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Ter Set 06, 2016 4:31 pm
Werne, espero que se recupere logo. Descanse bastante e tenha muitos sonhos lúcidos! flor flor flor
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Ter Out 11, 2016 9:34 pm
Finalmente tive tempo para voltar aqui!! Entre o trabalho e escrever os sonhos referentes ao casarão, acabei sumindo do fórum x_x
Também tenho tido sonhos lúcidos muito curtos e pouco interessantes, mas já tenho também alguns updates legais para postar \o/
Enfim, vou começar a passar os sonhos aqui, um por dia.

Os relatos a seguir são de uma série de sonhos que tive desde fevereiro de 2010 até mais ou menos o meio de 2014, relacionados ao ambiente que aparece no sonho “sob reforma”, já mencionado aqui. Principalmente, porém, é uma figura que permeia por todos eles, uma pessoa que eu não conheço na vida real e provavelmente não existe, mas que eu quero deixar registrada aqui.

Sonho 1

De dentro de um mirante de observação, uma sala com painéis de vidro no lugar das paredes, via uma cena de guerra acontecer do lado de fora. Aquela visão me deixava nervosa enquanto eu ouvia os gritos de dor e via as mortes das pessoas abaixo. Era um bloco de uma cidade completamente devastado, quase tudo reduzido a ruínas. Sabia que aquilo só poderia ser um pesadelo, e tentava o máximo que podia acordar dele, mas minhas tentativas só aumentaram o distúrbio da cena, e um míssil atingiu o observatório.
Estilhaços voaram para todos os lados, e caí nos escombros abaixo. Me movi desesperada, tentando fugir dos tiros das metralhadoras atrás de partes de paredes que ainda se mantinham em pé, até que uma figura escura saltou de trás de umas pedras e me agarrou pelo cangote. Olhei-a de relance, vi que era muito alta, estava inteira em trajes escuros e usava uma espécie de máscara de gás.
Enquanto eu esperava o pior, ela me arrastou pelos escombros até o que parecia ser a única porta que continuava em pé e trancada, a abriu com um pontapé, me jogou para dentro, entrando logo após e a fechando novamente.
Os sons da guerra pararam. Eu estava sentada em um carpete azul escuro, em um longo corredor iluminado por luzes florescentes, de paredes cinzas que tinha centenas de portas de ambos os lados.
“Não era para você estar lá.” Resmungou a figura em uma voz masculina que mais parecia um sussurro aborrecido que vinha de trás da minha cabeça. “Vou te deixar em um lugar seguro, e então seguimos nossos caminhos.” Tentei olhar para ele novamente, percebi que havia tirado a máscara, mas ele me forçou a olhar para o corredor. “Não, não sou importante. Não pense em mim. Não pense no sonho que passou. Apenas siga em frente.” Foi o que disse.
Nós seguimos pelo corredor, ele atrás de mim e com uma mão em meu ombro, me mostrando onde devia ir. Paramos em frente a uma porta, que ele abriu. A passagem dava para uma rua em minha cidade, e quando passei por ela, me percebi sozinha.
Tentei chegar a algum lugar nesse novo cenário, mas logo percebi que as ruas não se ligavam da maneira que se ligam na vida real, e logo eu estava perdida. Ainda abalada pelo sonho da guerra, comecei a correr desesperada pelas ruas, até eu ouvir a voz novamente “Eu sei que você não é uma completa imbecil, mas tem vezes que você se esforça, huh?”. Ele novamente me segurou pelo ombro e me guiou pela cidade. Ela estava estranhamente vazia e sem trânsito.
Entramos em um shopping e ele me levou até a frente de uma loja de artigos esotéricos que não existe mais há muitos anos. O cheiro de incenso que ela emanava sempre me acalmava.
Percebi que ele havia me deixado sozinha novamente, e por um momento virei para olhá-lo. Vi as costas de um homem extremamente alto, usando um tipo de robe cinza escuro e indo embora bem lentamente, como se arrastasse os pés. Achei curioso que quando ele chegou a alguns bancos no meio do corredor do shopping, ele preferiu pulá-los do que desviar deles.
O sonho acabou assim.
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Qua Out 12, 2016 11:02 am
Uau,muito bom esse sonho.E essa figura que apareceu,muito legal.Parabéns
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Qua Out 12, 2016 11:45 pm
Andrelp escreveu:Uau,muito bom esse sonho.E essa figura que apareceu,muito legal.Parabéns

