Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sex Abr 29, 2016 5:22 pm
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Após desligar meu notebook, fui para cama e fiz a primeira parte do método e logo adormeci. Ouvi uma voz feminina e abri os olhos. Meu notebook estava ligado e sobre a minha cama. Havia uma foto de uma mulher. Como eu não tenho o hábito de usar o notebook na cama e eu me lembrava que o havia desligado antes de deitar, sabia que estava sonhando.
Levantei a cabeça para ver melhor a foto. De repente, não era mais foto. Era um vídeo. A mulher começou a me encarar, falou alguma coisa (acho que ela me xingou) e me mostrou o dedo médio.
Bateu em mim uma raiva e pensei. "Vou entrar na tela e encher essa mulher de porrada", mas mudei de ideia e resolvi apenas fechar o notebook. Foi aí que eu encontrei sobre o teclado uma caixinha de metal fechada. Eu sentei na cama e fiquei olhando a caixinha e procurando um jeito de abri-la.
Do nada, apareceu a mulher do vídeo e me tomou a caixinha, dizendo que era dela e ela saiu correndo, atravessando a parede. Eu me levantei e corri atrás. Atravessei várias paredes atrás dela, até que eu a perdi de vista. Parei numa sala vazia. Chão de madeira, paredes brancas e duas janelas, uma do lado da outra.
Dei uma olhada para fora e para ver se eu reconhecia o lugar. Eu estava num prédio e frente o prédio havia um outro edifício. A mulher que eu estava perseguindo estava lá no outro prédio. Ela me observava. "É agora que eu te pego" -pensei e comecei a esfregar as mãos com força e a pressionar a língua no céu da boca. Dei alguns passos para trás, corri em direção da janela e saltei em direção ao outro prédio, onde a mulher estava. Entrei pela janela e segurei a mulher pela manga do vestido dela. Ela me empurrou e conseguiu se soltar, saiu correndo e atravessou a parede novamente. Fui atrás dela, soó quee desta vez, fui parar em um outro cenário.
Era um campo. Era dia, o céu estava carregado de nuvens escuras e ouvia-se uma trovoada abafada. Eu estava numa rua de terra. Ao lado dessa rua, tinha um canteiro com um tipo de grama estranha e uma plantação de flores cinzas. Como eu nunca vi flores cinzas na minha vida, eu fui pegar uma.
Ao pisar na grama, percebi que aquilo não era grama, e sim cacos de vidros. Fui pisando com cuidado para não cortar meus tornozelos naqueles cacos pontudos. Ao me aproximar das flores, notei que elas não eram flores. Eram bolas feitas com arame-farpado, presos em finas barras de ferro fincados no chão. Aquele campo de "bolas de arame-farpado" era imenso. Parecia atingir o horizonte.
Achei melhor voltar para estrada de terra e tentar achar aquela mulher. Dei uma olhada geral e não a vi.
Começou a chover. Ouço um barulho de asas batendo, olho para céu mas só vejo nuvens. Deduzi que alguma coisa deveria estar escondida sobre elas e que provavelmente ia me atacar. Fiquei com muito medo. Decidi sair dali. Eu me jogo de costas no chão e atravesso e caio dentro de uma casa.
Eu me levanto e vejo que estou numa sala. Há um grupo de pessoas conversando. Eu as cumprimento, mas elas me ignoram. Vou a janela dar uma espiada e vejo que não há outras casas no local. Em vez de rua, há um enorme rio.
Ouço uma discussão. Dois homens pegam um rapazinho pelos bracos, o arrastam para fora da casa e o joga no rio.
Um outro rapaz pula na água desesperado para resgata-lo. De repente, do fundo da água, começa a surgir um animal branco enorme, acho que era um crocodilo. Ele nadou em direção do rapaz e mordeu a perna dele. O outro caro afastou o animal, dando chutes e socos nele. Então, ele pegou o rapaz ferido e começou a nadar em direção a porta da casa. Fui a porta para ajudar a puxar o rapaz para dentro. Os dois conseguiram voltar antes do animal chegar perto dele.
A partir daqui, não me recordo direito do que aconteceu. Lembro-me que conversei com o rapaz mais novo e ele disse que estava tentando sair daquele lugar. Ele queria acordar mas não conseguia. Eu o ajudo a acordar. Digo a ele para atravessar a porta de olhos fechados e ao abrir ele acordaria. Ele pede para eu ir com ele. Eu aceito. Atravessamos a porta juntos.
Acordei.
- Érika
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb Abr 30, 2016 7:50 pm
- Königin:
- Após desligar meu notebook, fui para cama e fiz a primeira parte do método e logo adormeci. Ouvi uma voz feminina e abri os olhos. Meu notebook estava ligado e sobre a minha cama. Havia uma foto de uma mulher. Como eu não tenho o hábito de usar o notebook na cama e eu me lembrava que o havia desligado antes de deitar, sabia que estava sonhando.
Levantei a cabeça para ver melhor a foto. De repente, não era mais foto. Era um vídeo. A mulher começou a me encarar, falou alguma coisa (acho que ela me xingou) e me mostrou o dedo médio.
Bateu em mim uma raiva e pensei. "Vou entrar na tela e encher essa mulher de porrada", mas mudei de ideia e resolvi apenas fechar o notebook. Foi aí que eu encontrei sobre o teclado uma caixinha de metal fechada. Eu sentei na cama e fiquei olhando a caixinha e procurando um jeito de abri-la.
Do nada, apareceu a mulher do vídeo e me tomou a caixinha, dizendo que era dela e ela saiu correndo, atravessando a parede. Eu me levantei e corri atrás. Atravessei várias paredes atrás dela, até que eu a perdi de vista. Parei numa sala vazia. Chão de madeira, paredes brancas e duas janelas, uma do lado da outra.
Dei uma olhada para fora e para ver se eu reconhecia o lugar. Eu estava num prédio e frente o prédio havia um outro edifício. A mulher que eu estava perseguindo estava lá no outro prédio. Ela me observava. "É agora que eu te pego" -pensei e comecei a esfregar as mãos com força e a pressionar a língua no céu da boca. Dei alguns passos para trás, corri em direção da janela e saltei em direção ao outro prédio, onde a mulher estava. Entrei pela janela e segurei a mulher pela manga do vestido dela. Ela me empurrou e conseguiu se soltar, saiu correndo e atravessou a parede novamente. Fui atrás dela, soó quee desta vez, fui parar em um outro cenário.
Era um campo. Era dia, o céu estava carregado de nuvens escuras e ouvia-se uma trovoada abafada. Eu estava numa rua de terra. Ao lado dessa rua, tinha um canteiro com um tipo de grama estranha e uma plantação de flores cinzas. Como eu nunca vi flores cinzas na minha vida, eu fui pegar uma.
Ao pisar na grama, percebi que aquilo não era grama, e sim cacos de vidros. Fui pisando com cuidado para não cortar meus tornozelos naqueles cacos pontudos. Ao me aproximar das flores, notei que elas não eram flores. Eram bolas feitas com arame-farpado, presos em finas barras de ferro fincados no chão. Aquele campo de "bolas de arame-farpado" era imenso. Parecia atingir o horizonte.
Achei melhor voltar para estrada de terra e tentar achar aquela mulher. Dei uma olhada geral e não a vi.
Começou a chover. Ouço um barulho de asas batendo, olho para céu mas só vejo nuvens. Deduzi que alguma coisa deveria estar escondida sobre elas e que provavelmente ia me atacar. Fiquei com muito medo. Decidi sair dali. Eu me jogo de costas no chão e atravesso e caio dentro de uma casa.
Eu me levanto e vejo que estou numa sala. Há um grupo de pessoas conversando. Eu as cumprimento, mas elas me ignoram. Vou a janela dar uma espiada e vejo que não há outras casas no local. Em vez de rua, há um enorme rio.
Ouço uma discussão. Dois homens pegam um rapazinho pelos bracos, o arrastam para fora da casa e o joga no rio.
Um outro rapaz pula na água desesperado para resgata-lo. De repente, do fundo da água, começa a surgir um animal branco enorme, acho que era um crocodilo. Ele nadou em direção do rapaz e mordeu a perna dele. O outro caro afastou o animal, dando chutes e socos nele. Então, ele pegou o rapaz ferido e começou a nadar em direção a porta da casa. Fui a porta para ajudar a puxar o rapaz para dentro. Os dois conseguiram voltar antes do animal chegar perto dele.
A partir daqui, não me recordo direito do que aconteceu. Lembro-me que conversei com o rapaz mais novo e ele disse que estava tentando sair daquele lugar. Ele queria acordar mas não conseguia. Eu o ajudo a acordar. Digo a ele para atravessar a porta de olhos fechados e ao abrir ele acordaria. Ele pede para eu ir com ele. Eu aceito. Atravessamos a porta juntos.
Acordei.
Parece que o rapaz e a mulher estavam tendo um sonho lúcido dentro do seu sonho, porque ela conseguiu atravessar todas as paredes, e ele sabia que estava sonhando e queria acordar
Que pena que as flores cinzas eram de arame, acho que eu não ia arriscar passar por cima dos cacos, imagina se a coisa que estava batendo asas aparece naquela hora e você tem que correr na grama de cacos de vidro
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb maio 07, 2016 11:36 am
Ramon escreveu:Königin, eu sempre fico impressionado com a facilidade que você tem pra ficar lúcida nos sonho. Você viu seu notebook em cima da cama e já ficou lúcida, por causa disso. Se eu ver meu tablet pregado no teto do meu quarto, eu sou capaz de subir numa cadeira, só para alcançar o tablet e acessar o Google, mas não fico lúcido assim com tanta facilidade. Kkkk
- Königin escreveu:
Königin escreveu:Após desligar meu notebook, fui para cama e fiz a primeira parte do método e logo adormeci. Ouvi uma voz feminina e abri os olhos. Meu notebook estava ligado e sobre a minha cama. Havia uma foto de uma mulher. Como eu não tenho o hábito de usar o notebook na cama e eu me lembrava que o havia desligado antes de deitar, sabia que estava sonhando.
Levantei a cabeça para ver melhor a foto. De repente, não era mais foto. Era um vídeo. A mulher começou a me encarar, falou alguma coisa (acho que ela me xingou) e me mostrou o dedo médio.
Bateu em mim uma raiva e pensei. "Vou entrar na tela e encher essa mulher de porrada", mas mudei de ideia e resolvi apenas fechar o notebook. Foi aí que eu encontrei sobre o teclado uma caixinha de metal fechada. Eu sentei na cama e fiquei olhando a caixinha e procurando um jeito de abri-la.
Do nada, apareceu a mulher do vídeo e me tomou a caixinha, dizendo que era dela e ela saiu correndo, atravessando a parede. Eu me levantei e corri atrás. Atravessei várias paredes atrás dela, até que eu a perdi de vista. Parei numa sala vazia. Chão de madeira, paredes brancas e duas janelas, uma do lado da outra.
Dei uma olhada para fora e para ver se eu reconhecia o lugar. Eu estava num prédio e frente o prédio havia um outro edifício. A mulher que eu estava perseguindo estava lá no outro prédio. Ela me observava. "É agora que eu te pego" -pensei e comecei a esfregar as mãos com força e a pressionar a língua no céu da boca. Dei alguns passos para trás, corri em direção da janela e saltei em direção ao outro prédio, onde a mulher estava. Entrei pela janela e segurei a mulher pela manga do vestido dela. Ela me empurrou e conseguiu se soltar, saiu correndo e atravessou a parede novamente. Fui atrás dela, soó quee desta vez, fui parar em um outro cenário.
Era um campo. Era dia, o céu estava carregado de nuvens escuras e ouvia-se uma trovoada abafada. Eu estava numa rua de terra. Ao lado dessa rua, tinha um canteiro com um tipo de grama estranha e uma plantação de flores cinzas. Como eu nunca vi flores cinzas na minha vida, eu fui pegar uma.
Ao pisar na grama, percebi que aquilo não era grama, e sim cacos de vidros. Fui pisando com cuidado para não cortar meus tornozelos naqueles cacos pontudos. Ao me aproximar das flores, notei que elas não eram flores. Eram bolas feitas com arame-farpado, presos em finas barras de ferro fincados no chão. Aquele campo de "bolas de arame-farpado" era imenso. Parecia atingir o horizonte.
Achei melhor voltar para estrada de terra e tentar achar aquela mulher. Dei uma olhada geral e não a vi.
Começou a chover. Ouço um barulho de asas batendo, olho para céu mas só vejo nuvens. Deduzi que alguma coisa deveria estar escondida sobre elas e que provavelmente ia me atacar. Fiquei com muito medo. Decidi sair dali. Eu me jogo de costas no chão e atravesso e caio dentro de uma casa.
Eu me levanto e vejo que estou numa sala. Há um grupo de pessoas conversando. Eu as cumprimento, mas elas me ignoram. Vou a janela dar uma espiada e vejo que não há outras casas no local. Em vez de rua, há um enorme rio.
Ouço uma discussão. Dois homens pegam um rapazinho pelos bracos, o arrastam para fora da casa e o joga no rio.
Um outro rapaz pula na água desesperado para resgata-lo. De repente, do fundo da água, começa a surgir um animal branco enorme, acho que era um crocodilo. Ele nadou em direção do rapaz e mordeu a perna dele. O outro caro afastou o animal, dando chutes e socos nele. Então, ele pegou o rapaz ferido e começou a nadar em direção a porta da casa. Fui a porta para ajudar a puxar o rapaz para dentro. Os dois conseguiram voltar antes do animal chegar perto dele.
A partir daqui, não me recordo direito do que aconteceu. Lembro-me que conversei com o rapaz mais novo e ele disse que estava tentando sair daquele lugar. Ele queria acordar mas não conseguia. Eu o ajudo a acordar. Digo a ele para atravessar a porta de olhos fechados e ao abrir ele acordaria. Ele pede para eu ir com ele. Eu aceito. Atravessamos a porta juntos.
Acordei.
Eu tive essa facilidade para obter a lucidez, porque eu realmente não uso o meu notebook na cama. É uma regra minha: no meu quarto não entra nem TV nem computador. Deve ser por isso que logo reconheço que estou sonhando, quando vejo um notebook comigo na cama.
- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb maio 07, 2016 11:39 am
Érika escreveu:
- Königin:
Após desligar meu notebook, fui para cama e fiz a primeira parte do método e logo adormeci. Ouvi uma voz feminina e abri os olhos. Meu notebook estava ligado e sobre a minha cama. Havia uma foto de uma mulher. Como eu não tenho o hábito de usar o notebook na cama e eu me lembrava que o havia desligado antes de deitar, sabia que estava sonhando.
Levantei a cabeça para ver melhor a foto. De repente, não era mais foto. Era um vídeo. A mulher começou a me encarar, falou alguma coisa (acho que ela me xingou) e me mostrou o dedo médio.
Bateu em mim uma raiva e pensei. "Vou entrar na tela e encher essa mulher de porrada", mas mudei de ideia e resolvi apenas fechar o notebook. Foi aí que eu encontrei sobre o teclado uma caixinha de metal fechada. Eu sentei na cama e fiquei olhando a caixinha e procurando um jeito de abri-la.
Do nada, apareceu a mulher do vídeo e me tomou a caixinha, dizendo que era dela e ela saiu correndo, atravessando a parede. Eu me levantei e corri atrás. Atravessei várias paredes atrás dela, até que eu a perdi de vista. Parei numa sala vazia. Chão de madeira, paredes brancas e duas janelas, uma do lado da outra.
Dei uma olhada para fora e para ver se eu reconhecia o lugar. Eu estava num prédio e frente o prédio havia um outro edifício. A mulher que eu estava perseguindo estava lá no outro prédio. Ela me observava. "É agora que eu te pego" -pensei e comecei a esfregar as mãos com força e a pressionar a língua no céu da boca. Dei alguns passos para trás, corri em direção da janela e saltei em direção ao outro prédio, onde a mulher estava. Entrei pela janela e segurei a mulher pela manga do vestido dela. Ela me empurrou e conseguiu se soltar, saiu correndo e atravessou a parede novamente. Fui atrás dela, soó quee desta vez, fui parar em um outro cenário.
Era um campo. Era dia, o céu estava carregado de nuvens escuras e ouvia-se uma trovoada abafada. Eu estava numa rua de terra. Ao lado dessa rua, tinha um canteiro com um tipo de grama estranha e uma plantação de flores cinzas. Como eu nunca vi flores cinzas na minha vida, eu fui pegar uma.
Ao pisar na grama, percebi que aquilo não era grama, e sim cacos de vidros. Fui pisando com cuidado para não cortar meus tornozelos naqueles cacos pontudos. Ao me aproximar das flores, notei que elas não eram flores. Eram bolas feitas com arame-farpado, presos em finas barras de ferro fincados no chão. Aquele campo de "bolas de arame-farpado" era imenso. Parecia atingir o horizonte.
Achei melhor voltar para estrada de terra e tentar achar aquela mulher. Dei uma olhada geral e não a vi.
Começou a chover. Ouço um barulho de asas batendo, olho para céu mas só vejo nuvens. Deduzi que alguma coisa deveria estar escondida sobre elas e que provavelmente ia me atacar. Fiquei com muito medo. Decidi sair dali. Eu me jogo de costas no chão e atravesso e caio dentro de uma casa.
Eu me levanto e vejo que estou numa sala. Há um grupo de pessoas conversando. Eu as cumprimento, mas elas me ignoram. Vou a janela dar uma espiada e vejo que não há outras casas no local. Em vez de rua, há um enorme rio.
Ouço uma discussão. Dois homens pegam um rapazinho pelos bracos, o arrastam para fora da casa e o joga no rio.
Um outro rapaz pula na água desesperado para resgata-lo. De repente, do fundo da água, começa a surgir um animal branco enorme, acho que era um crocodilo. Ele nadou em direção do rapaz e mordeu a perna dele. O outro caro afastou o animal, dando chutes e socos nele. Então, ele pegou o rapaz ferido e começou a nadar em direção a porta da casa. Fui a porta para ajudar a puxar o rapaz para dentro. Os dois conseguiram voltar antes do animal chegar perto dele.
A partir daqui, não me recordo direito do que aconteceu. Lembro-me que conversei com o rapaz mais novo e ele disse que estava tentando sair daquele lugar. Ele queria acordar mas não conseguia. Eu o ajudo a acordar. Digo a ele para atravessar a porta de olhos fechados e ao abrir ele acordaria. Ele pede para eu ir com ele. Eu aceito. Atravessamos a porta juntos.
Acordei.
Parece que o rapaz e a mulher estavam tendo um sonho lúcido dentro do seu sonho, porque ela conseguiu atravessar todas as paredes, e ele sabia que estava sonhando e queria acordar
Que pena que as flores cinzas eram de arame, acho que eu não ia arriscar passar por cima dos cacos, imagina se a coisa que estava batendo asas aparece naquela hora e você tem que correr na grama de cacos de vidro
Eu estava curiosa para ver as flores de perto. Por isso me arrisquei caminhar sobre os cacos. Nem pensei que algo ruim poderia acontecer.
- Königin
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07.05.2016 - Cidade do Subconsciente
Sáb maio 07, 2016 11:48 am
É noite de lua cheia e eu estou na esquina de baixo de uma antiga casa onde morei com minha família. A casa está fechada e parece desabitada. Eu sei que estou sonhando, porque eu me lembro que deitei na cama para dormir. Olho para minhas mãos e a mão esquerda não tem dedos.
Vou até a casa e atravesso a porta de entrada. Apesar da casa está toda fechada, a luz do luar está dentro da casa, como se ela não tivesse teto.
Passo por vários cômodos e não encontro ninguém. Vou em direção ao quintal. Lá encontro meu irmão. Pergunto o que ele está fazendo ali e ele diz que está tentando voar até a lua. Olho em direção dela e vejo um sombra formando uma letra. Pergunto se ele sabe o que aquela sombra em forma de letra significa e ele diz que não.
Resolvo ajuda-lo e explico mais ou menos como eu faço para voar nos sonhos e ele repete meus gestos e consegue sair do chão. Começo a voar também, mas ele não me espera e voa rapidamente em direção da lua e desaparece.
Ouço uma voz me chamando e vejo uma menina na calcada acenando para mim. Ela me pergunta porque eu consigo voar e ela não. Eu explico para ela, assim como expliquei ao eu irmão e ela começou a voar e ficou parada olhando o céu. De repente, ela falou que queria mudar a cor do céu. disse que ele deveria ser vermelho e começou a "o céu vai mudar de cor, o céu vai mudar de cor...". Comecei a sentir uma leve dor de cabeça e notei que pequenas luzes vermelhas estavam surgindo no céu. Fiquei incomodada com aquilo, afinal o sonho é meu e a única pessoa que pode mudar algo nele sou eu. Peco para ela parar e ela pergunta porque. Eu respondo que o sonho é meu e sou eu decido qual cor o céu deve ter. Ela quer que eu prove,e eu decido que o céu ficará verde. Uma aurora boreal apareceu e tom de verde se espalhou pelo céu, transformando a noite em dia e o céu realmente ficou verde.
Amenina me pergunta onde fica a cidade dos meus sonhos. Eu digo que não tenho uma cidade e então ela pega na minha mão e o sonho se desfaz.
Acordo e fico imóvel. Sinto meu corpo vibrar e de repente eu estava em pé numa rua.
A menina do sonho anterior aparece e se diz encantada com a minha cidade. Pergunto porque ela acha que essa cidade é minha e ela responde que tudo ali construído é fruto da minha imaginação e que são feitos conforme minhas preferenciam. Até mesmo as pessoas que ali moram, são na verdade cópias de personalidades que eu admiro na vida real.
Ela apontou para um grupo de homens que estavam numa praca e perguntou: "Aqueles rapazes não são os integrantes da banda Men at Work?". Olho para eles e realmente eram os rapazes da banda e do nada comecei a ouvir uma másica dessa banda.
Essa cidade é o reflexo seu subconsciente. Aqui vamos encontrar tudo que um dia teve alguma relevância ou fez parte na sua vida".
Eu não disse nada. Comecei a caminhar para explorar um pouco mais o local. A menina me pergunta se a banda Men at work era minha banda favorita. Eu respondo que gosto apenas de algumas músicas dela. Ela me pergunta qual o meu artista favorito e eu digo David Bowie. Ela diz que também gosta muito dele e pergunta se ele está aqui. Eu digo talvez e ela pede para vê-lo.
Eu paro em frente uma porta e escrevo nela com o dedo indicador o nome dele e em seguida abro a porta e ele está lá, caracterizado como Ziggy Stardust. Ele veio em minha direção e me cumprimentou. Fiquei toda eufórica, com a presença dele no meu sonho que até me esqueci de apresentá-lo a menina.
A menina não me pareceu entusiasmada com a presença dele. Ela não participou da nossa conversa e se afastou de nós.
Vou até ela e pergunto porque ela não ficou feliz em ve-lo e ela diz que não gosta dele e que apenas queria saber se eu conseguia cria-lo. Então, ela me pergunta se eu tenho algum grande segredo e se eu gostaria de compartilha-lo e com ela. Eu digo não e ela insiste que revele tudo.
Respondo seriamente que não vou mais compartilhar nada com ela, porque não sei o que ela quer de mim e peço para ela ir embora.
Ela diz que mora na minha cidade e por isso ela pode ficar ali.
Eu fico irritada e grito para ela sumir da minha frente e novamente ela me desafia, dizendo que da minha mente ela nao sai
Eu tomo uma atitude drástica. Seguro ela pelo braço e ao mesmo tempo, bato meu pé com força no chão, abrindo um buraco e a empurro ela para dentro do buraco e em seguida, a abertura se fecha. Me livrei dela.
Volto a conversar com David Bowie e logo em seguida apareceu um rapaz. Contei a ele sobre a menina que invadiu meu sonho e não sei porque, eu chamava o rapaz de Ramon. Logo em seguida acordei.
Vou até a casa e atravesso a porta de entrada. Apesar da casa está toda fechada, a luz do luar está dentro da casa, como se ela não tivesse teto.
Passo por vários cômodos e não encontro ninguém. Vou em direção ao quintal. Lá encontro meu irmão. Pergunto o que ele está fazendo ali e ele diz que está tentando voar até a lua. Olho em direção dela e vejo um sombra formando uma letra. Pergunto se ele sabe o que aquela sombra em forma de letra significa e ele diz que não.
Resolvo ajuda-lo e explico mais ou menos como eu faço para voar nos sonhos e ele repete meus gestos e consegue sair do chão. Começo a voar também, mas ele não me espera e voa rapidamente em direção da lua e desaparece.
Ouço uma voz me chamando e vejo uma menina na calcada acenando para mim. Ela me pergunta porque eu consigo voar e ela não. Eu explico para ela, assim como expliquei ao eu irmão e ela começou a voar e ficou parada olhando o céu. De repente, ela falou que queria mudar a cor do céu. disse que ele deveria ser vermelho e começou a "o céu vai mudar de cor, o céu vai mudar de cor...". Comecei a sentir uma leve dor de cabeça e notei que pequenas luzes vermelhas estavam surgindo no céu. Fiquei incomodada com aquilo, afinal o sonho é meu e a única pessoa que pode mudar algo nele sou eu. Peco para ela parar e ela pergunta porque. Eu respondo que o sonho é meu e sou eu decido qual cor o céu deve ter. Ela quer que eu prove,e eu decido que o céu ficará verde. Uma aurora boreal apareceu e tom de verde se espalhou pelo céu, transformando a noite em dia e o céu realmente ficou verde.
Amenina me pergunta onde fica a cidade dos meus sonhos. Eu digo que não tenho uma cidade e então ela pega na minha mão e o sonho se desfaz.
Acordo e fico imóvel. Sinto meu corpo vibrar e de repente eu estava em pé numa rua.
A menina do sonho anterior aparece e se diz encantada com a minha cidade. Pergunto porque ela acha que essa cidade é minha e ela responde que tudo ali construído é fruto da minha imaginação e que são feitos conforme minhas preferenciam. Até mesmo as pessoas que ali moram, são na verdade cópias de personalidades que eu admiro na vida real.
Ela apontou para um grupo de homens que estavam numa praca e perguntou: "Aqueles rapazes não são os integrantes da banda Men at Work?". Olho para eles e realmente eram os rapazes da banda e do nada comecei a ouvir uma másica dessa banda.
Essa cidade é o reflexo seu subconsciente. Aqui vamos encontrar tudo que um dia teve alguma relevância ou fez parte na sua vida".
Eu não disse nada. Comecei a caminhar para explorar um pouco mais o local. A menina me pergunta se a banda Men at work era minha banda favorita. Eu respondo que gosto apenas de algumas músicas dela. Ela me pergunta qual o meu artista favorito e eu digo David Bowie. Ela diz que também gosta muito dele e pergunta se ele está aqui. Eu digo talvez e ela pede para vê-lo.
Eu paro em frente uma porta e escrevo nela com o dedo indicador o nome dele e em seguida abro a porta e ele está lá, caracterizado como Ziggy Stardust. Ele veio em minha direção e me cumprimentou. Fiquei toda eufórica, com a presença dele no meu sonho que até me esqueci de apresentá-lo a menina.
A menina não me pareceu entusiasmada com a presença dele. Ela não participou da nossa conversa e se afastou de nós.
Vou até ela e pergunto porque ela não ficou feliz em ve-lo e ela diz que não gosta dele e que apenas queria saber se eu conseguia cria-lo. Então, ela me pergunta se eu tenho algum grande segredo e se eu gostaria de compartilha-lo e com ela. Eu digo não e ela insiste que revele tudo.
Respondo seriamente que não vou mais compartilhar nada com ela, porque não sei o que ela quer de mim e peço para ela ir embora.
Ela diz que mora na minha cidade e por isso ela pode ficar ali.
