autocorrigiu, dizendo que na verdade o sobrenome dele era Constantinopla.
Ele começou a falar da vida dele, falou que era casado, tinha três filhos e duas netas. Contou que tinha problemas com alcoolismo e que agredia muito a mulher e os filhos. Ele começou a chorar dizendo que se sentia arrependido e que nunca mais ai beber. Ele queria voltar para casa, pois sentia muita saudade de todos.
Para fazê-lo parar de chorar, mudei de assunto e perguntei sobre a profissão dele. Deu certo. Ele parou de chorar e começou a falar do trabalho dele. Ele falou que era motorista de caminhão especial. Contou-me que fez um curso em São Paulo para aprender a usar esses caminhões com guindaste. Falou que fez concurso para trabalhar na prefeitura de uma cidade (não me lembro o nome) e que foi aprovado.
De repente aparece uma senhora e interrompe a nossa conversa. Ela me cumprimenta, pergunta meu nome e se apresenta como "Deise-e-e-e-e-e"
Eu digo, "Prazer em conhecê-la, Deise." e ela me corrige brava, dizendo que o nome dela é "Deise-e-e-e-e-e" . Ela escreve o nome num papel e diz que o nome dela tem seis "e" no final.
- Ok, Dona Deise-e-e-e-e-e, por quê a senhora está aqui? perguntei.
A mulher começou a gritar dizendo que ela não era maluca só porque ela estava ali. Ela se afasta e vai para um canto resmungando.
Senti o sonho querendo se desfazer. Pressionei a ligua no ceu da minha boca e comecei a andar pela sala. Sinto uma mão no meu ombro, viro-me e era aquela senhora que me olhava esquista quando entrei.
Ela me perguntou:
- Você também viu, não é?
- Vi o quê? A criatura no andar de cima? - perguntei
- Nao! Eu me refiro àqueles carrapichos fantasminhas que ficam sobre nossos corpos quando estamos dormindo.
- A senhora está se referindo aqueles pompons? -Perguntei ao me recordar do meu sonho anterior com os pompons.
-Sim! Disse ela com a voz baixa e olhando para os lados para ver se alguém estava nos escutando.
- O que eles são exatamente? - perguntei curiosa pela resposta.
- São parasitas do tempo. Eles sugam a nossa energia e nos fazem envelhecer.
- Isso não existe. Tudo não passou de uma alucinacão. Só isso. -falei.
- Existem sim! Você se lembra daquele cavalinho que você tentou levar uma vez?
Fiquei um pouco confusa com o que ela estava dizendo e perguntei: Que cavalinho?
- Aquele cavalinho de algodão que você tentou trazer de um sonho com você e depois eles te proibiram de entrar no mundo deles de novo.
Comecei a me recordar de um sonho lúcido que eu tive quando criança sobre um cavalinho de algodão e então eu disse:
- Aquele cavalinho foi só sonho de criança... Fantasia pura!
- É o que você pensa... disse a mulher com um tom misterioso.
O sonho começou a se desfazer novamente. Para me prender no sonho eu me agarrei com força no braço da mulher. Ela começou a gritar e enfermeiros vieram socorrê-la e eu soltei o braço dela. O sonho foi escurecendo e eu fui parar num local escuro. Não tinha nada lá. Fiquei sem saber o que fazer. Tentei voltar para o sonho, mas não consegui. Decidi deitar no chão e fechar os olhos e pensei em acordar.
Acordei.
Voltei a dormir logo em seguida, tentando uma reentrada, mas tive um sonho comum.
Eles cantavam uma música, mas só repetiam uma única frase. Não me lembro a frase toda. só lembro : "Menina, me traga..."
Fiquei confusa e comecei a me perguntar por que eles estavam ali. Lembrei que estava assistindo um filme e acordei.
O filme que eu assistia já havia terminado e estava passando um episódio de uma série antiga "The Nanny".
Desliguei a tv e fui para cama dormi.
De repente, eu acordei. Algo aconteceu num sonho que me assustou. Não consigo me recordar do sonho.
Percebo que ainda estou dormindo, pois estava tendo alucinaçoes. O quarto não estava totalmente escuro e eu conseguia ver os contornos dos móveis e objetos. Sobre mim havia uma espécia de pequeno portal e de dentro dele caia uns bichinhos - que parecia pompons - em cima de mim. Olhei para meu corpo e eu estava coberta até o pescoço com esses "pompons". Levantei o braço esquerdo e os pompons que estavam em cima dele saíram voando, como se fossem dentes-de-leão. Tentei pegar um, mas eles não tinham um corpo sólido. De repente acordei. Levantei, fui a cozinha e bebi um copo d'água e voltei para cama. Ao abrir meu cobertor e vi minha cama cheia daqueles pompons e mais pompons continuava caindo. Eu ainda estava sonhando!
Fiquei olhando a abertura por onde eles caiam, pensei em entrar lá e de onde vinham os pompons. Girei meu corpo e fui parar num local escuro. Não deu tempo para explorar o local. Acordei com o soar do despertador.
Levantei, fiz o café da manhã para o meu marido e voltei cama. Demorei para dormir, pois fiquei pensando no sonho com os pompons. Levantei, tomei uma xícara de café e fiquei acordada até o meu marido ir para o trabalho.
Decidi voltar para cama e tentar um sonho lúcido. Meu sonho:
Estava num prédio junto com meu marido e dois amigos nossos. Parecia um museu , pois havia muitos quadros pendurados na parede.
Eu caminhando na frente, olhando as obras e os três atrás conversando. De repente a conversa parou e eu estava sozinha. Todo mundo sumiu do museu. Volto para uma ala anterior e não encontrei ninguém. A ala estava diferente. Parecia um local abandonado. Tinha muitas portas de madeira queimadas e faltando pedaços e os vidros dos vitrais estavam todos quebrados.
Percebi que aquilo era um sonho e olhei para minhas mãos para confirmar. Elas estavam sem os dedos. Pressionei a língua no céu-da-boca para me aprofundar no sonho e comecei a caminhar, explorando o local.
Fui parar num pátio que dá acesso a um corredor escuro. Eu paro na entrada do corredor. Fico em dúvida se entro ou não. Ouço uma voz me chamando, vindo atrás de mim. Viro e vejo uma menininha. Ela parece ter uns 8 anos de idade. Magrinha, pele clara, cabelos pretos longos até o ombro e uma franja desarrumada que cobria parte dos olhos. Ela usava um vestido branco que estava sujo e com manchas que pareciam ser sangue. Ela tinha marcas de feridas no braços e pernas.
Perguntei a ela se estava tudo bem. Ela colocou o dedo na boca e fez um movimento de sim com a cabeça. Perguntei se ela sabia o que tinha acontecido no local e ela não respondeu. Ela olhava assustada para o corredor escuro e então olhava mim. Falou-me para não entrar no corredor. Era perigoso.
Perguntei para onde eu deveria ir? Ela disse que não há lugar nenhum para eu ir.
Perguntei o nome dela e ela não respondeu. Apenas pegou uma pedra do chão e arremessou em minha direção. Ela começou a gritar que eu deveria ir embora.
Aquilo começou a me aborrecer e então apenas disse. "Vá para casa, menina!" e fiz um movimento com a mão e ela desapareceu como uma se fosse uma névoa.
Decidir entrar naquele corredor. Ele era sombrio, frio, úmido. Dava calafrios. enquanto caminhava por ele , comecei a sentir como se algo ou alguém estivesse me observando. Eu ouvia uma respiração, mas não via ninguém. Resolvi dar meia volta e comecei a andar depressa para sair dali. Tive a impressão que o corredor estava se alongando. Bateu um pânico e eu comecei a correr e voltei para o pátio. Viro-me e o corredor havia sumido. Respiro aliviada e do nada uma criatura horripilante pula em cima de mim e me derruba no chão. Ela me atacava rosnando e eu gritava tão alto de pavor que meu grito fazia eco no local. A criatura horripilante. Tinha uma pele dura, os olhos eram negros e a boca enorme parecia ter só caninos. Ele tinha garras pontiagudas e me arranhava com elas, fazendo feridas profundas nos meus bracos. Em pânico eu fechei os olhos e me imaginei afundando no chão e deu certo. Atravessei o chão e caí no andar de baixo. Lá tinha várias pessoas de branco e parecia ser um hospital. Um enfermeiro apareceu e me socorreu. Fui levada para uma sala de curativos. O rapaz pegou um algodão embebecido com um líquido azul e limpou as feridas dos meus bracos até elas desaparecerem.
Perguntei que hospital era aquele e ele disse que era um hospital psiquiátrico. Falou que o hospital estava em reformas. Perguntei sobre o andar de cima e ele disse que aquele andar nunca foi renovado, porque muitas mortes aconteceram lá e ninguém tem coragem de entrar lá.
Ele terminou os curativos e me deu um copo d'água para beber. Falou que eu tinha que ficar lá por algumas horas em observação, mas disse que eu poderia ir até uma sala de jogos dos pacientes e ficar lá se eu quisesse. Aceitei a sugestão e fui para a tal sala. Chegando lá vi várias pessoas sentadas jogando xadrez, outras jogavam cartas. Tinha uma mesa de pingue-pongue e perto da mesa, haviam algumas pessoas sentadas num sofá conversando. Num canto isolado da sala tinha uma mulher e ela me olhava esquisita. Achei melhor não puxar papo com ela.
Fui em direção a uma janela enorme e dei uma olhada para ver se eu reconhecia o lugar. Não havia nada lá fora. Só uma claridade intensa.
Virei para o lado e sentado a numa cadeira havia um senhor negro. Ela parecia ter uns 40 anos e era meio gordo. Usava uma camisa branca, bermuda s jeans feita de uma calca velha e nos pés, um par de chinelos havaianas de cores diferentes. Um era com tira azul e a outra a tira era preta.
Ele perguntou meu nome. Falei e perguntei o dele.
Ele disse que se chamava Arnaldo Constantino. Depois ele se autocorrigiu, dizendo que na verdade o sobrenome dele era Constantinopla.