Valeu André feliz

Sonho 2

Não poderia ter começado mais comum, com o que parecia ser a memória de uma comemoração em minha casa. Estava bastante envolvida com o sonho, mas o som alto de algo desabando chamou minha atenção. Fui até o quintal e vi que um dos muros havia desmoronado, porém o vão não dava nos vizinhos, e sim em uma praia deserta num dia nublado. Passei pela abertura e andei pela praia. Olhando para o mar ele parecia bastante calmo, mas uma névoa densa encobria o horizonte. Olhando para o interior da costa, nada se via além de altas rochas pontiagudas, que encobriam qualquer coisa que estivesse além delas. Algumas pedras menores e mais arredondadas se espalhavam pela praia.
Seguindo em frente com o mar à direita, havia a figura de um homem observando as ondas. Ele estava de joelhos na areia, a maré forte o encharcava quando quebrava na praia, mas ele não parecia se importar. Chegando mais perto pude ver que parecia estar ferido, a mão esquerda segurando o braço direito por cima do casaco jeans muito largo para ele. Sangue escorria de um canto de seu lábio, e o olhar estava perdido no oceano.
Quando eu estava uns poucos metros de distância, ele se ergueu e partiu em direção à costa, com passos lentos. Não pareceu me ver, então o segui de longe, queria ver onde ele ia.
Numa ravina formada entre as rochas, estava alojada uma casinha de madeira, com porta de vidro na frente e janela velha na lateral. Chaminé de metal. A tinta azul descascou com a maresia. Ele já estava lá dentro quando eu cheguei à porta, e bastou pisar no assoalho antigo para que ele se virasse bruscamente e resmungasse algo como “Ah, é você?! Como veio parar aqui, você não devia estar aqui...” Nisso uma onda fortíssima me empurrou para dentro e começou a encher o cômodo de água. O nível subiu muito rápido, e podia ouvi-lo exclamar “Viu só o que você fez? Mas que droga!!”
A água passou sobre a minha cabeça, fiquei sem ar e logo apaguei. Curioso como o sonho não acabou aqui, mas depois de um momento de escuridão, eu acordei no mesmo quarto, seco e arrumado, eu deitada por cima das cobertas a cama.
Sentado ao lado da cama e em frente à janela estava ele, me observando. Tentei reconhecer seu rosto por uma dúzia de vezes, mas era difícil. Na primeira vez que eu o olhei, era turvo como se estivesse sendo visto de trás de um vidro embaçado, e lentamente entrava em foco revelando alguns traços. Porém, a qualquer leve movimento, o rosto sumia novamente e quando recomeçava a entrar em foco, os traços era diferentes. O que eu posso dizer é que ele era alto, magro, a pele branca como papel e os olhos fundos ficavam encobertos de sombra. Suas roupas eram todas largas e desleixadas. Por vezes, quando o rosto entrava em foco, eu podia ver que ele tinha um curativo no lábio. Algum dos dedos dele estava com uma tala.
Eu tentei chama-lo pelos nomes de diversas pessoas que eu conhecia, as quais ele se parecia durante alguns instantes, mas ele sempre respondia coisas como “não está aqui” ou “tente de novo”. Parecia se divertir com isso, e até pude ver a sombra de um sorriso por um momento.
“Vamos acabar com isso de uma vez” ele disse. “Sou ninguém que você tenha visto durante sua vida acordada. É por isso que não me reconhece.”
Não sabia muito o que dizer sobre isso. “Então, quem é você?” perguntei.
“Não tem importância, você já sabe de uma forma ou outra. Mas vamos direto ao assunto: Você me viu da última vez, não foi?”
Estava com dificuldade de me situar em quando havia sido a última vez, até ele me explicar um pouco e eu perceber que ele falava do primeiro sonho.
Lembro apenas de alguns pontos de nossa conversa. Continuei insistindo em saber mais sobre ele, enquanto o mesmo mudava de assunto. “Então, pelo menos me dê seu nome.” Eu pedi. Precisou de alguma persuasão, mas por fim ele disse “Muito bem, muito bem, mas você não irá se lembrar do que eu vou te dizer quando acordar, certo?” Eu concordei, e ele disse. Não lembro, apenas de que era extremamente comprido, e que começava com “s” ou “m”.
Então tentei tocá-lo. Fiz menção de tocar em sua mão ele a puxou e começou a dizer “Eu não quero que..” mas já era tarde, eu dei um pulo para frente e encostei na mão áspera e fria dele.
Ele respondeu com um “NÃO!” tão alto que reverberou pelo ambiente e por um momento era como se eu não estivesse ali mais, mas numa sala escura com um monitor onde passavam imagens perturbadoras em rápida sucessão. Logo voltou ao que era antes, mas agora eu estava assustada e ele parecia um pouco envergonhado. “Me desculpe” ele disse. “É que eu não estou acostumado com essa coisa, de toques e tal... Eu não queria ter feito isso”.
Teve uma pausa na nossa conversa, mas para descontrair eu perguntei sobre as nossas mãos. Era a primeira vez que percebia que elas apareciam distorcidas em sonhos, nós certamente tínhamos mais dedos do que deveríamos.
“Ele riu, olhou para as próprias mãos e disse “É... Aqui não se pode ter algo por garantido. Mas é assim que fica interessante, não é?”.
Abruptamente ele se levantou e andou meio que escorado na parede e disse “Foi interessante conversar com você. Melhor do que gosto de admitir. Talvez nós nos vejamos novamente...”
Nisso ele saiu de cena e sumiu na escuridão. Percebi que o quarto agora era uma espécie de cenário iluminado por holofotes em um ambiente escuro. Saí dele procurando pelo meu amigo, mas não o vi mais. O quarto estava no meio de uma exposição de um museu, e era uma réplica do quarto de Van Gogh. (Eu fui a uma exposição com esta réplica quando era pequena)
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Sex Out 14, 2016 9:21 am
Sonho bacana! Fiquei entretido com o desenvolvimento e curioso sobre esse personagem misterioso de rosto indecifrável. Daria uma boa cena num filme.
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Sex Out 14, 2016 11:48 am
Muito bom, sua escrita e eloquência é perfeita.
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Sex Out 14, 2016 4:18 pm
Reputação da mensagem: 100% (1 votos)
Werne:
Werne, você acredita que eu já tive um sonho praticamente idêntico a este que você relatou. Incrível o grau de semelhança do seu sonho com o meu. A descrição do observatório, do pânico e sofrimentos das pessoas atingidas pela guerra e o cara com roupa preta e máscara de gás. perplexo
Você já repetiu esse sonho alguma vez? No meu caso, o sonho já se repetiu várias vezes. Geralmente, muda é o tipo de catástrofe que está acontecendo. Já vi guerras, desastres naturais, invasões. É tudo tão real e assustador. Em todos sonhos esse cara da máscara de gás sempre me persegue para me retirar do local e ele sempre diz que eu não devia estar ali.
É muita coincidência. maluco


Werne:
Que sujeito misterioso, Werne! Ele deve ser parente da Mestra da Érika. gargalhada  
Ele podia revelar mais sobre ele e o encontro que vocês tiveram anteriormente. Bom, espero que ele apareça mais vezes e coloque um fim nesse mistério.
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Sex Out 14, 2016 7:02 pm
Reputação da mensagem: 100% (1 votos)
daydreamer escreveu:Sonho bacana! Fiquei entretido com o desenvolvimento e curioso sobre esse personagem misterioso de rosto indecifrável. Daria uma boa cena num filme.
Obrigada, Daydreamer! Toda essa sequência é muito curiosa, me fico perguntando como minha mente cria essas coisas XD Seria um filme bacana mesmo.

LucasDuarte escreveu:Muito bom, sua escrita e eloquência é perfeita.
Obrigada Lucas, escrever é um hobbie meu feliz

Königin escreveu:Werne, você acredita que eu já tive um sonho praticamente idêntico a este que você relatou. Incrível o grau de semelhança do seu sonho com o meu. A descrição do observatório, do pânico e sofrimentos das pessoas atingidas pela guerra e o cara com roupa preta e máscara de gás.
Você já repetiu esse sonho alguma vez? No meu caso, o sonho já se repetiu várias vezes. Geralmente, muda é o tipo de catástrofe que está acontecendo. Já vi guerras, desastres naturais, invasões. É tudo tão real e assustador. Em todos sonhos esse cara da máscara de gás sempre me persegue para me retirar do local e ele sempre diz que eu não devia estar ali.
É muita coincidência.