Eu fico irritada e grito para ela sumir da minha frente e novamente ela me desafia, dizendo que da minha mente ela nao sai
Eu tomo uma atitude drástica. Seguro ela pelo braço e ao mesmo tempo, bato meu pé com força no chão, abrindo um buraco e a empurro ela para dentro do buraco e em seguida, a abertura se fecha. Me livrei dela.
Volto a conversar com David Bowie e logo em seguida apareceu um rapaz. Contei a ele sobre a menina que invadiu meu sonho e não sei porque, eu chamava o rapaz de Ramon. Logo em seguida acordei.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb maio 07, 2016 12:41 pm
Königin escreveu:Meu primeiro Sonho Lúcido.
07.07.2015
Ontem a noite, antes de me deitar, li novamente as instruções da técnica MILD. Executei a primeira instrução e fui dormi. Lá pelas 4 horas da manha eu acordei. Fui ao banheiro, bebi um pouco d'agua e então fiz novamente uma leitura no técnica. Segui como mandado. Para matar o 15 minutos do tempo, li um trecho do livro que estou lendo, "Perdido em Marte" de Andy Weir.
Deitei novamente e comecei a pensar a respeito o que fazer no sonho lúcido e achei que precisaria de uma espécie de roteiro para seguir, caso eu conseguisse ficar lúcida. Pensei numa coisa simples. Sair por uma porta e ir até o parque onde eu costumo correr e lá tentar um pequeno voo. Fiquei imaginando a cena varias vezes para não esquecer.
Eis que surge um problema. Eu não consigo voltar a dormir. Estava um calor insuportável e para variar o maridão começou a roncar de novo.
Peguei um lençol e fui para sala. Bora dormir no sofá.
Continuei acordada. Meu pensamento estava a mil e ficava me revirando o tempo todo. Foi ai que decidi escolher uma posição mais confortável para mim. Escolhi a posição de lado. Fiquei nela totalmente imóvel e de olhos fechados até conseguir dormir.
Então começou aquela sensação desagradável que muitos por aqui já experimentou. A Paralisia do Sono. Que coisa desagradável. Desde de criança eu tenho esse treco e até hoje fico incomodada quando ela acontece.
Bem, desta vez, resolvi não lutar contra a situação. Deixar acontecer e quem sabe começo sonhar. A cada instante que passava sentia meu corpo sendo pressionado com forca no sofá. Não fiz nada. Só pensei em controlar minha respiração. Respirei tranquilamente para não gerar o pânico. Eis que uma criatura sinistra aparece rosnando e se aproxima de meu corpo e deita sobre mim. Que bicho pesado. Sentia meus ossos estalando com a pressão do peso. Por incrível que pareça, consegui manter a calma. Pensei comigo: "logo começo a sonhar e tudo fica bem". Porém, nada de Sonho."Que diacho", pensei. "Como é que se começa um sonho?".
Fui ficando impaciente e chegou um momento que não aguentei mais. Hora de chutar o balde. Comecei a falar alto: "Que saco! Isso não vai dar em nada". Virei para criatura e falei brava: "Saia de cima de mim, bicho!". E o engraçado é que ele saiu e foi embora rosnando. Levantei do sofá e resmunguei. "Não estou conseguindo dormir." De repente ouço a voz da minha irmã me dizendo que não devia me preocupar. Era só deitar e dormir. Levei um susto na hora e só então percebi que ela estava lá comigo. E o meu irmão também estava lá ao lado dela. Ele falou algo sobre o calor infernal que fazia. Para mim, nada mais fazia sentido. Desde que quando meus irmãos vieram para Alemanha me visitar? Perguntei a eles o que faziam na minha sala. Eles não responderam, apenas começaram uma forte discussão entre eles mesmos por algum motivo que eu não entendi e nem fiz questão de entender, pois estava tentando compreender o que esta acontecendo comigo naquele momento. Enquanto eles brigavam, olhei para uma das minhas mãos e vi que os dedos ficavam se mexendo como se fossem cobras. Que doideira! Impressionada eu perguntei para mim mesma "Estou sonhando?" e olhei para janela da sala e não via nada apenas uma escuridão total. Resolvi fazer o teste de realidade e olhei para as duas mãos e vi que não tinha dedos. Foi neste momento que fiquei lúcida. Sim, Estou sonhando! Que alegria senti quando percebi que sonhava. Tentei explicar para meus irmãos o que estava acontecendo comigo, mas eles não me ouviam. Continuavam com a tola discussão deles. Então resolvi que tinha que sair da minha sala. Lembrei do meu plano de ir ao bosque e fui em direção ao corredor do meu apartamento a procura da porta. Lá estava ela. quero dizer, não era a porta do meu apartamento, mas era uma porta. Era uma das mais belas portas que já vi. Parecia ser toda de diamante. Muito linda. Uma porta chique assim até merece um nome, sei lá, algo como Umbral da Ostentação. Toquei na maçaneta e abrir porta. O umbral da Ostentação não me levava para o rol comum do meu prédio e sim para um campo gramado. Não era o bosque que eu planejei visitar, mas era um lugar muito bonito. Resolvi explorá-lo. Neste local o dia já havia começado. O sol brilhava e o céu era em azul. Comecei a caminhar pelo gramado pensando em ali poderia ser um lugar bacana para se fazer um teste de voo. Vi uma pessoa se aproximando e não sei porque, a partir desse momento, não sei mais o que aconteceu comigo. Sei que sonho continuou, mas não me recordo de nada. Não sei se acordei e logo voltei a dormir e um novo sonho iniciou. Sei que voltei a sonhar, mas não me recordo de nada.
O relógio despertou e eu me levantei.
Olá Konigin tudo bem? Sou novo aqui no fórum, mas já tenho estudado sobre sonhos lúcidos a um tempo considerável. Infelizmente pra mim, muita teoria mas pouca experiência prática até o momento.
Enfim, Estou curtindo esse fórum. E tenho por objetivo, devagarinho e gradualmente, ler todos os sonhos lúcidos e não-lúcidos dos membros mais antigos e experientes: Você, Ramon, Érica etc. Penso que reconhecer a estruturação onírica básica de outras pessoas pode me ajudar a reconhecer os meus próprios padrões de sonho.
Sobre o seu primeiro sonho lúcido:
Caramba! estou impressionado com a complexidade do seu primeiro sonho lúcido. Já conseguir assim de cara a alteração total do cenário com sucesso sem perder o controle total. Penso que o planejamento do sonho fez toda diferença.
Algo que chamou imediatamente a minha atenção foi o fato de você utilizar a porta como um portal para materializar o planejamento do sonho. Eu decidi que portas serão o meu principal recurso para controle do sonho após ficar lúcido e vou explorar esse recurso até alcançar o ápice das minhas experiências oníricas.
Eu sou um cara que gosto das coisas muito bem sistematizadas. De planejar tudo. Então com base nos conhecimentos teóricos e nos relatos que ouvi e li, eu tracei um método que vou colocar a prova para ver se é viável ou não. Descrevi essa ideia em MÉTODOS DE INDUÇÃO >> TÉCNICA DOS ONIRONAUTAS >> TÉCNICA DO CORREDOR DAS PORTAS (Não sei eu fiz o tópico no lugar certo, visto que se trata de método teórico que precisa ser testado).
Quero te pedir um favor. Gostaria que você desse um "parecer técnico", digamos assim, e com base na sua experiência prática de sonhos lúcidos, me dar "uns toques" no que poderia melhorar ou ser mudado. Se tiver algum ponto descrito de maneira confusa no método favor me avisar. Grato!!
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb maio 07, 2016 4:44 pm
- Brazuko:
- Brazuko escreveu:Königin escreveu:Meu primeiro Sonho Lúcido.
07.07.2015
Ontem a noite, antes de me deitar, li novamente as instruções da técnica MILD. Executei a primeira instrução e fui dormi. Lá pelas 4 horas da manha eu acordei. Fui ao banheiro, bebi um pouco d'agua e então fiz novamente uma leitura no técnica. Segui como mandado. Para matar o 15 minutos do tempo, li um trecho do livro que estou lendo, "Perdido em Marte" de Andy Weir.
Deitei novamente e comecei a pensar a respeito o que fazer no sonho lúcido e achei que precisaria de uma espécie de roteiro para seguir, caso eu conseguisse ficar lúcida. Pensei numa coisa simples. Sair por uma porta e ir até o parque onde eu costumo correr e lá tentar um pequeno voo. Fiquei imaginando a cena varias vezes para não esquecer.
Eis que surge um problema. Eu não consigo voltar a dormir. Estava um calor insuportável e para variar o maridão começou a roncar de novo.
Peguei um lençol e fui para sala. Bora dormir no sofá.
Continuei acordada. Meu pensamento estava a mil e ficava me revirando o tempo todo. Foi ai que decidi escolher uma posição mais confortável para mim. Escolhi a posição de lado. Fiquei nela totalmente imóvel e de olhos fechados até conseguir dormir.
Então começou aquela sensação desagradável que muitos por aqui já experimentou. A Paralisia do Sono. Que coisa desagradável. Desde de criança eu tenho esse treco e até hoje fico incomodada quando ela acontece.
Bem, desta vez, resolvi não lutar contra a situação. Deixar acontecer e quem sabe começo sonhar. A cada instante que passava sentia meu corpo sendo pressionado com forca no sofá. Não fiz nada. Só pensei em controlar minha respiração. Respirei tranquilamente para não gerar o pânico. Eis que uma criatura sinistra aparece rosnando e se aproxima de meu corpo e deita sobre mim. Que bicho pesado. Sentia meus ossos estalando com a pressão do peso. Por incrível que pareça, consegui manter a calma. Pensei comigo: "logo começo a sonhar e tudo fica bem". Porém, nada de Sonho."Que diacho", pensei. "Como é que se começa um sonho?".
Fui ficando impaciente e chegou um momento que não aguentei mais. Hora de chutar o balde. Comecei a falar alto: "Que saco! Isso não vai dar em nada". Virei para criatura e falei brava: "Saia de cima de mim, bicho!". E o engraçado é que ele saiu e foi embora rosnando. Levantei do sofá e resmunguei. "Não estou conseguindo dormir." De repente ouço a voz da minha irmã me dizendo que não devia me preocupar. Era só deitar e dormir. Levei um susto na hora e só então percebi que ela estava lá comigo. E o meu irmão também estava lá ao lado dela. Ele falou algo sobre o calor infernal que fazia. Para mim, nada mais fazia sentido. Desde que quando meus irmãos vieram para Alemanha me visitar? Perguntei a eles o que faziam na minha sala. Eles não responderam, apenas começaram uma forte discussão entre eles mesmos por algum motivo que eu não entendi e nem fiz questão de entender, pois estava tentando compreender o que esta acontecendo comigo naquele momento. Enquanto eles brigavam, olhei para uma das minhas mãos e vi que os dedos ficavam se mexendo como se fossem cobras. Que doideira! Impressionada eu perguntei para mim mesma "Estou sonhando?" e olhei para janela da sala e não via nada apenas uma escuridão total. Resolvi fazer o teste de realidade e olhei para as duas mãos e vi que não tinha dedos. Foi neste momento que fiquei lúcida. Sim, Estou sonhando! Que alegria senti quando percebi que sonhava. Tentei explicar para meus irmãos o que estava acontecendo comigo, mas eles não me ouviam. Continuavam com a tola discussão deles. Então resolvi que tinha que sair da minha sala. Lembrei do meu plano de ir ao bosque e fui em direção ao corredor do meu apartamento a procura da porta. Lá estava ela. quero dizer, não era a porta do meu apartamento, mas era uma porta. Era uma das mais belas portas que já vi. Parecia ser toda de diamante. Muito linda. Uma porta chique assim até merece um nome, sei lá, algo como Umbral da Ostentação. Toquei na maçaneta e abrir porta. O umbral da Ostentação não me levava para o rol comum do meu prédio e sim para um campo gramado. Não era o bosque que eu planejei visitar, mas era um lugar muito bonito. Resolvi explorá-lo. Neste local o dia já havia começado. O sol brilhava e o céu era em azul. Comecei a caminhar pelo gramado pensando em ali poderia ser um lugar bacana para se fazer um teste de voo. Vi uma pessoa se aproximando e não sei porque, a partir desse momento, não sei mais o que aconteceu comigo. Sei que sonho continuou, mas não me recordo de nada. Não sei se acordei e logo voltei a dormir e um novo sonho iniciou. Sei que voltei a sonhar, mas não me recordo de nada.
O relógio despertou e eu me levantei.
Olá Konigin tudo bem? Sou novo aqui no fórum, mas já tenho estudado sobre sonhos lúcidos a um tempo considerável. Infelizmente pra mim, muita teoria mas pouca experiência prática até o momento.
Enfim, Estou curtindo esse fórum. E tenho por objetivo, devagarinho e gradualmente, ler todos os sonhos lúcidos e não-lúcidos dos membros mais antigos e experientes: Você, Ramon, Érica etc. Penso que reconhecer a estruturação onírica básica de outras pessoas pode me ajudar a reconhecer os meus próprios padrões de sonho.
Sobre o seu primeiro sonho lúcido:
Caramba! estou impressionado com a complexidade do seu primeiro sonho lúcido. Já conseguir assim de cara a alteração total do cenário com sucesso sem perder o controle total. Penso que o planejamento do sonho fez toda diferença.
Algo que chamou imediatamente a minha atenção foi o fato de você utilizar a porta como um portal para materializar o planejamento do sonho. Eu decidi que portas serão o meu principal recurso para controle do sonho após ficar lúcido e vou explorar esse recurso até alcançar o ápice das minhas experiências oníricas.
Eu sou um cara que gosto das coisas muito bem sistematizadas. De planejar tudo. Então com base nos conhecimentos teóricos e nos relatos que ouvi e li, eu tracei um método que vou colocar a prova para ver se é viável ou não. Descrevi essa ideia em MÉTODOS DE INDUÇÃO >> TÉCNICA DOS ONIRONAUTAS >> TÉCNICA DO CORREDOR DAS PORTAS (Não sei eu fiz o tópico no lugar certo, visto que se trata de método teórico que precisa ser testado).