Ele começou a falar da vida dele, falou que era casado, tinha três filhos e duas netas. Contou que tinha problemas com alcoolismo e que agredia muito a mulher e os filhos. Ele começou a chorar dizendo que se sentia arrependido e que nunca mais ai beber. Ele queria voltar para casa, pois sentia muita saudade de todos.
Para fazê-lo parar de chorar, mudei de assunto e perguntei sobre a profissão dele. Deu certo. Ele parou de chorar e começou a falar do trabalho dele. Ele falou que era motorista de caminhão especial. Contou-me que fez um curso em São Paulo para aprender a usar esses caminhões com guindaste. Falou que fez concurso para trabalhar na prefeitura de uma cidade (não me lembro o nome) e que foi aprovado.
De repente aparece uma senhora e interrompe a nossa conversa. Ela me cumprimenta, pergunta meu nome e se apresenta como "Deise-e-e-e-e-e"
Eu digo, "Prazer em conhecê-la, Deise." e ela me corrige brava, dizendo que o nome dela é "Deise-e-e-e-e-e" . Ela escreve o nome num papel e diz que o nome dela tem seis "e" no final.
- Ok, Dona Deise-e-e-e-e-e, por quê a senhora está aqui? perguntei.
A mulher começou a gritar dizendo que ela não era maluca só porque ela estava ali. Ela se afasta e vai para um canto resmungando.
Senti o sonho querendo se desfazer. Pressionei a ligua no ceu da minha boca e comecei a andar pela sala. Sinto uma mão no meu ombro, viro-me e era aquela senhora que me olhava esquista quando entrei.
Ela me perguntou:
- Você também viu, não é?
- Vi o quê? A criatura no andar de cima? - perguntei
- Nao! Eu me refiro àqueles carrapichos fantasminhas que ficam sobre nossos corpos quando estamos dormindo.
- A senhora está se referindo aqueles pompons? -Perguntei ao me recordar do meu sonho anterior com os pompons.
-Sim! Disse ela com a voz baixa e olhando para os lados para ver se alguém estava nos escutando.
- O que eles são exatamente? - perguntei curiosa pela resposta.
- São parasitas do tempo. Eles sugam a nossa energia e nos fazem envelhecer.
- Isso não existe. Tudo não passou de uma alucinacão. Só isso. -falei.
- Existem sim! Você se lembra daquele cavalinho que você tentou levar uma vez?
Fiquei um pouco confusa com o que ela estava dizendo e perguntei: Que cavalinho?
- Aquele cavalinho de algodão que você tentou trazer de um sonho com você e depois eles te proibiram de entrar no mundo deles de novo.
Comecei a me recordar de um sonho lúcido que eu tive quando criança sobre um cavalinho de algodão e então eu disse:
- Aquele cavalinho foi só sonho de criança... Fantasia pura!
- É o que você pensa... disse a mulher com um tom misterioso.
O sonho começou a se desfazer novamente. Para me prender no sonho eu me agarrei com força no braço da mulher. Ela começou a gritar e enfermeiros vieram socorrê-la e eu soltei o braço dela. O sonho foi escurecendo e eu fui parar num local escuro. Não tinha nada lá. Fiquei sem saber o que fazer. Tentei voltar para o sonho, mas não consegui. Decidi deitar no chão e fechar os olhos e pensei em acordar.
Acordei.
Voltei a dormir logo em seguida, tentando uma reentrada, mas tive um sonho comum.
- Guerreiro do Omega
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Fev 24, 2016 1:55 pm
Muito interessante esse sonho Konigin, esses parasitas do tempo foram bem interessante.
por um momento virou um pesadelo lucido com aquele monstro de atacando ainda bem que conseguiu se livrar dele e permanecer lucida no sonho.
Achei interessante esse hospital sinistro e os nomes das pessoas, principalmente o Constantinopla.
por um momento virou um pesadelo lucido com aquele monstro de atacando ainda bem que conseguiu se livrar dele e permanecer lucida no sonho.
Achei interessante esse hospital sinistro e os nomes das pessoas, principalmente o Constantinopla.
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Fev 24, 2016 7:23 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:
Alguém aqui do fórum já comemorou seu aniversário dentro de um sonho lúcido? Hoje eu comemorei o meu. Yahhh!
O relógio tocou e eu me levantei e fui ao banheiro. Encontrei meu marido no corredor. Ele me cumprimentou dando um abração e um beijo. Entrei no banheiro e a tampa do vaso estava abaixada. Notei que a cor dela estava diferente. Era preta. Eu pensei comigo: "Quando foi que eu troquei a tampa do vaso? O marido que fez isso". Levantei a tampa e tinha outra tampa. Levantei de novo e novamente outra tampa.
"O que está acontecendo aqui?" - falei.
Olho para espelho e tomo o maior susto. Eu estava branca como mármore, meu cabelo cinza e no meu rosto havia uma ferida aberta que ainda sangrava. Eu me aproximei do espelho e olhei nos meus olhos. Eles estavam bizarros. A esclerótica estava negra, a córnea vermelha e a pupila estava branca.
"Estou sonhando?" - Olho para minhas mãos e não vejo meus dedos. "Sim, é um sonho!"
Olho para espelho novamente e me concentro no meu reflexo. Desejo que ele volte ao normal e deu certo. Meus cabelos ficaram negros, minha pele ganhou cor e meus olhos voltaram ao normal.
Saio do banheiro e grito "Hoje é meu aniversário. Quero bolo!". Meu irmão mais novo aparece e fala, "Ei, tonta, vem pra sala. Tem bolo pra você!"
Como sempre ele aparece em forma de criança. Falei que hoje deveria ser diferente. Eu queria vê-lo adulto. Ele riu e então se transformou em adulto e me deu um abraço.
Perguntei porque ele aparece sempre criança e ele disse que outro dia ele responderá, hoje ele estava ali para festejar.
Meu marido também estava na sala e segurava flores. Sobre a mesa havia um bolo de chocolate. Tinha velinhas em formas de números. Os números estavam certinhos. (Droga!)
Perguntei onde estavam as bexigas. Eles riram e responderam que eu não tinha mais idade para elas.
Eu sei que não sou criança, mas eu queria bexigas. Bati o pé no chão e bolhas coloridas surgiam do assoalho, se desprendendo e flutuando no ar, como se fossem balões de ar. Elas subiam em direção ao teto e desapareciam. Tentei pegar uma, mas ela era apenas um gás reluzente.
Percebo que o sonho quer se desfazer, esfrego minhas mãos com força, mas não funciona. Como eu não queria que o sonho acabasse, eu me agarrei na mesa e decidi que não ia largá-la na esperanca de me manter dentro do sonho. Eu acordei, mas com a sensação que ainda estava agarrada na mesa. Permaneci calma e imóvel e me concentrei na "mesa" que segurava e deu certo, logo eu voltei para sonho novamente. Meu irmão e meu marido não estavam lá. Esfreguei as mãos mais uma vez e sai atravessando a parede. O cenário mudou e eu estava caminhando na rua. Bexigas ainda flutuavam pelo ar. Resolvi voar. Durante o voo vi a casa de uma amiga minha. Desci lá, mas não havia ninguém. Sobre uma mesinha havia um pacote embrulhado para presente. Abri e era uma boneca Minuche. Quando criança eu desejei essa boneca como presente de aniversário, mas eu não a ganhei.
Caminhei um pouco pela casa e notei que todo o interior estava cinza. Comecei a me concentrar na parede e falei que ela devia ficar azul. Ela ficou verde. Insisti novamente no azul e ela ganhou estampas de flores azuis. As flores se espalharam pela casa toda. Tudo ficou florido. Senti que o sonho estava se desfazendo, e rapidamente me joguei de costas no chão e mudei de sonho.
Estava voando e no céu ainda havia bexigas coloridas. Vi um lago e um grupo de pessoas se divertindo em botes infláveis com motor. Desci na beira do lago e desejei um jetski. Emergiu da água um jetski branco e dourado. Na parte frontal tinha um náutilo entalhado e bem no centro do náutilo, tinha a letra inicial do meu nome. Era lindo. Eu batizei o jetski de "Nautilus".
Subi nele, acelerei e sai em alta velocidade. Fiquei dando voltas no lago. As pessoas que estavam nos botes infláveis, resolveram me aporrinhar. Elas vieram em minha direção e me derrubaram do jetski.
Pronto! Acabaram de irritar a aniversariante e dona do sonho. Vendeta!
Subi no jetski e fui em direção deles. Enquanto eu me aproximava, coloquei a minha mão na água e de lá tirei um arpão. O interessante, o arpão era feito d' água. Eu sentia a água escorrendo entre os dedos. Arremessei o arpão em um dos botes e ele fez um rasgo enorme e o bote afundou. O outro bote acelerou em minha direção. Coloquei a mão novamente na água e fiz um pequeno movimento e um esguicho subiu formando uma parede d'água que desabou em cima do bote, levando todo mundo para fundo do lago.
Segundos depois o lago estava tranquilo novamente.
Eu queria continuar me divertindo, mas desta vez o relógio tocou de verdade e eu acordei.
O lance de segurar os objetos oníricos pra se manter conectado ao sonho por mais tempo, dá certo mesmo. Já consegui fazer isso num sonho.No primeiro momento eu pensei realmente que eu tinha me machucado e que estava, sei lá, morrendo. Quando vi que o meu cabelo estava cinza, comecei a desconfiar que era sonho. Foi por isso que eu criei coragem em para aproximar do espelho para me observar melhor. Ainda bem que tudo foi só um sonho. Eu me diverti muito nele.
Normalmente as pessoas sem experiência com os sonhos lúcidos, se assustariam vendo o que você viu no espelho e perderiam a lucidez. Eu mesmo já passei por isso um tempo atrás. Mas, você conseguiu manter a calma e sair daquela situação sem perder a lucidez. Parabéns e parabéns também pelo ótimo relato.
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Estava deitada no sofá, assistindo "Pleasantville – A Vida em Preto e Branco" e no meio do filme eu me apaguei. De repente, abro os olhos e no canto da minha sala tem quatro pessoas. Um homem e três mulheres. Ele era cantor e as mulheres faziam parte de um coral.Eles usavam roupas dos anos 50. O cara estava de terno azul claro e as três mulheres com vestidos vermelhos. Eram vestidos de cintura justa e com saia bem rodada e tinha pedaços de tule aparecendo por baixo da barra das saias.