Wow, que bizarro o_O Pior que ele nunca se repetiu. Tive algumas coisas parecidas, com um ataque terrorista, um acidente de trânsito, mas nunca com a parte do observatório, e ele me deixou na mão nos dois últimos XD É muito assustador mesmo, este foi um dos piores pesadelos que eu já tive, mesmo com o final 'feliz'.

Königin escreveu:Que sujeito misterioso, Werne! Ele deve ser parente da Mestra da Érika.
Ele podia revelar mais sobre ele e o encontro que vocês tiveram anteriormente. Bom, espero que ele apareça mais vezes e coloque um fim nesse mistério.
Esses dias estava lendo alguns relatos dela e sim, ele poderiam ser parentes, ou pelo menos o mesmo tipo de ser onírico.
Vi ele várias outras vezes, mas quando pergunto qualquer coisa ele prefere confundir do que ajudar, pelo jeito. ._. Ainda tenho mais relatos relacionados a ele para passar aqui.
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Sex Out 14, 2016 7:08 pm
Voltando à série...

Tive diversos sonhos onde esse mesmo homem aparecia por um momento, ou até onde trocávamos algumas palavras. Geralmente ele me levava para um caminho por onde eu não passaria no sem sua ajuda, me levava a alguns lugares que eu sonhava quando era criança. Eles já não eram mais os mesmos, uma grande floresta foi cortada até virar um pequeno bosque entre estradas. Um castelo era agora só uma ruína abandonada, o terreno cercado de grades. Boa parte dos campos haviam sido tomados por cidade. Eu ficava furiosa quando ele me mostrava isso, mas pareciam ser coisas que eu precisava ver.

Sonho 3

Num dia de férias, tirei um cochilo durante a tarde. Quando acordei, tive uma paralisia do sono muito intensa, em que a única coisa que conseguia mexer era as pálpebras. Depois de tentar mexer os dedos dos pés e prender a respiração para se livrar da paralisia sem efeito, olhei o horário no relógio e decidi tentar dormir novamente.
Quando comecei a sonhar, embora estivesse lúcida, não conseguia acordar. Me perdi por muitos ambientes diferentes, de sonhos antigos e alguns novos, sem me encontrar com qualquer pessoa. Várias vezes eu conseguia ouvir meus primos brincando no jardim de casa, no mundo real.
Depois de muito tempo andando por uma planície descampada, encontrei um lugar. O casarão era desbotado, parcialmente demolido e todas as portas estavam fechadas. No andar térreo, espaços para lojas. Fendinhas rentes ao chão insinuavam um porão. No segundo andar, janelões da parte que era habitação. Janelinhas no telhado pareciam ser do sótão. Algum dia ele fora cor de tijolo com adornos brancos. O mais curioso é que de sua lateral podia-se ver que apenas uma peça do segundo andar havia sido demolida, deixando um vão na construção quadrada. Dava para ouvir o som do mar dali.
Entrei nele atravessando uma das portas, não havia vida lá. As lojas estavam fechadas fazia muito tempo. Elas davam para um corredor que também tinha saídas para dois jardins internos da construção.
Percebendo que não era capaz de sair do sonho, decidi esperar ele terminar ali mesmo. Melhorei um pouco o aspecto do lugar, coloquei mais alguns móveis, organizei uma biblioteca que já existia no segundo andar, mas que estava praticamente sem livros, e continuei esperando (agora com algo para ler). Em certo momento, o telefone que eu tinha acabado de criar começou a tocar. “Me encontre no último lugar em que nos vimos.” Era a voz dele. Onde tínhamos nos visto pela última vez? Não me lembrava.
Passei algum tempo tentando recordar, até que tive uma ideia. Fui até uma das portas e pedi “o último lugar onde me encontrei com ele”. Precisou de algumas tentativas, mas o sonho era extremamente estável e eu consegui que a porta abrisse nele.
Era uma praça real, a qual morei perto por anos, mas naquele momento não lembrava disso. Era apenas um lugar que estive muito tempo atrás. Estava escuro como uma noite sem luar, nenhum dos postes da rua funcionava. Ainda assim, a silhueta dele, sentado num dos balanços, era bem nítida.
“Curioso como a mente tenta completar memórias” Ele disse. “Esta praça nunca teve balanços”. Levantou-se. “Que bom que você se lembrou do solar. Eu estava me esquecendo dele. Da última vez que fiquei muito tempo sem pensar em lá, o meu quarto foi parar na praia.”
Me veio em mente o vão na estrutura do solar e a ‘cabana’ da praia.
Fiz uma pergunta a ele. “Não consigo acordar do sonho. Passei mal e morri ou o que?”
“Aconteceu nada. Você ficou alguns segundos sem respirar, mas fora isso, foi só o calor que te embaralhou o cérebro, mesmo. Vem que eu te mostro como sair.”
O segui, ele abriu a porta de uma das casas e voltamos ao solar. Fomos ao segundo andar e até a porta que daria para o quarto dele, caso este ainda fizesse parte da construção.
“Atravessando essa você acorda.” Ele disse.
Antes de ir embora, olhei para ele e disse: “Não se esqueça desse lugar, está bem. Tentarei vir aqui em outros sonhos.”
“Tudo bem”, ele disse.
Enquanto eu atravessava a porta, ouvi ele completar:
“E até breve.”
Quando acordei, só haviam passado dois minutos no relógio.
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Sáb Out 15, 2016 6:36 pm
Ok, o sonho que vou passar aqui é o último dessa série e é com certeza o que tem mais diálogo. Acho que é o que mais tem falas que eu me lembro, de minha vida toda. Me lembro que fiquei pensando nele o dia inteiro depois que acordei, e ele me ajudou a retomar o hábito da escrita, que eu tinha perdido.