Quero te pedir um favor. Gostaria que você desse um "parecer técnico", digamos assim, e com base na sua experiência prática de sonhos lúcidos, me dar "uns toques" no que poderia melhorar ou ser mudado. Se tiver algum ponto descrito de maneira confusa no método favor me avisar. Grato!!
Olá Brazuko! Bem-vindo ao meu diário.
Quando eu comecei a frequentar o fórum, eu também li a maioria dos diários aqui existentes. Aprendi muita coisa com os relatos dos outros onironautas. Gostei de todos!
Você está praticando alguma técnica? Eu acho importante para quem está começando a seguir por um certo tempo alguma técnica. Insista numa técnica pelo menos duas semanas seguidas. Às vezes, não temos resultados tão imediatos como gostaríamos e acabamos desistindo muito cedo de uma técnica. Paciência e persistência são duas coisas primordiais para se obter um bom resultado.
Eu gosto muito de usar portas. Principalmente, gosto muito de desenhar minhas próprias portas e usá-las como via de escape ou para obter algo que desejo. Porém, ultimamente eu estou reduzindo o uso delas. Eu estou me acostumando a atravessar paredes, tetos ou me afundar no chão. Sabe, não quero ficar totalmente dependente delas. Ter outras vias de saída, agiliza nossa locomoção no sonho.
Eu vou ler o seu relato sobre a técnica do corredor das portas. Parece ser interessante.
- Brazuko
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb maio 07, 2016 5:36 pm
Königin escreveu:
Olá Brazuko! Bem-vindo ao meu diário.
Quando eu comecei a frequentar o fórum, eu também li a maioria dos diários aqui existentes. Aprendi muita coisa com os relatos dos outros onironautas. Gostei de todos!
Você está praticando alguma técnica? Eu acho importante para quem está começando a seguir por um certo tempo alguma técnica. Insista numa técnica pelo menos duas semanas seguidas. Às vezes, não temos resultados tão imediatos como gostaríamos e acabamos desistindo muito cedo de uma técnica. Paciência e persistência são duas coisas primordiais para se obter um bom resultado.
Eu gosto muito de usar portas. Principalmente, gosto muito de desenhar minhas próprias portas e usá-las como via de escape ou para obter algo que desejo. Porém, ultimamente eu estou reduzindo o uso delas. Eu estou me acostumando a atravessar paredes, tetos ou me afundar no chão. Sabe, não quero ficar totalmente dependente delas. Ter outras vias de saída, agiliza nossa locomoção no sonho.
Eu vou ler o seu relato sobre a técnica do corredor das portas. Parece ser interessante.
Muito obrigado por responder e pelo bem-vindo. No momento estou optando pelas técnicas de indução de lucidez Tholey e Mild.
Tenho muito interesse também em WILD e DEILD mas acho que ainda sou inexperiente de mais para começar a usá-las.
Em relação a Técnica do Corredor das Portas, não se trata de um método de indução de lucidez mas sim de um método de controle de sonho com estabilidade após conseguir a lucidez. Acabei de postar lá o Planejamento do Primeiro Sonho com a técnica. Com muito foco e determinação vou conseguir realizar essa etapa inicial. Fico feliz que você vai lá dar uma olhada
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Sáb maio 07, 2016 6:44 pm
- Königin:
- É noite de lua cheia e eu estou na esquina de baixo de uma antiga casa onde morei com minha família. A casa está fechada e parece desabitada. Eu sei que estou sonhando, porque eu me lembro que deitei na cama para dormir. Olho para minhas mãos e a mão esquerda não tem dedos.
Vou até a casa e atravesso a porta de entrada. Apesar da casa está toda fechada, a luz do luar está dentro da casa, como se ela não tivesse teto.
Passo por vários cômodos e não encontro ninguém. Vou em direção ao quintal. Lá encontro meu irmão. Pergunto o que ele está fazendo ali e ele diz que está tentando voar até a lua. Olho em direção dela e vejo um sombra formando uma letra. Pergunto se ele sabe o que aquela sombra em forma de letra significa e ele diz que não.
Resolvo ajuda-lo e explico mais ou menos como eu faço para voar nos sonhos e ele repete meus gestos e consegue sair do chão. Começo a voar também, mas ele não me espera e voa rapidamente em direção da lua e desaparece.
Ouço uma voz me chamando e vejo uma menina na calcada acenando para mim. Ela me pergunta porque eu consigo voar e ela não. Eu explico para ela, assim como expliquei ao eu irmão e ela começou a voar e ficou parada olhando o céu. De repente, ela falou que queria mudar a cor do céu. disse que ele deveria ser vermelho e começou a "o céu vai mudar de cor, o céu vai mudar de cor...". Comecei a sentir uma leve dor de cabeça e notei que pequenas luzes vermelhas estavam surgindo no céu. Fiquei incomodada com aquilo, afinal o sonho é meu e a única pessoa que pode mudar algo nele sou eu. Peco para ela parar e ela pergunta porque. Eu respondo que o sonho é meu e sou eu decido qual cor o céu deve ter. Ela quer que eu prove,e eu decido que o céu ficará verde. Uma aurora boreal apareceu e tom de verde se espalhou pelo céu, transformando a noite em dia e o céu realmente ficou verde.
Amenina me pergunta onde fica a cidade dos meus sonhos. Eu digo que não tenho uma cidade e então ela pega na minha mão e o sonho se desfaz.
Acordo e fico imóvel. Sinto meu corpo vibrar e de repente eu estava em pé numa rua.
A menina do sonho anterior aparece e se diz encantada com a minha cidade. Pergunto porque ela acha que essa cidade é minha e ela responde que tudo ali construído é fruto da minha imaginação e que são feitos conforme minhas preferenciam. Até mesmo as pessoas que ali moram, são na verdade cópias de personalidades que eu admiro na vida real.
Ela apontou para um grupo de homens que estavam numa praca e perguntou: "Aqueles rapazes não são os integrantes da banda Men at Work?". Olho para eles e realmente eram os rapazes da banda e do nada comecei a ouvir uma másica dessa banda.
Essa cidade é o reflexo seu subconsciente. Aqui vamos encontrar tudo que um dia teve alguma relevância ou fez parte na sua vida".
Eu não disse nada. Comecei a caminhar para explorar um pouco mais o local. A menina me pergunta se a banda Men at work era minha banda favorita. Eu respondo que gosto apenas de algumas músicas dela. Ela me pergunta qual o meu artista favorito e eu digo David Bowie. Ela diz que também gosta muito dele e pergunta se ele está aqui. Eu digo talvez e ela pede para vê-lo.
Eu paro em frente uma porta e escrevo nela com o dedo indicador o nome dele e em seguida abro a porta e ele está lá, caracterizado como Ziggy Stardust. Ele veio em minha direção e me cumprimentou. Fiquei toda eufórica, com a presença dele no meu sonho que até me esqueci de apresentá-lo a menina.
A menina não me pareceu entusiasmada com a presença dele. Ela não participou da nossa conversa e se afastou de nós.
Vou até ela e pergunto porque ela não ficou feliz em ve-lo e ela diz que não gosta dele e que apenas queria saber se eu conseguia cria-lo. Então, ela me pergunta se eu tenho algum grande segredo e se eu gostaria de compartilha-lo e com ela. Eu digo não e ela insiste que revele tudo.
Respondo seriamente que não vou mais compartilhar nada com ela, porque não sei o que ela quer de mim e peço para ela ir embora.
Ela diz que mora na minha cidade e por isso ela pode ficar ali.
Eu fico irritada e grito para ela sumir da minha frente e novamente ela me desafia, dizendo que da minha mente ela nao sai
Eu tomo uma atitude drástica. Seguro ela pelo braço e ao mesmo tempo, bato meu pé com força no chão, abrindo um buraco e a empurro ela para dentro do buraco e em seguida, a abertura se fecha. Me livrei dela.
Volto a conversar com David Bowie e logo em seguida apareceu um rapaz. Contei a ele sobre a menina que invadiu meu sonho e não sei porque, eu chamava o rapaz de Ramon. Logo em seguida acordei.
Adorei essa sua cidade Königin, cheia de artistas. Achei curioso a menina falar que morava na sua cidade, pois já que ela disse que a cidade é um reflexo do seu subconsciente e lá fica tudo que tem relevância ou fez parte da sua vida, será que ela mesma representava alguma dessas coisas?
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg maio 09, 2016 11:30 am
- Érika:
- Érika escreveu:
- Königin:
- É noite de lua cheia e eu estou na esquina de baixo de uma antiga casa onde morei com minha família. A casa está fechada e parece desabitada. Eu sei que estou sonhando, porque eu me lembro que deitei na cama para dormir. Olho para minhas mãos e a mão esquerda não tem dedos.
Vou até a casa e atravesso a porta de entrada. Apesar da casa está toda fechada, a luz do luar está dentro da casa, como se ela não tivesse teto.
Passo por vários cômodos e não encontro ninguém. Vou em direção ao quintal. Lá encontro meu irmão. Pergunto o que ele está fazendo ali e ele diz que está tentando voar até a lua. Olho em direção dela e vejo um sombra formando uma letra. Pergunto se ele sabe o que aquela sombra em forma de letra significa e ele diz que não.
Resolvo ajuda-lo e explico mais ou menos como eu faço para voar nos sonhos e ele repete meus gestos e consegue sair do chão. Começo a voar também, mas ele não me espera e voa rapidamente em direção da lua e desaparece.
Ouço uma voz me chamando e vejo uma menina na calcada acenando para mim. Ela me pergunta porque eu consigo voar e ela não. Eu explico para ela, assim como expliquei ao eu irmão e ela começou a voar e ficou parada olhando o céu. De repente, ela falou que queria mudar a cor do céu. disse que ele deveria ser vermelho e começou a "o céu vai mudar de cor, o céu vai mudar de cor...". Comecei a sentir uma leve dor de cabeça e notei que pequenas luzes vermelhas estavam surgindo no céu. Fiquei incomodada com aquilo, afinal o sonho é meu e a única pessoa que pode mudar algo nele sou eu. Peco para ela parar e ela pergunta porque. Eu respondo que o sonho é meu e sou eu decido qual cor o céu deve ter. Ela quer que eu prove,e eu decido que o céu ficará verde. Uma aurora boreal apareceu e tom de verde se espalhou pelo céu, transformando a noite em dia e o céu realmente ficou verde.
Amenina me pergunta onde fica a cidade dos meus sonhos. Eu digo que não tenho uma cidade e então ela pega na minha mão e o sonho se desfaz.
Acordo e fico imóvel. Sinto meu corpo vibrar e de repente eu estava em pé numa rua.
A menina do sonho anterior aparece e se diz encantada com a minha cidade. Pergunto porque ela acha que essa cidade é minha e ela responde que tudo ali construído é fruto da minha imaginação e que são feitos conforme minhas preferenciam. Até mesmo as pessoas que ali moram, são na verdade cópias de personalidades que eu admiro na vida real.
Ela apontou para um grupo de homens que estavam numa praca e perguntou: "Aqueles rapazes não são os integrantes da banda Men at Work?". Olho para eles e realmente eram os rapazes da banda e do nada comecei a ouvir uma másica dessa banda.
Essa cidade é o reflexo seu subconsciente. Aqui vamos encontrar tudo que um dia teve alguma relevância ou fez parte na sua vida".
Eu não disse nada. Comecei a caminhar para explorar um pouco mais o local. A menina me pergunta se a banda Men at work era minha banda favorita. Eu respondo que gosto apenas de algumas músicas dela. Ela me pergunta qual o meu artista favorito e eu digo David Bowie. Ela diz que também gosta muito dele e pergunta se ele está aqui. Eu digo talvez e ela pede para vê-lo.
Eu paro em frente uma porta e escrevo nela com o dedo indicador o nome dele e em seguida abro a porta e ele está lá, caracterizado como Ziggy Stardust. Ele veio em minha direção e me cumprimentou. Fiquei toda eufórica, com a presença dele no meu sonho que até me esqueci de apresentá-lo a menina.
A menina não me pareceu entusiasmada com a presença dele. Ela não participou da nossa conversa e se afastou de nós.
Vou até ela e pergunto porque ela não ficou feliz em ve-lo e ela diz que não gosta dele e que apenas queria saber se eu conseguia cria-lo. Então, ela me pergunta se eu tenho algum grande segredo e se eu gostaria de compartilha-lo e com ela. Eu digo não e ela insiste que revele tudo.
Respondo seriamente que não vou mais compartilhar nada com ela, porque não sei o que ela quer de mim e peço para ela ir embora.
Ela diz que mora na minha cidade e por isso ela pode ficar ali.
Eu fico irritada e grito para ela sumir da minha frente e novamente ela me desafia, dizendo que da minha mente ela nao sai
Eu tomo uma atitude drástica. Seguro ela pelo braço e ao mesmo tempo, bato meu pé com força no chão, abrindo um buraco e a empurro ela para dentro do buraco e em seguida, a abertura se fecha. Me livrei dela.
Volto a conversar com David Bowie e logo em seguida apareceu um rapaz. Contei a ele sobre a menina que invadiu meu sonho e não sei porque, eu chamava o rapaz de Ramon. Logo em seguida acordei.
Adorei essa sua cidade Königin, cheia de artistas. Achei curioso a menina falar que morava na sua cidade, pois já que ela disse que a cidade é um reflexo do seu subconsciente e lá fica tudo que tem relevância ou fez parte da sua vida, será que ela mesma representava alguma dessas coisas?
Érika, a cidade é um paraíso do rock. guitar:
Não sei se a menina representava algo importante na minha vida. Ela não me pareceu ser alguém de confiança. Eu me incomodadei muito, quando ela tentou mudar a cor do céu, logo no comeco do sonho, e depois quando ela me pressionou a revelar um segredo que eu não possuo (Bom, pelo menos conscientemente ).
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg maio 09, 2016 11:43 am
- Brazuko:
- Brazuko escreveu:
Muito obrigado por responder e pelo bem-vindo. No momento estou optando pelas técnicas de indução de lucidez Tholey e Mild.
Tenho muito interesse também em WILD e DEILD mas acho que ainda sou inexperiente de mais para começar a usá-las.