Eles cantavam uma música, mas só repetiam uma única frase. Não me lembro a frase toda. só lembro : "Menina, me traga..."
Fiquei confusa e comecei a me perguntar por que eles estavam ali. Lembrei que estava assistindo um filme e acordei.
O filme que eu assistia já havia terminado e estava passando um episódio de uma série antiga "The Nanny".
Desliguei a tv e fui para cama dormi.
De repente, eu acordei. Algo aconteceu num sonho que me assustou. Não consigo me recordar do sonho.
Percebo que ainda estou dormindo, pois estava tendo alucinaçoes. O quarto não estava totalmente escuro e eu conseguia ver os contornos dos móveis e objetos. Sobre mim havia uma espécia de pequeno portal e de dentro dele caia uns bichinhos - que parecia pompons - em cima de mim. Olhei para meu corpo e eu estava coberta até o pescoço com esses "pompons". Levantei o braço esquerdo e os pompons que estavam em cima dele saíram voando, como se fossem dentes-de-leão. Tentei pegar um, mas eles não tinham um corpo sólido. De repente acordei. Levantei, fui a cozinha e bebi um copo d'água e voltei para cama. Ao abrir meu cobertor e vi minha cama cheia daqueles pompons e mais pompons continuava caindo. Eu ainda estava sonhando!
Fiquei olhando a abertura por onde eles caiam, pensei em entrar lá e de onde vinham os pompons. Girei meu corpo e fui parar num local escuro. Não deu tempo para explorar o local. Acordei com o soar do despertador.
Levantei, fiz o café da manhã para o meu marido e voltei cama. Demorei para dormir, pois fiquei pensando no sonho com os pompons. Levantei, tomei uma xícara de café e fiquei acordada até o meu marido ir para o trabalho.
Decidi voltar para cama e tentar um sonho lúcido. Meu sonho:
Estava num prédio junto com meu marido e dois amigos nossos. Parecia um museu , pois havia muitos quadros pendurados na parede.
Eu caminhando na frente, olhando as obras e os três atrás conversando. De repente a conversa parou e eu estava sozinha. Todo mundo sumiu do museu. Volto para uma ala anterior e não encontrei ninguém. A ala estava diferente. Parecia um local abandonado. Tinha muitas portas de madeira queimadas e faltando pedaços e os vidros dos vitrais estavam todos quebrados.
Percebi que aquilo era um sonho e olhei para minhas mãos para confirmar. Elas estavam sem os dedos. Pressionei a língua no céu-da-boca para me aprofundar no sonho e comecei a caminhar, explorando o local.
Fui parar num pátio que dá acesso a um corredor escuro. Eu paro na entrada do corredor. Fico em dúvida se entro ou não. Ouço uma voz me chamando, vindo atrás de mim. Viro e vejo uma menininha. Ela parece ter uns 8 anos de idade. Magrinha, pele clara, cabelos pretos longos até o ombro e uma franja desarrumada que cobria parte dos olhos. Ela usava um vestido branco que estava sujo e com manchas que pareciam ser sangue. Ela tinha marcas de feridas no braços e pernas.
Perguntei a ela se estava tudo bem. Ela colocou o dedo na boca e fez um movimento de sim com a cabeça. Perguntei se ela sabia o que tinha acontecido no local e ela não respondeu. Ela olhava assustada para o corredor escuro e então olhava mim. Falou-me para não entrar no corredor. Era perigoso.
Perguntei para onde eu deveria ir? Ela disse que não há lugar nenhum para eu ir.
Perguntei o nome dela e ela não respondeu. Apenas pegou uma pedra do chão e arremessou em minha direção. Ela começou a gritar que eu deveria ir embora.
Aquilo começou a me aborrecer e então apenas disse. "Vá para casa, menina!" e fiz um movimento com a mão e ela desapareceu como uma se fosse uma névoa.
Decidir entrar naquele corredor. Ele era sombrio, frio, úmido. Dava calafrios. enquanto caminhava por ele , comecei a sentir como se algo ou alguém estivesse me observando. Eu ouvia uma respiração, mas não via ninguém. Resolvi dar meia volta e comecei a andar depressa para sair dali. Tive a impressão que o corredor estava se alongando. Bateu um pânico e eu comecei a correr e voltei para o pátio. Viro-me e o corredor havia sumido. Respiro aliviada e do nada uma criatura horripilante pula em cima de mim e me derruba no chão. Ela me atacava rosnando e eu gritava tão alto de pavor que meu grito fazia eco no local. A criatura horripilante. Tinha uma pele dura, os olhos eram negros e a boca enorme parecia ter só caninos. Ele tinha garras pontiagudas e me arranhava com elas, fazendo feridas profundas nos meus bracos. Em pânico eu fechei os olhos e me imaginei afundando no chão e deu certo. Atravessei o chão e caí no andar de baixo. Lá tinha várias pessoas de branco e parecia ser um hospital. Um enfermeiro apareceu e me socorreu. Fui levada para uma sala de curativos. O rapaz pegou um algodão embebecido com um líquido azul e limpou as feridas dos meus bracos até elas desaparecerem.
Perguntei que hospital era aquele e ele disse que era um hospital psiquiátrico. Falou que o hospital estava em reformas. Perguntei sobre o andar de cima e ele disse que aquele andar nunca foi renovado, porque muitas mortes aconteceram lá e ninguém tem coragem de entrar lá.
Ele terminou os curativos e me deu um copo d'água para beber. Falou que eu tinha que ficar lá por algumas horas em observação, mas disse que eu poderia ir até uma sala de jogos dos pacientes e ficar lá se eu quisesse. Aceitei a sugestão e fui para a tal sala. Chegando lá vi várias pessoas sentadas jogando xadrez, outras jogavam cartas. Tinha uma mesa de pingue-pongue e perto da mesa, haviam algumas pessoas sentadas num sofá conversando. Num canto isolado da sala tinha uma mulher e ela me olhava esquisita. Achei melhor não puxar papo com ela.
Fui em direção a uma janela enorme e dei uma olhada para ver se eu reconhecia o lugar. Não havia nada lá fora. Só uma claridade intensa.
Virei para o lado e sentado a numa cadeira havia um senhor negro. Ela parecia ter uns 40 anos e era meio gordo. Usava uma camisa branca, bermuda s jeans feita de uma calca velha e nos pés, um par de chinelos havaianas de cores diferentes. Um era com tira azul e a outra a tira era preta.
Ele perguntou meu nome. Falei e perguntei o dele.
Ele disse que se chamava Arnaldo Constantino. Depois ele se autocorrigiu, dizendo que na verdade o sobrenome dele era Constantinopla.
Ele começou a falar da vida dele, falou que era casado, tinha três filhos e duas netas. Contou que tinha problemas com alcoolismo e que agredia muito a mulher e os filhos. Ele começou a chorar dizendo que se sentia arrependido e que nunca mais ai beber. Ele queria voltar para casa, pois sentia muita saudade de todos.
Para fazê-lo parar de chorar, mudei de assunto e perguntei sobre a profissão dele. Deu certo. Ele parou de chorar e começou a falar do trabalho dele. Ele falou que era motorista de caminhão especial. Contou-me que fez um curso em São Paulo para aprender a usar esses caminhões com guindaste. Falou que fez concurso para trabalhar na prefeitura de uma cidade (não me lembro o nome) e que foi aprovado.
De repente aparece uma senhora e interrompe a nossa conversa. Ela me cumprimenta, pergunta meu nome e se apresenta como "Deise-e-e-e-e-e"
Eu digo, "Prazer em conhecê-la, Deise." e ela me corrige brava, dizendo que o nome dela é "Deise-e-e-e-e-e" . Ela escreve o nome num papel e diz que o nome dela tem seis "e" no final.
- Ok, Dona Deise-e-e-e-e-e, por quê a senhora está aqui? perguntei.
A mulher começou a gritar dizendo que ela não era maluca só porque ela estava ali. Ela se afasta e vai para um canto resmungando.
Senti o sonho querendo se desfazer. Pressionei a ligua no ceu da minha boca e comecei a andar pela sala. Sinto uma mão no meu ombro, viro-me e era aquela senhora que me olhava esquista quando entrei.
Ela me perguntou:
- Você também viu, não é?
- Vi o quê? A criatura no andar de cima? - perguntei
- Nao! Eu me refiro àqueles carrapichos fantasminhas que ficam sobre nossos corpos quando estamos dormindo.
- A senhora está se referindo aqueles pompons? -Perguntei ao me recordar do meu sonho anterior com os pompons.
-Sim! Disse ela com a voz baixa e olhando para os lados para ver se alguém estava nos escutando.
- O que eles são exatamente? - perguntei curiosa pela resposta.
- São parasitas do tempo. Eles sugam a nossa energia e nos fazem envelhecer.
- Isso não existe. Tudo não passou de uma alucinacão. Só isso. -falei.
- Existem sim! Você se lembra daquele cavalinho que você tentou levar uma vez?
Fiquei um pouco confusa com o que ela estava dizendo e perguntei: Que cavalinho?
- Aquele cavalinho de algodão que você tentou trazer de um sonho com você e depois eles te proibiram de entrar no mundo deles de novo.
Comecei a me recordar de um sonho lúcido que eu tive quando criança sobre um cavalinho de algodão e então eu disse:
- Aquele cavalinho foi só sonho de criança... Fantasia pura!
- É o que você pensa... disse a mulher com um tom misterioso.
O sonho começou a se desfazer novamente. Para me prender no sonho eu me agarrei com força no braço da mulher. Ela começou a gritar e enfermeiros vieram socorrê-la e eu soltei o braço dela. O sonho foi escurecendo e eu fui parar num local escuro. Não tinha nada lá. Fiquei sem saber o que fazer. Tentei voltar para o sonho, mas não consegui. Decidi deitar no chão e fechar os olhos e pensei em acordar.
Acordei.