Sonho 04

O sonho começou não lúcido. Eu estava no que parecia ser o saguão de um arranha-céu antigo. Havia sido indicada, junto de dois estranhos, ao trabalho de tirar fotos de uma construção histórica importante. Eu, junto de uma menina mais baixa de cabelos encaracolados e um rapaz alto com cara de desinteressado, subimos a escadaria curva de corrimão dourado e entramos em um elevador velho de portas de grade. Ele nos levaria até lá.
Cada um estava com a própria câmera. Não sabia como iriamos chegar a outro prédio subindo de elevador, mas não me questionei muito sobre isso. Os outros dois estavam entediados e queriam terminar a tarefa de uma vez. Em algum momento o elevador travou, rangeu, as luzes piscaram e descemos alguns centímetros. Fiquei ofegante e olhando para o chão, me ocorreu em mente “Este sonho outra vez?!” E foi aí que percebi que estava lúcida. Na época tinha pesadelos com elevadores com uma certa frequência.
Chegamos, a porta se abriu, saímos. Tive uma estranha sensação de conhecer aquele lugar, um corredor meio arruinado. Na lateral esquerda havia três grandes portas, duas que davam para salões abandonados e uma que dava para uma espécie de padaria, a qual estava lotada de gente. Eram principalmente pessoas de idade, e do outro lado do ambiente era possível ver uma porta que dava para a rua de uma cidade. Um táxi de Nova York passou enquanto eu olhava.
Meus acompanhantes decidiram tirar umas três fotos do corredor e passar o resto do tempo que tínhamos na confeitaria. Eu decidi ficar e explorar mais o local. Na direita havia duas portas que levavam a ambientes externos, dois pátios internos da construção. No primeiro o pátio estava em boas condições, as janelas e portas apresentavam adornos em branco que as separavam do prédio alaranjado. Estavam todas trancadas. Haviam plantas bem cuidadas em canteiros.
O segundo já estava decaindo. A junção entre a parede do fundo e a lateral direita já não existia mais, como se tivesse dissolvido. Em seu lugar, escombros e pedrinhas soltas flutuavam e seguiam um fluxo contínuo até um redemoinho de rochas em pleno ar. As que chegavam em seu centro pareciam seguir um túnel longo até sumir de vista. O fluxo era bem lento, quase não era visível, tinha que parar e prestar atenção para ver o movimento do vortex. Tentei tirar uma rocha daquele caminho, mas ela não se movia. Escalei o fluxo e cheguei perto do redemoinho, sem problemas.
Desci, tirei uma foto, aproveitei a brecha na parede para sair e olhar a construção de fora. Aí eu me lembrei. Me lembrei da primeira vez que eu vira o solar, pois ele estava igual a àquela vez. Podia ouvir o mar dali. Também curioso é que de fora, todas as lojas ainda estavam fechadas, como se a confeitaria fosse de outra dimensão.
Voltei para dentro. Percebi que no jardim decaído, uma porta que dava para lugar algum continuava de pé e trancada. Podia-se andar ao redor da parede para ver o outro lado dela. Acima da porta estava uma janela circular. Seu desenho e adornos a deixavam parecida com um apanhador de sonhos.
De volta ao corredor, o observei um pouco melhor. A parede entre as portas que davam para as duas áreas externas parecia mais recente, como se uma passagem tivesse sido encoberta. Para disfarçar, tinham colocado um quadro nela. O quadro me lembrou as pinturas de Hogwarts, que quando o sujeito do retrato decidia visitar outra pintura, exibiam apenas com o plano de fundo.
Subi as escadas, cheguei à biblioteca. As janelas que davam para os jardins iluminavam o ambiente. Faltavam alguns livros. A princípio, dei o lugar como vazio, mas então foquei na poltrona logo em minha frente. Levou alguns segundos para perceber que eu olhava para alguém, e foi um susto quando percebi a proximidade. Era ele novamente, estava entretido com um livro até aquele momento, mas ergueu os olhos para me fitar.
“Então, reconhece este lugar?” Ele perguntou. Disse que sim, e também fiz uma pergunta.
“O que é aquele redemoinho lá fora e porque tudo que eu tinha alterado sumiu?”
“O solar está com dias contados. Foi um longo sonho de mais de uma pessoa, mas acabou. Para algo novo surgir, algo antigo tem que deixar de existir. Acho que você percebeu que é assim que toca seu mundo onírico.”
Eu fiquei com raiva da situação, igual das vezes que ele me mostrou os sonhos que eu tive quando criança, abandonados ou destruídos. “Mas por quê TODAS as coisas antigas tem de sumir!? Se for simplesmente passando por cima da história, não há como progredir! E você tinha prometido para mim que não ia deixá-lo decair!”
Ele estava sorrindo. “Obrigado.” Disse.
“Por quê?” Perguntei.
“Precisava que mais alguém se importasse com esse lugar para mantê-lo. Umas boas reformas não fariam mal, acha?”
Me acalmei. “Sim, uma lata de tinta só não vai resolver.” Brinquei.
Olhando pela janela, vi o redemoinho. “Podia manter aquilo para não se esquecer do que acontece quando se esquece do lar.” Falei, apontando para a vista.
Ele olhou para fora, balançou a cabeça em acordo. “Pode ser.” Disse.
Ficamos quietos por um tempo, até que eu tive outra pergunta.
“Você é só um fruto da minha imaginação ou é algo mais?”
Ele fechou o livro sobre o colo e pensou um pouco. “Você se lembra o que é uma partida de squash? É como tênis, mas apenas uma pessoa joga, atirando a bola contra uma parede de forma que ela quique no chão uma vez, bata na parede e volte da mesma forma. Poderia se dizer que é assim que alguém conversa com o subconsciente, direciona a questão certa e vem uma resposta conforme. Se a pergunta é formulada errado a resposta é uma bola fora. Mas isso seria simplificar demais – Ninguém é capaz de perceber o próprio subconsciente com a clareza que se percebe uma parede. Então digamos que na quadra há apenas uma lâmpada, a que está em cima de você, a consciência, e a parede está imperceptível, envolta na escuridão. Fica mais difícil de acertá-la corretamente, mas com prática, você acaba conseguindo. Agora, com a área da parede no escuro, não seria fácil um estranho com uma raquete se aproximar por ali, e participar do jogo sem você perceber? Você dá a jogada perfeita, da forma que está acostumada e a bola sai voando errática. Novamente você tenta o movimento, com outro resultado surpreendente. Você pergunta se tem alguém ali, sem receber resposta, embora tenha certeza de estar sendo observada. Sim, poderia muito bem ser a nossa situação. Ou talvez esta bola só saiu errada porque você acertou uma rachadura da parede.”
Fiquei olhando ele por algum tempo. Nem imaginava que era capaz de uma resposta tão comprida sair de um sonho. “Esta implicação é incrível, mas não responde muita coisa.”
Ele sorriu e disse “Com o que você me passou, é o que posso te dar”.
Me sentei em frente a ele e conversamos por algum tempo sobre assuntos diversos. Em certo momento, ele me interrompeu e disse “Algum tempo atrás você tinha o sonho de ser escritora. Deve fazer uns dois anos já. Como este sonho anda?”
Contei que havia desistido do livro que estava escrevendo na época porque a ideia era ruim, e não conseguia melhorá-la porque não tinha bagagem o suficiente.
“E desde então você deve ter lido pelo menos uns quarenta livros novos. E viveu algumas lições muito duras. E terminou cursos, venceu alguns desafios e perdeu outros. Agora sabe escrever algo bem melhor, não? E porque ainda assim não escreve?!”
“Eu não saberia sobre o que escrever, sei lá o que as pessoas gostam de ler hoje em dia, ainda mais num país de iletrados.”
“Não importa! Escreva sobre o que você gosta de escrever. Sabe que não escreveria bem de outro jeito, mesmo. Deixe os outros se preocuparem em projetar livros como se fossem produtos ou filmes de ação. Sempre terá alguém para ler o que é realmente bom.”
Ele pegou o livro de cima da mesa. “Você vê este livro? É um livro que você escreverá. Nem tente chutar o assunto olhando a capa – Este foi encapado de couro preto. Mesmo que dê uma boa folheada nele, não acho que consiga terminá-lo em um sonho. Também duvido que lembre de qualquer coisa que leu quando acordar. Mas eu garanto que é bom. Um dos melhores que li em algum tempo de vasculhar essa e outras bibliotecas.”
Ele me passou o livro e disse “Vamos fazer um trato: você escreve e eu te ajudo no que puder nas ideias.”
Olhei para ele “Você ajuda, em troca de...?”
“Encontrar mais livros como esse. Só você pode escrever uma história com o seu olhar. Francamente, vou te importunar até você dizer sim.”
Eu ri e concordei. Ele se levantou, despediu-se e disse que tinha alguns outros lugares para ir. Depois de alguns passos, sumiu como se nunca tivesse pisado ali.
Li o livro com muito gosto, e embora eu não lembre do que estava escrito, parecia exatamente o que eu gostaria de escrever algum dia.
Os meus dois companheiros subiram a escada, havia quase esquecido deles. Disseram que era hora de partir, eu disse que não iria com eles. Confusos, insistiram. Eu entreguei a eles a minha câmera e afirmei que preferia ficar ali. Eles foram embora e eu continuei lendo. Li até acordar.
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Dom Out 16, 2016 11:24 am
Esses quatro sonhos que eu li agora, me deixaram empolgado para sonhar novamente HAHAHAHA.