Em relação a Técnica do Corredor das Portas, não se trata de um método de indução de lucidez mas sim de um método de controle de sonho com estabilidade após conseguir a lucidez. Acabei de postar lá o Planejamento do Primeiro Sonho com a técnica. Com muito foco e determinação vou conseguir realizar essa etapa inicial. Fico feliz que você vai lá dar uma olhada
Quando eu comecei a frequentar o fórum, a primeira técnica que eu experimentei foi a técnica MILD. Tive bons resultados com ela. A WILD eu nunca experimentei, mas pretendo testá-la algum dia.
Sua Técnica do Corredor das Portas está ficando cada vez melhor. Gostei das roupas que você selecionou para usar no sonho. Raramente eu presto atenção na roupa que eu estou usando no sonho.
Hoje eu me lembrei da técnica, durante um sonho lúcido e eu consegui ir para um corredor, mas o sonho desestabilizou-se e eu acordei. Vou tentar acessar o corredor no próximo sonho lúcido que eu tiver.
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09.05.2016 - A Colcha de Retalhos
Seg maio 09, 2016 11:44 am
Eu estava no pátio de uma escola onde eu estudei. Havia uma pessoa conversando comigo, mas não me lembro quem era. Enquanto conversávamos, caminhamos direção a quadra de esportes e descemos uma escadaria que dava acesso a um gramado. Comecei a desconfiar que estava sonhando, porque a escadarias e o gramado nunca existiram na minha escola. Faço um RC e confirmo que estou sonhando. Pergunto para essa pessoa o que nós estamos fazendo ali e ela respondeu que estávamos procurando a casa de vidro.
Dei uma olhada ao redor e achei um livro de capa marrom que estava sobre um banco. Peguei o livro e li o título, porém não me recordo dele. Do nada, apareceu um gato branco. Ele veio em minha direção e pulou sobre o livro que eu estava segurando. Eu balancei o livro para o lado, para fazer o gato descer, mas ele se agarrou em mim.
Enquanto eu lutava para me livrar do gato, a pessoa que me acompanhando apontou em direção a uma porta de vidro que apareceu no gramado e falou. "Veja! A entrada que estamos procurando".
Como eu não me livrei do gato, eu o carreguei sentado no livro até a porta. Quando chegamos em frente à porta, ele pulou no chão e ficou miando em direção dela.
Abri a porta e entramos. Dei uma olhada no ambiente e era uma casa de vidro. O chão era de piso branco e tinha uma almofada, que devia pertencer ao gato, porque ele se deitou nela, assim que entramos.
Eu me abaixei para fazer um carinho no gato e então, percebi que ele tinha uma etiqueta costurada na coxa dele. "Que crueldade! Quem será que fez essa maldade com o bichinho:" lamentei. "De uma olhada na etiqueta e veja se tem o nome do proprietário"-falou minha acompanhante.
A etiqueta era de tecido, tinha um código de barra e alguns dígitos. Recordo somente do primeiro: o número 9. Logo abaixo estava abaixo estava escrito Memeu. Fiz uma segunda leitura, o número 9 se transformou em 2 e apareceu Madine.
Pensei um pouco e conclui que Memeu era o nome do gato e Madine, o nome da proprietária.
O sonho começou a ficar instável. Eu esfreguei minhas mãos e em seguida comecei a acariciar o gato. Sentia o pelo macio dele, passando pelos meus dedos. O sonho se estabilizou, mas a pessoa que estava comigo desapareceu e a casa de vidro se tornou uma casa comum.
Eu me levantei e fui explorar a casa. O gato veio atrás. Peguei ele no colo e fiquei alisando o pelo dele o tempo todo, para me manter no sonho.
Entrei na cozinha. Havia oito pessoas sentadas à mesa, cada uma, costurando uma colcha de retalhos. Acredito que eles eram casais, porque eram quatro homens e quatros mulheres. Na sala ao lado tinha muitas crianças e elas faziam muito barulho. De repente, apareceu uma senhora, carregando uma caixa de costura e um monte de tecidos coloridos cortados em quadradinhos. Ela me cumprimentou e acariciou a cabeça do gato. Em seguida, ela me perguntou se eu queria fazer uma colcha de retalhos. Eu respondi que não tinha talento para costurar, mas ela insistiu. Disse que todos ali estavam costurando uma colcha de memórias. Cada quadradinho costurado, correspondia a uma memória importante deles.
Eu não falei nada e peguei um trapinho para sentir a textura do tecido. Na minha mão, o tecido endureceu, se transformando num azulejo. Devolvi o trapinho no monte e ele se transformou novamente no tecido.
A mulher abriu a caixa e pegou uma agulha e me ofereceu. Eu ia pegar, mas as crianças entram correndo na cozinha e se agarraram em mim e me arrastaram para sala. a mulher riu e falou que eu poderia costurar a minha colcha depois, porque as crianças não iriam me dar sossego.
Fui levada para sala e elas me fizeram sentar numa poltrona e me deram o livro que eu tinha achado no gramado e pediram para eu ler uma história. Abri o livro e não consegui ler nada. As letras estavam borradas. Fechei o livro e falei para as crianças que não dava para ler e elas não se importaram. A mais velha então me disse, que na verdade, elas só me tiraram da cozinha para que eu não começasse a costurar minha colcha de retalhos. Perguntei o por quê e ela me explicou o seguinte. A colcha de retalhos rouba a memória das pessoas. A cada quadradinho emendado na colcha, a pessoa que costurou, se esquece de uma memória importante. Ela disse, que aquelas pessoas que estavam na cozinha eram os pais delas e faziam horas que eles estavam lá costurando a colcha de retalhos. Eles esqueceram de quase tudo, principalmente, que eles têm filhos. O pior de tudo ainda estava por vim, porque depois que eles terminam de costurar, eles vão para o gramado lavar a colcha e uma vez molhada, a colcha endurece, e as memórias não podem ser mais resgatadas.
Era hora de agir. Combinei com as crianças o seguinte. Eu ia a cozinha, dizendo que costuraria minha colcha e secretamente eu pegaria a tesoura da caixa de costura da velha. Então, as crianças entrariam na cozinha para pegar as colchas do seus pais e então eles deveriam correr para fora e lá me esperar. Eu levaria a tesoura e cortaria os fios das colchas, liberando as memórias dos pais delas.
Quando entrei na cozinha, não tinha mais ninguém lá. Isso significa, que todos estavam no gramado. Chamei as crianças e pedi para elas saírem e pegar as colchas, enquanto eu vasculhava a caixa de costura para pegar a tesoura.
Assim a encontrei, corri para fora, mas era tarde de mais.
O que eu vi foi muito estranho. Aquelas pessoas estavam estáticas, segurando a mangueira. que jorrava lentamente a água sobre as colchas, que já estavam endurecidas, com uma aparência de azulejos. As crianças deviam estar lá, mas elas haviam sumido.
A velha apareceu e me perguntou se eu gostaria de tecer a minha colcha de memórias. Eu disse que era muito tarde e eu tinha que ir.
"Fique e costure a sua colcha. O Memeu gosta de você"- disse a velha, com um olhar sinistro.
"Eu também gosto do Memeu, mas tenho que ir" - falei e voltei para cozinha. Rapidamente, fui em direção de uma porta que estava fechada, coloquei a minha mão no bolso da minha calca e tirei uma chave de lá. Abri a porta, pensando no corredor das portas, entrei e fui parar num corredor escuro. O sonho não se sustentou e eu acordei.
Dei uma olhada ao redor e achei um livro de capa marrom que estava sobre um banco. Peguei o livro e li o título, porém não me recordo dele. Do nada, apareceu um gato branco. Ele veio em minha direção e pulou sobre o livro que eu estava segurando. Eu balancei o livro para o lado, para fazer o gato descer, mas ele se agarrou em mim.
Enquanto eu lutava para me livrar do gato, a pessoa que me acompanhando apontou em direção a uma porta de vidro que apareceu no gramado e falou. "Veja! A entrada que estamos procurando".
Como eu não me livrei do gato, eu o carreguei sentado no livro até a porta. Quando chegamos em frente à porta, ele pulou no chão e ficou miando em direção dela.
Abri a porta e entramos. Dei uma olhada no ambiente e era uma casa de vidro. O chão era de piso branco e tinha uma almofada, que devia pertencer ao gato, porque ele se deitou nela, assim que entramos.
Eu me abaixei para fazer um carinho no gato e então, percebi que ele tinha uma etiqueta costurada na coxa dele. "Que crueldade! Quem será que fez essa maldade com o bichinho:" lamentei. "De uma olhada na etiqueta e veja se tem o nome do proprietário"-falou minha acompanhante.
A etiqueta era de tecido, tinha um código de barra e alguns dígitos. Recordo somente do primeiro: o número 9. Logo abaixo estava abaixo estava escrito Memeu. Fiz uma segunda leitura, o número 9 se transformou em 2 e apareceu Madine.
Pensei um pouco e conclui que Memeu era o nome do gato e Madine, o nome da proprietária.
O sonho começou a ficar instável. Eu esfreguei minhas mãos e em seguida comecei a acariciar o gato. Sentia o pelo macio dele, passando pelos meus dedos. O sonho se estabilizou, mas a pessoa que estava comigo desapareceu e a casa de vidro se tornou uma casa comum.
Eu me levantei e fui explorar a casa. O gato veio atrás. Peguei ele no colo e fiquei alisando o pelo dele o tempo todo, para me manter no sonho.
Entrei na cozinha. Havia oito pessoas sentadas à mesa, cada uma, costurando uma colcha de retalhos. Acredito que eles eram casais, porque eram quatro homens e quatros mulheres. Na sala ao lado tinha muitas crianças e elas faziam muito barulho. De repente, apareceu uma senhora, carregando uma caixa de costura e um monte de tecidos coloridos cortados em quadradinhos. Ela me cumprimentou e acariciou a cabeça do gato. Em seguida, ela me perguntou se eu queria fazer uma colcha de retalhos. Eu respondi que não tinha talento para costurar, mas ela insistiu. Disse que todos ali estavam costurando uma colcha de memórias. Cada quadradinho costurado, correspondia a uma memória importante deles.
Eu não falei nada e peguei um trapinho para sentir a textura do tecido. Na minha mão, o tecido endureceu, se transformando num azulejo. Devolvi o trapinho no monte e ele se transformou novamente no tecido.
A mulher abriu a caixa e pegou uma agulha e me ofereceu. Eu ia pegar, mas as crianças entram correndo na cozinha e se agarraram em mim e me arrastaram para sala. a mulher riu e falou que eu poderia costurar a minha colcha depois, porque as crianças não iriam me dar sossego.
Fui levada para sala e elas me fizeram sentar numa poltrona e me deram o livro que eu tinha achado no gramado e pediram para eu ler uma história. Abri o livro e não consegui ler nada. As letras estavam borradas. Fechei o livro e falei para as crianças que não dava para ler e elas não se importaram. A mais velha então me disse, que na verdade, elas só me tiraram da cozinha para que eu não começasse a costurar minha colcha de retalhos. Perguntei o por quê e ela me explicou o seguinte. A colcha de retalhos rouba a memória das pessoas. A cada quadradinho emendado na colcha, a pessoa que costurou, se esquece de uma memória importante. Ela disse, que aquelas pessoas que estavam na cozinha eram os pais delas e faziam horas que eles estavam lá costurando a colcha de retalhos. Eles esqueceram de quase tudo, principalmente, que eles têm filhos. O pior de tudo ainda estava por vim, porque depois que eles terminam de costurar, eles vão para o gramado lavar a colcha e uma vez molhada, a colcha endurece, e as memórias não podem ser mais resgatadas.
Era hora de agir. Combinei com as crianças o seguinte. Eu ia a cozinha, dizendo que costuraria minha colcha e secretamente eu pegaria a tesoura da caixa de costura da velha. Então, as crianças entrariam na cozinha para pegar as colchas do seus pais e então eles deveriam correr para fora e lá me esperar. Eu levaria a tesoura e cortaria os fios das colchas, liberando as memórias dos pais delas.
Quando entrei na cozinha, não tinha mais ninguém lá. Isso significa, que todos estavam no gramado. Chamei as crianças e pedi para elas saírem e pegar as colchas, enquanto eu vasculhava a caixa de costura para pegar a tesoura.
Assim a encontrei, corri para fora, mas era tarde de mais.
O que eu vi foi muito estranho. Aquelas pessoas estavam estáticas, segurando a mangueira. que jorrava lentamente a água sobre as colchas, que já estavam endurecidas, com uma aparência de azulejos. As crianças deviam estar lá, mas elas haviam sumido.
A velha apareceu e me perguntou se eu gostaria de tecer a minha colcha de memórias. Eu disse que era muito tarde e eu tinha que ir.
"Fique e costure a sua colcha. O Memeu gosta de você"- disse a velha, com um olhar sinistro.
"Eu também gosto do Memeu, mas tenho que ir" - falei e voltei para cozinha. Rapidamente, fui em direção de uma porta que estava fechada, coloquei a minha mão no bolso da minha calca e tirei uma chave de lá. Abri a porta, pensando no corredor das portas, entrei e fui parar num corredor escuro. O sonho não se sustentou e eu acordei.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Ter maio 10, 2016 9:04 pm
Quando eu abro o fórum e vejo que a Königin postou, já vou me ajeitando na cadeira porque é certeza que lá vem uma boa leitura kkkkk. E olha só, esse sonho cheio de significado dele mesmo foi muito legal. A ideia de que as memórias se esvaiam segundo o quanto se tecia a colcha é muito interessante, ficando ainda mais quando se lava a colcha e se perde tudo aquilo.
Fiquei intrigado, o que teria acontecido caso você tivesse feito tudo isso Königin? Será que o subconsciente interpretaria como sinal positivo para esquecer das coisas? Agora deu até um pouco de medo, mas como estou tentando usar a técnica do grande corredor que o Brazuko, vou procurar uma porta que me leve a essa veia dos retalhos e ver o que rola, vai que começo uma peleja com ela!?