Voltei a dormir logo em seguida, tentando uma reentrada, mas tive um sonho comum.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua Fev 24, 2016 9:08 pm
Königin, adorei os seus diálogos com as pessoas do sonho, principalmente com a mulher que te fez lembrar do sonho do cavalinho e dos pompons, e com a quantidade de detalhes que o Arnaldo te deu da vida dele dá até pra acreditar que ele existe mesmo. Acho que se você voltasse para o sonho, os enfermeiros iam acabar usando o fato de você ter segurado o braço da mulher para te fazer ficar lá no hospício
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 25, 2016 3:46 pm
Guerreiro do Omega escreveu:Muito interessante esse sonho Konigin, esses parasitas do tempo foram bem interessante.
por um momento virou um pesadelo lucido com aquele monstro de atacando ainda bem que conseguiu se livrar dele e permanecer lucida no sonho.
Achei interessante esse hospital sinistro e os nomes das pessoas, principalmente o Constantinopla.
No momento do ataque eu senti muito medo e fiquei com receio encontrá-lo no andar de baixo. No fim, tive sorte. Encontrei um enfermeiro que me ajudou e umas pessoas interessantes para bater papo.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 25, 2016 4:06 pm
Ramon escreveu:São esses detalhes estranhos que aparecem no sonho, que servem de alerta pra nos avisar que estamos sonhando.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Ramon escreveu:A parte do espelho foi assustador. Mas, ainda bem que aquele pesadelo acabou antes de você começar a comemorar seu aniversário no sonho.
- Königin escreveu:
Königin escreveu:
Alguém aqui do fórum já comemorou seu aniversário dentro de um sonho lúcido? Hoje eu comemorei o meu. Yahhh!
O relógio tocou e eu me levantei e fui ao banheiro. Encontrei meu marido no corredor. Ele me cumprimentou dando um abração e um beijo. Entrei no banheiro e a tampa do vaso estava abaixada. Notei que a cor dela estava diferente. Era preta. Eu pensei comigo: "Quando foi que eu troquei a tampa do vaso? O marido que fez isso". Levantei a tampa e tinha outra tampa. Levantei de novo e novamente outra tampa.
"O que está acontecendo aqui?" - falei.
Olho para espelho e tomo o maior susto. Eu estava branca como mármore, meu cabelo cinza e no meu rosto havia uma ferida aberta que ainda sangrava. Eu me aproximei do espelho e olhei nos meus olhos. Eles estavam bizarros. A esclerótica estava negra, a córnea vermelha e a pupila estava branca.
"Estou sonhando?" - Olho para minhas mãos e não vejo meus dedos. "Sim, é um sonho!"
Olho para espelho novamente e me concentro no meu reflexo. Desejo que ele volte ao normal e deu certo. Meus cabelos ficaram negros, minha pele ganhou cor e meus olhos voltaram ao normal.
Saio do banheiro e grito "Hoje é meu aniversário. Quero bolo!". Meu irmão mais novo aparece e fala, "Ei, tonta, vem pra sala. Tem bolo pra você!"
Como sempre ele aparece em forma de criança. Falei que hoje deveria ser diferente. Eu queria vê-lo adulto. Ele riu e então se transformou em adulto e me deu um abraço.
Perguntei porque ele aparece sempre criança e ele disse que outro dia ele responderá, hoje ele estava ali para festejar.
Meu marido também estava na sala e segurava flores. Sobre a mesa havia um bolo de chocolate. Tinha velinhas em formas de números. Os números estavam certinhos. (Droga!)
Perguntei onde estavam as bexigas. Eles riram e responderam que eu não tinha mais idade para elas.
Eu sei que não sou criança, mas eu queria bexigas. Bati o pé no chão e bolhas coloridas surgiam do assoalho, se desprendendo e flutuando no ar, como se fossem balões de ar. Elas subiam em direção ao teto e desapareciam. Tentei pegar uma, mas ela era apenas um gás reluzente.
Percebo que o sonho quer se desfazer, esfrego minhas mãos com força, mas não funciona. Como eu não queria que o sonho acabasse, eu me agarrei na mesa e decidi que não ia largá-la na esperanca de me manter dentro do sonho. Eu acordei, mas com a sensação que ainda estava agarrada na mesa. Permaneci calma e imóvel e me concentrei na "mesa" que segurava e deu certo, logo eu voltei para sonho novamente. Meu irmão e meu marido não estavam lá. Esfreguei as mãos mais uma vez e sai atravessando a parede. O cenário mudou e eu estava caminhando na rua. Bexigas ainda flutuavam pelo ar. Resolvi voar. Durante o voo vi a casa de uma amiga minha. Desci lá, mas não havia ninguém. Sobre uma mesinha havia um pacote embrulhado para presente. Abri e era uma boneca Minuche. Quando criança eu desejei essa boneca como presente de aniversário, mas eu não a ganhei.
Caminhei um pouco pela casa e notei que todo o interior estava cinza. Comecei a me concentrar na parede e falei que ela devia ficar azul. Ela ficou verde. Insisti novamente no azul e ela ganhou estampas de flores azuis. As flores se espalharam pela casa toda. Tudo ficou florido. Senti que o sonho estava se desfazendo, e rapidamente me joguei de costas no chão e mudei de sonho.
Estava voando e no céu ainda havia bexigas coloridas. Vi um lago e um grupo de pessoas se divertindo em botes infláveis com motor. Desci na beira do lago e desejei um jetski. Emergiu da água um jetski branco e dourado. Na parte frontal tinha um náutilo entalhado e bem no centro do náutilo, tinha a letra inicial do meu nome. Era lindo. Eu batizei o jetski de "Nautilus".
Subi nele, acelerei e sai em alta velocidade. Fiquei dando voltas no lago. As pessoas que estavam nos botes infláveis, resolveram me aporrinhar. Elas vieram em minha direção e me derrubaram do jetski.
Pronto! Acabaram de irritar a aniversariante e dona do sonho. Vendeta!
Subi no jetski e fui em direção deles. Enquanto eu me aproximava, coloquei a minha mão na água e de lá tirei um arpão. O interessante, o arpão era feito d' água. Eu sentia a água escorrendo entre os dedos. Arremessei o arpão em um dos botes e ele fez um rasgo enorme e o bote afundou. O outro bote acelerou em minha direção. Coloquei a mão novamente na água e fiz um pequeno movimento e um esguicho subiu formando uma parede d'água que desabou em cima do bote, levando todo mundo para fundo do lago.
Segundos depois o lago estava tranquilo novamente.
Eu queria continuar me divertindo, mas desta vez o relógio tocou de verdade e eu acordei.
O lance de segurar os objetos oníricos pra se manter conectado ao sonho por mais tempo, dá certo mesmo. Já consegui fazer isso num sonho.No primeiro momento eu pensei realmente que eu tinha me machucado e que estava, sei lá, morrendo. Quando vi que o meu cabelo estava cinza, comecei a desconfiar que era sonho. Foi por isso que eu criei coragem em para aproximar do espelho para me observar melhor. Ainda bem que tudo foi só um sonho. Eu me diverti muito nele.
Normalmente as pessoas sem experiência com os sonhos lúcidos, se assustariam vendo o que você viu no espelho e perderiam a lucidez. Eu mesmo já passei por isso um tempo atrás. Mas, você conseguiu manter a calma e sair daquela situação sem perder a lucidez. Parabéns e parabéns também pelo ótimo relato.Bem interessante esse relato de hoje. Muitas pessoas e muitos diálogos. Fico muito curioso quando vejo esse tipo de sonho, porque a pergunta que vem na minha mente é: Quem são aquelas pessoas? E porque elas falam daquele jeito todo enigmático? Será que são criaturas oníricas ou espíritos?
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Estava deitada no sofá, assistindo "Pleasantville – A Vida em Preto e Branco" e no meio do filme eu me apaguei. De repente, abro os olhos e no canto da minha sala tem quatro pessoas. Um homem e três mulheres. Ele era cantor e as mulheres faziam parte de um coral.Eles usavam roupas dos anos 50. O cara estava de terno azul claro e as três mulheres com vestidos vermelhos. Eram vestidos de cintura justa e com saia bem rodada e tinha pedaços de tule aparecendo por baixo da barra das saias.
Eles cantavam uma música, mas só repetiam uma única frase. Não me lembro a frase toda. só lembro : "Menina, me traga..."
Fiquei confusa e comecei a me perguntar por que eles estavam ali. Lembrei que estava assistindo um filme e acordei.
O filme que eu assistia já havia terminado e estava passando um episódio de uma série antiga "The Nanny".
Desliguei a tv e fui para cama dormi.
De repente, eu acordei. Algo aconteceu num sonho que me assustou. Não consigo me recordar do sonho.
Percebo que ainda estou dormindo, pois estava tendo alucinaçoes. O quarto não estava totalmente escuro e eu conseguia ver os contornos dos móveis e objetos. Sobre mim havia uma espécia de pequeno portal e de dentro dele caia uns bichinhos - que parecia pompons - em cima de mim. Olhei para meu corpo e eu estava coberta até o pescoço com esses "pompons". Levantei o braço esquerdo e os pompons que estavam em cima dele saíram voando, como se fossem dentes-de-leão. Tentei pegar um, mas eles não tinham um corpo sólido. De repente acordei. Levantei, fui a cozinha e bebi um copo d'água e voltei para cama. Ao abrir meu cobertor e vi minha cama cheia daqueles pompons e mais pompons continuava caindo. Eu ainda estava sonhando!
Fiquei olhando a abertura por onde eles caiam, pensei em entrar lá e de onde vinham os pompons. Girei meu corpo e fui parar num local escuro. Não deu tempo para explorar o local. Acordei com o soar do despertador.
Levantei, fiz o café da manhã para o meu marido e voltei cama. Demorei para dormir, pois fiquei pensando no sonho com os pompons. Levantei, tomei uma xícara de café e fiquei acordada até o meu marido ir para o trabalho.
Decidi voltar para cama e tentar um sonho lúcido. Meu sonho:
Estava num prédio junto com meu marido e dois amigos nossos. Parecia um museu , pois havia muitos quadros pendurados na parede.