Sobre esse personagem misterioso... parece que ele revela bastante sobre você Werne. Digamos que ele lembre bem a Mestre da Érika, mas sendo ele um tipo de produto do subconsciente, ele revela mais sobre o sonhador do que sobre ele mesmo.

Aí, não sei sobre o que você vai escrever no seu futuro livro. Mas quando ele sair eu quero comprar. O Sr. S ou M me vendeu bem a ideia dele. u.u
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Dom Out 16, 2016 3:01 pm
Werne escreveu:Sonho dia 14/07/2016, 5º dia do diário - Explorando a cidade

Após uma dessas minhas "acordadas repentinas" durante a madrugada, tive o seguinte sonho:

Começou já lúcido, e eu estava em pé no meio de uma praça circular, no que parecia ser o centro de uma cidade. A praça não tinha árvores, era apenas uma plataforma de pavimento um pouco elevada. Metade do círculo era envolto por uma parede azul bastante alta, com janelas estreitas que iam até o chão, e do outro lado haviam três degraus que levavam à uma rua de terra abaixo. Na praça vários artistas de rua faziam performances, mas eles pareciam me ignorar, com exceção de uma mulher vestida de palhaço que me observava. O dia estava ensolarado. Desci da praça e fui para a rua, interessada naquele ambiente.
Um prédio mais a diante me chamou a atenção. Era um prédio de esquina antigo, de três andares, mas o que chamava a atenção era a lojinha bem da curva da esquina. O espaço interno dela era pequeno demais para ela, então ao seu redor as prateleiras e araras tomavam conta da rua de terra, com grades de arame baixas delimitando a área que pertencia a loja. Os vizinhos pareciam não gostar dela, porque ela bloqueava a rua lateral inteira. Entrei nos "domínios" da loja. Achei uma camiseta do Iron Maiden que era igual a que eu estava usando (nota: Eu nem tenho camisetas do Iron Maiden xD).
Uma senhora gorda usando vestido de flores cuidava do caixa na parte de dentro da loja. No lado de fora, dentro do cercado, um homem que seria o dono da loja falava com os clientes. Ele era bastante velho, com a pele queimada pelo sol. Usava chapéu de palha e camisa branca por cima da bermuda. Perto dele havia um cachorro que o pertencia, animal bastante amigável. Brinquei com o cão um pouco, e o dono me disse que o animal era um poodle, embora fosse um vira-lata que parecia misturado com Shiba Inu (Doge, sabem? kkkk). Tentei convencê-lo do contrário, mas para ele o cão era um poodle.
Saí da loja e fui para um grande gramado que havia na rua que ela bloqueava. Lá haviam pássaros vivos no topo de pódios, eles ficavam sentados em almofadinhas de veludo púrpura ali. A maioria eram corujas, mas havia um falcão que me chamou a atenção também. O nome da espécie estava escrita no pódio, e o falcão era um "falcão leopardo". Ele tinha o peito, os olhos, as patas e o bico amarelos, a cabeça, as costas, as garras e a ponta do bico negros, as asas e o rabo marrons, e chamando muita atenção, um padrão de oncinha no peito. Andando um pouco mais, cheguei na entrada de um museu a qual os pássaros pertenciam.
Ele era principalmente um museu de história natural, haviam mais pássaros la dentro além de alguns aquários. Em um destes aquários havia um animal semelhante a um golfinho muito pequeno, não devia ter mais de 20 cm. Ao lado e abaixo dele, gravada na parede, havia uma explicação de sua linha evolutiva. O museu também tinha algumas obras de arte, umas poucas esculturas jogadas nos cantos e poesias gravadas nas paredes. O espaço, embora pequeno e com muitas colunas e ângulos estranhos, parecia um tanto vazio e abandonado.
Uma mulher se aproximou, ela era magra, ruiva e usava roupas pretas. Ela me disse ser a responsável por aquele museu, então eu a perguntei porque o espaço estava tão vazio. Ela disse que estavam passando por uns maus tempos, e a maioria das exposições foram emprestadas para museus maiores porque eles não tinham como mantê-las. Ela me guiou pelo museu, comentou algumas das poesias, e disse que eu era familiar para ela. Ela acabou me dizendo que tinha certeza que eu passava longas tardes no museu quando era pequena. Ela me levou para outra saída do lugar, e vi que parte do espaço do museu era compartilhado com uma peixaria e uma loja de brinquedos. Por fim a curadora me disse que aquele lugar era a vida dela e ela faria qualquer coisa para ele não fechar. Nós nos despedimos e eu saí do lugar.
Esta segunda saída dava em um ambiente que parecia uma galeria ou um shopping. No meio havia uma exposição de móveis estranhos, e eu encontrei o meu irmão mais velho ali. Ele me convidou para ir em um fliperama que tinha ali, e eu fui com ele. Perdi a lucidez nesta parte do sonho, apenas recuperei um pouco quando a gente saiu para comer algo, e no meu prato colocaram uma pizza de pepperoni lilás. Tinha gosto de tutti frutti o_O O sonho acabou aí.
a deixa o coitado ficar alucinado achando que é um poodle kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
bom mas se o cara acha que é um poodle é bom nem discutir. tive um sonho (nao era lucido) que discuti com um cara dizendo que o passaro dele nao era um papagaio e ele dizia que era. quando olhei, era um papagaio, mas nesse tempo eu nao conhecia sobre SLs então eu nao vi que era um sonho.
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Dom Out 16, 2016 3:44 pm
Caramba Werne, você foi abençoada com sonhos bem estáveis, achei incrível. Sem contar a quantidade de coisas que você se lembra depois... feliz
Você sempre teve facilidade com sonhos lúcidos?
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Dom Out 16, 2016 9:09 pm
Adorei ler os relatos Werne, o personagem tem razão em te incentivar a escrever o livro, pois você escreve muito bem feliz  Fiquei curiosa para saber mais sobre o "Sr. S ou M" como diz o Pyros. Tem muito tempo que você sonhou com ele pela última vez?
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Ter Out 18, 2016 11:26 am
Pyros escreveu:Esses quatro sonhos que eu li agora, me deixaram empolgado para sonhar novamente HAHAHAHA.