Fiquei intrigado, o que teria acontecido caso você tivesse feito tudo isso Königin? Será que o subconsciente interpretaria como sinal positivo para esquecer das coisas? Agora deu até um pouco de medo, mas como estou tentando usar a técnica do grande corredor que o Brazuko, vou procurar uma porta que me leve a essa veia dos retalhos e ver o que rola, vai que começo uma peleja com ela!?
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua maio 11, 2016 3:28 am
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Ramon escreveu:
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Após desligar meu notebook, fui para cama e fiz a primeira parte do método e logo adormeci. Ouvi uma voz feminina e abri os olhos. Meu notebook estava ligado e sobre a minha cama. Havia uma foto de uma mulher. Como eu não tenho o hábito de usar o notebook na cama e eu me lembrava que o havia desligado antes de deitar, sabia que estava sonhando.
Levantei a cabeça para ver melhor a foto. De repente, não era mais foto. Era um vídeo. A mulher começou a me encarar, falou alguma coisa (acho que ela me xingou) e me mostrou o dedo médio.
Bateu em mim uma raiva e pensei. "Vou entrar na tela e encher essa mulher de porrada", mas mudei de ideia e resolvi apenas fechar o notebook. Foi aí que eu encontrei sobre o teclado uma caixinha de metal fechada. Eu sentei na cama e fiquei olhando a caixinha e procurando um jeito de abri-la.
Do nada, apareceu a mulher do vídeo e me tomou a caixinha, dizendo que era dela e ela saiu correndo, atravessando a parede. Eu me levantei e corri atrás. Atravessei várias paredes atrás dela, até que eu a perdi de vista. Parei numa sala vazia. Chão de madeira, paredes brancas e duas janelas, uma do lado da outra.
Dei uma olhada para fora e para ver se eu reconhecia o lugar. Eu estava num prédio e frente o prédio havia um outro edifício. A mulher que eu estava perseguindo estava lá no outro prédio. Ela me observava. "É agora que eu te pego" -pensei e comecei a esfregar as mãos com força e a pressionar a língua no céu da boca. Dei alguns passos para trás, corri em direção da janela e saltei em direção ao outro prédio, onde a mulher estava. Entrei pela janela e segurei a mulher pela manga do vestido dela. Ela me empurrou e conseguiu se soltar, saiu correndo e atravessou a parede novamente. Fui atrás dela, soó quee desta vez, fui parar em um outro cenário.
Era um campo. Era dia, o céu estava carregado de nuvens escuras e ouvia-se uma trovoada abafada. Eu estava numa rua de terra. Ao lado dessa rua, tinha um canteiro com um tipo de grama estranha e uma plantação de flores cinzas. Como eu nunca vi flores cinzas na minha vida, eu fui pegar uma.
Ao pisar na grama, percebi que aquilo não era grama, e sim cacos de vidros. Fui pisando com cuidado para não cortar meus tornozelos naqueles cacos pontudos. Ao me aproximar das flores, notei que elas não eram flores. Eram bolas feitas com arame-farpado, presos em finas barras de ferro fincados no chão. Aquele campo de "bolas de arame-farpado" era imenso. Parecia atingir o horizonte.
Achei melhor voltar para estrada de terra e tentar achar aquela mulher. Dei uma olhada geral e não a vi.
Começou a chover. Ouço um barulho de asas batendo, olho para céu mas só vejo nuvens. Deduzi que alguma coisa deveria estar escondida sobre elas e que provavelmente ia me atacar. Fiquei com muito medo. Decidi sair dali. Eu me jogo de costas no chão e atravesso e caio dentro de uma casa.
Eu me levanto e vejo que estou numa sala. Há um grupo de pessoas conversando. Eu as cumprimento, mas elas me ignoram. Vou a janela dar uma espiada e vejo que não há outras casas no local. Em vez de rua, há um enorme rio.
Ouço uma discussão. Dois homens pegam um rapazinho pelos bracos, o arrastam para fora da casa e o joga no rio.
Um outro rapaz pula na água desesperado para resgata-lo. De repente, do fundo da água, começa a surgir um animal branco enorme, acho que era um crocodilo. Ele nadou em direção do rapaz e mordeu a perna dele. O outro caro afastou o animal, dando chutes e socos nele. Então, ele pegou o rapaz ferido e começou a nadar em direção a porta da casa. Fui a porta para ajudar a puxar o rapaz para dentro. Os dois conseguiram voltar antes do animal chegar perto dele.
A partir daqui, não me recordo direito do que aconteceu. Lembro-me que conversei com o rapaz mais novo e ele disse que estava tentando sair daquele lugar. Ele queria acordar mas não conseguia. Eu o ajudo a acordar. Digo a ele para atravessar a porta de olhos fechados e ao abrir ele acordaria. Ele pede para eu ir com ele. Eu aceito. Atravessamos a porta juntos.
Acordei.
Eu tive essa facilidade para obter a lucidez, porque eu realmente não uso o meu notebook na cama. É uma regra minha: no meu quarto não entra nem TV nem computador. Deve ser por isso que logo reconheço que estou sonhando, quando vejo um notebook comigo na cama.
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:É noite de lua cheia e eu estou na esquina de baixo de uma antiga casa onde morei com minha família. A casa está fechada e parece desabitada. Eu sei que estou sonhando, porque eu me lembro que deitei na cama para dormir. Olho para minhas mãos e a mão esquerda não tem dedos.
Vou até a casa e atravesso a porta de entrada. Apesar da casa está toda fechada, a luz do luar está dentro da casa, como se ela não tivesse teto.
Passo por vários cômodos e não encontro ninguém. Vou em direção ao quintal. Lá encontro meu irmão. Pergunto o que ele está fazendo ali e ele diz que está tentando voar até a lua. Olho em direção dela e vejo um sombra formando uma letra. Pergunto se ele sabe o que aquela sombra em forma de letra significa e ele diz que não.
Resolvo ajuda-lo e explico mais ou menos como eu faço para voar nos sonhos e ele repete meus gestos e consegue sair do chão. Começo a voar também, mas ele não me espera e voa rapidamente em direção da lua e desaparece.
Ouço uma voz me chamando e vejo uma menina na calcada acenando para mim. Ela me pergunta porque eu consigo voar e ela não. Eu explico para ela, assim como expliquei ao eu irmão e ela começou a voar e ficou parada olhando o céu. De repente, ela falou que queria mudar a cor do céu. disse que ele deveria ser vermelho e começou a "o céu vai mudar de cor, o céu vai mudar de cor...". Comecei a sentir uma leve dor de cabeça e notei que pequenas luzes vermelhas estavam surgindo no céu. Fiquei incomodada com aquilo, afinal o sonho é meu e a única pessoa que pode mudar algo nele sou eu. Peco para ela parar e ela pergunta porque. Eu respondo que o sonho é meu e sou eu decido qual cor o céu deve ter. Ela quer que eu prove,e eu decido que o céu ficará verde. Uma aurora boreal apareceu e tom de verde se espalhou pelo céu, transformando a noite em dia e o céu realmente ficou verde.
Amenina me pergunta onde fica a cidade dos meus sonhos. Eu digo que não tenho uma cidade e então ela pega na minha mão e o sonho se desfaz.
Acordo e fico imóvel. Sinto meu corpo vibrar e de repente eu estava em pé numa rua.
A menina do sonho anterior aparece e se diz encantada com a minha cidade. Pergunto porque ela acha que essa cidade é minha e ela responde que tudo ali construído é fruto da minha imaginação e que são feitos conforme minhas preferenciam. Até mesmo as pessoas que ali moram, são na verdade cópias de personalidades que eu admiro na vida real.
Ela apontou para um grupo de homens que estavam numa praca e perguntou: "Aqueles rapazes não são os integrantes da banda Men at Work?". Olho para eles e realmente eram os rapazes da banda e do nada comecei a ouvir uma másica dessa banda.
Essa cidade é o reflexo seu subconsciente. Aqui vamos encontrar tudo que um dia teve alguma relevância ou fez parte na sua vida".
Eu não disse nada. Comecei a caminhar para explorar um pouco mais o local. A menina me pergunta se a banda Men at work era minha banda favorita. Eu respondo que gosto apenas de algumas músicas dela. Ela me pergunta qual o meu artista favorito e eu digo David Bowie. Ela diz que também gosta muito dele e pergunta se ele está aqui. Eu digo talvez e ela pede para vê-lo.
Eu paro em frente uma porta e escrevo nela com o dedo indicador o nome dele e em seguida abro a porta e ele está lá, caracterizado como Ziggy Stardust. Ele veio em minha direção e me cumprimentou. Fiquei toda eufórica, com a presença dele no meu sonho que até me esqueci de apresentá-lo a menina.
A menina não me pareceu entusiasmada com a presença dele. Ela não participou da nossa conversa e se afastou de nós.
Vou até ela e pergunto porque ela não ficou feliz em ve-lo e ela diz que não gosta dele e que apenas queria saber se eu conseguia cria-lo. Então, ela me pergunta se eu tenho algum grande segredo e se eu gostaria de compartilha-lo e com ela. Eu digo não e ela insiste que revele tudo.
Respondo seriamente que não vou mais compartilhar nada com ela, porque não sei o que ela quer de mim e peço para ela ir embora.
Ela diz que mora na minha cidade e por isso ela pode ficar ali.
Eu fico irritada e grito para ela sumir da minha frente e novamente ela me desafia, dizendo que da minha mente ela nao sai
Eu tomo uma atitude drástica. Seguro ela pelo braço e ao mesmo tempo, bato meu pé com força no chão, abrindo um buraco e a empurro ela para dentro do buraco e em seguida, a abertura se fecha. Me livrei dela.
Volto a conversar com David Bowie e logo em seguida apareceu um rapaz. Contei a ele sobre a menina que invadiu meu sonho e não sei porque, eu chamava o rapaz de Ramon. Logo em seguida acordei.
Acho que você lembrou do meu nome, porque há alguns meses atrás, conversamos sobre o David Bowier, quando ele faleceu. Lembra?
Mas, como era a aparência desse meu chará aí do sonho? Deixa eu ver se ele parecia comigo. Kkkkk
- Königin escreveu:
- Königin escreveu:Eu estava no pátio de uma escola onde eu estudei. Havia uma pessoa conversando comigo, mas não me lembro quem era. Enquanto conversávamos, caminhamos direção a quadra de esportes e descemos uma escadaria que dava acesso a um gramado. Comecei a desconfiar que estava sonhando, porque a escadarias e o gramado nunca existiram na minha escola. Faço um RC e confirmo que estou sonhando. Pergunto para essa pessoa o que nós estamos fazendo ali e ela respondeu que estávamos procurando a casa de vidro.
Dei uma olhada ao redor e achei um livro de capa marrom que estava sobre um banco. Peguei o livro e li o título, porém não me recordo dele. Do nada, apareceu um gato branco. Ele veio em minha direção e pulou sobre o livro que eu estava segurando. Eu balancei o livro para o lado, para fazer o gato descer, mas ele se agarrou em mim.
Enquanto eu lutava para me livrar do gato, a pessoa que me acompanhando apontou em direção a uma porta de vidro que apareceu no gramado e falou. "Veja! A entrada que estamos procurando".
Como eu não me livrei do gato, eu o carreguei sentado no livro até a porta. Quando chegamos em frente à porta, ele pulou no chão e ficou miando em direção dela.
Abri a porta e entramos. Dei uma olhada no ambiente e era uma casa de vidro. O chão era de piso branco e tinha uma almofada, que devia pertencer ao gato, porque ele se deitou nela, assim que entramos.
Eu me abaixei para fazer um carinho no gato e então, percebi que ele tinha uma etiqueta costurada na coxa dele. "Que crueldade! Quem será que fez essa maldade com o bichinho:" lamentei. "De uma olhada na etiqueta e veja se tem o nome do proprietário"-falou minha acompanhante.
A etiqueta era de tecido, tinha um código de barra e alguns dígitos. Recordo somente do primeiro: o número 9. Logo abaixo estava abaixo estava escrito Memeu. Fiz uma segunda leitura, o número 9 se transformou em 2 e apareceu Madine.
Pensei um pouco e conclui que Memeu era o nome do gato e Madine, o nome da proprietária.
O sonho começou a ficar instável. Eu esfreguei minhas mãos e em seguida comecei a acariciar o gato. Sentia o pelo macio dele, passando pelos meus dedos. O sonho se estabilizou, mas a pessoa que estava comigo desapareceu e a casa de vidro se tornou uma casa comum.
Eu me levantei e fui explorar a casa. O gato veio atrás. Peguei ele no colo e fiquei alisando o pelo dele o tempo todo, para me manter no sonho.
Entrei na cozinha. Havia oito pessoas sentadas à mesa, cada uma, costurando uma colcha de retalhos. Acredito que eles eram casais, porque eram quatro homens e quatros mulheres. Na sala ao lado tinha muitas crianças e elas faziam muito barulho. De repente, apareceu uma senhora, carregando uma caixa de costura e um monte de tecidos coloridos cortados em quadradinhos. Ela me cumprimentou e acariciou a cabeça do gato. Em seguida, ela me perguntou se eu queria fazer uma colcha de retalhos. Eu respondi que não tinha talento para costurar, mas ela insistiu. Disse que todos ali estavam costurando uma colcha de memórias. Cada quadradinho costurado, correspondia a uma memória importante deles.
Eu não falei nada e peguei um trapinho para sentir a textura do tecido. Na minha mão, o tecido endureceu, se transformando num azulejo. Devolvi o trapinho no monte e ele se transformou novamente no tecido.
A mulher abriu a caixa e pegou uma agulha e me ofereceu. Eu ia pegar, mas as crianças entram correndo na cozinha e se agarraram em mim e me arrastaram para sala. a mulher riu e falou que eu poderia costurar a minha colcha depois, porque as crianças não iriam me dar sossego.