Eu caminhando na frente, olhando as obras e os três atrás conversando. De repente a conversa parou e eu estava sozinha. Todo mundo sumiu do museu. Volto para uma ala anterior e não encontrei ninguém. A ala estava diferente. Parecia um local abandonado. Tinha muitas portas de madeira queimadas e faltando pedaços e os vidros dos vitrais estavam todos quebrados.
Percebi que aquilo era um sonho e olhei para minhas mãos para confirmar. Elas estavam sem os dedos. Pressionei a língua no céu-da-boca para me aprofundar no sonho e comecei a caminhar, explorando o local.
Fui parar num pátio que dá acesso a um corredor escuro. Eu paro na entrada do corredor. Fico em dúvida se entro ou não. Ouço uma voz me chamando, vindo atrás de mim. Viro e vejo uma menininha. Ela parece ter uns 8 anos de idade. Magrinha, pele clara, cabelos pretos longos até o ombro e uma franja desarrumada que cobria parte dos olhos. Ela usava um vestido branco que estava sujo e com manchas que pareciam ser sangue. Ela tinha marcas de feridas no braços e pernas.
Perguntei a ela se estava tudo bem. Ela colocou o dedo na boca e fez um movimento de sim com a cabeça. Perguntei se ela sabia o que tinha acontecido no local e ela não respondeu. Ela olhava assustada para o corredor escuro e então olhava mim. Falou-me para não entrar no corredor. Era perigoso.
Perguntei para onde eu deveria ir? Ela disse que não há lugar nenhum para eu ir.
Perguntei o nome dela e ela não respondeu. Apenas pegou uma pedra do chão e arremessou em minha direção. Ela começou a gritar que eu deveria ir embora.
Aquilo começou a me aborrecer e então apenas disse. "Vá para casa, menina!" e fiz um movimento com a mão e ela desapareceu como uma se fosse uma névoa.
Decidir entrar naquele corredor. Ele era sombrio, frio, úmido. Dava calafrios. enquanto caminhava por ele , comecei a sentir como se algo ou alguém estivesse me observando. Eu ouvia uma respiração, mas não via ninguém. Resolvi dar meia volta e comecei a andar depressa para sair dali. Tive a impressão que o corredor estava se alongando. Bateu um pânico e eu comecei a correr e voltei para o pátio. Viro-me e o corredor havia sumido. Respiro aliviada e do nada uma criatura horripilante pula em cima de mim e me derruba no chão. Ela me atacava rosnando e eu gritava tão alto de pavor que meu grito fazia eco no local. A criatura horripilante. Tinha uma pele dura, os olhos eram negros e a boca enorme parecia ter só caninos. Ele tinha garras pontiagudas e me arranhava com elas, fazendo feridas profundas nos meus bracos. Em pânico eu fechei os olhos e me imaginei afundando no chão e deu certo. Atravessei o chão e caí no andar de baixo. Lá tinha várias pessoas de branco e parecia ser um hospital. Um enfermeiro apareceu e me socorreu. Fui levada para uma sala de curativos. O rapaz pegou um algodão embebecido com um líquido azul e limpou as feridas dos meus bracos até elas desaparecerem.
Perguntei que hospital era aquele e ele disse que era um hospital psiquiátrico. Falou que o hospital estava em reformas. Perguntei sobre o andar de cima e ele disse que aquele andar nunca foi renovado, porque muitas mortes aconteceram lá e ninguém tem coragem de entrar lá.
Ele terminou os curativos e me deu um copo d'água para beber. Falou que eu tinha que ficar lá por algumas horas em observação, mas disse que eu poderia ir até uma sala de jogos dos pacientes e ficar lá se eu quisesse. Aceitei a sugestão e fui para a tal sala. Chegando lá vi várias pessoas sentadas jogando xadrez, outras jogavam cartas. Tinha uma mesa de pingue-pongue e perto da mesa, haviam algumas pessoas sentadas num sofá conversando. Num canto isolado da sala tinha uma mulher e ela me olhava esquisita. Achei melhor não puxar papo com ela.
Fui em direção a uma janela enorme e dei uma olhada para ver se eu reconhecia o lugar. Não havia nada lá fora. Só uma claridade intensa.
Virei para o lado e sentado a numa cadeira havia um senhor negro. Ela parecia ter uns 40 anos e era meio gordo. Usava uma camisa branca, bermuda s jeans feita de uma calca velha e nos pés, um par de chinelos havaianas de cores diferentes. Um era com tira azul e a outra a tira era preta.
Ele perguntou meu nome. Falei e perguntei o dele.
Ele disse que se chamava Arnaldo Constantino. Depois ele se autocorrigiu, dizendo que na verdade o sobrenome dele era Constantinopla.
Ele começou a falar da vida dele, falou que era casado, tinha três filhos e duas netas. Contou que tinha problemas com alcoolismo e que agredia muito a mulher e os filhos. Ele começou a chorar dizendo que se sentia arrependido e que nunca mais ai beber. Ele queria voltar para casa, pois sentia muita saudade de todos.
Para fazê-lo parar de chorar, mudei de assunto e perguntei sobre a profissão dele. Deu certo. Ele parou de chorar e começou a falar do trabalho dele. Ele falou que era motorista de caminhão especial. Contou-me que fez um curso em São Paulo para aprender a usar esses caminhões com guindaste. Falou que fez concurso para trabalhar na prefeitura de uma cidade (não me lembro o nome) e que foi aprovado.
De repente aparece uma senhora e interrompe a nossa conversa. Ela me cumprimenta, pergunta meu nome e se apresenta como "Deise-e-e-e-e-e"
Eu digo, "Prazer em conhecê-la, Deise." e ela me corrige brava, dizendo que o nome dela é "Deise-e-e-e-e-e" . Ela escreve o nome num papel e diz que o nome dela tem seis "e" no final.
- Ok, Dona Deise-e-e-e-e-e, por quê a senhora está aqui? perguntei.
A mulher começou a gritar dizendo que ela não era maluca só porque ela estava ali. Ela se afasta e vai para um canto resmungando.
Senti o sonho querendo se desfazer. Pressionei a ligua no ceu da minha boca e comecei a andar pela sala. Sinto uma mão no meu ombro, viro-me e era aquela senhora que me olhava esquista quando entrei.
Ela me perguntou:
- Você também viu, não é?
- Vi o quê? A criatura no andar de cima? - perguntei
- Nao! Eu me refiro àqueles carrapichos fantasminhas que ficam sobre nossos corpos quando estamos dormindo.
- A senhora está se referindo aqueles pompons? -Perguntei ao me recordar do meu sonho anterior com os pompons.
-Sim! Disse ela com a voz baixa e olhando para os lados para ver se alguém estava nos escutando.
- O que eles são exatamente? - perguntei curiosa pela resposta.
- São parasitas do tempo. Eles sugam a nossa energia e nos fazem envelhecer.
- Isso não existe. Tudo não passou de uma alucinacão. Só isso. -falei.
- Existem sim! Você se lembra daquele cavalinho que você tentou levar uma vez?
Fiquei um pouco confusa com o que ela estava dizendo e perguntei: Que cavalinho?
- Aquele cavalinho de algodão que você tentou trazer de um sonho com você e depois eles te proibiram de entrar no mundo deles de novo.
Comecei a me recordar de um sonho lúcido que eu tive quando criança sobre um cavalinho de algodão e então eu disse:
- Aquele cavalinho foi só sonho de criança... Fantasia pura!
- É o que você pensa... disse a mulher com um tom misterioso.
O sonho começou a se desfazer novamente. Para me prender no sonho eu me agarrei com força no braço da mulher. Ela começou a gritar e enfermeiros vieram socorrê-la e eu soltei o braço dela. O sonho foi escurecendo e eu fui parar num local escuro. Não tinha nada lá. Fiquei sem saber o que fazer. Tentei voltar para o sonho, mas não consegui. Decidi deitar no chão e fechar os olhos e pensei em acordar.
Acordei.
Voltei a dormir logo em seguida, tentando uma reentrada, mas tive um sonho comum.
Obrigada, Ramon!
Meus sonhos normalmente não têm muitos diálogos, mas o de ontem foi diferente, principalmente durante a conversa com o Constantinopla. Ele relatou a vida dele como se ele existisse de verdade.
Também não entendo porque as pessoas nos nossos sonhos conversam com a gente como se fossem oráculos ou aqueles antigos mestres japoneses que ficam recitando Haikai. Eles poderiam ser mais diretos, né?
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 25, 2016 4:18 pm
Érika escreveu:Königin, adorei os seus diálogos com as pessoas do sonho, principalmente com a mulher que te fez lembrar do sonho do cavalinho e dos pompons, e com a quantidade de detalhes que o Arnaldo te deu da vida dele dá até pra acreditar que ele existe mesmo. Acho que se você voltasse para o sonho, os enfermeiros iam acabar usando o fato de você ter segurado o braço da mulher para te fazer ficar lá no hospício
Érica, também gostei muito do dialogo com a ultima senhora. O sonho do cavalinho é muito interessante. No fim de semana vou escrevê-lo e então postarei aqui no fórum.
Eu não sei da onde meu subconsciente tirou tanta informação para compor o Arnaldo.
Agora sobre meu comportamento no final, eu realmente agi como uma maluca. Eu queria tanto ficar no sonho para saber mais sobre os pompons e a relação deles com o cavalinho.
Eu não sei da onde meu subconsciente tirou tanta informação para compor o Arnaldo.
Agora sobre meu comportamento no final, eu realmente agi como uma maluca. Eu queria tanto ficar no sonho para saber mais sobre os pompons e a relação deles com o cavalinho.
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25.02.2016 - Sonhos referentes ao Método de Indução Indireta/DEILD - Dia 05
Qui Fev 25, 2016 4:25 pm
Sonho 01 - A mulher Invisível
Acordei de madrugada e lembrei-me de ficar imóvel. Não demorou muito e senti meu corpo paralisando e ouvi passos de alguém se aproximando. Eu no consegui ver quem ou o que era, pois eu estava deitada de brucos. O vulto subiu nas minhas costas e colocou as mãos no meu pescoço e começou a apertar. Senti uma dificuldade para respirar, mas mantive a calma e concentrei apenas em me levantar.