Sobre esse personagem misterioso... parece que ele revela bastante sobre você Werne. Digamos que ele lembre bem a Mestre da Érika, mas sendo ele um tipo de produto do subconsciente, ele revela mais sobre o sonhador do que sobre ele mesmo.

Aí, não sei sobre o que você vai escrever no seu futuro livro. Mas quando ele sair eu quero comprar. O Sr. S ou M me vendeu bem a ideia dele. u.u

Obrigada, Pyros. Acredito que ele seja isso mesmo, algum tipo de personificação do subconsciente. Sempre é interessante quando eu o encontro. Hahaha, suponho que tenho que começar a trabalhar nisso então xD Eu gosto de escrever contos fantásticos, principalmente.

Tabarisco escreveu:a deixa o coitado ficar alucinado achando que é um poodle kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
bom mas se o cara acha que é um poodle é bom nem discutir. tive um sonho (nao era lucido) que discuti com um cara dizendo que o passaro dele nao era um papagaio e ele dizia que era. quando olhei, era um papagaio, mas nesse tempo eu nao conhecia sobre SLs então eu nao vi que era um sonho.

Hahahaha xD Eu também deixei ele, não tem muita razão entrar num sonho lúcido pra discutir besteiras com quem vc encontra pela frente.

daydreamer escreveu:Caramba Werne, você foi abençoada com sonhos bem estáveis, achei incrível. Sem contar a quantidade de coisas que você se lembra depois...
Você sempre teve facilidade com sonhos lúcidos?
Obrigada, Daydreamer. Tenho uma quantidade razoável de sonhos lúcidos, mas é raro eles serem tão estáveis quanto estes quatro. Foi de 2010 até 2014 para ter esses encontros!

Sempre tive sonhos bastante intensos. Aprender a interagir com eles foi a forma que eu achei para conseguir suportar os pesadelos.

Érika escreveu:Adorei ler os relatos Werne, o personagem tem razão em te incentivar a escrever o livro, pois você escreve muito bem Fiquei curiosa para saber mais sobre o "Sr. S ou M" como diz o Pyros. Tem muito tempo que você sonhou com ele pela última vez?

Valeu, Érika! Tenho uma lista de coisas que eu quero perguntar para ele da próxima vez que nos encontrarmos, principalmente se eu posso chamá-lo de algum apelido, porque tá difícil xD
Sonhei com ele algumas vezes esse ano, mas sempre eram momentos muito breves, e eu acordava quase que no mesmo momento em que o via. Mas mês passado eu até consegui trocar umas poucas palavras com ele uma vez. É bem inconstante a aparição dele.
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Qua Out 19, 2016 8:57 pm
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Ok, agora uns sonhos lúcidos bem toscos.

19º dia do diário – 28/07/2016

Eu nem sei o que dizer disso.