Fui levada para sala e elas me fizeram sentar numa poltrona e me deram o livro que eu tinha achado no gramado e pediram para eu ler uma história. Abri o livro e não consegui ler nada. As letras estavam borradas. Fechei o livro e falei para as crianças que não dava para ler e elas não se importaram. A mais velha então me disse, que na verdade, elas só me tiraram da cozinha para que eu não começasse a costurar minha colcha de retalhos. Perguntei o por quê e ela me explicou o seguinte. A colcha de retalhos rouba a memória das pessoas. A cada quadradinho emendado na colcha, a pessoa que costurou, se esquece de uma memória importante. Ela disse, que aquelas pessoas que estavam na cozinha eram os pais delas e faziam horas que eles estavam lá costurando a colcha de retalhos. Eles esqueceram de quase tudo, principalmente, que eles têm filhos. O pior de tudo ainda estava por vim, porque depois que eles terminam de costurar, eles vão para o gramado lavar a colcha e uma vez molhada, a colcha endurece, e as memórias não podem ser mais resgatadas.
Era hora de agir. Combinei com as crianças o seguinte. Eu ia a cozinha, dizendo que costuraria minha colcha e secretamente eu pegaria a tesoura da caixa de costura da velha. Então, as crianças entrariam na cozinha para pegar as colchas do seus pais e então eles deveriam correr para fora e lá me esperar. Eu levaria a tesoura e cortaria os fios das colchas, liberando as memórias dos pais delas.
Quando entrei na cozinha, não tinha mais ninguém lá. Isso significa, que todos estavam no gramado. Chamei as crianças e pedi para elas saírem e pegar as colchas, enquanto eu vasculhava a caixa de costura para pegar a tesoura.
Assim a encontrei, corri para fora, mas era tarde de mais.
O que eu vi foi muito estranho. Aquelas pessoas estavam estáticas, segurando a mangueira. que jorrava lentamente a água sobre as colchas, que já estavam endurecidas, com uma aparência de azulejos. As crianças deviam estar lá, mas elas haviam sumido.
A velha apareceu e me perguntou se eu gostaria de tecer a minha colcha de memórias. Eu disse que era muito tarde e eu tinha que ir.
"Fique e costure a sua colcha. O Memeu gosta de você"- disse a velha, com um olhar sinistro.
"Eu também gosto do Memeu, mas tenho que ir" - falei e voltei para cozinha. Rapidamente, fui em direção de uma porta que estava fechada, coloquei a minha mão no bolso da minha calca e tirei uma chave de lá. Abri a porta, pensando no corredor das portas, entrei e fui parar num corredor escuro. O sonho não se sustentou e eu acordei.
Tô, brincando.
Mas, falando sério. Seus relatos são fora de série, Königin. Da gosto de ler.
- Érika
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua maio 11, 2016 3:07 pm
Seu subconsciente prepara umas histórias muito bem elaboradas para os seus sonhos, aliás adorei o nome do gatinho. Vamos ver se lendo seus relatos eu aprendo a ter uns sonhos mais legais
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua maio 18, 2016 5:02 pm
Pyros escreveu:Quando eu abro o fórum e vejo que a Königin postou, já vou me ajeitando na cadeira porque é certeza que lá vem uma boa leitura kkkkk. E olha só, esse sonho cheio de significado dele mesmo foi muito legal. A ideia de que as memórias se esvaiam segundo o quanto se tecia a colcha é muito interessante, ficando ainda mais quando se lava a colcha e se perde tudo aquilo.
Fiquei intrigado, o que teria acontecido caso você tivesse feito tudo isso Königin? Será que o subconsciente interpretaria como sinal positivo para esquecer das coisas? Agora deu até um pouco de medo, mas como estou tentando usar a técnica do grande corredor que o Brazuko, vou procurar uma porta que me leve a essa veia dos retalhos e ver o que rola, vai que começo uma peleja com ela!?
Boa pergunta, Pyros! Acredito que eu perderia as minhas memórias no sonho, caso eu tivesse costurado a colcha, mas não acho que isso me afetaria de verdade. Eu estava ciente que tudo aquilo era sonho.
De todos os sonhos lúcidos que eu já tive até hoje, apenas um interferiu na minha vida. Foi quando eu saí à procura de Deus. Eu tinha 15 anos de idade e nem sabia o que era sonho lúcido apesar de tê-los. Foram vários sonhos lúcidos seguidos em que eu saia em busca de informações de como chegar até Deus. Eu conversava com as pessoas que eu encontrava e elas me falavam o que fazer. Estive em muitos lugares, e um dia, eu fui parar no Inferno e um anjo me resgatou de lá. A partir daí, o anjo passou a me acompanhar nos sonhos até um dia, quando eu botei um ponto final na minha busca. Eu concluí que Deus não existia. Esse sonho me fez abandonar minha crença.
Bom, se você for atrás a velhota, procure o Memeu, o gato branco com uma etiqueta costurada na coxa. Ele te levara até ela. Hahahaha!
De todos os sonhos lúcidos que eu já tive até hoje, apenas um interferiu na minha vida. Foi quando eu saí à procura de Deus. Eu tinha 15 anos de idade e nem sabia o que era sonho lúcido apesar de tê-los. Foram vários sonhos lúcidos seguidos em que eu saia em busca de informações de como chegar até Deus. Eu conversava com as pessoas que eu encontrava e elas me falavam o que fazer. Estive em muitos lugares, e um dia, eu fui parar no Inferno e um anjo me resgatou de lá. A partir daí, o anjo passou a me acompanhar nos sonhos até um dia, quando eu botei um ponto final na minha busca. Eu concluí que Deus não existia. Esse sonho me fez abandonar minha crença.
Bom, se você for atrás a velhota, procure o Memeu, o gato branco com uma etiqueta costurada na coxa. Ele te levara até ela. Hahahaha!
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua maio 18, 2016 5:32 pm
Quando eu estou na sala eu fico assim como voce. Assistindo tv e navegando ao mesmo tempo. hehehe!Ramon escreveu:Eu queria ser disciplinado assim igual você, Königin. Queria tirar a minha TV e computador pra fora do meu quarto. Mas, não consigo. Pois sou viciado em assistir TV, deitado na minha cama. E ainda aproveito os comerciais da TV, pra pegar o tablet pra dar uma espiadinha aqui na internet. Kkkk
Ramon escreveu:Kkkkk
Acho que você lembrou do meu nome, porque há alguns meses atrás, conversamos sobre o David Bowier, quando ele faleceu. Lembra?
Mas, como era a aparência desse meu chará aí do sonho? Deixa eu ver se ele parecia comigo. Kkkkk
Sim, eu me lembro. Deve ser por isso mesmo que chamei o rapaz no meu sonho de Ramon. No meu sonho, o Ramon era moreno, alto, ombros largos, cabelos pretos curtos e olhos castanhos. Ele usava uma calca jeans e uma camiseta azul estampada. Ele segurava algo na mão. Talvez uma chave com um chaveiro.
Às vezes meu subconsciente capricha no enredo e até eu mesma fico admirada.Ramon escreveu:Nossa, que sonho magnífico, Königin. As vezes seus relatos são tão criativos, que eu chego a ficar com vergonha de postar os meus relatos, no mesmo dia que os seus. Kkkkk
Tô, brincando.
Mas, falando sério. Seus relatos são fora de série, Königin. Da gosto de ler.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua maio 18, 2016 5:44 pm
Às vezes, até eu me surpreendo com o enredo dos meus sonhos. Cada sonho doido!Érika escreveu:Seu subconsciente prepara umas histórias muito bem elaboradas para os seus sonhos, aliás adorei o nome do gatinho. Vamos ver se lendo seus relatos eu aprendo a ter uns sonhos mais legais
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua maio 18, 2016 6:17 pm
Königin escreveu:
- Spoiler:
Eu estava no pátio de uma escola onde eu estudei. Havia uma pessoa conversando comigo, mas não me lembro quem era. Enquanto conversávamos, caminhamos direção a quadra de esportes e descemos uma escadaria que dava acesso a um gramado. Comecei a desconfiar que estava sonhando, porque a escadarias e o gramado nunca existiram na minha escola. Faço um RC e confirmo que estou sonhando. Pergunto para essa pessoa o que nós estamos fazendo ali e ela respondeu que estávamos procurando a casa de vidro.
Dei uma olhada ao redor e achei um livro de capa marrom que estava sobre um banco. Peguei o livro e li o título, porém não me recordo dele. Do nada, apareceu um gato branco. Ele veio em minha direção e pulou sobre o livro que eu estava segurando. Eu balancei o livro para o lado, para fazer o gato descer, mas ele se agarrou em mim.
Enquanto eu lutava para me livrar do gato, a pessoa que me acompanhando apontou em direção a uma porta de vidro que apareceu no gramado e falou. "Veja! A entrada que estamos procurando".
Como eu não me livrei do gato, eu o carreguei sentado no livro até a porta. Quando chegamos em frente à porta, ele pulou no chão e ficou miando em direção dela.
Abri a porta e entramos. Dei uma olhada no ambiente e era uma casa de vidro. O chão era de piso branco e tinha uma almofada, que devia pertencer ao gato, porque ele se deitou nela, assim que entramos.
Eu me abaixei para fazer um carinho no gato e então, percebi que ele tinha uma etiqueta costurada na coxa dele. "Que crueldade! Quem será que fez essa maldade com o bichinho:" lamentei. "De uma olhada na etiqueta e veja se tem o nome do proprietário"-falou minha acompanhante.
A etiqueta era de tecido, tinha um código de barra e alguns dígitos. Recordo somente do primeiro: o número 9. Logo abaixo estava abaixo estava escrito Memeu. Fiz uma segunda leitura, o número 9 se transformou em 2 e apareceu Madine.
Pensei um pouco e conclui que Memeu era o nome do gato e Madine, o nome da proprietária.
O sonho começou a ficar instável. Eu esfreguei minhas mãos e em seguida comecei a acariciar o gato. Sentia o pelo macio dele, passando pelos meus dedos. O sonho se estabilizou, mas a pessoa que estava comigo desapareceu e a casa de vidro se tornou uma casa comum.
Eu me levantei e fui explorar a casa. O gato veio atrás. Peguei ele no colo e fiquei alisando o pelo dele o tempo todo, para me manter no sonho.
Entrei na cozinha. Havia oito pessoas sentadas à mesa, cada uma, costurando uma colcha de retalhos. Acredito que eles eram casais, porque eram quatro homens e quatros mulheres. Na sala ao lado tinha muitas crianças e elas faziam muito barulho. De repente, apareceu uma senhora, carregando uma caixa de costura e um monte de tecidos coloridos cortados em quadradinhos. Ela me cumprimentou e acariciou a cabeça do gato. Em seguida, ela me perguntou se eu queria fazer uma colcha de retalhos. Eu respondi que não tinha talento para costurar, mas ela insistiu. Disse que todos ali estavam costurando uma colcha de memórias. Cada quadradinho costurado, correspondia a uma memória importante deles.
Eu não falei nada e peguei um trapinho para sentir a textura do tecido. Na minha mão, o tecido endureceu, se transformando num azulejo. Devolvi o trapinho no monte e ele se transformou novamente no tecido.
A mulher abriu a caixa e pegou uma agulha e me ofereceu. Eu ia pegar, mas as crianças entram correndo na cozinha e se agarraram em mim e me arrastaram para sala. a mulher riu e falou que eu poderia costurar a minha colcha depois, porque as crianças não iriam me dar sossego.
Fui levada para sala e elas me fizeram sentar numa poltrona e me deram o livro que eu tinha achado no gramado e pediram para eu ler uma história. Abri o livro e não consegui ler nada. As letras estavam borradas. Fechei o livro e falei para as crianças que não dava para ler e elas não se importaram. A mais velha então me disse, que na verdade, elas só me tiraram da cozinha para que eu não começasse a costurar minha colcha de retalhos. Perguntei o por quê e ela me explicou o seguinte. A colcha de retalhos rouba a memória das pessoas. A cada quadradinho emendado na colcha, a pessoa que costurou, se esquece de uma memória importante. Ela disse, que aquelas pessoas que estavam na cozinha eram os pais delas e faziam horas que eles estavam lá costurando a colcha de retalhos. Eles esqueceram de quase tudo, principalmente, que eles têm filhos. O pior de tudo ainda estava por vim, porque depois que eles terminam de costurar, eles vão para o gramado lavar a colcha e uma vez molhada, a colcha endurece, e as memórias não podem ser mais resgatadas.
Era hora de agir. Combinei com as crianças o seguinte. Eu ia a cozinha, dizendo que costuraria minha colcha e secretamente eu pegaria a tesoura da caixa de costura da velha. Então, as crianças entrariam na cozinha para pegar as colchas do seus pais e então eles deveriam correr para fora e lá me esperar. Eu levaria a tesoura e cortaria os fios das colchas, liberando as memórias dos pais delas.
Quando entrei na cozinha, não tinha mais ninguém lá. Isso significa, que todos estavam no gramado. Chamei as crianças e pedi para elas saírem e pegar as colchas, enquanto eu vasculhava a caixa de costura para pegar a tesoura.
Assim a encontrei, corri para fora, mas era tarde de mais.
O que eu vi foi muito estranho. Aquelas pessoas estavam estáticas, segurando a mangueira. que jorrava lentamente a água sobre as colchas, que já estavam endurecidas, com uma aparência de azulejos. As crianças deviam estar lá, mas elas haviam sumido.
A velha apareceu e me perguntou se eu gostaria de tecer a minha colcha de memórias. Eu disse que era muito tarde e eu tinha que ir.
"Fique e costure a sua colcha. O Memeu gosta de você"- disse a velha, com um olhar sinistro.
"Eu também gosto do Memeu, mas tenho que ir" - falei e voltei para cozinha. Rapidamente, fui em direção de uma porta que estava fechada, coloquei a minha mão no bolso da minha calca e tirei uma chave de lá. Abri a porta, pensando no corredor das portas, entrei e fui parar num corredor escuro. O sonho não se sustentou e eu acordei.