Deu certo. Primeiro fiquei de quatro e depois apoiada sobre meus joelhos. Não senti mais a presença do vulto. Olhei para minha cama e o lençol era branco, mas eu me recordava que eu troquei a roupa de cama na terça-feira e coloquei um jogo de cama azul. Eu estava sonhando. Sai da cama e observei meu quarto. Ele era um pouco menor que o real. Minha visão estava turva e para melhorar pressionei a língua no céu da boca e falei claridade. Minha visão melhorou e o ambiente ficou mais claro.
Sai do quarto e fui para corredor. Atravessei a porta e parei na escada. Ouvia alguém assoviando no andar de cima. Resolvi fazer um desafio da minha lista: Ficar invisível.
Eu esfreguei minhas mãos com forca e em seguida toquei no meu rosto e falei bem alto "Estou invisível". Olhei para os membros do meu corpo e continuava enxergando normal. "Será que funcionou?" pensei. Hora de fazer um teste.
Eu comecei a flutuar e fui em direção a pessoa que estava assoviado no andar de cima. Era o zelador do meu prédio. Ele estava varrendo o chão. Cheguei por trás e dei um tapa bem forte no traseiro dele. O cara se assustou, até jogou a vassoura longe, e virou com uma cara de bravo e me olhou em minha direção. Eu fiquei ai parada, sem falar nada, olhando bem no fundo dos olhos dele. Então ele, desviou o olhar e começou a olhar em volta meio confuso e pegou a vassoura do chão e deu mais uma olhada e saiu descendo a escada.
Eu fiquei em dúvida? Afinal de contas, ele me viu ou não? Eu olhei novamente para meus bracos e eu os via. Achei melhor sair do prédio e para procurar alguém na rua e tentar de novo. Atravessei a parede e voei em direção ao centro. Vi várias pessoas paradas na frente de um carrinho de cachorro quente e desci até lá para testá-los.
Lá estava o vendedor, um casal e um senhor. Eu cheguei por trás da moca e dei um tapa no traseiro dela. Ela virou assustada e agiu da mesma forma que o zelador. Ela olhou-me nos olhos e não falou nada. Eu olhei bem no fundo dos olhos dela e então ela virou para parceiro dela e perguntou porque ele deu um tapa nela? Ele respondeu que não foi ele, pois ele estava pagando o cachorro quente. Aí botaram a culpa no senhor que estava lá.
Segui atravessando a rua em direção a dois rapazes que caminham pela calcada. Eu me aproximei por trás deles e dei em cada um tapa no traseiro.
Os dois viram e olharam para mim e assim como outros, não falaram nada. Eu como sempre fiquei parada olhando para nos olhos deles. Os dois saíram caminhando e um atravessou a rua sem falar com outro e se sumiram.
Depois de trollar bastante as pessoas do meu sonho, eu resolvi ir até uma livraria que tem aqui na minha cidade. Fui procurar um livro especial: "Por que meu irmão aparece criança nos meus sonhos?". Entrei na livraria e comecei a olhar procurar o livro. Uma atendente me oferece ajuda e eu digo a ela o livro que procuro. Ela me responde que o livro não existe.
Desisto da biblioteca e saio e vou caminhando em direção a igreja. O sonho começa a se desfazer, pois vejo partes do meu quarto se misturando com o sonho. Acordo.
(Obs.:Durante este sonho, eu observei que todas pessoas que eu encarei nos olhos, tinham olhos castanhos iguais aos meus. )
Sonho 02: Sem Controle.
Acordo e permaneço imóvel. Novamente tenho uma PS. Desta vez, eu já me concentrei em levantar o mais rápido possível. Não estava a fim de encontrar com o vulto novamente.
Para conseguir me levantar eu precisei me concentrar muito. Eu me sentia muito pesada. Lembro-me que só consegui levantar o tronco. Comecei a ouvir uns passos vindo do corredor. "lá vem ele...", pensei. Mais que de pressa, joguei meu corpo para lado e eu caio da cama. Tento me levantar, mas minhas pernas não reagem. Sinto um formigamento intenso nelas. Faço uma massagem rápida e tento levantar. Deu certo. Agora, eu não consigo ver nada. Tinha algo no meu rosto. Lembrei que eu estava dormindo com uma máscara e acho que era isso o que estava tapando a minha visão no sonho. Concentrei-me e comecei a enxergar. Olho para minhas mãos e ela está perfeita. "Eu não estou sonhando?"- fico em dúvida. Olho de novo para minhas mãos e percebo que elas não são minhas, porque eu tenho dedos finos e na palma da minha mão esquerda tem uma pinta morrom. As mãos que eu via eram masculinas. "Estou sonhando" falei.
Fui caminhar até a janela e caí de novo. Minha perna direita ainda estava formigando. Deitada no chão comecei a tocar o tapete do meu quarto. Ele era vermelho e felpudo como o real. Olhei para cama e era igual a minha cama real. O chão estava gelado. Levanto e vou caminhado para parede e ao tentar atravessá-la e dou de cara no concreto. Respirei fundo e tentei de novo. Vocês não imaginam o esforço que eu fiz para atravessar aquela parede. Havia uma resistência muito forte. Lembro-me que consegui passar só uma parte do meu corpo e eu fiquei presa parede. Eu voltei para o quarto e então tentei pela terceira vez, só que, desta vez, eu desenhei com o dedo, uma fissura na parede e atravessei por ela de lado. Fui parar numa rua onde havia uma mulher me esperando. Ela começou a falar comigo, mas eu não prestava atenção nela, porque eu estava distraída tentando entender por que meu travesseiro estava grudado na minha cabeça. Eu nao consegui me concentrar em mais nada, a partir daí, o sonho se desfez e eu acordei.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 25, 2016 4:49 pm
Königin, acho que quando se tem paralisia vc pode ter alucinações, e acho que nelas as mãos podem ser perfeitas (pelo menos nas minhas paralisias, as imagens e meu corpo eh muito bem definido e nítido, não cheguei a observar as mãos de fato). Além do mais, a sensação de corpo pesado eu tmb sinto nas alucinações da paralisia.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 25, 2016 6:28 pm
- Jhonny:
- jhonny escreveu:Königin, acho que quando se tem paralisia vc pode ter alucinações, e acho que nelas as mãos podem ser perfeitas (pelo menos nas minhas paralisias, as imagens e meu corpo eh muito bem definido e nítido, não cheguei a observar as mãos de fato). Além do mais, a sensação de corpo pesado eu tmb sinto nas alucinações da paralisia.
Oi, Jhonny!
Com freqüência, minhas paralisias do sono vem com alucinações, mas de vez em quando, eu tenho sorte e nada de cabuloso aparece. Observar as minhas mãos é o meu RC favorito. Raramente ele falha, porém hoje eu fiquei em dúvida. Talvez seja porque o meu grau de lucidez foi baixo. Também tive muito pouco controle. Sei lá, às vezes isso acontece comigo.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 25, 2016 10:14 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
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Alguém aqui do fórum já comemorou seu aniversário dentro de um sonho lúcido? Hoje eu comemorei o meu. Yahhh!
O relógio tocou e eu me levantei e fui ao banheiro. Encontrei meu marido no corredor. Ele me cumprimentou dando um abração e um beijo. Entrei no banheiro e a tampa do vaso estava abaixada. Notei que a cor dela estava diferente. Era preta. Eu pensei comigo: "Quando foi que eu troquei a tampa do vaso? O marido que fez isso". Levantei a tampa e tinha outra tampa. Levantei de novo e novamente outra tampa.
"O que está acontecendo aqui?" - falei.
Olho para espelho e tomo o maior susto. Eu estava branca como mármore, meu cabelo cinza e no meu rosto havia uma ferida aberta que ainda sangrava. Eu me aproximei do espelho e olhei nos meus olhos. Eles estavam bizarros. A esclerótica estava negra, a córnea vermelha e a pupila estava branca.
"Estou sonhando?" - Olho para minhas mãos e não vejo meus dedos. "Sim, é um sonho!"
Olho para espelho novamente e me concentro no meu reflexo. Desejo que ele volte ao normal e deu certo. Meus cabelos ficaram negros, minha pele ganhou cor e meus olhos voltaram ao normal.
Saio do banheiro e grito "Hoje é meu aniversário. Quero bolo!". Meu irmão mais novo aparece e fala, "Ei, tonta, vem pra sala. Tem bolo pra você!"
Como sempre ele aparece em forma de criança. Falei que hoje deveria ser diferente. Eu queria vê-lo adulto. Ele riu e então se transformou em adulto e me deu um abraço.
Perguntei porque ele aparece sempre criança e ele disse que outro dia ele responderá, hoje ele estava ali para festejar.
Meu marido também estava na sala e segurava flores. Sobre a mesa havia um bolo de chocolate. Tinha velinhas em formas de números. Os números estavam certinhos. (Droga!)
Perguntei onde estavam as bexigas. Eles riram e responderam que eu não tinha mais idade para elas.
Eu sei que não sou criança, mas eu queria bexigas. Bati o pé no chão e bolhas coloridas surgiam do assoalho, se desprendendo e flutuando no ar, como se fossem balões de ar. Elas subiam em direção ao teto e desapareciam. Tentei pegar uma, mas ela era apenas um gás reluzente.
Percebo que o sonho quer se desfazer, esfrego minhas mãos com força, mas não funciona. Como eu não queria que o sonho acabasse, eu me agarrei na mesa e decidi que não ia largá-la na esperanca de me manter dentro do sonho. Eu acordei, mas com a sensação que ainda estava agarrada na mesa. Permaneci calma e imóvel e me concentrei na "mesa" que segurava e deu certo, logo eu voltei para sonho novamente. Meu irmão e meu marido não estavam lá. Esfreguei as mãos mais uma vez e sai atravessando a parede. O cenário mudou e eu estava caminhando na rua. Bexigas ainda flutuavam pelo ar. Resolvi voar. Durante o voo vi a casa de uma amiga minha. Desci lá, mas não havia ninguém. Sobre uma mesinha havia um pacote embrulhado para presente. Abri e era uma boneca Minuche. Quando criança eu desejei essa boneca como presente de aniversário, mas eu não a ganhei.