O sonho começou dentro de um shopping daqui da cidade. Estava esperando minha mãe escolher uma roupa dentro de uma das lojas, e olhei para as mãos sem querer. Ela estava embaçada e estranha, e notei que sonhava. Saí da loja e vi o shopping da forma que ele era anos atrás. O sonho era instável, não consegui estabilizá-lo e vi que ia acabar logo. Toquei no chão só para dizer que tinha feito alguma coisa, fiquei surpresa como a textura e a rigidez pareciam reais.
O problema é que eu não conseguia me levantar de novo após isso. Eu me erguia, perdia o equilíbrio e caía para frente de novo. Tentei andar de gatinhas um pouco, fiquei irritada e forcei para que o sonho me deixasse em paz. Ele escureceu, pensei que ia acordar, mas de repente ele clareou e se tornou muito estável.
Mas eu continuava quadrúpede, e minhas mãos haviam se tornado patas com garras enormes e o meu corpo estava coberto de pelo azul escuro. Tentei falar, mas só conseguia emitir alguns grunhidos. Sentia que a minha boca estava cheia de dentes afiados.
Bizarro pra caramba, mas achei que seria engraçado ver o que as pessoas no shopping achavam disso. Comecei a andar por lá, trombando nas pessoas, rosnando pra elas ou até arrancando as compras das mãos delas.
... Só que elas não davam a mínima. Algumas tentavam me afugentar dali (como se faz com um cachorro na rua), as que eu roubava a sacola ficavam bravas, mas logo que conseguiam a tirar de mim iam embora como se nada tivesse acontecido. Fui até as lanchonetes e tentei assustar uma mulher lá. Apoiei-me na mesa dela, a encarei nos olhos, rosnei e tentei abocanhar o lanche dela. Ela me deu uma surra com a bolsa e achei melhor ir embora.
Nesse momento, comecei a me sentir muito cansada, e procurando algum lugar para deitar, lembrei de uma loja de brinquedos que tinha uma enorme pilha de bichos de pelúcia variados em um canto. Entrei lá, me escondi no meio das pelúcias e estava começando a adormecer quando um bando de crianças entrou na loja e foram direto mexer na pilha. Uma achou o meu pé, disse algo tipo “esse aqui é dos grandes!” e começou a puxá-lo. Meio que dei um chute para tirar o pé das mãos dele, e com o movimento o sonho terminou.


26º dia do diário – 05/08/2016

Confusão de sentidos


Tirei um cochilo durante a tarde e tive este sonho. Começou como um falso despertar em um quarto branco desconhecido. Me sentia exausta, mas já tinha consciência de estar em um sonho. Estava deitada em uma cama de casal no centro do quarto, quando um grupo de pessoas entrou no ambiente e começaram a falar coisas, acho que me perguntando algo.
Não conseguia entender o que eles falavam, porque os meus sentidos de visão e audição pareciam ter se misturado em uma coisa só. Cada palavra distorcia o que eu enxergava, e tentar olhar para eles me fazia ouvir ruídos irritantes. Percebendo que eu não respondia, eles foram embora.
Eu fechei os olhos, e notei que ainda enxergava, mas os sons ficavam abafados. A visão agora se parecia com assistir um filme 3d sem os óculos, mas conseguia me situar melhor. A razão para o cansaço devia ser essa confusão, porque com os olhos fechados eu passei a me sentir melhor.
Não havia muita coisa no quarto. Uma luminária de parede com o formato de um leque gigante brilhava atrás do dossel da cama. Em frente à cama a porta por onde as pessoas tinham entrado e saído. Em um canto, uma bancada velha e desgastada. Em cima dela, um estetoscópio quebrado. Ao lado da luminária, a porta para uma sacada.
Fui até uma sacada que tinha no quarto. Lá fora era uma grande cidade à noite, com a lua cheia enorme brilhando. O prédio em que eu estava não era muito alto, então pulei para o chão dali mesmo. Passei o resto do sonho explorando a cidade correndo ou fazendo parkour.
Achei uma superfície em que eu podia ver o meu reflexo. Estava usando roupas bem comuns (calça jeans, jaqueta vermelha) e parecia normal, exceto pelos olhos, que na imagem refletida estavam abertos, a íris como se fosse feita de prata polida e a pupila tão contraída que parecia um ponto minúsculo. Acordei por aí.
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Qui Out 20, 2016 7:22 am
Nossa Werne não conseguir levantar parece ter sido bem agoniante rsrs
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Qui Out 20, 2016 1:12 pm
Curti essa parte dos sentidos misturados. Poxa, será que treinar isso durante o sono ajudaria a se situar melhor com os olhos fechados enquanto acordado?

A parte do parkour também foi top, uma das coisas que eu mais faço é ficar pulando, escalando ou escorregando entre as casas do lugar onde eu estou.
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Sex Out 21, 2016 12:36 pm
Ye Werne,aconteceu com você algo que já tentei algumas vezes,me transformar num felino,mas ainda nem cheguei perto,o máximo que consegui foi transformar meus braços em asas. Na parte em que você se apoiou na mesa e tentou abocanhar o lanche da mulher você podia ter feito cara de bicho pidão pra ver se ela te dava,será que daria???
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Sex Out 21, 2016 6:32 pm
Sonho 03: Como o tempo é relativo nos sonhos. Pela sua descrição, você ficou uma tarde inteira na casa e no entanto, só se passaram 2 minutos.

Sonho 04: Muito legal, você ler o livro que ainda irá escrever, Werne. Você tem muito talento para escrever. Seu fã clube aqui no fórum ganhou um mais um membro. Quando o livro sair, também quero comprar. gargalhada

19º dia do diário – 28/07/2016: É interessante como nós assumimos comportamento do animal que nos transformamos neles. Uma vez, eu me transformei numa gata. Eu subia nos móveis e ficava lá sentada observando o ambiente. Não havia necessidade de eu fazer aquilo, mas eu fazia.
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Dom Out 23, 2016 4:50 pm
Pyros escreveu:Curti essa parte dos sentidos misturados. Poxa, será que treinar isso durante o sono ajudaria a se situar melhor com os olhos fechados enquanto acordado?

A parte do parkour também foi top, uma das coisas que eu mais faço é ficar pulando, escalando ou escorregando entre as casas do lugar onde eu estou.

Achei legal também, ainda não tinha experimentado algo exatamente assim em um sonho antes.
Geralmente eu prefiro correr ou pular ao invés de voar nos sonhos, parece que tenho maior controle da situação muito feliz

Andrelp escreveu:Ye Werne,aconteceu com você algo que já tentei algumas vezes,me transformar num felino,mas ainda nem cheguei perto,o máximo que consegui foi transformar meus braços em asas. Na parte em que você se apoiou na mesa e tentou abocanhar o lanche da mulher você podia ter feito cara de bicho pidão pra ver se ela te dava,será que daria???

E aí André, essas transformações radicais parece que eu só consigo quando não tenho a intenção xD
Humm eu poderia ter tentado mesmo. Mas ainda lembro do jeito que ela me olhava, parecia que ela não tinha gostado muito do sei lá o que que eu era naquele momento Hahahaha

Königin escreveu:Sonho 03: Como o tempo é relativo nos sonhos. Pela sua descrição, você ficou uma tarde inteira na casa e no entanto, só se passaram 2 minutos.

Sonho 04: Muito legal, você ler o livro que ainda irá escrever, Werne. Você tem muito talento para escrever. Seu fã clube aqui no fórum ganhou um mais um membro. Quando o livro sair, também quero comprar.

