Sonho dia 19 de outubro de 2018

Este foi um dos sonhos mais marcantes que já tive.
Eu estava na rua esperando carona para ir para casa quando avistei meu pai e sua mulher saindo da casa deles de carro, então eu perguntei se podia ir com eles, e disseram que sim. Durante a viagem eu adormeci. quando acordei já era noite e vi que já tínhamos passado do local onde eu iria ficar, então pedi ao meu pai para voltar porque eu não iria voltar sozinha aquela hora da noite, mas ele não quis, apenas parou o carro e eu desci.

O caminho era escuro e haviam muitas árvores. Caminhei por alguns instantes até chegar em um local que aparentava ser um hospital abandonado. Lá encontrei outras pessoas, mas não falei com elas. Pareciam distantes. De repente encontrei um rapaz que parecia assustado e queria se esconder de algo. Ele me puxou e me levou até um banheiro onde ficamos escondidos.

Enquanto estávamos trancados lá, eu ouvia barulhos e vozes, em um momento abri a porta para espiar e dei de cara com uma enfermeira velha, com um rosto horrível, ela nos atacou,  queria nos torturar com algum objeto cortante. Eu consegui fechar a porta novamente, mas após alguns instantes novas criaturas assustadoras apareceram, dessa vez pareciam monstros assimétricos, não pude ver direito porque ficamos trancados até eles irem embora. Ficamos presos no hospital por muito tempo, talvez dias ou semanas, as criaturas que lá viviam não nos deixavam sair.

Certo dia, eu percebi que a movimentação no lugar havia diminuído então tentei escapar com o garoto, que a esta altura estava fraco e debilitado. Nós corremos até a entrada do hospital, eu já podia ver a luz do sol e estava pronta para sair dali, mas de repente o garoto ficou nervoso e assustado, ele falava que precisava volta pois estava preso àquele lugar. Eu segurei seu braço tentando impedi-lo de voltarmos, mas ele estava muito relutante, falei pra ele que precisávamos sair dali, sentir novamente o calor do sol. Depois de um tempo consegui convencê-lo, então saímos pela porta principal. À nossa frente havia um lugar parecido com um estacionamento, o sol estava brilhante, a sensação térmica era acolhedora (foi aí que tive a noção do muito tempo em que havíamos ficado no hospital frio). Nesse estacionamento estavam outra pessoas que de vez em quando eu via dentro do hospital, comecei a sorrir de felicidade por ver que todos nós havíamos conseguido escapar dali.

Quando olhei para mais além de onde estávamos, avistei um caminho escuro, neste lugar já era noite,  algumas pessoas estavam seguindo por lá, falavam que era o caminho mais seguro mas eu sentia o perigo ali. Mesmo assim fomos por aquele caminho, andamos por um curto instante e no final do caminho, para nossa surpresa e desespero, encontramos novamente a entrada do hospital. Eu não acreditava que estávamos lá novamente. Em meio à nossa agonia percebemos algo novo no local, num telão imenso um homem estava fazendo um pronunciamento dando as boas vindas a todos nós. Eu perguntei para alguém que estava do meu lado quem era aquele homem, me falaram que era o fundador do hospital, que havia sido fundado em 1846. Aqueles que não seguiram o caminho onde era noite conseguiram escapar, mas aqueles que foram por lá voltaram para o hospital novamente.