Caminhei um pouco pela casa e notei que todo o interior estava cinza. Comecei a me concentrar na parede e falei que ela devia ficar azul. Ela ficou verde. Insisti novamente no azul e ela ganhou estampas de flores azuis. As flores se espalharam pela casa toda. Tudo ficou florido. Senti que o sonho estava se desfazendo, e rapidamente me joguei de costas no chão e mudei de sonho.
Estava voando e no céu ainda havia bexigas coloridas. Vi um lago e um grupo de pessoas se divertindo em botes infláveis com motor. Desci na beira do lago e desejei um jetski. Emergiu da água um jetski branco e dourado. Na parte frontal tinha um náutilo entalhado e bem no centro do náutilo, tinha a letra inicial do meu nome. Era lindo. Eu batizei o jetski de "Nautilus".
Subi nele, acelerei e sai em alta velocidade. Fiquei dando voltas no lago. As pessoas que estavam nos botes infláveis, resolveram me aporrinhar. Elas vieram em minha direção e me derrubaram do jetski.
Pronto! Acabaram de irritar a aniversariante e dona do sonho. Vendeta!
Subi no jetski e fui em direção deles. Enquanto eu me aproximava, coloquei a minha mão na água e de lá tirei um arpão. O interessante, o arpão era feito d' água. Eu sentia a água escorrendo entre os dedos. Arremessei o arpão em um dos botes e ele fez um rasgo enorme e o bote afundou. O outro bote acelerou em minha direção. Coloquei a mão novamente na água e fiz um pequeno movimento e um esguicho subiu formando uma parede d'água que desabou em cima do bote, levando todo mundo para fundo do lago.
Segundos depois o lago estava tranquilo novamente.
Eu queria continuar me divertindo, mas desta vez o relógio tocou de verdade e eu acordei.
O lance de segurar os objetos oníricos pra se manter conectado ao sonho por mais tempo, dá certo mesmo. Já consegui fazer isso num sonho.No primeiro momento eu pensei realmente que eu tinha me machucado e que estava, sei lá, morrendo. Quando vi que o meu cabelo estava cinza, comecei a desconfiar que era sonho. Foi por isso que eu criei coragem em para aproximar do espelho para me observar melhor. Ainda bem que tudo foi só um sonho. Eu me diverti muito nele.
Normalmente as pessoas sem experiência com os sonhos lúcidos, se assustariam vendo o que você viu no espelho e perderiam a lucidez. Eu mesmo já passei por isso um tempo atrás. Mas, você conseguiu manter a calma e sair daquela situação sem perder a lucidez. Parabéns e parabéns também pelo ótimo relato.- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Estava deitada no sofá, assistindo "Pleasantville – A Vida em Preto e Branco" e no meio do filme eu me apaguei. De repente, abro os olhos e no canto da minha sala tem quatro pessoas. Um homem e três mulheres. Ele era cantor e as mulheres faziam parte de um coral.Eles usavam roupas dos anos 50. O cara estava de terno azul claro e as três mulheres com vestidos vermelhos. Eram vestidos de cintura justa e com saia bem rodada e tinha pedaços de tule aparecendo por baixo da barra das saias.
Eles cantavam uma música, mas só repetiam uma única frase. Não me lembro a frase toda. só lembro : "Menina, me traga..."
Fiquei confusa e comecei a me perguntar por que eles estavam ali. Lembrei que estava assistindo um filme e acordei.
O filme que eu assistia já havia terminado e estava passando um episódio de uma série antiga "The Nanny".
Desliguei a tv e fui para cama dormi.
De repente, eu acordei. Algo aconteceu num sonho que me assustou. Não consigo me recordar do sonho.
Percebo que ainda estou dormindo, pois estava tendo alucinaçoes. O quarto não estava totalmente escuro e eu conseguia ver os contornos dos móveis e objetos. Sobre mim havia uma espécia de pequeno portal e de dentro dele caia uns bichinhos - que parecia pompons - em cima de mim. Olhei para meu corpo e eu estava coberta até o pescoço com esses "pompons". Levantei o braço esquerdo e os pompons que estavam em cima dele saíram voando, como se fossem dentes-de-leão. Tentei pegar um, mas eles não tinham um corpo sólido. De repente acordei. Levantei, fui a cozinha e bebi um copo d'água e voltei para cama. Ao abrir meu cobertor e vi minha cama cheia daqueles pompons e mais pompons continuava caindo. Eu ainda estava sonhando!
Fiquei olhando a abertura por onde eles caiam, pensei em entrar lá e de onde vinham os pompons. Girei meu corpo e fui parar num local escuro. Não deu tempo para explorar o local. Acordei com o soar do despertador.
Levantei, fiz o café da manhã para o meu marido e voltei cama. Demorei para dormir, pois fiquei pensando no sonho com os pompons. Levantei, tomei uma xícara de café e fiquei acordada até o meu marido ir para o trabalho.
Decidi voltar para cama e tentar um sonho lúcido. Meu sonho:
Estava num prédio junto com meu marido e dois amigos nossos. Parecia um museu , pois havia muitos quadros pendurados na parede.
Eu caminhando na frente, olhando as obras e os três atrás conversando. De repente a conversa parou e eu estava sozinha. Todo mundo sumiu do museu. Volto para uma ala anterior e não encontrei ninguém. A ala estava diferente. Parecia um local abandonado. Tinha muitas portas de madeira queimadas e faltando pedaços e os vidros dos vitrais estavam todos quebrados.
Percebi que aquilo era um sonho e olhei para minhas mãos para confirmar. Elas estavam sem os dedos. Pressionei a língua no céu-da-boca para me aprofundar no sonho e comecei a caminhar, explorando o local.
Fui parar num pátio que dá acesso a um corredor escuro. Eu paro na entrada do corredor. Fico em dúvida se entro ou não. Ouço uma voz me chamando, vindo atrás de mim. Viro e vejo uma menininha. Ela parece ter uns 8 anos de idade. Magrinha, pele clara, cabelos pretos longos até o ombro e uma franja desarrumada que cobria parte dos olhos. Ela usava um vestido branco que estava sujo e com manchas que pareciam ser sangue. Ela tinha marcas de feridas no braços e pernas.
Perguntei a ela se estava tudo bem. Ela colocou o dedo na boca e fez um movimento de sim com a cabeça. Perguntei se ela sabia o que tinha acontecido no local e ela não respondeu. Ela olhava assustada para o corredor escuro e então olhava mim. Falou-me para não entrar no corredor. Era perigoso.
Perguntei para onde eu deveria ir? Ela disse que não há lugar nenhum para eu ir.
Perguntei o nome dela e ela não respondeu. Apenas pegou uma pedra do chão e arremessou em minha direção. Ela começou a gritar que eu deveria ir embora.
Aquilo começou a me aborrecer e então apenas disse. "Vá para casa, menina!" e fiz um movimento com a mão e ela desapareceu como uma se fosse uma névoa.
Decidir entrar naquele corredor. Ele era sombrio, frio, úmido. Dava calafrios. enquanto caminhava por ele , comecei a sentir como se algo ou alguém estivesse me observando. Eu ouvia uma respiração, mas não via ninguém. Resolvi dar meia volta e comecei a andar depressa para sair dali. Tive a impressão que o corredor estava se alongando. Bateu um pânico e eu comecei a correr e voltei para o pátio. Viro-me e o corredor havia sumido. Respiro aliviada e do nada uma criatura horripilante pula em cima de mim e me derruba no chão. Ela me atacava rosnando e eu gritava tão alto de pavor que meu grito fazia eco no local. A criatura horripilante. Tinha uma pele dura, os olhos eram negros e a boca enorme parecia ter só caninos. Ele tinha garras pontiagudas e me arranhava com elas, fazendo feridas profundas nos meus bracos. Em pânico eu fechei os olhos e me imaginei afundando no chão e deu certo. Atravessei o chão e caí no andar de baixo. Lá tinha várias pessoas de branco e parecia ser um hospital. Um enfermeiro apareceu e me socorreu. Fui levada para uma sala de curativos. O rapaz pegou um algodão embebecido com um líquido azul e limpou as feridas dos meus bracos até elas desaparecerem.
Perguntei que hospital era aquele e ele disse que era um hospital psiquiátrico. Falou que o hospital estava em reformas. Perguntei sobre o andar de cima e ele disse que aquele andar nunca foi renovado, porque muitas mortes aconteceram lá e ninguém tem coragem de entrar lá.
Ele terminou os curativos e me deu um copo d'água para beber. Falou que eu tinha que ficar lá por algumas horas em observação, mas disse que eu poderia ir até uma sala de jogos dos pacientes e ficar lá se eu quisesse. Aceitei a sugestão e fui para a tal sala. Chegando lá vi várias pessoas sentadas jogando xadrez, outras jogavam cartas. Tinha uma mesa de pingue-pongue e perto da mesa, haviam algumas pessoas sentadas num sofá conversando. Num canto isolado da sala tinha uma mulher e ela me olhava esquisita. Achei melhor não puxar papo com ela.
Fui em direção a uma janela enorme e dei uma olhada para ver se eu reconhecia o lugar. Não havia nada lá fora. Só uma claridade intensa.
Virei para o lado e sentado a numa cadeira havia um senhor negro. Ela parecia ter uns 40 anos e era meio gordo. Usava uma camisa branca, bermuda s jeans feita de uma calca velha e nos pés, um par de chinelos havaianas de cores diferentes. Um era com tira azul e a outra a tira era preta.
Ele perguntou meu nome. Falei e perguntei o dele.
Ele disse que se chamava Arnaldo Constantino. Depois ele se autocorrigiu, dizendo que na verdade o sobrenome dele era Constantinopla.
Ele começou a falar da vida dele, falou que era casado, tinha três filhos e duas netas. Contou que tinha problemas com alcoolismo e que agredia muito a mulher e os filhos. Ele começou a chorar dizendo que se sentia arrependido e que nunca mais ai beber. Ele queria voltar para casa, pois sentia muita saudade de todos.