Caramba!! Que sonho magnífico!! E quanto mistério em vários pontos do seu sonho. Também fiquei me perguntando qual seria o desfecho caso decidisse costurar sua colcha. Deve ter sido a 'véia' que costurou a etiqueta na coxa do gato e também deve ter dado cabo das crianças
- Pyros
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qua maio 18, 2016 11:35 pm
Königin escreveu:Pyros escreveu:Quando eu abro o fórum e vejo que a Königin postou, já vou me ajeitando na cadeira porque é certeza que lá vem uma boa leitura kkkkk. E olha só, esse sonho cheio de significado dele mesmo foi muito legal. A ideia de que as memórias se esvaiam segundo o quanto se tecia a colcha é muito interessante, ficando ainda mais quando se lava a colcha e se perde tudo aquilo.
Fiquei intrigado, o que teria acontecido caso você tivesse feito tudo isso Königin? Será que o subconsciente interpretaria como sinal positivo para esquecer das coisas? Agora deu até um pouco de medo, mas como estou tentando usar a técnica do grande corredor que o Brazuko, vou procurar uma porta que me leve a essa veia dos retalhos e ver o que rola, vai que começo uma peleja com ela!?Boa pergunta, Pyros! Acredito que eu perderia as minhas memórias no sonho, caso eu tivesse costurado a colcha, mas não acho que isso me afetaria de verdade. Eu estava ciente que tudo aquilo era sonho.
De todos os sonhos lúcidos que eu já tive até hoje, apenas um interferiu na minha vida. Foi quando eu saí à procura de Deus. Eu tinha 15 anos de idade e nem sabia o que era sonho lúcido apesar de tê-los. Foram vários sonhos lúcidos seguidos em que eu saia em busca de informações de como chegar até Deus. Eu conversava com as pessoas que eu encontrava e elas me falavam o que fazer. Estive em muitos lugares, e um dia, eu fui parar no Inferno e um anjo me resgatou de lá. A partir daí, o anjo passou a me acompanhar nos sonhos até um dia, quando eu botei um ponto final na minha busca. Eu concluí que Deus não existia. Esse sonho me fez abandonar minha crença.
Bom, se você for atrás a velhota, procure o Memeu, o gato branco com uma etiqueta costurada na coxa. Ele te levara até ela. Hahahaha!
Eu penso que um sonho que interfira na vida está muito relacionado a questões pessoais mesmo. Mas da mesma forma os próprios sonhos podem ajudar. Eu em alguns sonhos antigos apareciam muitas coisas relacionadas ao meu falecido avô, então decidi que quando eu ficar lúcido tentarei entender mais sobre isso.
Com isso também tenho exercitado aquilo de conversar mais com os personagens dos sonhos, até agora deu certo no meu ultimo relato, vamos ver como que isso vai seguir por aí a frente.
- Ramon
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Qui maio 19, 2016 1:53 pm
- Königin escreveu:
- Ramon escreveu:Eu queria ser disciplinado assim igual você, Königin. Queria tirar a minha TV e computador pra fora do meu quarto. Mas, não consigo. Pois sou viciado em assistir TV, deitado na minha cama. E ainda aproveito os comerciais da TV, pra pegar o tablet pra dar uma espiadinha aqui na internet. Kkkk
- Königin escreveu:
- Ramon escreveu:Kkkkk
Acho que você lembrou do meu nome, porque há alguns meses atrás, conversamos sobre o David Bowier, quando ele faleceu. Lembra?
Mas, como era a aparência desse meu chará aí do sonho? Deixa eu ver se ele parecia comigo. Kkkkk
Sim, eu me lembro. Deve ser por isso mesmo que chamei o rapaz no meu sonho de Ramon. No meu sonho, o Ramon era moreno, alto, ombros largos, cabelos pretos curtos e olhos castanhos. Ele usava uma calca jeans e uma camiseta azul estampada. Ele segurava algo na mão. Talvez uma chave com um chaveiro.
- Königin escreveu:
- Ramon escreveu:Nossa, que sonho magnífico, Königin. As vezes seus relatos são tão criativos, que eu chego a ficar com vergonha de postar os meus relatos, no mesmo dia que os seus. Kkkkk
Tô, brincando.
Mas, falando sério. Seus relatos são fora de série, Königin. Da gosto de ler.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Dom maio 22, 2016 6:05 pm
Olá Konigin! Acabei de ler todo o diário de sonhos lúcidos do Ramon! Agora é a vez do seu! ! Vai ser muito emocionante conhecer as suas aventuras oníricas!
Eu criei esse post só para eu ir editando e atualizando em qual página e sonho eu parei do seu diário, Senão eu me perco porque são muitos !
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PRÓXIMO SONHO:
https://sonhoslucidos.forumeiros.com/t1286p100-diario-dos-sonhos-lucidos-de-konigin#29341
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Eu criei esse post só para eu ir editando e atualizando em qual página e sonho eu parei do seu diário, Senão eu me perco porque são muitos !
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- Königin
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg maio 23, 2016 3:30 pm
Brazuko, a velha tinha uma cara doida. Também acho que foi ela que costurou a etiqueta no gatoBrazuko escreveu:Königin escreveu:
- Spoiler:
Eu estava no pátio de uma escola onde eu estudei. Havia uma pessoa conversando comigo, mas não me lembro quem era. Enquanto conversávamos, caminhamos direção a quadra de esportes e descemos uma escadaria que dava acesso a um gramado. Comecei a desconfiar que estava sonhando, porque a escadarias e o gramado nunca existiram na minha escola. Faço um RC e confirmo que estou sonhando. Pergunto para essa pessoa o que nós estamos fazendo ali e ela respondeu que estávamos procurando a casa de vidro.
Dei uma olhada ao redor e achei um livro de capa marrom que estava sobre um banco. Peguei o livro e li o título, porém não me recordo dele. Do nada, apareceu um gato branco. Ele veio em minha direção e pulou sobre o livro que eu estava segurando. Eu balancei o livro para o lado, para fazer o gato descer, mas ele se agarrou em mim.
Enquanto eu lutava para me livrar do gato, a pessoa que me acompanhando apontou em direção a uma porta de vidro que apareceu no gramado e falou. "Veja! A entrada que estamos procurando".
Como eu não me livrei do gato, eu o carreguei sentado no livro até a porta. Quando chegamos em frente à porta, ele pulou no chão e ficou miando em direção dela.
Abri a porta e entramos. Dei uma olhada no ambiente e era uma casa de vidro. O chão era de piso branco e tinha uma almofada, que devia pertencer ao gato, porque ele se deitou nela, assim que entramos.
Eu me abaixei para fazer um carinho no gato e então, percebi que ele tinha uma etiqueta costurada na coxa dele. "Que crueldade! Quem será que fez essa maldade com o bichinho:" lamentei. "De uma olhada na etiqueta e veja se tem o nome do proprietário"-falou minha acompanhante.
A etiqueta era de tecido, tinha um código de barra e alguns dígitos. Recordo somente do primeiro: o número 9. Logo abaixo estava abaixo estava escrito Memeu. Fiz uma segunda leitura, o número 9 se transformou em 2 e apareceu Madine.
Pensei um pouco e conclui que Memeu era o nome do gato e Madine, o nome da proprietária.
O sonho começou a ficar instável. Eu esfreguei minhas mãos e em seguida comecei a acariciar o gato. Sentia o pelo macio dele, passando pelos meus dedos. O sonho se estabilizou, mas a pessoa que estava comigo desapareceu e a casa de vidro se tornou uma casa comum.
Eu me levantei e fui explorar a casa. O gato veio atrás. Peguei ele no colo e fiquei alisando o pelo dele o tempo todo, para me manter no sonho.
Entrei na cozinha. Havia oito pessoas sentadas à mesa, cada uma, costurando uma colcha de retalhos. Acredito que eles eram casais, porque eram quatro homens e quatros mulheres. Na sala ao lado tinha muitas crianças e elas faziam muito barulho. De repente, apareceu uma senhora, carregando uma caixa de costura e um monte de tecidos coloridos cortados em quadradinhos. Ela me cumprimentou e acariciou a cabeça do gato. Em seguida, ela me perguntou se eu queria fazer uma colcha de retalhos. Eu respondi que não tinha talento para costurar, mas ela insistiu. Disse que todos ali estavam costurando uma colcha de memórias. Cada quadradinho costurado, correspondia a uma memória importante deles.
Eu não falei nada e peguei um trapinho para sentir a textura do tecido. Na minha mão, o tecido endureceu, se transformando num azulejo. Devolvi o trapinho no monte e ele se transformou novamente no tecido.
A mulher abriu a caixa e pegou uma agulha e me ofereceu. Eu ia pegar, mas as crianças entram correndo na cozinha e se agarraram em mim e me arrastaram para sala. a mulher riu e falou que eu poderia costurar a minha colcha depois, porque as crianças não iriam me dar sossego.
Fui levada para sala e elas me fizeram sentar numa poltrona e me deram o livro que eu tinha achado no gramado e pediram para eu ler uma história. Abri o livro e não consegui ler nada. As letras estavam borradas. Fechei o livro e falei para as crianças que não dava para ler e elas não se importaram. A mais velha então me disse, que na verdade, elas só me tiraram da cozinha para que eu não começasse a costurar minha colcha de retalhos. Perguntei o por quê e ela me explicou o seguinte. A colcha de retalhos rouba a memória das pessoas. A cada quadradinho emendado na colcha, a pessoa que costurou, se esquece de uma memória importante. Ela disse, que aquelas pessoas que estavam na cozinha eram os pais delas e faziam horas que eles estavam lá costurando a colcha de retalhos. Eles esqueceram de quase tudo, principalmente, que eles têm filhos. O pior de tudo ainda estava por vim, porque depois que eles terminam de costurar, eles vão para o gramado lavar a colcha e uma vez molhada, a colcha endurece, e as memórias não podem ser mais resgatadas.
Era hora de agir. Combinei com as crianças o seguinte. Eu ia a cozinha, dizendo que costuraria minha colcha e secretamente eu pegaria a tesoura da caixa de costura da velha. Então, as crianças entrariam na cozinha para pegar as colchas do seus pais e então eles deveriam correr para fora e lá me esperar. Eu levaria a tesoura e cortaria os fios das colchas, liberando as memórias dos pais delas.
Quando entrei na cozinha, não tinha mais ninguém lá. Isso significa, que todos estavam no gramado. Chamei as crianças e pedi para elas saírem e pegar as colchas, enquanto eu vasculhava a caixa de costura para pegar a tesoura.
Assim a encontrei, corri para fora, mas era tarde de mais.
O que eu vi foi muito estranho. Aquelas pessoas estavam estáticas, segurando a mangueira. que jorrava lentamente a água sobre as colchas, que já estavam endurecidas, com uma aparência de azulejos. As crianças deviam estar lá, mas elas haviam sumido.
A velha apareceu e me perguntou se eu gostaria de tecer a minha colcha de memórias. Eu disse que era muito tarde e eu tinha que ir.
"Fique e costure a sua colcha. O Memeu gosta de você"- disse a velha, com um olhar sinistro.
"Eu também gosto do Memeu, mas tenho que ir" - falei e voltei para cozinha. Rapidamente, fui em direção de uma porta que estava fechada, coloquei a minha mão no bolso da minha calca e tirei uma chave de lá. Abri a porta, pensando no corredor das portas, entrei e fui parar num corredor escuro. O sonho não se sustentou e eu acordei.
Caramba!! Que sonho magnífico!! E quanto mistério em vários pontos do seu sonho. Também fiquei me perguntando qual seria o desfecho caso decidisse costurar sua colcha. Deve ter sido a 'véia' que costurou a etiqueta na coxa do gato e também deve ter dado cabo das crianças
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg maio 23, 2016 3:56 pm
- Pyros:
- Eu penso que um sonho que interfira na vida está muito relacionado a questões pessoais mesmo. Mas da mesma forma os próprios sonhos podem ajudar. Eu em alguns sonhos antigos apareciam muitas coisas relacionadas ao meu falecido avô, então decidi que quando eu ficar lúcido tentarei entender mais sobre isso.
Com isso também tenho exercitado aquilo de conversar mais com os personagens dos sonhos, até agora deu certo no meu ultimo relato, vamos ver como que isso vai seguir por aí a frente.
Conversar com os personagens dos é divertido. Cada um deles reage de uma forma diferente quando conversamos com eles. Alguns são desconfiados e não respondem ou respondem agressivamente, outros respondem sandices e tem aqueles que se comportam como oráculos. Esses são os melhores.
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Re: Diário dos Sonhos Lúcidos de Königin
Seg maio 23, 2016 4:41 pm
- Ramon:
- Ramon escreveu:E você capricha mesmo. A maneira que você escreve, torna a leitura bem mais divertida de ler. [/quote]
- Königin escreveu:
- Ramon escreveu:Eu queria ser disciplinado assim igual você, Königin. Queria tirar a minha TV e computador pra fora do meu quarto. Mas, não consigo. Pois sou viciado em assistir TV, deitado na minha cama. E ainda aproveito os comerciais da TV, pra pegar o tablet pra dar uma espiadinha aqui na internet. Kkkk
- Königin escreveu:
- Ramon escreveu:Kkkkk
Acho que você lembrou do meu nome, porque há alguns meses atrás, conversamos sobre o David Bowier, quando ele faleceu. Lembra?
Mas, como era a aparência desse meu chará aí do sonho? Deixa eu ver se ele parecia comigo. Kkkkk
Sim, eu me lembro. Deve ser por isso mesmo que chamei o rapaz no meu sonho de Ramon. No meu sonho, o Ramon era moreno, alto, ombros largos, cabelos pretos curtos e olhos castanhos. Ele usava uma calca jeans e uma camiseta azul estampada. Ele segurava algo na mão. Talvez uma chave com um chaveiro.
- Königin escreveu:
- Ramon escreveu:Nossa, que sonho magnífico, Königin. As vezes seus relatos são tão criativos, que eu chego a ficar com vergonha de postar os meus relatos, no mesmo dia que os seus. Kkkkk
Tô, brincando.
Mas, falando sério. Seus relatos são fora de série, Königin. Da gosto de ler.
A internet e o fórum são viciantes. Esses ultimos dias eu quase não parei em casa, mas sempre que eu tinha uma oportunidade, pegava o celular para ler as postagens do fórum. Eu só não respondia aos tópicos porque eu sou míope e digitar no teclado do celular é um desafio muito grande para mim.
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