19º dia do diário – 28/07/2016: É interessante como nós assumimos comportamento do animal que nos transformamos neles. Uma vez, eu me transformei numa gata. Eu subia nos móveis e ficava lá sentada observando o ambiente. Não havia necessidade de eu fazer aquilo, mas eu fazia.

Deve ter sido bem por aí mesmo, ou pelo menos é o que me pareceu. Tinha um calendário em uma parte do casarão que tinha os dias que se passaram riscados. A quantidade de dias aumentava sempre que eu passava por ele...

Valeu Königin, adorei o apoio de todo mundo aqui do fórum! Estou tentando desenvolver um estilo de escrita no momento, e então, começarei o livro principal. muito feliz

É mesmo, acho que o meu comportamento no sonho foi parte curiosidade, parte "instinto" xD
Que legal sua experiência, já tentei me transformar numa gata sem muita sorte, certa vez.
Werne
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Dom Out 23, 2016 10:13 pm
55º dia do diário - 03/09/2016

Acho que não era água

O sonho começou com um falso despertar. O som de uma TV ligada me 'acordou'. Quando abri os olhos, vi que estava no quarto da minha infância e isso me fez ficar lúcida. Como o ambiente estava muito parecido com o do sonho do dia 20/07 - Corredores, decidi tentar chegar à cidade de brinquedo outra vez. Fui em direção à porta da frente do apartamento, mas quando passei pela cozinha, me lembrei que queria tentar tomar um copo da água em um sonho, para ver se havia alguma diferença.
Entrando na cozinha, peguei um copo limpo que estava em cima da pia e o enchi no filtro. Ele encheu igual faria na vida real, o girei levemente e o líquido se moveu da forma certa. Bebi e era mesmo água gelada.
Deixei o copo em cima da pia e ia continuar com o meu objetivo, mas as minhas costas começaram a doer. Primeiro foi só uma queimação pouco abaixo dos ombros, e então parecia que o local estava cheio de cacos de vidro. A dor foi aumentando até que caí de joelhos no chão, me curvei para frente e esperei ela passar, repetindo para mim mesma que aquilo não estava acontecendo de verdade.
De repente, alguma coisa.... rasgou. Senti o sangue escorrer pelas costas. A dor aliviou muito depois disso, e me atrevi a dar uma olhada no que havia acontecido ali atrás. Um par de asas de pássaro, totalmente desprovidas de penas, surgiram rompendo a minha pele e a camiseta branca que eu usava. Lentamente, as penas foram crescendo e eu passei a ter sensibilidade nas asas.
Os ferimentos cicatrizaram. Quando elas ficaram totalmente desenvolvidas, tinham penas negras reluzentes e garras da mesma cor, com a textura de metal. Conseguia movimentá-las naturalmente, mas elas estavam doloridas como braços que fizeram exercícios demais no dia anterior, logo eu nem tive vontade de usá-las.
Desisti de continuar a busca pela cidade de brinquedo, fui até a porta da frente e desejei que ela levasse para um lugar aberto em que eu pudesse andar sem esbarrar as asas nas coisas. Funcionou, mas a partir daí eu perdi a lucidez e tive vários sonhos não lúcidos. Mantive as asas em todos e até lembro de dar umas esvoaçadas.
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Seg Out 24, 2016 7:35 am
Werne escreveu:55º dia do diário - 03/09/2016

Acho que não era água

O sonho começou com um falso despertar. O som de uma TV ligada me 'acordou'. Quando abri os olhos, vi que estava no quarto da minha infância e isso me fez ficar lúcida. Como o ambiente estava muito parecido com o do sonho do dia 20/07 - Corredores, decidi tentar chegar à cidade de brinquedo outra vez. Fui em direção à porta da frente do apartamento, mas quando passei pela cozinha, me lembrei que queria tentar tomar um copo da água em um sonho, para ver se havia alguma diferença.
Entrando na cozinha, peguei um copo limpo que estava em cima da pia e o enchi no filtro. Ele encheu igual faria na vida real, o girei levemente e o líquido se moveu da forma certa. Bebi e era mesmo água gelada.
Deixei o copo em cima da pia e ia continuar com o meu objetivo, mas as minhas costas começaram a doer. Primeiro foi só uma queimação pouco abaixo dos ombros, e então parecia que o local estava cheio de cacos de vidro. A dor foi aumentando até que caí de joelhos no chão, me curvei para frente e esperei ela passar, repetindo para mim mesma que aquilo não estava acontecendo de verdade.
De repente, alguma coisa.... rasgou. Senti o sangue escorrer pelas costas. A dor aliviou muito depois disso, e me atrevi a dar uma olhada no que havia acontecido ali atrás. Um par de asas de pássaro, totalmente desprovidas de penas, surgiram rompendo a minha pele e a camiseta branca que eu usava. Lentamente, as penas foram crescendo e eu passei a ter sensibilidade nas asas.
Os ferimentos cicatrizaram. Quando elas ficaram totalmente desenvolvidas, tinham penas negras reluzentes e garras da mesma cor, com a textura de metal. Conseguia movimentá-las naturalmente, mas elas estavam doloridas como braços que fizeram exercícios demais no dia anterior, logo eu nem tive vontade de usá-las.
Desisti de continuar a busca pela cidade de brinquedo, fui até a porta da frente e desejei que ela levasse para um lugar aberto em que eu pudesse andar sem esbarrar as asas nas coisas. Funcionou, mas a partir daí eu perdi a lucidez e tive vários sonhos não lúcidos. Mantive as asas em todos e até lembro de dar umas esvoaçadas.

Sonhos muito interessante, tomara que nos proximos essas asas ja fiquem ''fixas'' em vc rsrs para que não sinta tanta dor novamente
Andrelp
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Seg Out 24, 2016 2:25 pm
Werne,muito bom seu sonho,mas sabe o que eu mais gostei?O título!kkkk
Verdade
De todos títulos que esse sonho poderia ter acho que esse foi o melhor,"acho que não era água",muito bom.
Königin
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Seg Out 24, 2016 4:23 pm
O que foi que você bebeu, Werne? gargalhada Apesar do pavoroso momento do crescimento das asas, o sonho foi muito legal. O mais interessante foi, mesmo depois de perder a lucidez, você ainda continar com elas em outro sonhos.
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