Para fazê-lo parar de chorar, mudei de assunto e perguntei sobre a profissão dele. Deu certo. Ele parou de chorar e começou a falar do trabalho dele. Ele falou que era motorista de caminhão especial. Contou-me que fez um curso em São Paulo para aprender a usar esses caminhões com guindaste. Falou que fez concurso para trabalhar na prefeitura de uma cidade (não me lembro o nome) e que foi aprovado.
De repente aparece uma senhora e interrompe a nossa conversa. Ela me cumprimenta, pergunta meu nome e se apresenta como "Deise-e-e-e-e-e"
Eu digo, "Prazer em conhecê-la, Deise." e ela me corrige brava, dizendo que o nome dela é "Deise-e-e-e-e-e" . Ela escreve o nome num papel e diz que o nome dela tem seis "e" no final.
- Ok, Dona Deise-e-e-e-e-e, por quê a senhora está aqui? perguntei.
A mulher começou a gritar dizendo que ela não era maluca só porque ela estava ali. Ela se afasta e vai para um canto resmungando.
Senti o sonho querendo se desfazer. Pressionei a ligua no ceu da minha boca e comecei a andar pela sala. Sinto uma mão no meu ombro, viro-me e era aquela senhora que me olhava esquista quando entrei.
Ela me perguntou:
- Você também viu, não é?
- Vi o quê? A criatura no andar de cima? - perguntei
- Nao! Eu me refiro àqueles carrapichos fantasminhas que ficam sobre nossos corpos quando estamos dormindo.
- A senhora está se referindo aqueles pompons? -Perguntei ao me recordar do meu sonho anterior com os pompons.
-Sim! Disse ela com a voz baixa e olhando para os lados para ver se alguém estava nos escutando.
- O que eles são exatamente? - perguntei curiosa pela resposta.
- São parasitas do tempo. Eles sugam a nossa energia e nos fazem envelhecer.
- Isso não existe. Tudo não passou de uma alucinacão. Só isso. -falei.
- Existem sim! Você se lembra daquele cavalinho que você tentou levar uma vez?
Fiquei um pouco confusa com o que ela estava dizendo e perguntei: Que cavalinho?
- Aquele cavalinho de algodão que você tentou trazer de um sonho com você e depois eles te proibiram de entrar no mundo deles de novo.
Comecei a me recordar de um sonho lúcido que eu tive quando criança sobre um cavalinho de algodão e então eu disse:
- Aquele cavalinho foi só sonho de criança... Fantasia pura!
- É o que você pensa... disse a mulher com um tom misterioso.
O sonho começou a se desfazer novamente. Para me prender no sonho eu me agarrei com força no braço da mulher. Ela começou a gritar e enfermeiros vieram socorrê-la e eu soltei o braço dela. O sonho foi escurecendo e eu fui parar num local escuro. Não tinha nada lá. Fiquei sem saber o que fazer. Tentei voltar para o sonho, mas não consegui. Decidi deitar no chão e fechar os olhos e pensei em acordar.
Acordei.
Voltei a dormir logo em seguida, tentando uma reentrada, mas tive um sonho comum.
Obrigada, Ramon!
Meus sonhos normalmente não têm muitos diálogos, mas o de ontem foi diferente, principalmente durante a conversa com o Constantinopla. Ele relatou a vida dele como se ele existisse de verdade.
Também não entendo porque as pessoas nos nossos sonhos conversam com a gente como se fossem oráculos ou aqueles antigos mestres japoneses que ficam recitando Haikai. Eles poderiam ser mais diretos, né?
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:
Sonho 01 - A mulher Invisível
Acordei de madrugada e lembrei-me de ficar imóvel. Não demorou muito e senti meu corpo paralisando e ouvi passos de alguém se aproximando. Eu no consegui ver quem ou o que era, pois eu estava deitada de brucos. O vulto subiu nas minhas costas e colocou as mãos no meu pescoço e começou a apertar. Senti uma dificuldade para respirar, mas mantive a calma e concentrei apenas em me levantar.
Deu certo. Primeiro fiquei de quatro e depois apoiada sobre meus joelhos. Não senti mais a presença do vulto. Olhei para minha cama e o lençol era branco, mas eu me recordava que eu troquei a roupa de cama na terça-feira e coloquei um jogo de cama azul. Eu estava sonhando. Sai da cama e observei meu quarto. Ele era um pouco menor que o real. Minha visão estava turva e para melhorar pressionei a língua no céu da boca e falei claridade. Minha visão melhorou e o ambiente ficou mais claro.
Sai do quarto e fui para corredor. Atravessei a porta e parei na escada. Ouvia alguém assoviando no andar de cima. Resolvi fazer um desafio da minha lista: Ficar invisível.
Eu esfreguei minhas mãos com forca e em seguida toquei no meu rosto e falei bem alto "Estou invisível". Olhei para os membros do meu corpo e continuava enxergando normal. "Será que funcionou?" pensei. Hora de fazer um teste.
Eu comecei a flutuar e fui em direção a pessoa que estava assoviado no andar de cima. Era o zelador do meu prédio. Ele estava varrendo o chão. Cheguei por trás e dei um tapa bem forte no traseiro dele. O cara se assustou, até jogou a vassoura longe, e virou com uma cara de bravo e me olhou em minha direção. Eu fiquei ai parada, sem falar nada, olhando bem no fundo dos olhos dele. Então ele, desviou o olhar e começou a olhar em volta meio confuso e pegou a vassoura do chão e deu mais uma olhada e saiu descendo a escada.
Eu fiquei em dúvida? Afinal de contas, ele me viu ou não? Eu olhei novamente para meus bracos e eu os via. Achei melhor sair do prédio e para procurar alguém na rua e tentar de novo. Atravessei a parede e voei em direção ao centro. Vi várias pessoas paradas na frente de um carrinho de cachorro quente e desci até lá para testá-los.
Lá estava o vendedor, um casal e um senhor. Eu cheguei por trás da moca e dei um tapa no traseiro dela. Ela virou assustada e agiu da mesma forma que o zelador. Ela olhou-me nos olhos e não falou nada. Eu olhei bem no fundo dos olhos dela e então ela virou para parceiro dela e perguntou porque ele deu um tapa nela? Ele respondeu que não foi ele, pois ele estava pagando o cachorro quente. Aí botaram a culpa no senhor que estava lá.
Segui atravessando a rua em direção a dois rapazes que caminham pela calcada. Eu me aproximei por trás deles e dei em cada um tapa no traseiro.
Os dois viram e olharam para mim e assim como outros, não falaram nada. Eu como sempre fiquei parada olhando para nos olhos deles. Os dois saíram caminhando e um atravessou a rua sem falar com outro e se sumiram.
Depois de trollar bastante as pessoas do meu sonho, eu resolvi ir até uma livraria que tem aqui na minha cidade. Fui procurar um livro especial: "Por que meu irmão aparece criança nos meus sonhos?". Entrei na livraria e comecei a olhar procurar o livro. Uma atendente me oferece ajuda e eu digo a ela o livro que procuro. Ela me responde que o livro não existe.
Desisto da biblioteca e saio e vou caminhando em direção a igreja. O sonho começa a se desfazer, pois vejo partes do meu quarto se misturando com o sonho. Acordo.
(Obs.:Durante este sonho, eu observei que todas pessoas que eu encarei nos olhos, tinham olhos castanhos iguais aos meus. )
Sonho 02: Sem Controle.
Acordo e permaneço imóvel. Novamente tenho uma PS. Desta vez, eu já me concentrei em levantar o mais rápido possível. Não estava a fim de encontrar com o vulto novamente.
Para conseguir me levantar eu precisei me concentrar muito. Eu me sentia muito pesada. Lembro-me que só consegui levantar o tronco. Comecei a ouvir uns passos vindo do corredor. "lá vem ele...", pensei. Mais que de pressa, joguei meu corpo para lado e eu caio da cama. Tento me levantar, mas minhas pernas não reagem. Sinto um formigamento intenso nelas. Faço uma massagem rápida e tento levantar. Deu certo. Agora, eu não consigo ver nada. Tinha algo no meu rosto. Lembrei que eu estava dormindo com uma máscara e acho que era isso o que estava tapando a minha visão no sonho. Concentrei-me e comecei a enxergar. Olho para minhas mãos e ela está perfeita. "Eu não estou sonhando?"- fico em dúvida. Olho de novo para minhas mãos e percebo que elas não são minhas, porque eu tenho dedos finos e na palma da minha mão esquerda tem uma pinta morrom. As mãos que eu via eram masculinas. "Estou sonhando" falei.
Fui caminhar até a janela e caí de novo. Minha perna direita ainda estava formigando. Deitada no chão comecei a tocar o tapete do meu quarto. Ele era vermelho e felpudo como o real. Olhei para cama e era igual a minha cama real. O chão estava gelado. Levanto e vou caminhado para parede e ao tentar atravessá-la e dou de cara no concreto. Respirei fundo e tentei de novo. Vocês não imaginam o esforço que eu fiz para atravessar aquela parede. Havia uma resistência muito forte. Lembro-me que consegui passar só uma parte do meu corpo e eu fiquei presa parede. Eu voltei para o quarto e então tentei pela terceira vez, só que, desta vez, eu desenhei com o dedo, uma fissura na parede e atravessei por ela de lado. Fui parar numa rua onde havia uma mulher me esperando. Ela começou a falar comigo, mas eu não prestava atenção nela, porque eu estava distraída tentando entender por que meu travesseiro estava grudado na minha cabeça. Eu nao consegui me concentrar em mais nada, a partir daí, o sonho se desfez e eu acordei.
Agora, a parte que você deu um tapão no traseiro do zelador e da moça da pipoca foi engraçado. Fiquei imaginando a cara de assustado dois dois. Kkkkk
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui Fev 25, 2016 11:09 pm
Muito boa a trolagem que voce fez no sonho.
As vezes quando suspeito que estou sonhando, e ao olhar pra minhas mãos ,eu não percebo que estou no sonho por elas estarem normais, mas geralmente funciona e ja cheguei a perceber que era sonho mesmo estando normal.
As vezes quando suspeito que estou sonhando, e ao olhar pra minhas mãos ,eu não percebo que estou no sonho por elas estarem normais, mas geralmente funciona e ja cheguei a perceber que era sonho mesmo estando normal.
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